sábado, dezembro 21, 2013

Chuva adia "Toplessaço" em Vitória; no Rio, reúne 10 pessoas

Na Praia de Ipanema, protesto reuniu 10 manifestantes, que foram imediatamente cercadas por curiosos     

Foto: Agência EstadoToplessaço no Rio de Janeiro

Marcado para acontecer neste sábado (21), na Ilha do Boi, em Vitória, o "Toplessaço" foi adiado para o próximo dia 28. O protesto aproveitaria o primeiro dia de verão e começaria às 10h, mas com as fortes chuvas na capital capixaba nos últimos dias, foi transferido de data.Contra o machismo, a ideia da ação é que as participantes passem o dia inteiro com os seios à mostra na praia e que os homens respeitem a liberdade das mulheres no topless coletivo. Já estão confirmadas 700 pessoas em evento criado para o protesto no Facebook. O protesto capixaba aconteceria no mesmo horário em que estava prevista outra mobilização na Praia de Ipanema. No Rio de Janeiro, o protesto reuniu menos de 10 mulheres, que foram imediatamente cercadas por curiosos. 

Toplessaço no Rio de Janeiro

segunda-feira, dezembro 16, 2013

LUTO NO FUTEBOL BRASILEIRO. PRA FAVORECER FLUMINENSE, ASSASSINARAM A ÉTICA E TIRARAM O PORTUGUESA DA SERIE A

; ainda cabe recurso

Renan Rodrigues e Rodrigo Paradella  

Do UOL, no Rio de Janeiro

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Julgamento de escalações de jogadores irregulares de Lusa e Fla10 fotos

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Torcedores levam tapete para a sede do STJD e reclamam de "tapetão" contra o Fluminense, que poderá se beneficiar de punição da Portuguesa e permanecer na primeira divisão em 2014 Renan Rodrigues/UOL
  Esta foi apenas a primeira batalha judicial do caso. A Portuguesa irá recorrer da decisão ao Pleno do STJD, e a definição dos rebaixados pode acontecer apenas em 2014. O relato pediu a perda de quatro pontos e foi acompanhado por três auditores acompanharam o voto sem se justificar muito, assim como presidente o presidente da 1ª Comissão Disciplinar do STJD, Paulo Valed Perry.A Portuguesa não conseguiu evitar a perda de quatro pontos pela escalação irregular do meia Heverton no empate por 0 a 0 com o Grêmio, na última rodada do Campeonato Brasileiro. Com a perda de pontos confirmada em julgamento realizado nesta segunda-feira, a equipe paulista é rebaixada para a Série B no lugar do Fluminense. O STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) optou por obedecer o regulamento da competição.
A Portuguesa foi penalizada com perda de quatro pontos: três de punição e os pontos conquistados na partida de escalação irregular (no caso, um). A decisão resultou em mudança na tabela e levou a Lusa para a 17ª posição, com 44 pontos - dois a menos do que o Fluminense, que sobe para o 16º lugar e se livra do rebaixamento. O Tricolor chegou a participar do julgamento como terceira parte interessada no processo.
O advogado do Fluminense, Mário Bittencourt, teve até direito a palavra no julgamento. "O que está se tentando fazer nessa semana é um achincalhe à história do Fluminense. O mundo sabe que um atleta suspenso na sexta não pode jogar no sábado ou no domingo. O mundo sabe!", argumentou.
A Portuguesa foi defendida pelo advogado João Zanforlin, que trabalha para o Corinthians em outro caso. Ele tentou apelar para o emocional dos auditores e pela manutenção dos resultados aferidos dentro de campo, mas não obteve sucesso. "Recebi manifestações do Brasil inteiro, jamais poderia imaginar que a Portuguesa fosse tão querida. Ou se as pessoas que se manifestaram não gostam da mudança do resultado obtido no campo de jogo
O Flamengo ainda será julgado pela escalação do lateral esquerdo André Santos de forma irregular no empate por 1 a 1 com o Cruzeiro. Caso seja condenado com a perda de pontos, o Rubro-Negro também será ultrapassado pelo Fluminense, mas se salvará justamente por conta da punição à Portuguesa.
O clima foi de muita agitação no STJD desde cedo. Cerca de três horas antes do julgamento, a Polícia Militar já se fazia presente no local para evitar protestos violentos de torcedores. Houve confusão na entrada de jornalistas na sala do julgamento. Torcedores de Fluminense e Portuguesa, e alguns flamenguistas, permaneceram na porta do prédio do STJD, no centro do Rio de Janeiro, e trocaram ofensas e provocações, mas sem incidentes violentos.

