sábado, julho 28, 2012

MULHER NEGRA NORDESTINA ,PIAUIENSE FAZ HISTORIA EM LONDRES

Uma mulher negra, pobre piauiense acaba de ganhar a primeira medalha de ouro Brasileira. POIS BEM SARAH, OBRIGADO EM NOME DE TODAS AS PESSOAS QUE LUTAM POR UM BRASIL MAIS JUSTO E MAIS IGUAL. Tinha mesmo que ser você uma mulher negra linda e batalhadora que saiu do Piaui, terra de Assunção Aguiar Aguiar e o nordeste terra de Joelma Sena e desse Brasil onde a mulher negra não tem espaço no Ministério Feminino da Presidente Dilma Pois bem Sarah ,mostre a esse povo quem somos.. Obrigado Sarah , Tenho muito orgulho de vc. com todo o carinho do Prof. Paulo. SARAH MENEZES fatura primeiro ouro feminino do judô Judoca do Piauí se igualou a Maurren Maggi como a única campeã olímpica do Brasil em modalidades individuais O Brasil começou a disputa dos Jogos Olímpicos de maneira épica, no lugar mais alto do pódio. Sarah Menezes deu um show de superação neste sábado e faturou a medalha de ouro cravando o melhor resultado da história do judô feminino. A conquista da atleta do Piauí veio na base da raça, com direito a lágrimas e muita emoção no tatame. A adversária da final foi ninguém menos que a campeã olímpica em Pequim Alina Dumitru, da Romênia. Apesar da experiência da oponente, a brasileira de 22 anos subiu no tatame apoiada por um histórico recente extremamente favorável contra a rival, com três vitórias consecutivas. E neste sábado não foi diferente.
Quando o duelo começou, Sarah adotou uma postura mais ofensiva, aplicando os golpes mais perigosos desde o início. A 3min29s do fim, a brasileira encaixou uma chave-de-braço e quase finalizou a romena, que ficou reclamando de dores em seguida. Sarah continuou superior até forçar a primeira advertência a Dumitru, sem pontuação. A menos de 1min de luta, Sarah encaixou uma linda técnica de sacrifício e conquistou o yuko. E quando parecia que ela apenas seguraria o resultado, a brasileira voltou a brilhar: conseguiu o wazari nos segundos finais e depois começou a chorar emocionada. Com a vitória, Sarah Menezes igualou o feito de Maurren Maggi nas Olimpíadas de Pequim 2008. Até este sábado, ela era a única mulher campeã olímpica do Brasil em modalidades individuais. Não só isso, como a piauiense aliviou a pressão de medalhas do judô – que não faturava um ouro desde Rogério Sampaio em 1992. Apontado como possível carro-chefe do país em Londres, a modalidade tem chances reais de garantir medalha em todos os dias de competição. E isso poderá acontecer caso os outros atletas repitam o mesmo empenho demonstrado por Sarah. Antes da decisão, ela trilhou um caminho repleto de dificuldades ao longo dos Jogos. Em suas três primeiras lutas, ela superou Ngoc Tu (Vietnã), Laetitia Payet (França) e Shugen Wu (China) apenas com um yuko. Já na semifinal, a brasileira encarou a belga Charline Van Snick e voltou a triunfar com a menor pontuação do judô, mas em nenhum momento esteve ameaçada pela adversária. Grande dia para o esporte verde-amarelo.

domingo, julho 08, 2012

UMA OPORTUNIDADE NUNCA É PERDIDA, POIS QUANDO VOCÊ PERDE, OUTRO ACHA. POR ISSO, APRENDA A REFAZER SEU RUMO APOS UMA OPORTUNIDADE PERDIDA

