sábado, outubro 15, 2011

POLICIA QUE MATA JUIZA TAMBEM DISCRIMINA NEGRO. Depois do caso da morte da juiza, a policia carioca humilha a atriz e cantora Thalma de Freitas



O comandante do batalhão do Leblon (23º BPM), tenente-coronel Álvaro Moura, determinou neste sábado (15) o afastamento dos serviços de rua dos dois PMs que em mais uma atrapalhada dessa policia racista que mata negro (Juan) e juiza, abordaram a atriz Thalma de Freitas, de 37 anos, na noite de ontem (14) na comunidade Chácara do Céu, no Vidigal, na zona sul do Rio de Janeiro.
Na ocasião, a atriz foi acusada de "atitude inconveniente" e foi levada para a delegacia do Leblon (14ª DP). Thalma disse que pretende processar os PMs.
O oficial afirmou que os dois policiais foram autuados por abuso de autoridade pela Polícia Civil e decidiu afastá-los para apurar a conduta deles no episódio.
A dupla ficará realizando serviços administrativos no batalhão até o fim da investigação interna.
Para um melhor entendimento vou narrar os fatos;
Segundo o noticiário nacional, Thalma de Freitas deixava a casa de uma amiga quando foi abordada pelos PMs na avenida Niemeyer, próximo de um dos acessos ao morro Chácara do Céu.
A atriz afirma que tirou todos os objetos da bolsa e os colocou sobre o capô da viatura. Mesmo não encontrando nada, os dois policiais teriam dito que ela era suspeita e que seria levada para a delegacia para passar por uma revista, pois não havia policiais femininas na região naquele momento.
"Fiquei muito calma, na paz da minha inocência. A delegada não me obrigou, mas fiz questão de ser revistada pela policial feminina. Colaboro para o processo contra abuso de autoridade de policiais. O que houve é comum para muita gente, hoje falo por quem não tem voz", protestou a atriz em sua página do Twitter.
É a primeira vez que passo por essa humilhação. Por que a loura que estava sendo revistada antes de mim não veio para cá?.
A atriz também ainda disse: "É a primeira vez que passo por essa humilhação. Não há outra coisa a fazer exceto processá-los por abuso de poder. Por que a loura que estava sendo revistada antes de mim não veio para cá? Será que artistas como eu e moradores do Vidigal, negros como eu, precisam passar por isso? Será que temos que ter medo da polícia? Porque estou aqui? Sou suspeita de quê? Gostaria que eles me explicassem".
Já os policiais militares que abordaram Thalma disseram que o procedimento foi normal. Lamentavelmente esse bando de passa fome chamados de policiais realmente acham normal revistarem ,humilhem e prenderem negros. Graças a deus não a mataram, porque é a pratica desse povo. Não me esqueço do caso do menino JUAN, uma criança que também morreu por ser suspeito. Pois bem é muito difícil quase raro um homem ou uma mulher branca ser morta por suspeição, mas a Thalma é suspeita de que? Neste País todos os negros são suspeitos e os aparelhos ideológicos existem pra humilhar os construtores desse País. Como pode existir pessoas que pensam dessa forma? Estamos sim, assistindo a uma sociedade cada vez mais psicopática, que não perde a oportunidade de carrear uma bandeira suja, podre e de uma imbecilidade e incompetência tão grande, que é o racismo. Mas isso é coisa de um estado onde o comandante é preso por matar uma juíza. Quem é o suspeito nesse caso? Uma a tria ou um bandido que usa farda e gasta o dinheiro do povo para executar as pessoas? Amo meu Pais , mas muito precisa ser feito.

domingo, outubro 09, 2011

Estudo da Oxfam chama atenção para monopólio de terras e suas consequências para as comunidades afetadas

"As pessoas com direitos sobre a terra estão sendo prejudicadas diante das elites locais e dos investidores nacionais ou estrangeiros, pois carecem de poder para fazer valer seus direitos e defender seus interesses eficazmente”. A afirmação é do relatório Terra e Poder: O crescente escândalo em torno de uma nova onda de investimentos de terras. O documento, lançado por Oxfam na semana passada, apresenta recomendações e exemplos de impactos negativos da apropriação de terras.