CONFIRA OUTRAS DECISÕES POLÊMICAS DO STJD

  • 2004 - São Caetano - São Caetano punido com a perda de 24 pontos no Campeonato Brasileiro pela suposta escalação irregular do zagueiro Serginho, que morreu cerca de uma hora após desmaiar durante jogo contra o São Paulo, no Morumbi.

    2005 - Brasileirão - O Campeonato Brasileiro de 2005 vivenciou uma das maiores polêmicas do futebol nacional, quando foi descoberto que o árbitro Edílson Pereira de Carvalho havia manipulado 11 jogos por um esquema de apostas. A polêmica aumentou porque o STJD decidiu anular os 11 jogos e repeti-los novamente. O Corinthians tinha dois de seus jogos entre os 11. Não havia feito nenhum ponto nestes duelos, mas, com a repetição, fez quatro. Foi campeão com três pontos acima do Internacional, o vice-campeão.

    2008 - Grêmio - O zagueiro Léo foi punido com 120 dias de suspensão, o também defensor Réver pegou gancho de três jogos, e o atacante Morales não poderá atuar por oito partidas. Os três jogadores foram julgados por lances ocorridos na partida contra o Botafogo, no último dia 4, em que o Grêmio venceu por 2 a 1. Léo, que foi expulso na oportunidade, foi indiciado por chutar Jorge Henrique, do time carioca, sem a bola estar em disputa. Já Rever foi punido por empurrar o meia Carlos Alberto, e Morales era acusado de fazer falta violenta no lateral Alessandro.

    2009 - Coritiba - O Estádio Couto Pereira será interditado até serem atendidas melhorias de segurança a serem determinadas pela CBF. Depois de cumprida esta pena, passa a valer a cassação de 30 mandos de campo, válida para os jogos da Série B e da Copa do Brasil. Além disso, o clube terá de pagar multa de R$ 610 mil. Acabou cumprindo dez perdas de mando.

    2009 - Botafogo - Pego no doping, o atacante Jobson foi punido com dois anos pelo STJD. Porém, depois teve pena abrandada para seis meses. Ele foi flagrado pelo uso de cocaína em dois exames antidoping realizados na reta final do Brasileirão- contra Palmeiras e Coritiba.

    2010 - Canedense - A briga que envolveu torcedores da Canedense e jogadores do Vila Nova-GO deixou um jogador do time visitante queimado e fora dos gramados por 40 dias. Após a confusão, o STJD resolveu interditar o estádio por 30 dias.

    Mamoré 2010 - Vitinho foi escalado de maneira irregular em jogos do Módulo II e o Clube Patense foi derrotado. Os auditores entenderam que houve a irregularidade e por 8 votos contrários decretaram o Mamoré culpado e decretaram a perda de 7 pontos dentro do Módulo II.

    2010 - Grêmio Prudente- A equipe do interior paulista escalou o zagueiro Paulão em partida contra o Flamengo, pela 3ª rodada do Brasileirão, no final de semana. O problema é que o defensor havia sido suspenso pelo STJD na sexta-feira, e não poderia ter entrado em campo no Macaranã. A defesa do Prudente alegou que o tribunal só notificou o clube na segunda-feira, mas não houve conversa: o time teve três pontos subtraídos e ainda teve que pagar multa de R$ 1 mil. Paulão também foi julgado e corria risco de ser suspenso por um ano, mas foi absolvido.

    2011 - Rio Branco, do Acre, foi desclassificado da Série C do Campeonato Brasileiro 2011. O clube foi punido pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e, além da eliminação, teve que arcar com mais de R$ 13 mil em multas. O time infringiu o artigo 231 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) ao mandar um jogo na Arena da Floresta, que havia sido interditada.