Nem sempre a negociação para prospecção de um novo cliente resulta em sucesso, cada vez mais as empresas estão tendo que aprender a lidar com a negação. Após um período de expectativas, em que todos os esforços e investimentos foram colocados em prática e, mesmo assim, a empresa não conseguiu fechar o grande negócio, como é possível identificar as falhas? O que fazer com uma oportunidade perdida? Para muitos, o primeiro passo após a perda do negócio é começar uma análise de culpados, porém, nenhum projeto é aprovado sem consentimento de gestores e diretoria, portanto, é fundamental que ocorra um diálogo para identificar o que deu errado. Com a negação aparecem as frustrações dos envolvidos, o que pode acarretar em uma perda de energia que poderia ser canalizada para a solução do problema e, até mesmo,para a criação de um novo projeto. Entender o que levou o cliente a negação é importante, para que então, inicie-se o processo de compreensão e revisão da estratégia de negócio. É fundamental identificar e questionar o motivo da não aceitação, sempre verificando os pontos que precisarão melhorar, para manter uma atitude profissional e entender qual foi exatamente o critério de escolha. Algumas situações podem ser evitadas por meio de informações básicas, como por exemplo, saber com quem está concorrendo. Para isso o vendedor tem que analisar as outras empresas, identificando as próprias condições de competir”. Neste momento é preciso realmente parar, fazer uma recapitulação profunda e analisar passo a passo cada etapa do processo e o papel de cada um dos profissionais envolvidos, para que sejam identificados os pontos onde ocorreram falhas de planejamento, estratégia, acompanhamento, mensuração ou execução. Segundo o presidente do Instituto Brasileiro de Coaching, José Roberto Marques, É muito importante criar um relacionamento com seu público, estar atento às mudanças de comportamento, respeitar as necessidades, criar materiais exclusivos como, informativos, promoções, emails marketings com novidades e priorizar a qualidade e excelência em todos os níveis do processo e dos serviços oferecidos”. Um dos principais motivos pelos quais negócios e projetos são perdidos é a falta de planejamento. É preciso planejar cada momento de uma ação, traçar as metas, ter foco e comprometimento com os resultados, deixar clara a responsabilidade de cada um dos profissionais envolvidos no processo. Oferecer estrutura para que desenvolvam seu trabalho, e ainda ter um líder conciso, preparado e engajado que possa acompanhar e guiar os colaboradores de forma assertiva. É preciso ficar atento a outros pontos fundamentais, como: respeitar sua capacidade financeira, criar estratégias de marketing efetivas, acompanhar a concorrência, buscar inovações e conhecer muito bem seu cliente e o mercado. Reorganizar e motivar a equipe para reverter a situação é uma tarefa árdua, pois, o líder terá que analisar cada processo e traçar novas diretrizes. Todos devem estar atentos aos detalhes para que os novos resultados sejam positivos. A reorganização da equipe permitirá que todos os profissionais sejam realocados no projeto e na negociação, com isso, conhecimentos e opiniões diferentes serão alicerces para identificar as condições do cliente. Já a motivação estará ligada aos resultados e ao que trará de retorno para os colaboradores caso o negócio seja fechado, ou seja, a participação nos resultados. Depois de identificar os pontos críticos é preciso dialogar e buscar em conjunto soluções para que novas falhas não ocorram. Remoer o erro e apontar culpados não são as melhores estratégias a serem adotadas pelas empresas, isso mina a autoestima do grupo e abala emocionalmente os profissionais.

O QUE FAZ UMA ESPOSA DESCONFIADA

Apesar de viverem na abundância, as coisas não corriam bem entre o marido e sua jovem mulher. Na verdade, ela estava convencida de que ele andava metido com a Janete, bonita empregada da casa. Então resolveu preparar uma armadilha pra pegar o marido no flagra. Dispensou a empregada no fim de semana e não contou ao marido. A noite, quando iam pra cama, o marido contou a mesma velha história: - Desculpe, minha querida, mas estou mal do meu estomago outra vez. Vou tomar um ar e já volto. Ele então rumou em direção ao banheiro. A mulher saiu rápido pelo corredor, subiu as escadas e deitou-se na cama da empregada. Mal ela tinha apagado a luz, veio ele, em silêncio. E, sem perda de tempo, saltou para a cama e fez amor com ela com toda a fogosidade. Ambos gemiam de prazer. Quando terminaram, a mulher disse, ainda ofegante: - Você não esperava me encontrar nesta cama, não é querido? E ligou a luz. - Sinceramente, não, minha senhora, disse o jardineiro !!!!! PRÉ JULGAMENTO LEVA AS PESSOAS AO ERRO, E ESTE AS VEZES SÃO IRREPARÁVEIS.