Com base em pesquisas de Land Marix Partnership, o informe destaca que, desde 2001, foram vendidos, arrendados ou entregues em concessões aproximadamente 227 milhões de hectares de terras de países em desenvolvimento. A maioria desde 2008 para investidores estrangeiros.

"Frequentemente, os acordos sobre terras estão focados em produzir para os mercados internacionais de alimentos e de biocombustíveis. Muitos podem ser chamados, com acerto, de ‘monopólio de terras'”, comenta. De acordo com o documento de Oxfam, América Latina e África Ocidental são exemplos de novos destinos para a produção de biocombustível.

O relatório chama atenção para a importância de reduzir a apropriação de terras. Isso porque, de acordo com ele, o acesso à terra por parte de pequenos produtores rurais e camponeses traz segurança alimentar. Além disso, países com uma distribuição mais igualitária de terras tendem a se desenvolver melhor do que os de divisão desigual.

Para Oxfam, a aquisição de uma terra se transforma em apropriação quando: viola os direitos humanos; desrespeita o princípio de consentimento livre, prévio e informado das comunidades afetadas; ignora os impactos sociais, econômicos, ambientais e de gênero; não possui contratos transparentes; e não respeita as regras da democracia.

"Onde já se produziram as desocupações o panorama é desolador: conflitos e perda da segurança alimentar, dos meios de vida, dos lares e do futuro. A maioria das pessoas afetadas tem recebido uma compensação escassa ou nula e custa muito a voltar a reconstruir sua vida, frequentemente tendo que fazer diante de uns aluguéis mais altos, menos oportunidades de trabalho e maiores riscos para sua saúde”, relata.

Para evitar a apropriação de terras e melhorar a vida das populações rurais, o informe recomenda que todos os atores envolvidos (governos nacionais, investidores, governos onde as instituições investidoras estão localizadas, pesquisadores, organizações sociais e sociedade) cumpram com sua responsabilidade.

"As empresas e os governos devem adotar urgentemente medidas para que se respeite o direito à terra das pessoas que vivem na pobreza. Ademais, se espera que os investimentos contribuam para melhorar a segurança alimentar e os meios de subsistência das pessoas no lugar de miná-los, as relações de poder entre os investidores e as comunidades locais têm que mudar”, ressalta.

O relatório completo está disponível em: http://www.oxfam.org/es/crece/policy/tierra-y-poder.

quarta-feira, outubro 05, 2011

.Ministério Público pede investigação sobre preço alto dos carros no Brasil

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BRASÍLIA - O Ministério Público Federal (MPF) vai pedir que a Secretaria de Acompanhamento Econômico (SEAE) do Ministério da Fazenda investigue o possível lucro abusivo das montadoras de automóveis instaladas no Brasil. As empresas foram beneficiadas pelo aumento de 30 pontos percentuais do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre veículos importados no mês passado.

LEIA MAIS: Governo eleva IPI de veículos de montadoras sem fábrica no país e preço deve subir 28%

Segundo o MPF, os preços dos automóveis são extremamente elevados, quando comparados com os mesmos modelos vendidos no exterior. Os procuradores querem, ainda, a revisão da chamada Lei Ferrari, que trata da estreita ligação, pautada pela concessão comercial, entre produtores e distribuidores de automóveis no país.

A diligência solicitando a investigação foi aprovada pela 3ª Câmara de Coordenação e Revisão (CCR), órgão do MPF dedicado à defesa dos direitos do consumidor e à proteção da ordem econômica. No voto coletivo, argumenta-se que "a Lei Ferrari pode ter tido algum papel, há 30 anos, na época da reestruturação dos mercados de veículos no Brasil, numa época em que vigia uma economia de controle de preços. Mas hoje existem fortes suspeitas de que essa lei é desnecessária e até prejudicial".