    2013 - Carlos Alberto - Carlos Alberto, atualmente sem clube, foi condenado a um ano de suspensão por doping.

    2013 - Paysandu - Perda de seis mandos de campo e mais R$ 80 mil de multa pecuniária. O clube foi julgado na sede do órgão, no Rio de Janeiro, por conta dos incidentes que aconteceram na partida contra o Avaí, no dia 18 de outubro, no Estádio da Curuzu. Na ocasião, um grupo de torcedores bicolores arremessaram objetos ao gramado, inclusive bombas caseiras, e a partida foi encerrada pelo árbitro Grazianni Maciel Rocha aos 37 minutos do segundo tempo.

QUANDO SE É JUIZ PODE ROUBAR PORQUE O JOAQUIM PERDOA..

domingo, dezembro 15, 2013

UM SORRISO

O riso é um dos fenômenos mais misteriosos da existência. Ele surge espontaneamente quando algo dentro de nós se harmoniza com o todo.
Poucas são as pessoas que percebem que, no momento do riso, a mente pára. Sim, é impossível rir e pensar ao mesmo tempo. 
Quando ouvimos uma piada, nossa mente fica tão concentrada na história e esperando pelo seu desfecho, que o turbilhão de pensamentos fica em suspenso por alguns segundos. E quando o final chega e o riso vem, a mente entra num estado de completa paralisia.
Muitos mestres espirituais utilizavam este recurso como forma de manter a atenção dos discípulos focada no presente e, consequentemente, fora do padrão habitual da mente, que permanece sempre viajando entre o passado e o futuro.
O riso, portanto, pertence à dimensão do silêncio, do espaço dentro de nós onde o divino habita. Quanto mais formos capazes de permanecer num estado de relaxamento, totalmente entregues apenas ao momento presente, maiores serão as chances de que o riso brote espontaneamente.
A alegria surge da fonte original do ser, mas a mente nos faz acreditar que ela só pode resultar de um estímulo exterior. Por isso, vivemos o tempo todo buscando fora de nós algo que desperte nossa capacidade de experimentar o êxtase.
Voltar-se para dentro é a chave para redescobrir o riso espontâneo, natural, que toda criança traz em si ao nascer.
"...Nada pode incomodar se o real silêncio tiver acontecido. Então, tudo ajuda para que ele cresça. Se você está realmente silencioso você pode sentar num mercado, e nem o mercado pode atrapalhar isso. Na verdade, você se alimenta do barulho do mercado e aquele barulho se transforma em maior silêncio dentro de você. Na realidade, para sentir o silêncio, o mercado é necessário - pois se você tem o silêncio verdadeiro, então, o mercado setorna o pano de fundo e o silêncio se torna perfeito em contraste. Você pode sentir o silêncio interior borbulhando contra o mercado.
Esta é a chave - a parte interior disso é o silêncio e a outra parte da chave é a celebração, o riso. Seja festivo e silencioso. Crie mais e mais possibilidades a seu redor - não force o interior a ser silencioso, apenas crie mais e mais possibilidades à sua volta para que o silêncio possa florescer nisso. Isto é tudo que podemos fazer. ...A meditação não leva você ao silêncio, ela apenas cria a situação na qual o silêncio acontece. E este deveria ser o critério - que, seja quando for, o silêncio acontecerá e o riso virá à sua vida. Uma celebração vital acontecerá em toda a sua volta. Você não se tornará triste, você não se tornará depressivo, você não irá escapar do mundo. Você estará aqui neste mundo, mas levando todas as coisas como um jogo, curtindo tudo como um bonito jogo, um grande drama, não mais sério que isso. Seriedade é uma doença.
Quando o silêncio é demais ele se torna riso, ele se torna tão expandido que começa a extravasar em todas as direçõe". -Osho