MANIFESTO FORA LACERDA

Márcio Lacerda foi apresentado à população de BH nas eleições de 2008 por Aécio Neves (PSDB) e Fernando Pimentel (PT), contrariando suas relações partidárias, adversárias, e qualquer coerência política. Diante da falta de opção, pois os outros candidatos não apresentaram proposta de governo relevante, Lacerda foi eleito. O que aconteceu em seguida foi surpreendente: programas sociais foram suspensos ou reduzidos, sem avaliar a sua importância para a população. Assim, a Secretaria de Abastecimento foi dilacerada e programas de Seguridade Alimentar finalizados. Além de desestruturar diversos programas sociais, Lacerda quer implantar Parcerias Público Privadas (PPPs) para a Saúde e a Educação em BH. A terceirização de serviços básicos vai deixar a população a mercê de empresas privadas e sem nenhuma garantia de qualidade e nem a quem reclamar. São tantas as medidas descabidas que vamos apresentá-las em tópicos: Nomeação do próprio filho, Tiago Lacerda, para a direção do Comitê Local de Organização da Copa 2014; Gastos de 876 mil reais em aluguel de jatinhos particulares, para deslocamento pelo país; Venda da Rua Musas, no Bairro Santa Lúcia, para a construção de um Hotel para a Copa 2014; Lançamento de Edital excludente para a Feira Hippie, na tentativa de retirar artesãos tradicionais e substituí-los por ONGs e empresas ligadas ao Prefeito; Mudança da classificação de tráfego das ruas Albita, Bernardo Figueiredo, Ouro Fino, Opala, Oliveira e Cobre, no Bairro Cruzeiro, para viabilizar a construção de um grande shopping onde é atualmente o Mercado Distrital; Lançamento das PPPs da saúde e educação – o que ainda podemos barrar –, que transferem para a iniciativa pri­vada a construção, a manutenção, a limpeza e a segurança de escolas e centros de saúde; Aumento dos gastos com publicidade de 4 milhões em 2010, para 32 milhões em 2011; Desapropriação inexplicada do Campo do Santa Tereza, que há mais de 30 anos serve à comunidade; Obras realizadas sem projetos para minimização de transtornos nas regiões da Savassi e da Av. Pedro I; Loteamento da Mata dos Werneck – uma das poucas áreas verdes da cidade –, para a construção de hotéis para a Copa. Uma ameaça à sobrevivência do centenário Quilombo Mangueiras e dos últimos fragmentos dos biomas Mata Atlântica e Cerrado ainda preservados; Intransigência na negociação com as comunidades Dandara, Camilo Torres, Irmã Doroty e Torres Gêmeas, que sofrem pressão e ameaças para desocupar áreas abandonadas que ocuparam, sem que a Prefeitura apresente proposta de indenização ou moradia para as famílias; Perseguição aos moradores de rua e artesãos nômades, recolhendo seus pertences, documentos, roupas e cober­tores, na tentativa de impedir a circulação destes no centro da cidade; Reforma do Teatro Francisco Nunes prometida em campanha para 2009 e começada apenas em 2011; Decreto proibindo a realização de eventos na Praça da Estação, depois substituído por outro que cobra pelo uso e exige segurança, limpeza e cerca particular para a Praça, medida que permite apenas que grandes empresas realizem eventos naquele local; Cancelamento do FIT 2010, que só foi realizado depois de forte pressão dos artistas. As arbitrariedades da administração Lacerda obedecem a dois princípios complementares – ambos inconfessáveis mas plenamente verificáveis até aqui por suas ações concretas: o primeiro é a exclusão popular, irregularidades no Orçamento Participativo, inoperância ou inexistência dos Conselhos Municipais e nenhum diálogo com a população. O segundo é o do favorecimento indevido e anti-republicano de agentes da iniciativa privada (empresas e grandes empresários, frequentemente ligados ao prefeito por laços de parentesco, amizade e interesse financeiro) em detrimento da população que o elegeu. O MOVIMENTO FORA LACERDA surgiu da indignação de várias pessoas com a administração atual e da possibilidade de repetição da candidatura de Lacerda. O Movimento é independente, suprapartidário e solidário aos diversos movimentos de enfrentamento aos desmandes do prefeito. Nossa visão é antineoliberal, por uma administração humanista, inclusiva e com a participação popular. Além de não estarmos ligados a nenhum partido político, rejeitamos qualquer proposta de utilizar este Movimento em prol de algum futuro candidato à Prefeitura. A independência do MOVIMENTO FORA LACERDA é uma forma de demonstrar como a sociedade civil organizada pode influenciar e alterar os cursos políticos de uma cidade marcada por uma administração elitista, excludente e aversa à participação popular. Convidamos a população a levantar suas insatisfações em relação à administração Márcio Lacerda e a se unir ao MOVIMENTO FORA LACERDA. Somos muitos, estamos juntos e queremos uma BH mais humana e integrada.

