sexta-feira, junho 21, 2013

Vergonha na cara Já





         Tenho observado com carinho e satisfação esse movimento nas ruas e  que tomou um caráter nacional e patriótico  na ânsia  de um  pais mais humano e ,mais critico, mais serio, mais ético e sem a corrupção. Realmente o Brasil acordou . E se assim é, vale questionar:

·         Em um pais onde a autoridade publica bebe e se recusa a usar o bafômetro, esperar o que ? Refiro-me  ao senador Aécio neves, que cismou que quer ser candidato a presidente em 2014·         A FIFA dita regras aos países  como deve fazer e no Brasil, tem mais força que os três poderes juntos·         Não podemos  concordar com baderna·         E peço aos manifestantes  que vigiem os baderneiros para que  eles não tirem o brilho de um movimento cívico e democrático·         Parabéns povo  brasileiro, os  que manifestam  e os que trocem por um Brasil mais igualitário  e menos racista     Precisamos, é vergonha na cara  JÁ.Tenho acompanhado todas as listas de reivindicações dos movimentos  e começo a entender o porquê de muitos pensarem que a nossa luta não vai dar em nada, por que apesar de todas as reivindicações serem de caráter emergencial, e satisfazerem alguns de nossos maiores conflitos políticos e sociais, elas apenas remedeiam temporariamente os sintomas de nossa doença,mas não nos cura em dfinitivo. Com alguma reflexão histórica, podemos perceber que essas manifestações e lutas, refletem um movimento parabólico da história do Brasil. Está provado historicamente que toda revolução advém de uma crise, da crise de um sistema advindo das conquistas obtidas em outra revolução, e assim em um movimento repetitivo. O que podemos avaliar então, é que esse processo revolucionário atual, advém da crise dessa meio democracia, conquistada no Brasil, após as lutas contra a Ditadura Militar. Assim, sendo mais objetivo, estamos vivendo uma crise democrática muito emblematica, característica latente do nosso processo de construção democrática, que ainda não atingiu o seu ápice, apesar do que pensavam os legisladores de 1988. Quando foi aprovada, com muita felicidade uma Constituição, que visava, a busca pela soberania popular de forma representativa, dentro dos mais liberais e iluministas modelos de representatividade já conhecidos no mundo ocidental. Com essa Constituição, enfatizamos o desejo de um Congresso forte, e democraticamente fortalecido, que se sobrepusesse ao Executivo. Na teoria, foi algo realmente muito bom, pois representava a amplitude e a efetivação da participação pública nas decisões políticas. O que vemos agora, no entanto, é que nos tornamos reféns da nossa boa intenção. O Congresso Nacional representa hoje o maior símbolo de abuso de poder, e estratificação social. Nosso Congresso Nacional se tornou uma Corte aos moldes da França pré-revolucionária, e tais moldes, criam reação em cadeia, contaminando desde as macro até as micro esferas do poder. Temos um Congresso extremamente poderoso, intocável, inatingível, imputável, que usa a democracia, a obrigatoriedade de votar, a ignorância e a miséria de grande parte da população brasileira, como marco de sustentação e de legitimação das maiores atrocidades que se pode fazer com o bem público. Sendo assim, nossos gritos diários, de “Fora Feliciano”, “Somos contra a PEC 37”,pela democratização dos meios de comunicação “ Pelo fim da corrupção”, na verdade isso é uma luta pela remediação provisória dos sintomas de nossa doença, e não pela cura da doença. Todas essas exigências, se atendidas, iriam remediar os nossos problemas de forma superficial e temporária. Não podemos personificar e factuar os nossos problemas, eles são sistemáticos, fazem parte da praxe política do nosso país, referendada pela Constituição. O que precisamos fazer é usar de nosso poder de luta, e de movimentação para EXIGIR de forma urgente e definitiva uma prestação de contas a sociedade  através do invisível ministério publico,ou mesmo até do próprio congresso nacional, que de nacional não tem nada,  esse cabide de emprego  de ricos ,empresários, ruralistas, policiais, pastores evangélicos e sindicalistas de sucesso. Realmente creio que a estratégia de banir de suas manifestações os partidos políticos, as ONGs e os sindicatos foi uma decisão inteligente, porque assim  coloca em um balaio  todas  as representações políticas, que tem representado somente a eles  e a  quem banca a campanha eleitoral destes.            