Triunfo da linha-dura, AI-5 completa 45 anos com apenas três 'sobreviventes

Rondon Pacheco, chefe do Gabinete Civil, Jarbas Passarinho, ministro do Trabalho e da Previdência Social, e Delfim Netto, ministro da Fazenda, são os remanescentes do grupo que recrudesceu regimepor Redação RBA publicado 13/12/2013 16:04, última modificação 13/12/2013 17:37CommentsFOLHAPRESSai5_folhapress.jpgCosta e Silva preside reunião que resultou no AI-5. Para Médici, antecessor foi 'tolerante até demais'
São Paulo – Foi também numa sexta-feira 13, como hoje, que 24 integrantes do governo reuniram-se no Palácio Laranjeiras, no Rio de Janeiro, para dali tirar o instrumento que seria posteriormente chamado de "golpe dentro do golpe", uma vitória da linha-dura para combater a "subversão" no país. No final da tarde, início da noite, o ministro da Justiça, Luís Antônio da Gama e Silva, anunciava o Ato Institucional número 5, o AI-5, iniciando o período mais duro do regime – o ato só seria revogado dez anos depois, como parte do processo de abertura política, que incluía ainda a contestada Lei de Anistia, em 1979.
Gama e Silva fez duas versões, a primeira ainda mais severa do que a aprovada. No livro 1968 – O Ano que não Terminou, o jornalista Zuenir Ventura conta que por essa ânsia o ministro recebeu comentário bem-humorado de seu colega do Exército, general Lyra Tavares: "Assim, não, Gama; assim você desarruma a casa toda". O chefe da pasta da Justiça já tinha sido um dos principais defensores da cassação do mandato do deputado Márcio Moreira Alves, negada pela Câmara. Foi um dos pretextos do AI-5.
A casa foi definitivamente desarrumada após aquela reunião. Fim das liberdades individuais, cassações de mandatos parlamentares (a primeira lista sairia ainda em dezembro), censura nas artes e nas comunicações, recrudescimento da tortura.
Dos 24 participantes, três estão vivos: Rondon Pacheco, então chefe do Gabinete Civil, Jarbas Passarinho, ministro do Trabalho e da Previdência Social, e Delfim Netto, ministro da Fazenda. Dos 17 nomes que assinam a medida, só os dois últimos.
Destes, recordam-se frases de impacto. Passarinho, por exemplo, mandou "às favas todos os escrúpulos de consciência". E Delfim chegou a declarar, conforme consta na ata da reunião do Conselho de Segurança Nacional, que a proposta em análise não era suficiente. "Eu acredito que deveríamos atentar e deveríamos dar a Vossa Excelência, ao presidente da República, a possibilidade de realizar certas mudanças constitucionais, que são absolutamente necessárias para que este país possa realizar o seu desenvolvimento com maior rapidez."
À frente do Serviço Nacional de Informações (SNI), o futuro presidente Emílio Garrastazu Médici achou a medida até tardia, porque a "contra-revolução" estava nas ruas. "Acredito, senhor presidente, que com sua formação democrática, foi Vossa Excelência tolerante por demais", declarou ao colega de farda e ocupante de plantão da Presidência da República, Arthur da Costa e Silva, que morreria um ano depois.