PSDB convoca PV para atuar na TURMA DO LACERDA – Délio e Marcio, a mentira os une!

“Como eu ia apoiar o Marcio com o PT? Quem estiver contra o PT, conte comigo” Délio Malheiros, candidato a vice-prefeito de Belo Horizonte na chapa de Marcio Lacerda (PSB) Por que você desistiu de sua candidatura? Logo que o Marcio ganhou, eu falei com ele: “Marcio, você é um homem de bem e eu queria te dar uma simples contribuição: cuidado com a máquina do PT dentro da prefeitura. É a máquina mais perversa que você vai conhecer”. Vim acompanhando o governo do Marcio e vi que ele era refém do PT. Até sábado (30), quando o PT ainda estava lá, ninguém nunca ouviu eu falar o nome do Marcio Lacerda sobre qualquer coisa. O que a prefeitura estava fazendo em relação a várias coisas, à Feira Hippie, aos táxis, ao Mercado do Cruzeiro, à venda de terrenos, à verticalização da Pampulha, tudo tinha a mão do PT. Como é que eu ia apoiar o Marcio com o PT? Quando o PT saiu do governo e eu vi que polarizou, que teríamos um teto de votação e que eu teria que decidir lá na frente, eu pensei: “esta eleição está com cara da polarização do PT contra o Aécio”. E quem estiver conta o PT, conte comigo. Você acha que boa parte do seu eleitorado está decepcionada com a sua decisão? Neste momento, eu acredito que muitos dos meus eleitores ainda não entenderam o processo. Mas isso é questão de dias. O meu eleitor vai compreender e ver que a minha responsabilidade é com Belo Horizonte. Eu não morro de amores pelo Marcio, ainda não cicatrizou essa história de 2008, de ele se juntar ao PT. Vai cicatrizar com o tempo. Eu espero que, agora, os problemas de que ele foi acusado e que eu apontei possam ser resolvidos. No sábado, quem traiu quem? O PSB traiu o PT ou o PT traiu Lacerda? Eu não vou dizer que foi traição. Só digo que aliança com o PT você tem que estar preparado, porque só olham o umbigo deles. Eu fui um crítico ferrenho à coligação com o PT porque eu não confiava naquilo. E o PT diz agora que só saiu por causa da coligação proporcional. Ora, aquilo foi claramente um pretexto. Mas, mais dia menos dia, esse casamento ia parar na delegacia, e parou. Como mostrar para o seu eleitor que você não traiu seu discurso nas críticas que fazia à prefeitura e o seu projeto pessoal de ser prefeito? Eu vi que Belo Horizonte corria risco, após a polarização, com a volta do PT. Eu levaria a eleição para o segundo turno, mas não estaria na disputa e, lá na frente, eu teria que optar. E se viessem interferências de Brasília? A gente ia ser forçado a apoiar o candidato do PT? Não, a hora é agora, com todos os riscos. E os meus eleitores frustrados, eles vão compreender. Quando o senador Aécio Neves chamou o senhor para conversar, qual foi o discurso dele para te convencer? Eu conversei com ele por telefone. Eu conversei com o governador Anastasia, conversei com Andrea (Neves), com Danilo (de Castro) e com todo o pessoal do PV. Quando fui conversar com ele, ele não me pediu para desistir. Perguntou como eu via o processo em Belo Horizonte. Eu disse: “com muita preocupação, porque estamos correndo risco de o PT voltar para a prefeitura, mas estou satisfeito pelo PT ter saído do governo do Marcio”. O senador teve um papel decisivo na sua decisão? Não. Eu fiquei por duas horas pensando o que eu ia fazer e no que era o melhor para Belo Horizonte. Como foi essa reunião na Cidade Administrativa? Eu não imaginava que viria um convite a mim para assumir a vice do Marcio. Evidentemente que eles perceberam que eu gostei, não do ponto de vista eleitoral. Para mim foi péssimo, para o PV foi péssimo. Como o PT se agrupou, o próprio governo sabia que eu tinha uma posição contrária à união do Marcio com o PT desde 2008. Então, o governo conversou, não me pressionou hora nenhuma, nem pressionou o partido. Eu fui para uma sala ao lado e fiquei pensando. O senhor se sentiria à vontade para dizer não? Sim, perfeitamente. Estava disposto a dizer não se o governo dissesse assim: “olha, quem sabe se você não se candidatar e desistir”… Não, de novo, não. Quando ele colocou as possibilidades, eu pensei foi em Belo Horizonte, que não pode ter outra administração do PT. Quando eu pensei que aquilo tudo estava sendo um jogo também, que poderia prejudicar o senador Aécio Neves, que é meu candidato à Presidência, levei tudo em conta.