O movimento veio da teimosia  e intransigência dos prefeito  e o governador de são Paulo em não avaliar e voltar atrás no aumento  dado ao preço das passagens do ônibus, que não   tem como serem chamados de transporte coletivo,mas um  carro de boias frias do século passado, porem com preço de trem bala. Sou filiado ao PT e como tal acompanho as decisões ordinárias dos ordinários políticos   que  estão La pra defender seus patrocinadores de campanha, que tem uma demanda muito grande para continuar lucrando na vida. Por que essa intransigência? Ja que a medida provisória da presidentE Dilma, que pensando nos brasileiros que se locomovem de ônibus,desonerou as empresas de transportes em quase 8% de impostos para repassar ao povo.Só isso já era  o suficiente para que não aumentasse o valor da passagem, mas,esses mesmos empresários, que ficam o tempo todo falando que o governo cobra impostos demais, porem quando o governo desonera o setor deles, esses cobram do governo e ao invés de repassar  ao povo ,eles, desonestos como são,  bitributam, ou seja, eles recebem incentivos do governo para não aumentar o preço da passagem e ainda assim aumentam, ganhando duas vezes, do governo e  do povo. Para provar o que eu digo,  eis ai as medidas provisórias 612/13 e 613/13, todas  de 2013. É só ler  em seu artigo 25 dessa mesma medida provisória  que cuida da desoneração do transporte coletivo entre outras tantas benesses aos empresários de ônibus e da construção civil , leiam-se empreiteiras.        Mas porque um gestor publico fica batendo PÉ em aumento de preço de passagem, sendo que  a  concessão dada aos empresários para prestar um serviço de transporte  publico, desde já é uma obrigação do gestor de cobrar  ao empresário um transporte público de qualidade e não ficar apoiando  aumento de passagem, onde  as  empresas visam somente o lucro em detrimento do ir e vir. Na verdade um gestor público deve fiscalizar o cumprimento do contrato dessas empresas para com o Estado.Isso vale também para as empresas que exploram as rodovias e cobram pedágios caros e ininterruptos sem retorno para a população.Educação e saúde eu nem vou falar porque isso é um chavão para todas as campanhas políticas e são lembradas sempre para desviar dinheiro publico. E quanto aos partidos políticos, esses estão desgastados por terem em seus quadros muita gente de fala fácil, “historia de luta” aposentados por indenizações milionários por terem sido cassados no regime militar e hoje repetem os mesmos erros dos militares sendo arrogantes  e dominado os partidos  com seus mandatos.Os partidos políticos são verdadeiras  federações de mandatos e os mandatos são patrimônios hereditários, que,  como na época dos senhores feudais,  são passados de pai pra filho e nunca,jamais haverá a alternância  de poder. Nessa formação ai posta, quem nasceu pra setorial,jamais será  um membro da executiva. Quem é militante morre militante. É como uma sociedade de abelhas,onde quem nasceu rainha será rainha, mas ai das operárias, que passam a vida inteira trabalhando e muito pra o bem da rainha e do coletivo. Mas ela coitada vive pouco e mal.Essa é a formulação partidária nos termos atuais. Quem não tem um apoio financeiro dos empresários, nunca será eleitos para nada ,nem pra dirigente sindical. Isso precisa mudar e cabe aos próprios partidos saírem desse buraco fétido em que entraram e voltarem a ser um esperança  de exercício da democracia.  Manifestações pra mim não é novidade, porque sou filiado ao partido dos trabalhadores  e esse veio das manifestações históricas do abc paulista, alem das  manifestações no Brasil inteiro. Esse partido tinha o modo  petista de governar,que era exemplo de muita gente, pois  na oposição nossos parlamentares cobravam muito dos governantes da situação. Me lembro da passeata do cem mil contra FHC, do fora Collor e diretas já. Porem depois que o meu PARTIDO,NÃO OS PETISTAS, chegaram ao poder, os movimentos se calaram  e foram cooptados pelo partido. Os movimentos e  e sindicatos viraram governo  e perderam a legitimidade. Não vou aqui falar em mensalão porque isso a mídia fez um carnaval danado, mas se houve ou não, isso o tempo dirá, mas isso o tempo dirá. Mas verdade seja dita,apesar de os movimentos e sindicatos  terem esquecido o significado de sua origem e terem se afastado  do povo assim como o Partido  que governa esquece e se afasta dos movimentos, temos na gestão desses dez anos de governo Lula/Dilma, apesar de ser um governo de coalizão,onde nós, os petistas, vamos a rua pedir votos e os outros partidos da aliança ficam com os cargos, muitas coisas boas aconteceram, não cabe a mim citar porque os deputados,  que indicam os gestores, sabem muito bem disso e dão uma verdadeira  de PIB, conquistas e etc,mas na minha simples concepção de militante negro e portanto sem cargo, posso falar do PROUNI, das bolsas- escola, família e etc, coisas que ajudam diretamente ao pobre. Porem, estamos como o governo Getulio Vargas , que foi o pai dos pobres ,porem mãe dos ricos. Onde estão os gestores do PT e dos aliados? Cadê os gestores da oposição? Porque eu que nunca tive nada estou aqui  pondo minha cara? Eu acredito no PT,apesar de nunca ter ocupado cargo nenhum.            Precisamos ter mais confiança nos cargos de confiança, pois pelo que estou vendo, me parece que esse país não tem ninguém filiado, já que ninguém vem aqui defender  seu partido, seja ele A,B ou C.  Termino dizendo  frase de Belchior;”Eu lamento saber que quem me deu a ideia de uma nova consciência e juventude, está em casa guardado por Deus  e contando o VIL metal. Minha dor  é perceber que apesar te der tudo o que tivemos.. ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais.

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