A 3ª CCR também vai pedir ao Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) estudos para verificar se é conveniente ou não manter a Lei Ferrari. Quando tiver posse desses estudos, o Ministério Público vai avaliar se provoca outras órgãos governamentais sobre o assunto.

terça-feira, outubro 04, 2011

Votação sobre royalties do petróleo deve dominar semana no Congresso

Proposta tem previsão de ser votada no Senado na próxima terça-feira.
Na Câmara, há 4 MPs na pauta e criação da Secretaria das Microempresas.

O projeto que prevê a divisão dos royalties do petróleo entre estados produtores e não produtores deve ser o foco das discussões na Câmara e no Senado nesta semana. Se for votada no Senado, conforme está previsto, a proposta seguirá para a Câmara. Para virar lei, terá depois de ser sancionada pela presidente Dilma Rousseff.

A intenção dos senadores é chegar a um acordo para que a proposta seja votada pelo plenário do Senado nesta terça-feira (4), um dia antes do dia previsto para a votação do veto à chamada Emenda Ibsen, que prevê divisão igualitária dos royalties entre estados produtores e não produtores. O governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), disse pedirá ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), o adiamento da votação do veto à emenda - o Rio é um dos principais estados produtores.

Um eventual acordoem torno do parecer sobre o projeto deve ser protocolado na Mesa Diretora do Senado nesta segunda (3) para que os prazos sejam cumpridos. O acordo pode ser firmado durante uma reunião entre parlamentares das bancadas do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, principais estados produtores de petróleo, com representantes do Ministério da Fazenda.

saiba mais

Senado aprova urgência para projeto de partilha dos royalties do petróleo Governo abre mão de mais tributo para chegar a acordo sobre petróleo Ao todo, 20 projetos que tratam de divisão de royalties entraram em regime de urgência no Senado na última quinta (29).

Destes, o que deve ser colocado em votação no plenário do Senado é o projeto de autoria do senador Wellington Dias (PT-PI). Tramita em conjunto com o projeto de Dias uma proposta do Executivo que também trata de divisão dos royalties. É com base nesses dois projetos que está sendo feito o parecer que será protocolado na segunda.

Além de buscar um acordo para o parecer, os senadores também precisam destrancar a pauta da Casa. Três medidas provisórias precisam ser votadas antes do projeto que prevê a divisão dos royalties do pré-sal.

A primeira medida trata do reajuste da bolsa aos médicos residentes. A segunda medida autoriza créditos de R$ 500 milhões em favor dos Ministérios da Defesa e da Integração Nacional. A terceira amplia o rol de empresas que se enquadram entre das micro e pequenas, aptas a ingressar no Simples Nacional (Supersimples), regime facilitado de pagamento de tributos.

Câmara
Na Câmara dos Deputados, a pauta está trancada por quatro medidas provisórias e um projeto de lei.

A MP 539/11 institui a cobrança de IOF sobre operações de contratos derivativos vinculados ao dólar. A MP 540/11 faz parte do plano do governo de incentivo à indústria, chamado Brasil Maior, e concede benefícios fiscais para alguns setores. A 541/11 cria o Fundo de Financiamento à Exportação (FFEX), modifica regras de financiamento a produtos e técnicas inovadoras e redefine a atuação do Inmetro.

A última medida que tranca a pauta é a 542/11. Ela altera os limites do Parque Nacional dos Campos Amazônicos, do Parque Nacional da Amazônia e do Parque Nacional Mapinguari, localizados nas regiões Norte e Centro-Oeste.

Além das quatro medidas, também tranca a pauta o projeto de lei do Executivo que cria a Secretaria da Micro e Pequena Empresa, vinculada à Presidência da República. No mês passado, a empresária Luiza Trajano, dona do Magazine Luiza, confirmou que foi convidada pela presidentE Dilma para comandar a secretaria, que terá status de ministério.

A Presidente do Brasil afirma que Bolsa Verde deve beneficiar 73 mil famílias até 2014 Famílias receberão R$ 300 por trimestre para conservar floresta. Até o fim do ano, 18 mil lares devem receber o benefício.

Do G1, em São Paulo

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A presidentE Dilma Rousseff destacou a implantação da Bolsa Verde e comentou a visita que faz a três países da Europa no programa de rádio “Café com a presidenta”, que foi ao ar na manhã desta segunda-feira (3).