POR CAUSA DO ACORDO LACERDA AÉCIO ,PT SAI DO GOVERNO E BH FICA SEM COMANDO

PETISTAS QUE OCUPAM POSTOS-CHAVE NA PREFEITURA ENTREGAM CARTA DE DEMISSÃO AO PREFEITO DA CAPITAL MINEIRA, QUE OPTOU PELO ALINHAMENTO COM AÉCIO NEVES (PSDB) E ROMPEU COM O PT. ENTRE OS DEMITIDOS, ESTÁ O SECRETÁRIO DE FINANÇAS, JOSÉ AFONSO BICALHO. ELE E O PROCURADOR-GERAL MARCO ANTÔNIO REZENDE FARÃO A TRANSIÇÃO COM A NOVA EQUIPE; LEIA CARTA 06 de Julho de 2012 às 10:29 Heberth Xavier _247 - A Prefeitura de Belo Horizonte está esvaziada e sem boa parte do seu corpo técnico. A decisão do prefeito Marcio Lacerda (PSB) de não aceitar a coligação do seu partido com o PT na chapa de vereadores, com o consequente rompimento entre as duas legendas, levou vários técnicos e secretários ligados ao PT a deixarem a prefeitura. A decisão da saída, em bloco, foi anunciada por volta das 14h desta quinta-feira. O presidente da Prodabel, Paulo Moura, entregou ao prefeito uma carta que explica as razões da saída. O documento, obtido com exclusividade pelo 247, é assinado pelos demissionários petistas. “As opções políticas explicitadas nos últimos dias não nos deixam alternativa a não ser a de entregar os cargos neste momento, em caráter irrevogável”, diz um trecho da carta. Em seguida: “Por uma questão de responsabilidade profissional e compromisso com a cidade, colocamo-nos à disposição de V. Exa. para indispensável transição”. Entre as saídas, a que mais surpreendeu Lacerda foi a do secretário de Finanças, José Afonso Bicalho. Pela importância do cargo, o prefeito chegou a pedir-lhe que repensasse a decisão. Bicalho manteve o pedido de demissão, mas ficará temporariamente na prefeitura, juntamente com o procurador-geral Marco Antônio Rezende - os dois farão a transição. A conversa de Lacerda com seus colaboradores na PBH - agora, ex-colaboradores - foi tensa e provavelmente foi o momento mais difícil do prefeito no cargo desde a sua posse, em janeiro de 2009. Em determinado momento, o prefeito do PSB cobrou dos petistas o fato de não ter sido defendido por eles no auge da disputa com o vice-prefeito Roberto Carvalho. Em novembro do ano passado, a mando de Lacerda, vários dos assessores que atuavam na vice-prefeitura foram exonerados. A decisão tornou ainda mais turbulenta a relação entre Lacerda e Carvalho, que na época classificou o ato como “desleal” e “desrepeitoso”. Paulo Moura, da Prodabel, foi quem respondeu à cobrança de Lacerda, alegando que todos os petistas que naquele momento estavam deixando a PBH eram amigos pessoais de Roberto Carvalho. Alguns deles, acrescentou, não são mais, devido aos conflitos com o prefeito. Além de Moura e Bicalho, deixaram o primeiro escalão do governo Lacerda: Jorge Nahas, secretário de Políticas Sociais; Murilo Valadares, secretário de Obras e Infraestrutura; Macaé Evaristo, secretária de Educação; Paulo Bretas, secretário de Planejamento; Fernando Rios, presidente da Fundação Parques e Jardins; Saulo Amaral, ouvidor-geral do município; Claudius Vinicius, presidente da Urbel (Companhia Urbanizadora e de Habitação de Belo Horizonte); Marco Antonio Resende, procurador-geral do município; e Thaís Pimentel, presidente da Fundação Municipal de Cultura. Outro posto vago na PBH é o de secretário de Esportes e Lazer, ocupado por Zito Vieira, do PCdoB. Os comunistas decidiram nesta quinta-feira deixar a chapa de apoio à reeleição de Lacerda e entraram na coligação chefiada pelo petista e ex-ministro Patrus Ananias.

A irresponsabilidade do atendende dos cartorios para com o cidadão e o prejuizo juridico da irresponsabilidade deste serventuario