Reportagem publicada hoje (13) pelo site Opera Mundi, assinada por Vitor Sion, afirma que a discussão interna no governo sobre a necessidade de medidas repressivas mais fortes já era feita pelo menos desde julho. "O país vivia, desde a morte do estudante Edson Luís, no restaurante Calabouço, no Rio de Janeiro, em março, uma grande onda de manifestações, que ao mesmo tempo se antecipou e se alimentou do mítico Maio de 1968 francês", diz o texto, citando duas reuniões do conselho, em 11 e 16 de julho, para analisar uma medida que teria como objetivos "interferir na cobertura da imprensa e conter a subversão".
Ainda demoraria um pouco. Mas o político mineiro e banqueiro Magalhães Pinto, ex-governador e então ministro das Relações Exteriores, não teve dúvida sobre o que acontecia naquele 13 de dezembro. "Eu também confesso, como o vice-presidente da República (referindo-se a Pedro Aleixo), que realmente com este ato nós estamos instituindo uma ditadura."
O almirante Augusto Rademaker, ministro da Marinha, pedia: "Eu julgo que por essa situação o que se tem que fazer é realmente uma repressão, acabar com estas situações que podem levar o país, não a uma crise, mas a um caos que não sairemos".
Nos 45 anos do AI-5, uma escola estadual em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, muda de nome. Sai o do presidente Costa e Silva, entra o do artista, poeta e militante do movimento negro Abdias Nascimento. A cerimônia estava prevista para a tarde de hoje, e atendia a um pedido da Comissão da Verdade do Rio de Janeiro. Em Salvador, o nome de outra escola pública deve ser alterado, com Carlos Marighella no lugar de Médici.
Quem assinou o AI-5** Arthur da Costa e Silva
General, presidente da República em 1968. Morreu em 17 de dezembro de 1969, meses depois de sofrer um derrame
* Luís Antônio de Gama e Silva
Ministro da Justiça e um dos idealizador do ato. Morreu em 2 de fevereiro de 1979
*Augusto Hamann Rademaker Grünewald
Almirante, ministro da Marinha. Morreu em 13 de setembro de 1985
* Aurélio de Lyra Tavares
General, ministro do Exército. Morreu em 18 de novembro de 1998
* José de Magalhães Pinto
Ex-governador de Minas Gerais, era ministro das Relações Exteriores. Morreu em 6 de março de 1996
* Delfim Netto
Ministro da Fazenda
* Mário Andreazza
Ministro dos Transportes. Morreu em 19 de abril de 1988
* Ivo Arzua Pereira
Ministro da Agricultura, morreu em 9 de setembro de 2012
* Tarso Dutra
Ministro da Educação. Morto em 5 de maio de 1983
* Jarbas Passarinho
Ministro do Trabalho e da Previdência Social
* Márcio de Souza e Mello
Marechal, ministro da Aeronáutica. Morreu em 31 de janeiro de 1991
* Leonel Miranda
Ministro da Saúde, morreu em 14 de abril de 1986
* José Costa Cavalcanti
Ministro de Minas e Energia. Morreu em 10 de agosto de 1991
* Edmundo de Macedo Soares
General, ministro da Indústria e Comércio. Morreu em 10 de agosto de 1989
* Affonso Albuquerque Lima
General, ministro do Interior. Morreu em 26 de abril de 1981
* Carlos Simas
Ministro das Comunicações, morto em 28 de junho de 1978
* Na ordem de assinaturas publicada no Diário Oficial