Dilma comentou que, junto com a Bolsa Família, “agora as famílias das áreas de assentamentos florestais e reservas extrativistas vão receber o Bolsa Verde. Na região Norte, muitas famílias tiram o seu sustento da coleta de frutos, com o açaí, o bacuri e, também, da pesca artesanal. Essas famílias extrativistas vivem numa integração muito grande com a floresta e são as maiores defensoras da nossa Amazônia. O extrativista vai assinar um compromisso de preservação da floresta onde ele vive e trabalha, e receberá R$ 300,00 a cada três meses, o que dá R$ 100,00 por mês. O programa faz o casamento da geração da renda com a preservação ambiental, porque ele vai combinar essas duas coisas para que o país continue crescendo, sempre de forma sustentável”.

A meta do Governo Federal é chegar a 73 mil famílias beneficiadas até 2014, e Dilma informou que 3.500 lares já receberão o benefício este mês. “Até o final do ano, vamos atender mais de 18 mil famílias. A meta é chegar, em 2014, com 73 mil famílias participando do Bolsa Verde e trabalhando para preservar as nossas florestas”, afirmou.

A presidenta disse que a Bolsa Verde é só um dos programas para aumentar a renda dos agricultores da região Norte do Brasil. “Na região, a maioria das famílias pobres vive no campo, isso inclui os extrativistas e os agricultores familiares. Uma das coisas que estamos oferecendo a todos eles é assistência técnica para que eles possam produzir mais. Outra coisa é que estamos criando as condições para que esses agricultores possam vender a sua produção".

Dilma aproveitou a oportunidade para reiterar o avanço social de seu governo e da gestão de Lula. "Estamos trabalhando para garantir qualidade de vida, acesso a serviços públicos e oportunidade de renda a todos os brasileiros. Foi com políticas sociais como estas que 40 milhões de brasileiros foram elevados à classe média nos últimos anos. Estamos no caminho certo, mostrando que a distribuição de renda é um dos motores do crescimento da economia. E distribuir renda é também uma das melhores políticas para combater a crise econômica mundial”, disse.

A presidenta também comentou a visita que está fazendo à Bélgica, Bulgária e Turquia. ”O objetivo dessa viagem é fortalecer a cooperação e o comércio entre o Brasil e a Bélgica, a Bulgária e a Turquia. Por isso eu vou à sede da União Europeia, que fica em Bruxelas, para estreitar as relações comerciais entre o Brasil e os 27 países que integram a União Europeia”.