A RESPONSABILIDADE CIVIL DO TITULAR DE SERVENTIA EM OMISSÃO NA AVERBAÇÃO DE PENHORA JUDICIAL Para a proteção do cidadão, o direito brasileiro prevê em sua legislação determinados atos que garantam o cumprimento das obrigações assumidas entre pessoas físicas e/ou jurídicas.Esses atos estão previstos no código civil , no código de processo civil e especificamente da lei 6015/73, mais conhecida como lei de registro público.Quando se trata de ações de execuções é garantido a penhora, o arresto e o sequestro de imóveis. Essa garantia é dada no início da fase de cumprimento de sentença. Supondo que o registro ou averbação desta penhora, que na maioria das vezes acontece através de ordem judicial dirigida ao titular do cartório de registro de imóveis, se com o acúmulo de trabalho nos cartórios de registro de imóveis em determinada comarca, fica esta ordem judicial esquecida em uma das várias gavetas e este imóvel venha a ser vendido ocorrendo a consumação com o registro desta mesma venda no referido cartório e a penhora é registrada após a venda. Como fica o credor que achava estar garantido seu crédito? Pode o titular da serventia ser responsabilizado pelo ato desta omissão? Sabe-se que no campo do direito, assim como na vida em geral, é necessario que tenhamos como norte em nossa vida a ética e o comprometimento com nossas obrigações e sobretudo o respeito ao cidadão , que nesse caso é chamado de cliente. As relações comerciais colocam o cliente como a majestade e a fala comum entre os comerciantes que tem o respeito à clientela é que "o cliente tem sempre razão". Mas nas relaçoes cartoriais, que é um serviço de caráter público, assim como os outros, não se coloca o cidadão como cliente ,mas como um ser dependente e que esse usuário do cartorio é visto pelos serventuários como alguém que precisa dos serviços e coloca o cartório como uma instituição sagrada e intocável, ou seja, o serviço perfeito ao passo que o usuário ,mesmo pagando , não goza nem do direito de receber um sorriso de um atendente solicito. Hoje toda vez que o cidadão pensa em ir a um cartório ele logo imagina burocracia,conservadorismo e sobretudo pessoas mal amadas. Esse procedimento avalia minha tese de que o serventuário com essa atitude arrogante maquinal e tecnicista, na maioria das vezes, não dá a requisição do usuário do cartório o devido valor e portanto corre o risco de o documento requisitado nao vir como o cliente pede,ou não o faz a tempo, causando assim dano a vida do requerente de documentação. Certamente os artigos 186 e 927 do Código Civil de 2002 prevêem, basicamente, que aquele que comete ato ilícito fica obrigado a reparar o dano. Mas, para que se reconheça esse dever indenizatório é necessária a concorrência de três fatores: ato ilícito nas modalidades culposa (imprudência, imperícia ou negligência) ou dolosa, dano e nexo de causalidade. E, neste contexto o ato ilícito subjetivo caracterizado como imperativo categórico e de onde se extrai o elemento culpa para aferir sobre a indenização ou não do dano. O registro da penhora na referida matrícula do imóvel é condição essencial para verificar se houve má-fé na compra do imóvel penhorado. Isso porque o registro é a forma de tornar público o conhecimento da constrição do imóvel. A ineficiência e presteza do registro da penhora pode ser o diferencial na vida também daquele terceiro. A súmula 375 do Superior Tribunal de Justiça também deu grande relevância ao registro da penhora: “O reconhecimento da fraude à execução depende do registro da penhora do bem alienado ou da prova de má-fé do terceiro adquirente.” Dispõe o artigo 28, da Lei nº 8.935/94: "Além dos casos expressamente consignados, os oficiais são civilmente responsáveis por todos os prejuízos que, pessoalmente, ou pelos prepostos ou substitutos que indicarem, causarem, por culpa ou dolo, aos interessados no registro". Da mesma forma, a Lei 6.015/73, prevê em seu artigo 28: "Art. 28. Além dos casos expressamente consignados, os oficiais são civilmente responsáveis por todos os prejuízos que, pessoalmente, ou pelos prepostos ou substitutos que indicarem, causarem, por culpa ou dolo, aos interessados no registro." A questão é, se houve má programação ou má execução dos serviços ,seria este titular responsabilizado pelos atos que ele não interveio para fins de incidência ,já que na responsabilidade objetiva não se analisa o tipo de programação,e sim a finalização caracterizando subjetivamenteo ato ? E a única forma para qualificar os serviços seria a lei com extensão dos atos normativos que se inspiram nela?Se partimos desse ponto de vista, ou seja,se não existe responsabilidade pelas falhas do sistema, mas somente pela inexecução da atividade, estaremos afastando a teoria do risco e daí não teria o titular a responsabilidade sobre o ato tardio?. Qual é a possibilidade civil do titular de serventia ser penalizado na omissão de atos por determinação judicial ocasionando danos a terceiros realmente? Assim,o tema é amplo e requer uma vasta gama de levantamentos basicamente a luz da legislação, que ao final se dará uma resposta qualquer que seja auxiliando aqueles que possam encontra-se em situação análoga.