LOBO CUIDANDO DE OVELHAS - ABUSO DE MENOR POR CONSELHEIRO TUTELAR NA CIDADE DE CARMESIA

DIVULGAÇÃO / POLÍCIA MILI.TAR

Caso veio à tona após o pai da criança descobrir uma carta de amor escrita pelo suspeito; o homem era amigo da família e frequentava a mesma igreja que a vítima
Suspeito era amigo da família e frequentava a mesma igreja que os pais da vítima
Conselheiro deixava claro na carta que iria se matar, mas continua trabalhando normalmente

    PUBLICADO EM 03/12/13 - 20h19
    JULIANA BAETA / CAMILA KIFER
    Um conselheiro tutelar de Carmésia, no Vale do Rio Doce, acusado de estuprar uma criança de 12 anos, continua solto mesmo após ser denunciado na delegacia da cidade. Segundo o pai da vítima e um policial militar que fez a denúncia, ele continua trabalhando como conselheiro tutelar.
    O caso foi levado à Polícia Civil na sexta-feira (27), após o sargento Alexandre Dutra, lotado no 33º Batalhão de Polícia Militar, em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, ficar sabendo do caso. Ele teve acesso a uma carta escrita pelo conselheiro, Leandro Souza, que tem na faixa de 30 anos, para a criança.
    "Na carta ele dizia que amava o menino, contava como foi o primeiro encontro, o primeiro beijo, e falando ainda que iria cometer suicídio", disse o policial, que informou que assim que ficou sabendo do caso foi para Carmésia por conta própria denunciar o homem. "O que me deixou agoniado foi que ele trabalha com crianças, imagina o que ele já não deve ter feito?", disse.
    O pai da criança, que não será identificado, contou que ficou perplexo ao ler a carta. O menino esteve na casa do conselheiro na quinta-feira (26), e precisou ser internado no hospital de pronto-socorro da cidade, porque o homem deu chocolate com chumbinho pra ele. Após começar a passar mal, Leandro deu um copo de água para a criança, com mais chumbinho, e disse que era pó de café, porque assim ele iria melhorar.
    Após o crime, o próprio suspeito tomou o líquido na tentativa de se matar, e também foi parar no hospital. Eles foram liberados no dia seguinte após uma passagem pelo Centro de Tratamento Intensivo (CTI).
    O pai da vítima explica a revolta sentida quando descobriu o crime. “É uma situação constrangedora. Uma indignação muito grande. Se eu pudesse fazer justiça com minhas próprias mãos eu faria, mas não posso. Então, vou esperar pela justiça”, declara.
    O suspeito era amigo da família e as crianças sempre frequentaram a residência dele. O pai da criança ainda explicou, que o suspeito frequentava a mesma igreja que a família, por isso os filhos sempre estavam na casa dele. “Por ele trabalhar no conselho e frequentava a igreja nós nunca desconfiamos dele”, declara.
    Nesta quinta-feira (5) a criança de 12 anos irá passar por um exame da constatação do abuso, no Instituto Médico Legal de Itabira.
    O delegado que recebeu a denúncia, na delegacia de Itabira, que atende a região de Carmésia, e teve acesso à carta escrita pelo conselheiro, não foi encontrado pela reportagem nesta terça-feira (3)
    .