domingo, outubro 02, 2011

Efeito Medicinal da Copaíba


A Copaíba é também conhecida como Copaíba-Verdadeira, Copaíva, Bálsamo-de-Copaiba, Bálsamo-da-Amazônia, Bálsamo-dos-Jesuítas, Copal, Copaúba, Copaíbeira-de-Minas, Copaipera, Cupayba, Copauba, Cobeni, Capivi, Matidisguate, Matisihuati, Mal-dos-Sete-Dias, Aceite-de-Palo e Pau-de-Óleo. A Copaifera sp. inclui as espécies Copaifera officinalis, Copaifera langsdorfii, Copaifera reticulata e Copaifera jacquinii. O óleo de Copaíba tem sido documentado com propriedades medicinais antibacterianas, desinfetantes, diuréticas e estimulantes. Pertence a família das Leguminosas.
A resina do óleo de Copaíba contém cariofileno, um fitoquímico com fortes propriedades anti-inflamatórias, antifúngicas e efetiva para aliviar a dor. A Copaíba, dentre todas as plantas, é a maior possuidora de cariofileno. Os hidrocarbonetos de copaíba contém terpenos, incluindo, pineno, vulgarmente conhecida como aguarrás.
O óleo da árvore de Copaíba também contém uma quantidade significativa de ácido caurenóico, um diterpeno químico das plantas, que em estudos tem mostrado efeitos anti-inflamatórios, hipotensores, diurético, antimicrobianas, relaxantes musculares e citotóxicos. Muitos dos usos tradicionais da Copaíba são atribuídas a ação destes dois componentes químicos.
Copaíba: Indicações
A Copaíba é usado topicamente para aliviar a inflamação e ajudar a curar pé-de-atleta, feridas, erupções cutâneas, dermatites, eczema e psoríase, além de ajudar a restaurar a pele danificada e curar pequenas cicatrizes. Age como como um agente anti-séptico, desinfetante e antimicrobiano para usos internos e externos em infecções bacterianas, câncer de pele, úlceras no estômago e câncer de estômago Vários shampoos (xampus) que contém Copaíba são eficazes no combate à caspa.
O bálsamo de Copaíba é muito benéfico para tosse crônica, catarro, resfriados, bronquite e outros problemas respiratórios. A planta é um bom remédio para tratar catarro e bronquite crônica, vez que auxilia na expectoração e é anti-séptico. Também é recomendado no tratamento natural de leucorréia, cistite crônica, diarréia, hemorróidas, gonorréia. Também é recomendada externamente para frieiras, artrite, eczema, gonorréia, herpes, psoríase e sífilis.
A Copaíba alivia os sintomas de uma ampla gama de doenças que causam a inflamação dos tecidos moles ou mucosas. Testes de laboratório mostraram que a resina atua reduzindo a permeabilidade das paredes capilares para a histamina, substância química responsável pelo inchaço doloroso em todas estas condições. O óleo volátil é antimicrobial e previne infecções secundárias no eczema, herpes e psoríase.
História e Curiosidades
O óleo de Copaíba é usado externamente, enquanto a tintura é geralmente usada internamente. Doses altas da planta podem ser tóxicas. A árvore de Copaíba é uma planta típica da floresta tropical Amazônica, que ocorre na América do Sul, especialmente no Brasil, na Colômbia e na Venezuela. Pode alcançar mais de 30 metros de altura. Possui flores pequenas, com cachos brancos e frutas contendo uma única semente.
Várias tribos indígenas brasileiras situadas perto do Rio Solimões, noroeste da Amazônia, utilizam a resina da Copaíba para curar feridas, estancar sangramentos e para tratar psoríase e gonorréia. A planta é também muito utilizada por Curandeiros da floresta Amazônica.
Na medicina herbal brasileira a resina é usada como um forte anti-séptico e expectorante para as vias respiratórias (incluindo bronquite e sinusite), como um anti-inflamatório e anti-séptico para o trato urinário (cistite, bexiga e infecções renais) e como agente anti-inflamatório tópico para todos os tipos de problemas de pele. A resina da copaíba é vendida em cápsulas de gel em todo o Brasil. Um de seus usos mais populares no Brasil é como um gargarejo anti-séptico para dor de garganta e amigdalite. Na medicina tradicional peruana, três ou quatro gotas de resina são misturadas com uma colher de mel e tomadas como um remédio natural para garganta. No Peru, também é usada para reduzir inflamações e no tratamento de incontinência urinária, problemas urinários, úlceras estomacais, sífilis, tétano, bronquite, catarro, herpes, pleurisia, tuberculose, hemorragias e leishmaniose (aplicada como um emplastro).
A resina da Copaíba foi registrada pela primeira vez na medicina européia em 1625 (trazido do Novo Mundo pelos jesuítas, por isso é também chamada de Bálsamo-dos-Jesuítas) e já foi usada no tratamento da cistite crônica, bronquite, diarréia crônica, e como uma preparação tópica para hemorróidas. Nos Estados Unidos, foi uma droga oficial na Farmacopéia americana entre 1820 e 1910. O autor Mark Plotkin relatou que o óleo de Copaíba tem sido usado nos Estados Unidos como um desinfetante, laxante, diurético, estimulante, além de ser utilizado em cosméticos e sabonetes.
Planta Medicinal do SUS
A Copaifera spp faz parte da Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS (RENISUS), constituída de espécies vegetais com potencial de avançar nas etapas da cadeia produtiva e de gerar produtos de interesse do Ministério da Saúde do Brasil. A finalidade da RENISUS é subsidiar o desenvolvimento de toda cadeia produtiva relacionada à regulamentação, cultivo/manejo, produção, comercialização e dispensação de plantas medicinais e fitoterápicos.