    sexta-feira, dezembro 13, 2013

    ÁLVARO DIAS DECLAROU R$ 1,9 MI E FILHA PEDE OITO VEZES MAIS

    quinta-feira, dezembro 12, 2013

    Racismo no Colégio Anhembi Morumbi - Estagiaria forçada a alisar o cabelo para manter a 'boa aparência'

    cabelo afroEstagiária se recusa a alisar cabelo e é hostilizada no trabalhoA estagiária Ester Elisa da Silva Cesário acusa seus superiores de perseguição e racismo. Conforme Boletim de Ocorrência registrado no dia 24 de novembro, na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) de São Paulo, ela teria sido forçada a alisar o cabelo para manter a "boa aparência". A diretora do Colégio Internacional Anhembi Morumbi ainda teriaprometido comprar camisas mais cumpridas para que a funcionária escondesse os quadris.Ester conta que foi contratada no dia 1º de novembro de 2011, para atuar no setor de marketing e monitorar visitas de pais interessados em matricular seus filhos no colégio, localizado no bairro do Brooklin, na cidade de São Paulo. A estagiária afirma ter sido convocada para uma conversa na sala da diretora, identificada como professora Dea de Oliveira. Nos dias anteriores, sempre alguém mandava recado para que prendesse o cabelo e evitasse circular pelos corredores."Ela disse: 'como você pode representar o colégio com esse cabelo crespo? O padrão daqui é cabelo liso'. Então, ela começou a falar que o cabelo dela era ruim, igual o meu, que era armado, igual o meu, e ela teve que alisar para manter o padrão da escola."Além das advertências, Ester afirma ter sofrido ameaças depois de revelar o conteúdo da conversa aos demais funcionários do colégio. Eles teriam demonstrado solidariedade ao perceber que a estagiaria estava em prantos no banheiro."Depois disso, eu me vesti para ir embora e, quando estava saindo, ela me parou na porta e disse: 'cuidado com o que você fala por aí porque eu tenho vinte anos aqui no colégio e você está começando agora. A vida é muito difícil, você ainda vai ouvir muitas coisas ruins e vai ter que aguentar'."Colégio se defendeApós contato da reportagem, um funcionário indicado pela Direção do Anhembi Morumbi informou que a instituição não recebeu nenhuma notificação sobre o registro do Boletim de Ocorrência. Ele negou a existência de preconceito e se limitou a dizer que "o colégio zela pela sua imagem e, ao pregar a 'boa aparência', se refere ao uso de uniformes e cabelo preso".A advogada trabalhista Carmen Dora de Freitas Ferreira, que ministra cursos no Geledés – Instituto da Mulher Negra – assegura que a expressão "boa aparência" é usada frequentemente para disfarçar preconceitos."Não está escrito isso, mas quando eles dizem 'boa aparência', automaticamente estão excluindo negros, afrodescendentes e indígenas. O padrão é mulher loira, alta, magra, olhos claros. É isso que querem dizer com 'boa aparência'. E excluir do mercado de trabalho por esse requisito é muito doloroso, afronta a Lei, afronta a Constituição e afronta os direitos humanos."Métodos conhecidosDe acordo com o depoimento da estagiária, as ofensas se deram em um local reservado. A advogada explica que essa prática é comum no ambiente de trabalho, além de ser sempre premeditada."O assediador sempre espera o momento em que a vítima está sozinha para não deixar testemunhas, mas as marcas são profundas. O preconceito é tão danoso, que ele nega direitos fundamentais, exclui, coloca estigmas, e a pessoa se sente humilhada, violentada. Quando o assediador percebe a extensão do dano, ele tenta minimizar, dizendo 'não foi bem assim, você me interpretou errado, eu não sou discriminador, na minha família, a minha avó era negra'."Ester ainda afirma que teria sido pressionada a deixar o trabalho, ao relatar o ocorrido a uma conselheira do Colégio. Como decidiu permanecer, passou a ser vigiada constantemente por colegas."Eu estou lá e consegui passar numa entrevista porque sou qualificada para o cargo, mas ela não viu isso. Ela quis me afrontar e conseguiu abalar as minhas estruturas emocionais a ponto de eu me sentir um lixo e ficar dois dias trancada dentro de casa sem comer e sem beber. Você pensa em suicídio, se vê feia, se sente um monstro."Sequelas e legislaçãoEster revela que as situações vividas no trabalho mexeram com sua auto-estima e também provocaram grande impacto nos estudos e no convívio social."Desde que isso aconteceu, eu não consigo mais soltar o cabelo. Quando estou na presença dela eu me sinto inferior, fico com vergonha, constrangida, de cabeça baixa. É a única reação que eu tenho pela afronta e falta de respeito em relação a mim e à minha cor."O Boletim de Ocorrência foi registrado como prática de "preconceito de raça ou de cor". A Lei Estadual nº 14.187/10 prevê punição a "todo ato discriminatório por motivo de raça ou cor praticado no Estado por qualquer pessoa, jurídica ou física". Se comprovado o crime, os infratores estarão sujeitos a multas e à cassação da licença estadual para funcionamento.De São Paulo, da Radioagência NP, Jorge Américo.


    Temporal na Grande BH causa inundaçõesAté o início da madrugada desta quinta-feira, a Via Expressa, na altura do Bairro Capelinha, no sentido Contagem, permanecia alagada. Água na pista provocou interdição e congestionamento


    Clarissa DamasLuana CruzPublicação: 11/12/2013 18:34
    Alagamento no cruzamento de Av. Santa Terezinha com Av. Atlântida, na Pampulha
 (Kleber Silva
)
    Alagamento no cruzamento de Av. Santa Terezinha com Av. Atlântida, na Pampulha
    A chuva na Região Metropolitana de Belo Horizonte provocou pontos de inundação. Militares do Corpo de Bombeiro foram acionados na noite desta quarta-feira e até o início da madrugada de quinta trabalhavam na Via Expressa, altura do Bairro Capelinha, sentido Contagem, no intuito de desobstruir a avenida. O local ficou completamente alagado e, mesmo após o fim da chuva, a água não desceu. Houve congestionamento.Mais cedo, quatro pessoas que ficaram ilhadas em Contagemforam socorridas. De acordo com a corporação, três pessoas ficaram em cima de um carro parcialmente coberto por água na Rua Gávea, Bairro Durval de Barros. Na Rua Francisco Firmo de Matos, no Bairro Riacho das Pedras, uma pessoa também ficou ilhada aguardando o resgate segurando em um poste. Na Rua Portugal, no Bairro Glória, uma casa foi inundada.
    Avenida Olimpio Garcia alagada em Contagem, na Grande BH  (Felipe Duarte)
    Avenida Olimpio Garcia alagada em Contagem, na Grande BH
    Houve alagamento também na Praça Papa João XXIII que dá acesso à General David Sarnoff. Segundo os bombeiros, no local a enxurrada arrastou carros e invadiu imóveis. Em BH, funcionários de uma empresa na Avenida Heráclito Mourão Miranda, no Castelo, Pampulha, também ficaram ilhadas por causa da inundação e precisaram ser resgatados. Ainda conforme o Corpo de Bombeiros, o Rio Arrudas transbordou em vários pontos na Avenida Tereza Cristina. A situação foi difícil também  na altura do Bairro das Indústrias, no Barreiro. Já em Vespasiano, no Bairro Nova Pampulha, pessoas ficaram ilhadas atrás de uama igreja. Uma árvore caiu na Rua Petrolina, no Bairro Sagrada Família, Região Leste da capital. A planta atingiu a fiação e um carro. Os bombeiros foram acionados para resgatar uma pessoa dentro do veículo. De acordo com a Cemig, outra árvore que caiu sobre um poste na Via Expressa, na altura do Viaduto do Anel Rodoviário, provocou queda de luz no Conjunto Califórnia, Conjunto Água Branca e parte do Bairro Vila Paris, em Contagem. Técnicos da Cemig trabalharam para restabelecer o fornecimento de energia elétrica.
    Veja mais fotos De acordo com a BHTrans, houve pontos de alagamento na Avenida Tereza Cristina com Anel Rodoviário, Avenida Cristiano Machado perto do elevado da Rua Jacuí e Avenida Silviano Brandão, na Avenida Bias Fortes perto da Rua dos Guajajaras, Avenida Atlântida na Região da Pampulha. Conforme a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil de Belo Horizonte (COMDEC), houve risco de transbordamento do Córrego Jatobá e motoristas tiveram que evitar a Avenida do Canal, no Barreiro. O risco também foi grande no Córrego Ressaca, na Pampulha.
    Motoristas que trafegaram pelos dois sentidos da MG-050 precisaram ter paciência. A forte chuva provocou um alagamento no quilômetro 68, próximo a Mateus Leme, na região metropolitana. De acordo com informações da Polícia Militar Rodoviária, cerca de cinco quilômetros de congestionamento se formaram nos dois sentidos da via. Ainda segundo a PM, o local do alagamento foi sinalizado de forma a garantir a segurança dos motoristas.Na capital, a avenida com mais pontos de retenção no trânsito na hora da chuva foi a Amazonas nos dois sentidos a partir do Anel Rodoviário.A chuva provocou ainda o desabamento de dois muros na noite desta quarta-feira. Um incidente foi registrado na rua CarlosSilva Pinto, no bairro Camargos, e o outro ocorreu na Rua Margarida Assis Fonseca, no bairro Califórnia. Ninguém ficou ferido.Saiba mais... Chuva provoca cinco quilômetros de congestionamento na MG-050, em Mateus Leme Juiz de Fora está em alerta máximo por causa da chuva nas últimas 24 horas Moradores afetados por inundações em Contagem fazem manifestação Alagamentos dominam chamados para Defesa Civil durante a chuva em BH Prefeito de BH fala sobre chuva, investimentos e prevenção de enchentes Nas últimas 12 horas, choveu o equivalente a 10 dias em BH e na região metropolitanaA COMDEC já havia emitido o alerta para a possibilidade de pancadas de chuva moderada a forte (volume entre 30 mm a 50 mm), acompanhada de raios e rajadas de vento (50 km/h). Os temporais podem atingida a capital até a manhã de quinta-feira.
    Trânsito complicado em quatros trechos da capital na noite desta quarta-feira  (Reprodução BHTrans)
    Trânsito complicado em quatros trechos da capital na noite desta quarta-feira


    Interior
    Também há alerta emitido para outras regiões de Minas. Uma nova frente fria chega ao estado e poderá causar chuvas acumuladas entre 100 a 150 mm nas regiões Sul, Zona da Mata, Campo das vertentes e nos Vales do Jequitinhonha, Mucuri e Rio Doce. Na região Norte o volume de chuvas deverá ficar entre 50 e 80 mm. Nesta quarta-feira, Juiz de Fora já sofreu com estragos.
    Imagens da inundação na Via Expressa feitas por Renato Cheloni:


    Veja imagens também de alagamento no Bairro Nova Suiça. O registro é de Luiza Borges: