sexta-feira, dezembro 30, 2011

Previsões astrológicas para 2012 por várias pessoas

Publicado em: 19 de dezembro de 2011
Muito tem sido dito sobre as possíveis mudanças que ocorrerão no planeta Terra em 2012. Há até quem fale em fim do mundo. As principais fontes de tanta especulação são profecias feitas pela extinta civilização Maia. Os maias ocupavam terras na América Central, a partir do sul do México em direção ao norte.

A civilização maia possuía um avançado calendário, assim como o utilizado no Brasil hoje, contendo 365 dias. Outra grande qualidade era a aptidão para a matemática. Segundo os cálculos, em 2012 o mundo como conhecemos será extinto. Aquela civilização falava em cinco ciclos, quatro deles já teriam passado e o próximo acontecerá dia 21 de dezembro de 2012.

Estudiosos das teorias maias afirmam que estes ciclos acontecem a cada 26 mil anos e duram 5.125 anos. Todos eles teriam terminado em destruição. Dia 21 de dezembro será o último dia do último ciclo. O fim da raça humana se daria devido a um alinhamento cósmico. O sol se alinharia ao centro da Via Láctea ao mesmo tempo em que haveria uma mudança do eixo da Terra em relação à esfera celeste.

Para a numeróloga Aparecida Liberato o que ocorrerá no próximo ano será uma mudança de energia. “O número de 2012 será o 5. Essa energia indica que o ano que vem será um ano de inquietação e de instabilidade, em que aquilo que foi planejado não acontece”, diz Aparecida. A numeróloga afirma ainda que tudo que não foi concertado em 2011 no ano seguinte será desestruturado. “As pessoas vão sentir”, opina.

Aparecida diz que é difícil controlar um ano 5 e que esta é uma energia inquieta. “Podemos esperar que as situações de conflitos, movimentos, levantes sejam sentidas em todo o mundo”, alerta a numeróloga. O mundo estará em uma energia acelerada, porém, descontrolada.

Em relação ao Brasil, o ano será o de número 2. Um ano de ajustes mais lentos. “É um período de transição que também conta fatores externos”, afirma Aparecida. A numeróloga revela que as questões econômicas irão afetar o Brasil e que o país terá uma desaceleração do crescimento. “O Brasil irá tentar sobreviver”, prevê a numeróloga.

Aparecida não acredita nas interpretações das previsões maias: “O que aconteceu foi que os maias citaram o 21 de dezembro de 2012 como uma data de encerramento de um ciclo, é o fim de uma determinada era. Isso não significa o fim do mundo. Eles também falaram em datas além de 2012. O nosso pensamento é energia, por isso não é bom pensar nestas teorias”, finaliza Aparecida Liberato.

sexta-feira, dezembro 16, 2011

Seminário da CNTE discute ensino das questões étnicas na escola




A CNTE promoveu nesta quinta-feira (15) um seminário nacional, em Brasília, para avaliar o cumprimento das leis n° 10.639 e 11.645, que determinam a obrigatoriedade do ensino da história e da cultura negra e indígena no currículo das escolas. O evento contou com a participação de representantes do Ministério da Educação, Instituto Sindical Interamericano Pela Igualdade Racial (Inspir), CUT e Internacional da Educação para a América Latina, além dos sindicatos filiados.

Ao abrir os trabalhos, o presidente da CNTE, Roberto Leão, lembrou que no Brasil prevalece a falsa ideia de que não existe racismo. Mas advertiu que o preconceito é um problema real no país e que precisa ser tratado nas escolas. Ele ressaltou a responsabilidade da Confederação nessa tarefa. "O papel da CNTE e dos sindicatos é mostrar que as injustiças existem e precisam ser corrigidas", afirmou.

Durante o debate, verificou-se que, passados oito anos de vigência da Lei 10.639, que determina o ensino das questões éticas e raciais na sala-de-aula, pouco se avançou na prática. Desde 2004 o Ministério da Educação lançou mais de 30 publicações dirigidas aos professores para ajudá-los nessa tarefa. Mas no que diz respeito à capacitação desses educadores, os resultados estão aquém do necessário.

"Até 2011 tivemos um total, pelo Niafro, que é o programa de ações afirmativas para a população negra no ensino superior, de 9.200 professores formados em todo o país. Pelo curso de Educação para as Relações Étnico Raciais, tivemos um total de 4.500 professores formados, em história e cultura afro-brasileira e africana. Se pensarmos no total de docentes, é muito pouco."

A representante do MEC salientou ainda a dificuldade de capacitar profissionais em alguns estados. Em São Paulo, apenas 250 professores receberam formação. No Rio de Janeiro foram cerca de mil. E na Bahia, estado que tem um dos maiores contingentes de brasileiros negros, apenas 400 docentes foram capacitados para abordar a história e a cultura afrobrasileira no currículo.nformou a Técnica em Assuntos Educacionais da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do MEC (Secadi-MEC), Barbara da Silva Rosa.

Segundo Bárbara Rosa, hoje os cursos de formação do MEC são desenvolvidos em parceria com as universidades por meio de editais, oferecendo um número limitado de vagas. Para ampliar o número de professores atendidos, em 2012 será usada uma estratégia inversa. As diretorias das escolas vão receber catálogos com a relação dos cursos disponíveis, e a partir daí levantarão o número de professores interessados. A demanda vai ser repassada às secretárias de educação, aos Comitês Estaduais de Formação de Professores e ao MEC, que vai articular a oferta dos cursos com as universidades. "Não vamos mais ter uma oferta para uma demanda fictícia. Vamos saber a demanda exata no município X. Com isso esperamos conseguir sair de nove mil professores formados em seis anos para 15 a 20 mil por ano", afirmou Bárbara Rosa.

Sociedade civil
A Secretária de Combate ao Racismo da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Maria Júlia Reis Nogueira, salientou que o cumprimento das leis n° 10.639 e 11.645 não deve ser responsabilidade apenas do governo. "Se formos esperar que o combate ao racismo e as discriminações fiquem apenas no âmbito governamental, vamos avançar muito pouco. As iniciativas que os próprios profissionais de educação vêm desenvolvendo através de suas entidades de classe são fundamentais", disse.

Como exemplo de avanço da sociedade civil nesse sentido, Maria Júlia citou que, durante a 21ª Conferência Nacional dos Advogados, realizada em Brasília recentemente, foi firmado um termo de cooperação técnica que prevê a recomendação da OAB para a criação de comissões de promoção da igualdade racial em todas as 27 seccionais da entidade. A ideia é que, no futuro, o tema da igualdade racial esteja incluído no exame da Ordem e no currículos das faculdades de direito.

Samba nas escolas
O presidente da Fundação Palmares, Eloi Ferreira de Araujo, apresentou duas iniciativas da entidade para contribuir com o ensino das temáticas étnicas nas escolas. Um deles é o projeto Cantando a contado a história do Samba, lançado no dia 1° de dezembro em dez estados do país. A ideia é trazer para a sala de aula a história e a prática do ritmo, intimamente ligada à comunidade afrodescendente. "Com isso contribuímos para a implementação da Lei 10.639, dando alternativas para os professores dentro da sala de aula", explicou Eloi.

O outro projeto da Fundação Palmares é o Prêmio Nacional de Redação que será realizado em 2012 em todo o país, com o tema "A origem do Brasil – Nossa negras raízes", do qual a CNTE é parceira. A proposta é dirigida aos estudantes de ensino médio. Os autores dos melhores trabalhos serão premiados com tablets e certificados. As escolas receberão três mil computadores.

Indigenas
A Secretária de Relações Internacionais da CNTE, Fátima Silva, participou representando a Internacional da Educação para a América Latina, da qual é vice-presidente. Segundo ela, se a temática afrobrasileira ainda tem dificuldades para integrar currículo das escolas, para a história e a cultura indígena há muito mais a fazer. "Falta uma total integração entre o nosso urbano, o nosso rural, com o nosso indígena. Temos a população indígena como algo à parte. São vistos como alguém improdutivo e que quer terra para não produzir, porque estamos muito focados nas grandes produções e no agronegócio, e não na terra como um direito à vida", afirmou.

Fátima também explicou o que a IEAL e a CNTE estão fazendo para trazer a questão indígena para dentro da escola. "Nós começamos um trabalho para organizar os professores indígenas dentro das organizações sindicais. Temos uma grande população indígena no país, muitos professores indígenas, mas que não estão dentro dos nossos sindicatos. Porque não temos uma politica voltada para o professor indígena, no sentido de ver sua cultura, sua forma de trabalho, seu vínculo trabalhista. Esse é o desafio para nós da CNTE e para cada sindicato filiado" afirmou a vice-presidente da IEAL.

Para 2012
Segundo o Secretário de Políticas Sociais da CNTE, Marco Antônio Soares, a partir das discussões do seminário serão elaboradas estratégias não só para melhorar o tratamento desses temas dentro da sala de aula, como também para reduzir as desigualdades de acesso à educação. De acordo com ele, no próximo ano um dos pontos prioritários da CNTE será a educação indígena. A Secretaria de Políticas Sociais avançará em 2012 no planejamento para atender especificamente a educação indígena. A questão dos afrodescendentes não está resolvida, mas temos muito mais elaboração sobre ela", explica.

Centro de Referencia da Mulher Negra faz Seminário e homenageia mulheres que se destacaram durante o ano de 2011l

“Quem Reafirma Garante Direitos”

Esse foi o tema do seminário realizado em venda nova que reuniu, mulheres importantes, lideres de trinta municípios e das mais importantes Entidades de defesa dos direitos e da valorização da luta das mulheres de Minas gerais. No domingo matutino em meados de novembro o Centro de Referência da Cultura Negra de Venda Nova, Centro de Referênci






a de Cultura da Mulher Negra de Minas Gerais e Fórum Estadual de Mulheres Negras de Minas Gerais com o intuito de comemorar, digo celebrar a passagem do Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, guardado em 25 de julho, o Ano internacional do Afro descendente e dos 300 anos de Venda Nova realizou a confraternização anual, fechando o ano de trabalho do Centro de Referencia com a homenagem ás mulheres que prestam relevantes serviços á sociedade desse País.
Nessa ocasião, Várias mulheres foram lembradas pela sua trajetória nas lutas em diversos segmentos. tais como:- Movimento negro, feministas, sindical, partidária, cultura e popular. Essa atividade é anual e está na sua quarta edição, pois é um evento sempre voltado para as associadas da entidade, do Fórum Estadual de Mulheres Negras entidades do organizações sociais, estudantes e gestores públicos.
Alem de diversas personalidades de Minas Gerais, representadas por lideranças femininas de trinta municípios, tivemos um brilhante evento em que a mulher negra mineira foi protagonista. Fernanda Sampaio UGT MG, participou do seminário como uma das aplesdtrantes e foi homenageada pela sua trajetória no movimento sindical, assim como, por ser uma mulher negra representante de uma central tão combativa como a UGT. Estiveram presentes A Coordenadora de Políticas para Mulheres de Belo Horizonte Lúcia Lapolinária, Zélia da UNEGRO/BR, Vera Flausino Mov. Negro Juiz de Fora, José Firme Vice Coordenador do FIPIR/MG (Formiga), Chefe de Gabinete do Dep. Federal Reginaldo Lopes Jorge, Luna, José Mauricio e Prof. Paulo do Coletivo estadual da Secretaria Estadual de Combate ao Racismo do PT/MG, Rosemary Baeta PMDB Mulher, Joana Dárk – religiosa da Casa Pai Joaquim (Sabará), dentre outras.
Dos participantes
O evento ocorreu com muita animação e apesar do horário tão matutino para um domingo, às oito horas da manhã a platéia estava cheia de pessoas interessadas nas palestras de Mônica Aguiar, Fernanda Sampaio e Vera Flausino. Como é mulher democrática Mônica Aguiar, a anfitriã e idealizadora do evento, chamou para compor a mesa o Professor Paulo como alguém que apóia o trabalho dessas grandes, simpáticas e fortes mulheres. Fernanda Sampaio discorreu sobre a mulher no sindicato, a necessidade de a mulher participar mais na vida política e social e chamou às mulheres a luta pelos direitos políticos, civis e sociais. Varias mulheres foram lembradas pela sua trajetória nas lutas em diversos segmentos como:- Movimento negro, feministas, sindical, partidária, cultura e popular. ”Promover este debate” reafirmando nossos diretos, reconhecendo nosso papel político enquanto protagonistas na história da organização dos movimentos sociais brasileiro e o fundamental papel na transformação das relações de gênero e raça nesta sociedade é importante para avançarmos mais... afirma Mônica Aguiar, Coordenadora Geral do CERCUNVN/MG.

Foram homenageadas as associadas, Cinthia de Carvalho, Flavia S. Oliveira, Maria Ferreira e Maria de Fátima pelo brilhante trabalho na luta do combate ao racismo em 2010 e o apoio aos trabalhos desenvolvidos pelo Centro de Referência de Cultura da Mulher Negra de Minas Gerais. O C entro de referencia também homenageou o companheiro Daniel Pires em reconhecimento de sua contribuição de forma incisiva com o Centro de Referência no combate à fome em 2010. Enfim, como ponto alto da cerimônia, foram chamadas para serem homenageadas Pela atuação no Movimento Negro Brasileiro e movimento de Mulheres Negras,
as Grandes companheiras Rosemary Baeta representante do Movimento das Mulheres e União / BH, Joana Darc Celestina: Religiosidade, Casa do Pai Joaquim /Sabará, Fernanda Sampaio: Sindicalista SITIPAN e Diretora da UGT/ BH/MG, Vera Flausino: Mov. Negro / Juiz de Fora, Zélia L. Lima: UNEGRO MG e Associação Chica da Silva / Juiz de Fora e a companheira Rita Suely: Movimento Negro / Cataguases. Enfim, Pelos 300 anos de Venda Nova, sendo as únicas benzedeiras na época, primeiras parteiras da região de Venda Nova forma homenageadas; Joana D'arc Vasconcelos in memória de sua mãe: Raimunda Fonseca e Iolanda Alves in memória de sua mãe: Raimunda Alves.

* Por Paulo Jorge dos santos MTB 6838

Como se dar bem após uma demissão

A melhor forma de encarar a situação é acreditar que esse momento pode ser uma oportunidade
Há um ditado popular que afirma: “para cada porta que se fecha, outra se abre”. Mas nem sempre as pessoas conseguem perceber isso, principalmente quando o episódio é traumático, como no caso de uma demissão. No entanto, as demissões são parte inevitável na rotina de uma empresa. Por isso, a melhor forma de encarar a situação é acreditando que esse momento pode ser uma oportunidade. E, ao passar por essa fase, é preciso de apoio, pois estar desempregado mexe não só com a área financeira, mas também com a autoestima do indivíduo.

Muitas vezes o profissional não consegue se reerguer e voltar ao mercado de trabalho por estar desatualizado, inseguro ou mesmo devido à falta de visão. A situação pode se agravar quando o demitido já passou dos 40 anos. Ele pode encontrar barreiras culturais, já que alguns segmentos do mercado começam a fazer restrições – ou o próprio profissional pensa que não tem mais idade para conseguir uma nova oportunidade. Esta crença reduz seu nível de energia e ele próprio não se esforça.

Os motivos que levam ao desligamento são muitos, mas podemos classificá-los em dois tipos principais: fatores relacionados ao momento da empresa (como fusões, aquisições, mudanças no market share, reestruturações corporativas) ou associados ao próprio empregado (falta de resultados e problemas de conduta, entre outros).

Em ambos os casos, o colaborador tem a tendência de responsabilizar as circunstâncias ou mesmo outras pessoas. Mais importante é enxergar o que pode ser feito, em que aspecto é possível ele se aperfeiçoar, além de aprender a estar mais atento ao seu gestor e ao que acontece na empresa.

Formas de pensar que não trazem a responsabilidade para o indivíduo são contraproducentes, pois tiram dele o poder de transformar as situações e de desenvolver novas alternativas. No momento do afastamento, é importante o profissional pensar positivamente e buscar novas soluções. Mas, geralmente, ele não consegue fazê-lo sozinho. Por isso, o processo de coaching pode ser um caminho.

O coach dá apoio na descoberta de novos pontos de vista, apoiando o indivíduo para se reinventar. Ele não irá dizer o que o profissional deve fazer na próxima empresa, muito menos o que deveria ter feito na anterior, mas apoiará a reinvenção com perguntas que farão o indivíduo refletir e se apoderar de todo potencial que tem e nem sempre sabe.

Humor sadio - As 13 primeiras medidas que serão tomadas pela primeira presidentE mulher da história do Brasil no inicio do ano de 2012

1 - Programa Luzes para todas:
Toda mulher terá direito a ir ao cabeleireiro uma vez por semana.

2 - Saúde da Mulher:
Aplicação de botox e implante de silicone em hospitais conveniados com o SUS.

3 - PAC- Programa de Aceleração do Casamento:
Nenhuma mulher poderá ser enrolada pelo noivo por um período superior ao de 12 meses.

4 - Ampliação de vagas para mulheres em estacionamentos..
Aumento de, no mínimo, 30% no tamanho das vagas.

5 - Obrigatoriedade da comemoração de eventos como natal, ano novo e páscoa com os familiares da mulher.

6 - Criminalização de atos de violência doméstica contra a mulher como toalha molhada em cima da cama e tampa da privada levantada.

7 - Bolsa-bolsa:
Crédito mensal para que toda mulher tenha direito a comprar uma bolsa nova por mês.

8 - Fone Zero:
Cada mulher terá direito a escolher 3 números de telefone para falar com tarifa zero. A preferência será para o telefone da mãe, da irmã e da melhor amiga.

9 - Programa Minha casa, Minha família:
Dá direito a mulher de trazer a mãe para morar com o casal, assim como irmão desempregado e demais parentes (programa vedado para primas e sobrinhas vindas do interior).

10 - Pré- salto:
Dá direito à mulher de comprar um calçado novo a cada mês.

11 - Programa filho sem pai:
Dá direito à mulher de ter um filho antes de acabar o prazo de validade dela.
Qualquer um que for para a cama com uma mulher será obrigado a ceder sua "sementinha" e depois sustentar os dois, o bebê e a mãe, com pensão até a maioridade.(Lei Maria da Porra).

12- Programa informática para mulheres:
Todo computador deverá ser desenvolvido baseado na lógica feminina, ou seja, o computador tem que adivinhar o que ela está pensando. (PEC Bola de Cristal).

13 - Reforma fiscal:
Somente para os homens, ou seja, todo homem deverá pagar mais impostos porque Deus não penalizou o macho da espécie para dar a luz e para menstruar todo mês.

...de Guimarães...: O matagal

...de Guimarães...: O matagal: Os senhores que apresentaram o projecto do Toural estavam tão nervosos com as árvores que não pararam de dizer que o Toural iria ter um espa...

domingo, novembro 27, 2011

Aula de um professor cearense para a PresidentE, que se diz presidentA, Governdores, senadores, Deputados federais e estaduais, ministros, prefeitos e vereadores

Aula para a presidentA, Governdores, senadores, Deputados federais e estaduais, ministros, prefeitos e vereadores

Aula de Matemática
Hoje vou brincar de professor de matemática.
Vou passar alguns problemas para vocês resolverem:

Problema nº1
Um professor trabalha 5 horas diárias, 5 salas com 40 alunos cada. Quantos alunos ele atenderá por dia?
Resposta: 200 alunos dia.
Se considerarmos 22 dias úteis. Quantos alunos ele atenderá por mês?
Resposta: 4.400 alunos por mês.
Consideremos que nenhum aluno faltou (hahaha) e, que em cada um deles, resolveram pagar ao professor com o dinheiro da pipoca do lanche: 0,80 centavos, diárias. Quanto é a fatura do professor por dia?
R: R$ 160,00 reais diários
Se considerarmos 22 dias úteis. Quanto é faturamento mensal do mesmo professor?
R: Final do mês ele terá a faturado R$ 3.520,00.

Problema nº2
O piso salarial é 1.187 reais, para o professor atender 4.400 alunos mensais. Quanto o professor fatura por cada atendimento?
Resposta: aproximadamente 0,27 mensais
(vixe, valemos menos que o pacote de pipoca)... continuando os exercícios...

Problema nº3
Um professor de padrão de vida simples,solteiro e numa cidade do interior, em atividade, tem as seguintes despesas mensais fixas e variáveis:
Sindicato: R$ 12,00 reais
Aluguel: R$ 350,00reais ( pra não viver confortável)
Agua/energia elétrica: R$ 100,00 reais (usando o mínimo)
Acesso à internet: R$ 60,00 reais
Telefone: R$ 30,00 reais (com restrições de ligações)
Instituto de previdência: R$ 150,00 reais
Cesta básica: R$500,00 reais
Transporte: sem dinheiro
Roupas: promocionais
Quanto um professor gasta em um mês?
Total das despesas: R$ 1.202,00
Qual o saldo mensal de um professor?
Saldo mensal: R$ 1.187,00 - 1.202 = -15 reais, passando necessidades.

Agora eu lhe pergunto:
- Que dinheiro o professor terá para seu fim de semana?
- Quanto o professor poderá gastar com estudos, livros, revistas, etc.
- Quanto vale o trabalho de um professor?
- Isso é bom para o aluno?
- Isso é bom para a educação pública do Brasil?

Agora vejam a pérola que o senhor governador do Ceará falou:

"Quem quiser dar aula, faça isso por gosto, e não pelo salário.
Se quiser ganhar melhor, peça demissão e vá para o ensino privado".
Cid Gomes, governador do Ceará.

SE VOCÊ ACHA QUE NOSSO GOVERNADOR DEVE ABRIR MÃO DE SEU SALÁRIO E GOVERNAR POR AMOR, PASSE PARA A FRENTE!

CAMPANHA

"Governador, doe seu SALÁRIO e governe por AMOR!"

Vamos espalhar isso aos 4 ventos e aumentar a campanha:

Presidenta Dilma, Governdores, senadores, Deputados federais e estaduais, ministros e governadores, doem seus salários e trabalhem por amor!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

A HISTORICA PRESENÇA NEGRA EM MINAS GERAIS


A descoberta de ouro e posteriormente de diamante provocou um intenso fluxo migratório para Minas Gerais em fins do século XVII. A promessa de enriquecimento rápido atraiu pessoas de vários lugares do Brasil. Bandeirantes paulistas, “na caça ao índio, ao ouro e às esmeraldas”, juntamente com baianos e pernambucanos migraram e trouxeram consigo um grande contingente de negros escravos (Silva, 2005: 68).

A escravidão foi a forma dominante de organização do trabalho no surgimento da sociedade mineira (Ramos, 1996). A necessidade de mão-de-obra para a exploração mineral e a ávida corrida pelo ouro durante a primeira metade do século XVIII fizeram com que o valor de um negro escravo na região fosse muito maior que no restante do país.

A demanda por trabalhadores bem como as dificuldades encontradas com o tráfico valorizaram o preço da mão-de-obra. Tal valorização estimulou proprietários de escravos de São Paulo, Bahia, Rio de Janeiro e Pernambuco a também migrar para as Minas, onde os negócios tornaram-se mais rendosos. O fluxo de migrantes e a grande riqueza mineral da região fizeram com que Minas Gerais se transformasse no centro do poder econômico do país durante o século XVIII.

Nos anos em que a mineração foi economicamente rendosa, foram empregados nas minas cerca de 500 mil negros (Silva, 2005: 72). Entre 1700 e 1850, época do apogeu da mineração, vieram para Minas Gerais 160 grupos de negros africanos de três regiões: os sudaneses (especialmente do Golfo da Guiné: haussas, minas, iorubas, malês, entre outros), os bantus (angolas, congos, bengueleas) e os moçambiques. Desde o século XVIII, a população negra no estado nunca foi inferior a 30% da população total – índice considerado alto (Silva, 2005).

A Resistência
Os quilombos marcaram esse período da história de Minas Gerais. A formação de quilombos foi intensa na região. Muitos foram os negros que lutaram contra o cativeiro. Segundo pesquisa realizada por Silva (2005), no período de 1710 a 1798, existiram cerca de 120 quilombos em Minas Gerais.

Os quilombos nessa região, ao contrário do que rege o imaginário popular, não se constituíram apenas em lugares ermos, distantes dos centros urbanos: “Os quilombos em Minas Gerais não existiam isolados; em geral, os escravos não fugiam para muito longe das comunidades mineradoras urbanizadas” (Ramos, 1996: 165).

Nas proximidades das vilas e cidades formaram-se numerosos pequenos quilombos, a maioria sem nome ou identificada por sua localização. Essa proximidade facilitava a fuga de outros escravos.

A repressão aos quilombos em Minas Gerais teve como primeira manifestação a criação do cargo de “capitão-do-mato”. No entanto, essa providência não controlou as fugas e a criação de sucessivos novos quilombos.

Os quilombolas ou calhambolas, como eram chamados os negros fugitivos em Minas Gerais, eram acolhidos por comerciantes que negociavam com eles (Ramos, 1996). Muitos comerciantes preferiam comprar dos quilombolas, pois o preço era mais baixo. Diversos fazendeiros também solicitavam os serviços desses negros como estratégia para que eles não se rebelassem e atacassem suas propriedades.

Por sua vez, os quilombolas precisavam vender seus produtos (cultivados, extraídos – no caso do minério – ou roubados) para garantir sua sobrevivência. Assim, a proximidade geográfica de pequenos quilombos aos centros urbanos era interessante tanto para quilombolas quanto para muitos setores da sociedade livre.

O espaço mais utilizado pelos negros para negociar seus produtos, trocar informações e estabelecer solidariedade eram as vendas. Essas vendas ou tabernas, na sua maioria, eram controladas por mulheres forras ou escravas que mantinham um estreito trato com o público. As mulheres controlavam o comércio não somente nas vendas, que ocupavam determinado espaço físico, mas também no comércio ambulante. Eram as chamadas negras do tabuleiro ou quitandeiras (Silva, 2005).

Essa condição dava às mulheres negras um papel estratégico. Mulheres forras, as quitandeiras circulavam com seus tabuleiros a vender seus produtos a escravos, livres, quilombolas e autoridades. Sempre bem informadas, elas avisavam os quilombolas sobre as investidas de repressão e facilitavam as trocas comerciais entre os negros fugidos e os demais grupos da sociedade. Além disso, elas forneciam gêneros alimentícios a escravos e os auxiliavam em suas fugas, escondendo-os em suas residências (Silva, 2005: 196).

Tal fato não passou despercebido das autoridades que chegaram a instituir leis para controlar e diminuir as atividades comerciais das mulheres negras. Como a maioria da população negra escrava na época era urbana, as várias tentativas de proibir a circulação de escravos fracassaram.

Os negros fugidos circulavam e mantinham contatos com os residentes. Como a população urbana era em grande escala composta por pessoas “de cor”, os negros fugidos circulavam de forma despercebida pelas autoridades nas cidades. Somado a esse fator, os quilombolas contavam também com o apoio da população escrava e de parcela da população livre. A relação entre quilombolas e moradores nas Minas era fluida e foi um dos fatores que dificultou sobremaneira a repressão contra esses grupos.

Foi contra o cativeiro e pela liberdade que os negros levados para Minas Gerais lutaram. Por meio de diferentes formas de resistência, os negros conquistaram seu espaço em terras mineiras. A fuga, a ocupação de áreas não povoadas após a abolição ou mesmo o recebimento de glebas de terra de seus (antigos) proprietários por doação ou herança foram as formas de conquista e consolidação dos territórios negros em Minas Gerais. Contudo, no Brasil contemporâneo, essas terras, juntamente com sua história, estão ameaçadas.

domingo, novembro 20, 2011

O Cristianismo, embora ignore, também é filho da mãe África


Em diversas culturas espalhadas pelo mundo, a celebração da passagem do ano ou das estações é feita com o intuito de estabelecer a renovação do mundo e o revigoramento dos valores que agregam uma determinada civilização. Semelhantemente, o Natal também incorpora esse mesmo princípio de renovação ao celebrar o nascimento de uma das figuras centrais do cristianismo, Jesus Cristo. Essa personagem cristã é tão importante que muita gente tem usado como moeda de troca par a impor culturas e dominarem cidadãos de toda arte do mundo> mas qual é a origem desse personagem histórica?
A história do cristianismo na África, provavelmente começou durante a passagem terrestre de Jesus Cristo há mais ou menos dois mil anos atrás. O Novo Testamento da Bíblia menciona vários eventos em que os africanos foram testemunhas da vida de Cristo e dos chamados apóstolos. É possível que a história do cristianismo em África começou quando esses africanos compartilharam o que testemunharam com outros africanos.
O Evangelho de Lucas relata que um Cireneu foi obrigado a carregar a cruz de Jesus, antes da crucificação. Cirene foi localizado no Norte de África. O livro de Atos registra que, no dia de Pentecostes, os cireneus e egípcios estavam entre a multidão, e ouviram os apóstolos proclamarem o Evangelho em suas línguas nativas. O livro Atos registra também a conversão de um eunuco etíope influente para o cristianismo. Finalmente, o livro de Atos registra que, foi na Antioquia da Síria (os Sírios eram negros), que Lúcio e Simeão ordenaram e comissionaram o apóstolo Paulo para pregar o evangelho (Atos 13:2, 3). O apóstolo Paulo, em um caso de erro de identidade, foi classificado de egípcio (Atos 21:38). Se Paulo fosse branco não teria sido confundido com um egípcio, negro. As raízes de Paulo podem ser traçadas a tribo de Benjamim (Filipenses 3:5). A ancestralidade de Benjamim a Quis (Ester 2:5) Sendo um descendente de um benjamita implica em que ele era da posteridade do povo negro.
Os africanos do norte foram os primeiros a receber e abraçar o Evangelho de Jesus Cristo. Muitos líderes importantes da fé Africana surgiram a partir da igreja primitiva. Embora o Cristianismo tenha começado na África do Norte vários séculos antes da sua introdução no Egito, a igreja na África do Norte não cresceu tão rapidamente, porque a igreja norte - Africana usou a língua latina em seus serviços e literatura, e não na linguagem do povo.
Um influxo de muçulmanos no continente africano, durante a Idade Média, resultou em um aumento exponencial na conversão ao islamismo, o que obrigou muitos cristãos Africanos a fugirem para a Europa. Só depois o cristianismo começa a crescer na África através do trabalho oportunista e colonizador dos integrantes das igrejas Católico e mais intensamente pelas igrejas Protestantes.

A cultura do cristianismo foi dominante no Norte de África antes da chegada dos muçulmanos no século VII, mas isso não foi apenas por causa do sucesso dos movimentos colonizadores missionários. Africanos foram obrigados pelos colonizadores ocidentais a aceitarem o cristianismo como sua religião primária, quando a primeira igreja atingiu o Norte de África. Hoje o centro geográfico do cristianismo se deslocou do hemisfério norte para o hemisfério sul. O centro de gravidade da fé cristã, também mudou a partir do Oeste para as suas raízes no Oriente e os africanos, colonizados psicologicamente pela fé cristã, estão desempenhando papéis cada vez mais importantes em trazer esta mudança, e em tornar o cristianismo uma das religiões tradicionais dos povos.

O Cristianismo é tão Africano como é de origem asiática, mas por causa do sentido em que vem servindo as nações ocidentais como forma de colonização mental e cultural dos povos, tem cada vez mais sendo conhecida com o titulo de, "A religião ocidental”. A influência Africana na origem do Cristianismo ao longo do Nilo são pontos muito importantes que precisamos para de discriminar a religião histórica dos Africanos, que da sua forma primitiva conseguiram vencer as investidas melificas de todas as religiões ocidentais que tentaram debaranquir as práticas ancestrais da religiosidade de matriz africana conhecida como candomblé e que os ignorantes e inquisidores da época moderna travestidos de evangélicos chamam de macumba.
Professor Paulo

terça-feira, novembro 15, 2011

UMA FÁBULA MOVIDA A ALCOOL

Por Celio Pezza





Era uma vez, um pais que disse ter conquistado a independência energetica com o uso do alcool feito a partir da cana de açuca.

Seu presidente falou ao mundo todo sobre a sua conquista e foi muito aplaudido por todos. Na época, este pais lendário começou a exportar alcool para outros pai¬ses mais desenvolvidos.

Alguns anos se passaram e este mesmo pais assombrou novamente o mundo quando anunciou que tinha tanto petróleo que seria um dos maiores produtores do mundo e seu futuro como exportador estava garantido.

A cada discurso de seu presidente, os aplausos eram tantos que confundiram a capacidade de pensar de seu povo. O tempo foi passando e o mundo colocou algumas barreiras para evitar que o grande produtor
invadisse seu mercado. Ao mesmo tempo adotaram uma política de comprar as usinas do lendario pais, para serem os donos do negócio.

Em 2011, o fabuloso pai¬s grande produtor de combustí¬veis, apesar dos alardes publicitários e dos discursos inflamados de seus governantes, começou a importar alcool e gasolina.

Primeiro começou com o alcool, e ja importou mais de 400 milhões de litros e deve trazer de fora neste ano um recorde de 1,5 bilhão de litros, segundo o presidente de sua maior empresa do setor, chamada
Petrobras Biocombustíveis.
Como o alcool do exterior ao inferior, um órgão chamado ANP (Agência Nacional do Petróleo) mudou a especificação do alcool, aumentando de 0,4% para 1,0% a quantidade da agua, para permitir a importação. Ao mesmo tempo, este pai¬s exporta o alcool de boa qualidade a um preço mais baixo, para honrar contratos firmados.

Como o alcool começou a ser matéria rara, foi mudada a quantidade de alcool adicionada à gasolina, de 25% para 20%, o que fez com que a grande empresa produtora de gasolina deste pais precisasse importar gasolina, para não faltar no mercado interno. Da mesma forma, ela exporta gasolina mais barata e compra mais cara, por força de contratos.

A fábula conta ainda que grandes empresas estrangeiras, como a BP (British Petroleum), compraram no ultimo ano várias grandes usinas produtoras de alcool neste pais imaginário, como a Companhia Nacional de álcool e açucar, e já se adornaram de 25% do setor.

A verdade é que hoje este pais exporta o alcool e a gasolina a preços baixos, importa a preços altos um produto inferior, e seu povo paga por estes produtos um dos mais altos preços do mundo.

Infelizmente esta fábula é real e o Pais onde essas coisas irreais acontecem chama-se Brasil.

A midia capitalista e seu poder permanente de derrubar governos

As ondas de pânico criadas em torno de casos de corrupção, desde Collor, têm servido mais a desqualificar a política do que propriamente moralizar a nossa democracia. Apesar da imensa caça às bruxas movida pela mídia contra os governos, em nenhum momento essa sucessão de escândalos, reais ou não, incluíram seriamente a opinião pública num debate sobre a razão pela qual um sistema inteiro é apropriado pelo poder privado, e, principalmente, porque não se questiona essa apropriação. O artigo é de Maria Inês Nassif.
Maria Inês Nassif (*)

A corrupção do sistema político merece uma reflexão para além das manchetes dos jornais tradicionais. Em especial neste momento que o país vive, quando a nova democracia completou 26 anos e a política, que é a sua base de representação, se desgasta perante a opinião pública. Este é o exato momento em que os valores democráticos devem prevalecer sobre todas as discordâncias partidárias, pois chegou no limite de uma escolha: ou diagnostica e aperfeiçoa o sistema político, ou verá sucumbi-lo perante o descrédito dos cidadãos.

O país pós-redemocratização passou por um governo que foi um fracasso no combate à inflação, um primeiro presidente eleito pelo voto direto pós-ditadura apeado do poder por denúncias de corrupção, dois governos tucanos que, com uma política antiinflacionária exitosa, conseguiram colocar o país no trilho do neoliberalismo que já havia grassado o mundo, e por fim dois governos do PT, um partido de difícil assimilação por parcela da população. Nesse período, a mídia incorporou como poder próprio o julgamento e o sentenciamento moral, numa magnitude tal que vai contra qualquer bom senso.

Este é um assunto difícil porque pode ser facilmente interpretado como uma defesa da corrupção, e não é. Ou como questionamento à liberdade de imprensa, e está longe disso. O que se deve colocar na mesa, para discussão, é até onde vai legitimidade da mídia tradicional brasileira para exercer uma função fiscalizadora que invade áreas que não lhes são próprias. Existe um limite tênue entre o exercício da liberdade de imprensa na fiscalização da política e a usurpação do poder de outras instituições da República.

Outra questão que preocupa muito é que a discussão emocional, fulanizada, mantida pelos jornais e revistas também como um recurso de marketing, têm como maior saldo manter o sistema político tal como é. É impossível uma discussão mais profunda nesses termos: a escandalização da política e a demonização de políticos trata-os como intrinsicamente corruptos, como pessoas de baixa moral que procuram na atividade política uma forma de enriquecimento privado. Ninguém se pergunta como os partidos sobrevivem mantidos por dinheiro privado e que tipo de concessão têm que fazer ao sistema.

Desde Antonio Gramsci, o pensador comunista italiano que morreu na masmorra de Mussolini, a expressão “nenhuma informação é inocente” tem pontuado os estudos sobre o papel da imprensa na formulação de sensos comuns que ganham a hegemonia na sociedade. Gramsci já usava o termo “jornalismo marrom” para designar os surtos de pânico promovidos pela mídia, de forma a ganhar a guerra da opinião pública pelo medo.

No Brasil atual, duas grandes crises de pânico foram alimentadas pela mídia tradicional brasileira no passado recente. Em 2002, nas eleições em que o PT seria vitorioso contra o candidato do governo FHC, a mídia claramente mediou a pressão dos mercados financeiros contra o candidato favorito, Luiz Inácio Lula da Silva. Tratava-se, no início, de fixar como senso comum a referência “ou José Serra [o candidato tucano] ou o caos”.

Depois, a meta era obrigar Lula e o PT ao recuo programático, garantindo assim a abertura do mercado financeiro, recém-completada, para os capitais internacionais. Em 2005, na época do chamado “mensalão”, o discurso do caos foi redirecionado para a corrupção. Politicamente, era uma chance fantástica para a oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva: a única alternativa para se contrapor a um líder carismático em popularidade crescente era tirar de seu partido, o PT, a bandeira da moralidade. A ofensiva da imprensa, nesse caso, não foi apenas mediadora de interesses. A mídia não apenas mediava, mas pautava a oposição e era pautada por ela, num processo de retroalimentação em que ela própria [a mídia] passou a suprir a fragilidade dos partidos oposicionistas. Ao longo desse período, tornou-se uma referência de poder político, paralelo ao instituído pelo voto.

Eleita Dilma Rousseff, a oposição institucional declinou mais ainda, num país que historicamente voto e poder caminham juntos, e ao que tudo indica a mídia assumiu com mais vigor não apenas o papel de poder político, mas de bancada paralela. Dilma está se tornando uma máquina de demitir ministros. Nas primeiras demissões, a ofensiva da mídia deu a ela um pretexto para se livrar de aliados incômodos, nas complicadas negociações a que o Poder Executivo se vê obrigado em governos de coalizão num sistema partidário como o brasileiro. Caiu, todavia, numa armadilha: ao ceder ministros, está reforçando o poder paralelo da mídia; em vez de virar refém de partidos políticos que, de fato, têm deficiências orgânicas sérias, tornou-se refém da própria mídia.

As ondas de pânico criadas em torno de casos de corrupção, desde Collor, têm servido mais a desqualificar a política do que propriamente moralizar a nossa democracia. Mais uma vez, volto à frase de Gramsci: não existe notícia inocente. O Brasil saído da ditadura já trazia, como herança, um sistema político com problemas que remontam à Colônia. O compadrio, o mandonismo e o coronelismo são a expressão clássica do que hoje se conhece por nepotismo, privatização da máquina pública e falha separação entre o público e o privado. A política tem sido constituída sobre essas bases e, depois de cada momento autoritário e a cada período de redemocratização no país, seus problemas se desnudam, soluções paliativas são dadas e a cultura fica. Por que fica? Porque é a fonte de poderes – poderes privados que podem se sobrepor ao poder público legitimamente constituído.

O sistema político é mantido por interesses privados, e é de interesse de gregos e troianos que assim permaneça. Segundo levantamento feito pela Comissão Especial da Câmara que analisa a reforma política, cerca de 360 deputados, em 513, foram eleitos porque fizeram as mais caras campanhas eleitorais de seus Estados. Com dinheiro privado. Em sã consciência, com quem eles têm compromissos? Eles apenas tiveram acesso aos instrumentos midiáticos e de marketing político cada vez mais sofisticados porque foram financiados pelo poder econômico. É o interesse privado quem define se o dinheiro doado aos candidatos e partidos é lícito ou ilícito.

O dinheiro do caixa dois passou a fazer parte desse sistema. Não existe nenhum partido, hoje, que consiga se financiar privadamente – como define a legislação brasileira – sem se envolver com o dinheiro das empresas; e são remotíssimas as chances de um político financiado pelo poder privado escapar de um caixa dois, porque normalmente é o caixa dois das empresas que está disponível. Num sistema eleitoral onde o dinheiro privado, lícito e ilícito, é o principal financiador das eleições, ocorre a primeira captura do sistema político pelo poder privado. E isso não acaba mais.

Esse é o âmago de nosso sistema político. A democratização trouxe coisas fantásticas para a política brasileira, como o voto do analfabeto, a ampla liberdade de organização partidária e a garantia do voto. Mas falhou no aperfeiçoamento de um sistema que obrigatoriamente teria de ser revisto, no momento em que o poder do voto foi restabelecido pela Constituição de 1988.

Num sistema como esse, por qualquer lado que se mexa é possível desenrolar histórias da promiscuidade entre o poder público e o dinheiro privado. Por que isso não entra, pelo menos, em discussão? Acredito que a situação permaneça porque, ao fim e ao cabo, ela mantém o poder político sob o permanente poder de chantagem privado. De um lado, os financiadores de campanhas se apoderam de parcela de poder. De outro, um sistema imperfeito torna facilmente capturável o poder do voto também por aparelhos privados de ideologia, como a mídia. Como nenhuma notícia é inocente, a própria pauta leva a relações particulares entre políticos e o poder econômico, ou entre a máquina pública e o partido político. A guerra permanente entre um governo eleito que tem a oposição de uma mídia dominante é alimentada pelo sistema.

O apoderamento da imprensa é ainda maior. Se, de um lado, a pauta expressa seu imenso poder sobre a política brasileira, ela não cumpre o papel de apontar soluções para o problema. Não existe intenção de melhorá-lo, de atacar as verdadeiras causas da corrupção. Apesar da imensa caça às bruxas movida pela mídia contra os governos, em nenhum momento essa sucessão de escândalos, reais ou não, incluíram seriamente a opinião pública num debate sobre a razão pela qual um sistema inteiro é apropriado pelo poder privado, inclusive e principalmente porque não se questiona o direito de apropriação do poder público pelo poder privado. A mídia tradicional não fez um debate sério sobre financiamento de campanha; não dá a importância devida à lei do colarinho branco; colocou a CPMF, que poderia ser um importante instrumento contra o dinheiro ilícito que inclusive financia campanhas eleitorais, no rol da campanha contra uma pretensa carga insuportável de impostos que o brasileiro paga.

Pode fazer isso por superficialidade no trato das informações, por falta de entendimento das causas da corrupção – mas qualquer boa intenção que porventura exista é anulada pelo fato de que é este o sistema que permite à imprensa capturar, para ela, parte do poder de instituições democráticas devidamente constituídas para isso.

(*) Texto apresentado no Seminário Internacional sobre a Corrupção, dia 7 de novembro de 2011, em Porto Alegre.

A democracia versus capitalismo - o caso Berluscone

Até um certo momento os grandes empresários mantinham um baixo perfil. Quase tinham vergonham de serem tão ricos em sociedades tão pobres. Ou também preferiam não chamar a atenção sobre as fontes da sua riqueza.

A passagem à hegemonia neoliberal, com a criminalização do Estado e da política, e a exaltação do mercado e das empresas, promoveu também a imagem dos grandes empresários. Começaram a proliferar as biografias e auto-biografias de empresários. Todos teriam nascido pobres e ascendido com muito trabalho, enfrentando todas as dificuldades, exibindo-se assim como exemplos para todos das possibilidades de ascensão ampla e irrestrita.

Da apologia dos empresários como modelo de cidadãos se passou às tentativas de sua promoção como bons governantes. Se deram certo dirigindo suas empresas, teriam que dar certo como governantes. Ainda mais que passou ao centro da agenda política o tema dos “excessivos gastos do Estado”. Ninguém melhor do que um empresário para racionalizar os gastos do Estado.

Como se a lógica da busca do lucro das empresas privadas se aplicasse ao Estado. A empresa privada busca lucros e dar satisfação aos acionistas. O Estado tem que defender os direitos da cidadania, de todos, privilegiando especialmente os mais pobres. Roberto Campos dizia que as empresas estatais deveriam dar lucro, da mesma forma que as empresas privadas. Isto é, queria que o direito de todos fosse prejudicado em favor da eficiência. Os serviços públicos, por exemplo, deveriam obedecer a esses critérios, ao invés de garantir o direito do acesso de todos à educação, à moradia, à saúde publica, à luz, à agua.

Berlusconi tornou-se o modelo mesmo do tipo de empresário de sucesso que se propôs a governar o pais com os mesmos critérios das suas empresas. Como muitos, ele encabeça um grande conglomerado de empresas, de distintos setores, incluindo a Fininvest e o monopólio dos meios de comunicação. Este aspecto, multiplicado pela mídia estatal, permitiu aumentar ainda mais o controle sobre a formação da opinião pública.

Durante quase duas décadas Berlusconi dirigiu a Itália, coincidindo com a decadência do país, misturado com casos reiterados – e assumidos – de escândalos sexuais e de corrupção, promovendo a vulgaridade e o escracho como estilo de política. Não foi a oposição, nem as mobilizações populares ou as denúncias que terminaram derrubando Berlusconi, mas ataques especulativos, mostrando que nem um grande empresário está imune a eles.

Pinera se elegeu no Chile com a mesma fama de empresário de sucesso. Impulsionado pela ditadura militar - em que seu irmão foi ministro do Trabalho do Pinochet, tristemente célebre por ter introduzido o tema da “flexibilização laboral” -, o grupo se expandiu, nas asas da expansão da Lan Chile, chegou até a comprar o Colo Colo, mesmo que torcendo para outro time.

Pinera gozou de uma lua-de-mel, mas logo começaram a se acumular crises, com mobilizações sociais contra o governo de diferentes setores, até que os estudantes expressaram o descontentamento com a privatização da educação publica – realizada por Pinochet -, catalizando o descontentamento popular. A capacidade de mobilização dos estudantes – que conseguiu agregar o movimento sindical – gerou uma crise política nacional, com o desgaste radical da popularidade de Piñera. De nada lhe adiantou sua capacidade de gerenciamento empresarial. O Estado é outra coisa, pertence à esfera política, é radicalmente diferente do mercado.

Como aqui, os governos neoliberais governavam para 1/3 da população, isto é, para o mercado, para os que tem poder aquisitivo garantido. Para isso basta um empresariado ou alguém com mentalidade empresarial. As políticas de inclusão social promoveram o resgate da política, da esfera dos direitos, do povo como cidadania. Disso os empresários, com sua mentalidade de busca do lucro, não entendem. A lógica do lucro é contraditória com a democracia.

Posse da UGT

Há muito não via tanta liderança política junta em um so lugar. Todos os partidos e sindicatos no Palladium prestigiando a UGT Minas. Em uma posse de uma diretoria de uma Central sindical espera-se que seja bem concorrida, mas uma posse que reúne todas as lideranças políticas de Minas e do Brasil, so mesmo a UGT conseguiu.
Em cerimônia solene e politizada e contando com a presença de expressivas lideranças sindicais e políticas, a posse do deputado federal Ademir Camilo (PSD) como presidente da UGT-Minas, na segunda-feira, dia 7, foi marcada pela grande presença de políticos de todos os partidos e por discursos em defesa da redução da jornada para 40 horas semanais sem redução salarial alem de um compromisso político maior com a causa dos trabalhadores nas casas legislativas.
O SESC Palladium, em BH, teve uma oportunidade impar de mostra a que veio, pois receber os convidados que lotaram as mais de mil cadeiras disponibilizadas para receber o mundo político, sindical, social que prestigiaram os empossados, alem dos membros da direção nacional da UGT, como o presidente Ricardo Patah, Canindé Pegado (secretário Geral), Chiquinho Pereira (secretário de Organização e Políticas Sindicais), Moacyr Malvino Pereira (secretário de Finanças), além de presidentes de outras estaduais, como Carlos Magno representando o presidente Marco Antonio, da Cutminas e uma representante da Força sindical. Nove deputados federais participaram da cerimônia de posse, entre eles o presidente da Câmara Federal, deputado Marco Maia (PT), que elogiou o deputado Ademir Camilo, falando que “so mesmo um grande amigo o faria sair de Brasilia com a Pauta de votações cheia de projetos relevantes, pra estar aqui nessa Capital Mineira, tão querida e politizada prestigiando a posse desses “bravos e valentes Sindicalistas”.
Mas creio que se tivessem colocado qualquer projeto em votação, aqui mesmo, teria quórum porque MG, naquele momento parecia o congresso Nacional tal a presença d e políticos de Federal prestigio como o deputado e vice-presidente da UGT, Roberto de Lucena (PV). Vereadores da maioria das cidades mineiras, deputados estaduais petistas como Rogério correia (PTMG) Durval Ângelo (PTMG) alem de representantes do PDTMG como o deputado Valadarense Luiz Carlos Miranda e o vereador Mohamed Rachid, O prefeito de São Paulo e presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab – que também colocou seu prestigio e seu partido, o PSD, a disposição da luta dos trabalhadores. A posse de Ademir Camilo, contou ainda com a participação de representantes do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e ainda dirigentes de vários sindicatos, associações, ONGs e lideranças sociais.
Segundo Ademir Camilo, que encabeçou uma chapa única no processo eleitoral da UGT-Minas, sua posse reforça o espírito de unidade e marca o início de um novo período de crescimento e fortalecimento da central em Minas.
“Com a diretoria renovada temos a expectativa de continuar crescendo e fazer da UGT a maior central do Estado”, afirmou Ademir Camilo, que durante a posse homenageou juntamente com a sindicalista Fernanda Sampaio SITIPAN e agora secretaria adjunta de finanças da UGT, os companheiros Fabian schetino do sindicato do comercio de Betim e Leonardo vale do Sindicato Asseio e conservação, também de Betim com placas alusivas a sindicalistas e autoridades. A filiação de 35 novos sindicatos, durante a cerimônia, contribui para reforçar a expectativa de crescimento.
O presidente nacional da UGT, Ricardo Patah, depois de contar toda historia da fundação Sindical, ressaltando sua luta histórica no Brasil, afirmou na ocasião, que “Minas Gerais é um estado síntese do Brasil. Passado, presente e futuro do nosso país, com economia diversificada. Essa nova direção da UGT, agora mais arejada, tem tudo para consolidar Minas, de ampliar ressaltar e fortalecer o sindicalismo mineiro tanto no Estado como no Brasil como um todo”, destacou Patah.
A defesa da redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução salarial pautou os discursos das lideranças políticas presentes a posse da nova diretoria da UGT-Minas. O presidente da Câmara Federal, deputado Marco Maia (PT) fez rasgados elogios à figura do político e presidente Ademir Camilo, assim como firmou sua função na Câmara na facilitação da negociação e discussão das 40h e demais bandeiras de luta.
O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab prestigiou o colega de partido e aproveitou para reafirmar que como presidente do PSD defende também às 40h semanais e a ampliação do espaço dos trabalhadores na vida política e partidária. Nessa oportunidade Kassab falou para os representantes da União Geral dos Trabalhadores (UGT), considerada a terceira maior central sindical do País.

"É um passo consistente que o estamos dando para ter representatividade. Pois a historia desse pais for apoiada nos movimentos sociais e sindicais e não existe política de distribuição de renda possível se não for aliada aos trabalhadores. Isso mostra a importância que estamos dando para os movimentos sociais", comemorou Kassab, ao parabenizar os empossados.
É bom registrar que uma cerimônia dessa com toda essa representação coloca Minas Gerias e so sindicalistas mineiros como os grandes defensores dos trabalhadores e a UGT como uma das três maiores Centrais do Pais. Eu que conheço muito a apolítica d e Minas, pude ver o prestigio que a UGT desfruta no meio político, trabalhista e social dessa Minas Gerais. Vi pessoas representando sindicatos de toda a Minas Gerais e faço uma menção especial ao SITIPAN, representado na Chapa por Fernanda Sampaio, que foi em peso a essa posse. Isso significa que a UGT e o SITIPAN estão unidos, fortes, politizados e no caminho certo.
Saudações Sindicais
Paulo Jorge dos Santos MTB 6848

domingo, novembro 13, 2011

Natal, uma tradiçao cristã e comercial influenciada pelos principios de outras manifestações

Em diversas culturas espalhadas pelo mundo, a celebração da passagem do ano ou das estações é feita com o intuito de estabelecer a renovação do mundo e o revigoramento dos valores que agregam uma determinada civilização. Semelhantemente, o Natal também incorpora esse mesmo princípio de renovação ao celebrar o nascimento de uma das figuras centrais do cristianismo, Jesus Cristo. De fato, em diversas manifestações natalinas podemos também enxergar a reafirmação desse mesmo valor.
Dessa maneira, podemos observar que os princípios natalinos se configuraram em diferentes culturas ao longo do tempo. Os mesopotâmicos, por exemplo, celebravam nessa mesma época o Zagmuk. Segundo a tradição mesopotâmica, o fim do ano era marcado pelo despertar de monstros terríveis a serem combatidos por Marduk, sua principal divindade. Durante a festividade, um homem era escolhido para ser vestido e tratado como rei, para depois ser sacrificado, levando todos os pecados do povo consigo.

Nas civilizações nórdicas, o Yule – marcado para o dia 21 de dezembro – marcava o retorno do sol. Para celebrar a mudança, grandes toras de madeiras eram amontoadas para a montagem de grandes fogueiras que tinham em suas labaredas a representação de novas colheitas e rebanhos a serem consumidos no ano seguinte. Marcando o início do inverno, a celebração reafirmava uma grande esperança nas novas conquistas a serem obtidas no novo ano que se iniciava.

Na Roma Antiga, a data de 25 de dezembro marcava o início das celebrações em homenagem ao nascimento do deus Sol, conhecido como “Natalis Solis Invcti” (O Nascimento do Sol Invencível). Nessa mesma época, entre os dias 17 e 24 de dezembro, também ocorriam as festividades da Saturnália, celebração cercada de muita comida e bebida onde as normas do mundo formal eram subvertidas com o intuito de promover a renovação dos valores por meio de festas marcadas pela inversão dos padrões vigentes.

Com a oficialização do cristianismo no interior do Império Romano, várias destas datas foram incorporadas com o propósito de alargar o número de convertidos à nova religião do Estado. Nesse processo, o dia 25 de dezembro foi instituído como a data em que se comemorara o nascimento de Jesus Cristo. Na verdade, várias analogias entre as tradições pagãs e os valores cristãos oferecem uma grande proximidade entre os significados atribuídos a Cristo e as divindades anteriormente cultuadas.

Assim como Jesus Cristo, Mitra era reconhecida como uma grande divindade mediadora espiritual para os romanos. Da mesma forma, Jesus, considerado “O Messias”, teria a mesma função de conceder a salvação espiritual a todos aqueles que acreditassem em seus ensinamentos por meio da conversão. Com isso, a absorção dos princípios e referenciais religiosos da cultura romana influenciou na ordenação das festividades e divindades do Cristianismo.

Mesmo a Bíblia não especificando o nascimento de Cristo, as autoridades cristãs fizeram a escolha desta data, que foi mais tarde reconhecida pelo Papa Julius I (337 -352). Com o processo de expansão e regulamentação das tradições do cristianismo, o feriado natalino ganhou enorme força ao seguir o próprio processo de expansão da nascente religião. Dessa maneira, o Natal conseguiu se transformar em uma das principais datas a serem comemoradas pelos cristãos de todo o mundo.

sábado, outubro 15, 2011

POLICIA QUE MATA JUIZA TAMBEM DISCRIMINA NEGRO. Depois do caso da morte da juiza, a policia carioca humilha a atriz e cantora Thalma de Freitas



O comandante do batalhão do Leblon (23º BPM), tenente-coronel Álvaro Moura, determinou neste sábado (15) o afastamento dos serviços de rua dos dois PMs que em mais uma atrapalhada dessa policia racista que mata negro (Juan) e juiza, abordaram a atriz Thalma de Freitas, de 37 anos, na noite de ontem (14) na comunidade Chácara do Céu, no Vidigal, na zona sul do Rio de Janeiro.
Na ocasião, a atriz foi acusada de "atitude inconveniente" e foi levada para a delegacia do Leblon (14ª DP). Thalma disse que pretende processar os PMs.
O oficial afirmou que os dois policiais foram autuados por abuso de autoridade pela Polícia Civil e decidiu afastá-los para apurar a conduta deles no episódio.
A dupla ficará realizando serviços administrativos no batalhão até o fim da investigação interna.
Para um melhor entendimento vou narrar os fatos;
Segundo o noticiário nacional, Thalma de Freitas deixava a casa de uma amiga quando foi abordada pelos PMs na avenida Niemeyer, próximo de um dos acessos ao morro Chácara do Céu.
A atriz afirma que tirou todos os objetos da bolsa e os colocou sobre o capô da viatura. Mesmo não encontrando nada, os dois policiais teriam dito que ela era suspeita e que seria levada para a delegacia para passar por uma revista, pois não havia policiais femininas na região naquele momento.
"Fiquei muito calma, na paz da minha inocência. A delegada não me obrigou, mas fiz questão de ser revistada pela policial feminina. Colaboro para o processo contra abuso de autoridade de policiais. O que houve é comum para muita gente, hoje falo por quem não tem voz", protestou a atriz em sua página do Twitter.
É a primeira vez que passo por essa humilhação. Por que a loura que estava sendo revistada antes de mim não veio para cá?.
A atriz também ainda disse: "É a primeira vez que passo por essa humilhação. Não há outra coisa a fazer exceto processá-los por abuso de poder. Por que a loura que estava sendo revistada antes de mim não veio para cá? Será que artistas como eu e moradores do Vidigal, negros como eu, precisam passar por isso? Será que temos que ter medo da polícia? Porque estou aqui? Sou suspeita de quê? Gostaria que eles me explicassem".
Já os policiais militares que abordaram Thalma disseram que o procedimento foi normal. Lamentavelmente esse bando de passa fome chamados de policiais realmente acham normal revistarem ,humilhem e prenderem negros. Graças a deus não a mataram, porque é a pratica desse povo. Não me esqueço do caso do menino JUAN, uma criança que também morreu por ser suspeito. Pois bem é muito difícil quase raro um homem ou uma mulher branca ser morta por suspeição, mas a Thalma é suspeita de que? Neste País todos os negros são suspeitos e os aparelhos ideológicos existem pra humilhar os construtores desse País. Como pode existir pessoas que pensam dessa forma? Estamos sim, assistindo a uma sociedade cada vez mais psicopática, que não perde a oportunidade de carrear uma bandeira suja, podre e de uma imbecilidade e incompetência tão grande, que é o racismo. Mas isso é coisa de um estado onde o comandante é preso por matar uma juíza. Quem é o suspeito nesse caso? Uma a tria ou um bandido que usa farda e gasta o dinheiro do povo para executar as pessoas? Amo meu Pais , mas muito precisa ser feito.

domingo, outubro 09, 2011

Estudo da Oxfam chama atenção para monopólio de terras e suas consequências para as comunidades afetadas

"As pessoas com direitos sobre a terra estão sendo prejudicadas diante das elites locais e dos investidores nacionais ou estrangeiros, pois carecem de poder para fazer valer seus direitos e defender seus interesses eficazmente”. A afirmação é do relatório Terra e Poder: O crescente escândalo em torno de uma nova onda de investimentos de terras. O documento, lançado por Oxfam na semana passada, apresenta recomendações e exemplos de impactos negativos da apropriação de terras.

Com base em pesquisas de Land Marix Partnership, o informe destaca que, desde 2001, foram vendidos, arrendados ou entregues em concessões aproximadamente 227 milhões de hectares de terras de países em desenvolvimento. A maioria desde 2008 para investidores estrangeiros.

"Frequentemente, os acordos sobre terras estão focados em produzir para os mercados internacionais de alimentos e de biocombustíveis. Muitos podem ser chamados, com acerto, de ‘monopólio de terras'”, comenta. De acordo com o documento de Oxfam, América Latina e África Ocidental são exemplos de novos destinos para a produção de biocombustível.

O relatório chama atenção para a importância de reduzir a apropriação de terras. Isso porque, de acordo com ele, o acesso à terra por parte de pequenos produtores rurais e camponeses traz segurança alimentar. Além disso, países com uma distribuição mais igualitária de terras tendem a se desenvolver melhor do que os de divisão desigual.

Para Oxfam, a aquisição de uma terra se transforma em apropriação quando: viola os direitos humanos; desrespeita o princípio de consentimento livre, prévio e informado das comunidades afetadas; ignora os impactos sociais, econômicos, ambientais e de gênero; não possui contratos transparentes; e não respeita as regras da democracia.

"Onde já se produziram as desocupações o panorama é desolador: conflitos e perda da segurança alimentar, dos meios de vida, dos lares e do futuro. A maioria das pessoas afetadas tem recebido uma compensação escassa ou nula e custa muito a voltar a reconstruir sua vida, frequentemente tendo que fazer diante de uns aluguéis mais altos, menos oportunidades de trabalho e maiores riscos para sua saúde”, relata.

Para evitar a apropriação de terras e melhorar a vida das populações rurais, o informe recomenda que todos os atores envolvidos (governos nacionais, investidores, governos onde as instituições investidoras estão localizadas, pesquisadores, organizações sociais e sociedade) cumpram com sua responsabilidade.

"As empresas e os governos devem adotar urgentemente medidas para que se respeite o direito à terra das pessoas que vivem na pobreza. Ademais, se espera que os investimentos contribuam para melhorar a segurança alimentar e os meios de subsistência das pessoas no lugar de miná-los, as relações de poder entre os investidores e as comunidades locais têm que mudar”, ressalta.

O relatório completo está disponível em: http://www.oxfam.org/es/crece/policy/tierra-y-poder.

quarta-feira, outubro 05, 2011

.Ministério Público pede investigação sobre preço alto dos carros no Brasil

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BRASÍLIA - O Ministério Público Federal (MPF) vai pedir que a Secretaria de Acompanhamento Econômico (SEAE) do Ministério da Fazenda investigue o possível lucro abusivo das montadoras de automóveis instaladas no Brasil. As empresas foram beneficiadas pelo aumento de 30 pontos percentuais do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre veículos importados no mês passado.

LEIA MAIS: Governo eleva IPI de veículos de montadoras sem fábrica no país e preço deve subir 28%

Segundo o MPF, os preços dos automóveis são extremamente elevados, quando comparados com os mesmos modelos vendidos no exterior. Os procuradores querem, ainda, a revisão da chamada Lei Ferrari, que trata da estreita ligação, pautada pela concessão comercial, entre produtores e distribuidores de automóveis no país.

A diligência solicitando a investigação foi aprovada pela 3ª Câmara de Coordenação e Revisão (CCR), órgão do MPF dedicado à defesa dos direitos do consumidor e à proteção da ordem econômica. No voto coletivo, argumenta-se que "a Lei Ferrari pode ter tido algum papel, há 30 anos, na época da reestruturação dos mercados de veículos no Brasil, numa época em que vigia uma economia de controle de preços. Mas hoje existem fortes suspeitas de que essa lei é desnecessária e até prejudicial".

A 3ª CCR também vai pedir ao Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) estudos para verificar se é conveniente ou não manter a Lei Ferrari. Quando tiver posse desses estudos, o Ministério Público vai avaliar se provoca outras órgãos governamentais sobre o assunto.

terça-feira, outubro 04, 2011

Votação sobre royalties do petróleo deve dominar semana no Congresso

Proposta tem previsão de ser votada no Senado na próxima terça-feira.
Na Câmara, há 4 MPs na pauta e criação da Secretaria das Microempresas.

O projeto que prevê a divisão dos royalties do petróleo entre estados produtores e não produtores deve ser o foco das discussões na Câmara e no Senado nesta semana. Se for votada no Senado, conforme está previsto, a proposta seguirá para a Câmara. Para virar lei, terá depois de ser sancionada pela presidente Dilma Rousseff.

A intenção dos senadores é chegar a um acordo para que a proposta seja votada pelo plenário do Senado nesta terça-feira (4), um dia antes do dia previsto para a votação do veto à chamada Emenda Ibsen, que prevê divisão igualitária dos royalties entre estados produtores e não produtores. O governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), disse pedirá ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), o adiamento da votação do veto à emenda - o Rio é um dos principais estados produtores.

Um eventual acordoem torno do parecer sobre o projeto deve ser protocolado na Mesa Diretora do Senado nesta segunda (3) para que os prazos sejam cumpridos. O acordo pode ser firmado durante uma reunião entre parlamentares das bancadas do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, principais estados produtores de petróleo, com representantes do Ministério da Fazenda.

saiba mais

Senado aprova urgência para projeto de partilha dos royalties do petróleo Governo abre mão de mais tributo para chegar a acordo sobre petróleo Ao todo, 20 projetos que tratam de divisão de royalties entraram em regime de urgência no Senado na última quinta (29).

Destes, o que deve ser colocado em votação no plenário do Senado é o projeto de autoria do senador Wellington Dias (PT-PI). Tramita em conjunto com o projeto de Dias uma proposta do Executivo que também trata de divisão dos royalties. É com base nesses dois projetos que está sendo feito o parecer que será protocolado na segunda.

Além de buscar um acordo para o parecer, os senadores também precisam destrancar a pauta da Casa. Três medidas provisórias precisam ser votadas antes do projeto que prevê a divisão dos royalties do pré-sal.

A primeira medida trata do reajuste da bolsa aos médicos residentes. A segunda medida autoriza créditos de R$ 500 milhões em favor dos Ministérios da Defesa e da Integração Nacional. A terceira amplia o rol de empresas que se enquadram entre das micro e pequenas, aptas a ingressar no Simples Nacional (Supersimples), regime facilitado de pagamento de tributos.

Câmara
Na Câmara dos Deputados, a pauta está trancada por quatro medidas provisórias e um projeto de lei.

A MP 539/11 institui a cobrança de IOF sobre operações de contratos derivativos vinculados ao dólar. A MP 540/11 faz parte do plano do governo de incentivo à indústria, chamado Brasil Maior, e concede benefícios fiscais para alguns setores. A 541/11 cria o Fundo de Financiamento à Exportação (FFEX), modifica regras de financiamento a produtos e técnicas inovadoras e redefine a atuação do Inmetro.

A última medida que tranca a pauta é a 542/11. Ela altera os limites do Parque Nacional dos Campos Amazônicos, do Parque Nacional da Amazônia e do Parque Nacional Mapinguari, localizados nas regiões Norte e Centro-Oeste.

Além das quatro medidas, também tranca a pauta o projeto de lei do Executivo que cria a Secretaria da Micro e Pequena Empresa, vinculada à Presidência da República. No mês passado, a empresária Luiza Trajano, dona do Magazine Luiza, confirmou que foi convidada pela presidentE Dilma para comandar a secretaria, que terá status de ministério.

A Presidente do Brasil afirma que Bolsa Verde deve beneficiar 73 mil famílias até 2014 Famílias receberão R$ 300 por trimestre para conservar floresta. Até o fim do ano, 18 mil lares devem receber o benefício.

Do G1, em São Paulo

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A presidentE Dilma Rousseff destacou a implantação da Bolsa Verde e comentou a visita que faz a três países da Europa no programa de rádio “Café com a presidenta”, que foi ao ar na manhã desta segunda-feira (3).

Dilma comentou que, junto com a Bolsa Família, “agora as famílias das áreas de assentamentos florestais e reservas extrativistas vão receber o Bolsa Verde. Na região Norte, muitas famílias tiram o seu sustento da coleta de frutos, com o açaí, o bacuri e, também, da pesca artesanal. Essas famílias extrativistas vivem numa integração muito grande com a floresta e são as maiores defensoras da nossa Amazônia. O extrativista vai assinar um compromisso de preservação da floresta onde ele vive e trabalha, e receberá R$ 300,00 a cada três meses, o que dá R$ 100,00 por mês. O programa faz o casamento da geração da renda com a preservação ambiental, porque ele vai combinar essas duas coisas para que o país continue crescendo, sempre de forma sustentável”.

A meta do Governo Federal é chegar a 73 mil famílias beneficiadas até 2014, e Dilma informou que 3.500 lares já receberão o benefício este mês. “Até o final do ano, vamos atender mais de 18 mil famílias. A meta é chegar, em 2014, com 73 mil famílias participando do Bolsa Verde e trabalhando para preservar as nossas florestas”, afirmou.

A presidenta disse que a Bolsa Verde é só um dos programas para aumentar a renda dos agricultores da região Norte do Brasil. “Na região, a maioria das famílias pobres vive no campo, isso inclui os extrativistas e os agricultores familiares. Uma das coisas que estamos oferecendo a todos eles é assistência técnica para que eles possam produzir mais. Outra coisa é que estamos criando as condições para que esses agricultores possam vender a sua produção".

Dilma aproveitou a oportunidade para reiterar o avanço social de seu governo e da gestão de Lula. "Estamos trabalhando para garantir qualidade de vida, acesso a serviços públicos e oportunidade de renda a todos os brasileiros. Foi com políticas sociais como estas que 40 milhões de brasileiros foram elevados à classe média nos últimos anos. Estamos no caminho certo, mostrando que a distribuição de renda é um dos motores do crescimento da economia. E distribuir renda é também uma das melhores políticas para combater a crise econômica mundial”, disse.

A presidenta também comentou a visita que está fazendo à Bélgica, Bulgária e Turquia. ”O objetivo dessa viagem é fortalecer a cooperação e o comércio entre o Brasil e a Bélgica, a Bulgária e a Turquia. Por isso eu vou à sede da União Europeia, que fica em Bruxelas, para estreitar as relações comerciais entre o Brasil e os 27 países que integram a União Europeia”.

domingo, outubro 02, 2011

Efeito Medicinal da Copaíba


A Copaíba é também conhecida como Copaíba-Verdadeira, Copaíva, Bálsamo-de-Copaiba, Bálsamo-da-Amazônia, Bálsamo-dos-Jesuítas, Copal, Copaúba, Copaíbeira-de-Minas, Copaipera, Cupayba, Copauba, Cobeni, Capivi, Matidisguate, Matisihuati, Mal-dos-Sete-Dias, Aceite-de-Palo e Pau-de-Óleo. A Copaifera sp. inclui as espécies Copaifera officinalis, Copaifera langsdorfii, Copaifera reticulata e Copaifera jacquinii. O óleo de Copaíba tem sido documentado com propriedades medicinais antibacterianas, desinfetantes, diuréticas e estimulantes. Pertence a família das Leguminosas.
A resina do óleo de Copaíba contém cariofileno, um fitoquímico com fortes propriedades anti-inflamatórias, antifúngicas e efetiva para aliviar a dor. A Copaíba, dentre todas as plantas, é a maior possuidora de cariofileno. Os hidrocarbonetos de copaíba contém terpenos, incluindo, pineno, vulgarmente conhecida como aguarrás.
O óleo da árvore de Copaíba também contém uma quantidade significativa de ácido caurenóico, um diterpeno químico das plantas, que em estudos tem mostrado efeitos anti-inflamatórios, hipotensores, diurético, antimicrobianas, relaxantes musculares e citotóxicos. Muitos dos usos tradicionais da Copaíba são atribuídas a ação destes dois componentes químicos.
Copaíba: Indicações
A Copaíba é usado topicamente para aliviar a inflamação e ajudar a curar pé-de-atleta, feridas, erupções cutâneas, dermatites, eczema e psoríase, além de ajudar a restaurar a pele danificada e curar pequenas cicatrizes. Age como como um agente anti-séptico, desinfetante e antimicrobiano para usos internos e externos em infecções bacterianas, câncer de pele, úlceras no estômago e câncer de estômago Vários shampoos (xampus) que contém Copaíba são eficazes no combate à caspa.
O bálsamo de Copaíba é muito benéfico para tosse crônica, catarro, resfriados, bronquite e outros problemas respiratórios. A planta é um bom remédio para tratar catarro e bronquite crônica, vez que auxilia na expectoração e é anti-séptico. Também é recomendado no tratamento natural de leucorréia, cistite crônica, diarréia, hemorróidas, gonorréia. Também é recomendada externamente para frieiras, artrite, eczema, gonorréia, herpes, psoríase e sífilis.
A Copaíba alivia os sintomas de uma ampla gama de doenças que causam a inflamação dos tecidos moles ou mucosas. Testes de laboratório mostraram que a resina atua reduzindo a permeabilidade das paredes capilares para a histamina, substância química responsável pelo inchaço doloroso em todas estas condições. O óleo volátil é antimicrobial e previne infecções secundárias no eczema, herpes e psoríase.
História e Curiosidades
O óleo de Copaíba é usado externamente, enquanto a tintura é geralmente usada internamente. Doses altas da planta podem ser tóxicas. A árvore de Copaíba é uma planta típica da floresta tropical Amazônica, que ocorre na América do Sul, especialmente no Brasil, na Colômbia e na Venezuela. Pode alcançar mais de 30 metros de altura. Possui flores pequenas, com cachos brancos e frutas contendo uma única semente.
Várias tribos indígenas brasileiras situadas perto do Rio Solimões, noroeste da Amazônia, utilizam a resina da Copaíba para curar feridas, estancar sangramentos e para tratar psoríase e gonorréia. A planta é também muito utilizada por Curandeiros da floresta Amazônica.
Na medicina herbal brasileira a resina é usada como um forte anti-séptico e expectorante para as vias respiratórias (incluindo bronquite e sinusite), como um anti-inflamatório e anti-séptico para o trato urinário (cistite, bexiga e infecções renais) e como agente anti-inflamatório tópico para todos os tipos de problemas de pele. A resina da copaíba é vendida em cápsulas de gel em todo o Brasil. Um de seus usos mais populares no Brasil é como um gargarejo anti-séptico para dor de garganta e amigdalite. Na medicina tradicional peruana, três ou quatro gotas de resina são misturadas com uma colher de mel e tomadas como um remédio natural para garganta. No Peru, também é usada para reduzir inflamações e no tratamento de incontinência urinária, problemas urinários, úlceras estomacais, sífilis, tétano, bronquite, catarro, herpes, pleurisia, tuberculose, hemorragias e leishmaniose (aplicada como um emplastro).
A resina da Copaíba foi registrada pela primeira vez na medicina européia em 1625 (trazido do Novo Mundo pelos jesuítas, por isso é também chamada de Bálsamo-dos-Jesuítas) e já foi usada no tratamento da cistite crônica, bronquite, diarréia crônica, e como uma preparação tópica para hemorróidas. Nos Estados Unidos, foi uma droga oficial na Farmacopéia americana entre 1820 e 1910. O autor Mark Plotkin relatou que o óleo de Copaíba tem sido usado nos Estados Unidos como um desinfetante, laxante, diurético, estimulante, além de ser utilizado em cosméticos e sabonetes.
Planta Medicinal do SUS
A Copaifera spp faz parte da Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS (RENISUS), constituída de espécies vegetais com potencial de avançar nas etapas da cadeia produtiva e de gerar produtos de interesse do Ministério da Saúde do Brasil. A finalidade da RENISUS é subsidiar o desenvolvimento de toda cadeia produtiva relacionada à regulamentação, cultivo/manejo, produção, comercialização e dispensação de plantas medicinais e fitoterápicos.




sexta-feira, setembro 30, 2011

A historia da educação no Brasil e a forma discriminatória em que foi concebida.

Desde os primórdios a deseducação do povo negro vem sendo usado enquanto uma hábil ferramenta para a manutenção do estatus quo europeu e da elite colonial brasileira.. A educação brasileira trazida da Europa pelos portugueses veio com modelo de educação próprio daquele continente. Quanto aos jesuítas, quando chegaram aqui no Brasil, estes não trouxeram somente a moral, os costumes e a religiosidade européia, mas também, os métodos pedagógicos. E este método funcionou reinando absoluto durante 210 anos, de 1549 a 1759. O Chamado “Irmão” Vicente tornou•se o primeiro professor nos moldes europeus e durante mais de 50 anos dedicou•se ao ensino e a propagação da fé religiosa. Porem, o noviço José de Anchieta ficou mais conhecido e talvez o mais atuante autor da Arte de gramática da língua mais usada na costa do Brasil. Os jesuítas se dedicavam à pregação da fé católica e ao trabalho educativo, pois perceberam que não seria possível converter os índios ao cristianismo e aos valores europeus sem que soubessem ler e escrever. Então resolveram apresentar aos índios o convívio com a s letras enquanto uma forma de aculturação religiosa. Isso criou um problema político, pois já que os colonos estavam interessados em usar os índios como escravos, os jesuítas pensando afastar-los dos interesses dos colonizadores criaram as missões no interior do território. Nestas Missões, os índios, além de passarem pelo processo de catequização, também iam sendo orientados ao trabalho agrícola, que garantiam aos jesuítas sua maior fonte de renda.
Os jesuítas permaneceram como mentores da educação brasileira durante duzentos e dez anos, quando foram expulsos de todas as colônias portuguesas por decisão de Sebastião José de Carvalho, o marquês de Pombal, primeiro-ministro de Portugal de 1750 a 1777. A expulsão dos jesuítas foi em função de radicais diferenças de objetivos, onde a educação jesuítica não convinha aos interesses comerciais emanados por Pombal, pois o objeto era a fé. Ou seja, se as escolas da Companhia de Jesus tinham por objetivo servir aos interesses da fé papal, Pombal pensou em organizar a escola para servir aos interesses do Estado colonizador. Com isso, a educação Brasileira, vivenciou uma grande ruptura histórica num processo já implantado e consolidado como modelo educacional e esta situação somente sofreu mudança com a chegada da família real ao Brasil em 1808 que ficou aqui a te 1821,
Em 1822, no dia 07 de setembro, D. Pedro I declara a Independência do Brasil e, inspirada na Constituição francesa, de cunho liberal, em 1824 é outorgada a primeira Constituição brasileira. No Art. 179 desta Lei Magna dizia que a "instrução primária é gratuita para todos os cidadãos".
Em 1823, na tentativa de se suprir a falta de professores institui-se o Método Lancaster, ou do "ensino mútuo", onde um aluno treinado (decurião) ensina um grupo de dez alunos (decúria) sob a rígida vigilância de um inspetor.
Em 1826 através de um Decreto são instituídos quatro graus de instrução: Pedagogias (escolas primárias), Liceus, Ginásios e Academias.
Em 1827 um projeto de lei propõe a criação de pedagogias em todas as cidades e vilas, além de prever o exame na seleção de professores, para nomeação. Propunha ainda a abertura de escolas para meninas.
Em 1834 tem - se um Ato Adicional à Constituição onde dispõe que as províncias passariam a ser responsáveis pela administração do ensino primário e secundário. Graças a isso, em 1835, surge a primeira escola normal do país em Niterói. Se houve intenção de bons resultados não foi o que aconteceu, já que, pelas dimensões do país, a educação brasileira se perdeu mais uma vez, obtendo resultados pífios.
Em 1882 Ruy Barbosa sugere a liberdade do ensino, como laico e a obrigatoriedade de instrução, obedecendo às normas emanadas pela Maçonaria Internacional.
Em 1837, onde funcionava o Seminário de São Joaquim, na cidade do Rio de Janeiro, é criado o Colégio Pedro II, com o objetivo de se tornar um modelo pedagógico para o curso secundário, porem não conseguindo esse intento até o fim do Império.
Em 1889, nada se fez de concreto pela educação brasileira.
Em se tratando das mulheres, uma Lei Geral, de 15 de outubro de 1827, dispõe sobre as escolas de primeiras letras, fixando-lhes o currículo e institui o ensino primário para o sexo feminino.Graças a essa primeira lei de educação pública do Brasil promulgada no dia 15 de outubro comemoramos, nessa data, o dia do Professor. Essa Lei definia o programa da escola elementar e indicava o método mútuo como obrigatório. Naquele momento, as escolas não possuíam instalações próprias, identificadas com o professor ou professora, funcionavam em espaços improvisados como igrejas, sacristias, Câmaras Municipais, lojas maçônicas, prédios comerciais ou a própria residência dos mestres. Em 02 de dezembro de 1837 é fundado no Rio de Janeiro o espaço escolar de âmbito federal o Colégio Pedro II . Ele representou por muito tempo o modelo de ensino secundário ministrado no Brasil. Foi destinado abrigar apenas os do sexo masculino para educação.
Em 22 de fevereiro de 1883, foi autorizada a atender alunas do sexo feminino. Em1885 haviam 15 alunas matriculadas e 05 ouvintes na Escola.
Em 1843 um Ato Adicional da reforma constitucional dizia que a educação primária e secundária ficaria a cargo das províncias, restando à administração nacional o ensino superior.
Entre 1841 e 1845 entraram ilegalmente no país 97.742 escravos, de 1845 a 1851 este número chegou a 243.496.
Em 1850, cedendo à pressão inglesa, o Brasil aprovou a Lei Eusébio de Queiroz. Assinada pelo próprio Eusébio de Queirós, ministro da Justiça. A lei proibia o trafico inter-atlântico de escravos. Mas em 1851 ainda entraram 700 escravos no país.
Em 28 de setembro de 1871, visconde do Rio Branco consegue aprovar a chamada Lei do Ventre Livre, segundo a qual seria livre qualquer filho de escrava nascido no Brasil. Esta Lei apesar de existir era burlada desde o início, com a alteração da data de nascimento de inúmeros escravos e, na prática, pouca coisa mudou.
Em 1876 foi criada A escola normal da corte. Que eram duas. Uma para sexo feminino outra para o sexo masculino. Em 1880 esta escola também foi destinada para formação de professores.
Com o objetivo de estimular o desenvolvimento dos estudos secundários nas províncias e de facilitar aos candidatos das províncias o acesso aos cursos superiores, o Ministro João Alfredo Correia de Oliveira instalou nas capitais das províncias do Império bancas de exames gerais preparatórios. 1874 • É criada a Escola Politécnica. 1878 primários com ensino público.
Em 1880, políticos e intelectuais importantes, como Joaquim Nabuco e José do Patrocínio, criaram, no Rio de Janeiro, a Sociedade Brasileira contra a Escravidão, que estimulou a formação de dezenas de agremiações semelhantes pelo país. Da mesma forma, o jornal O Abolicionista, o manifesto O Abolicionismo e a Revista Ilustrada, serviram de modelo a outras publicações antiescravistas. Advogados, artistas, intelectuais, jornalistas e parlamentares engajaram-se no movimento e passaram a arrecadar fundos para o pagamento de cartas de alforria.
Golpeada pela Lei do Ventre Livre, a campanha abolicionista só recomeça em 1884.
Um ano mais tarde, o Parlamento retarda mais uma vez a abolição com a aprovação, em 28 de setembro, da Lei Saraiva¬ Cotegipe, ou Lei dos Sexagenários, que concede liberdade aos cativos maiores de 60 anos e estabelece normas para a libertação gradual de todos os escravos, mediante indenização. Mais uma vez é retardado o processo de libertação dos escravos.
A guinada mesmo só vem no início de 1888 no dia 13 de maio com assinatura da Lei Áurea assinada pela Princesa Isabel. Os negros e negras se tornaram livres dos trabalho escravos, Mas não tinham nenhuma assistência por parte do Estado. Esta assistência em todos os aspectos era negadas. O racismo como já havia se materializado como instrumento ideológico da manutenção do poder econômico que imperava no Brasil chegou a proibir a permanência e entrada dos negros em locais públicos e de convívio social.
O fim da escravatura, não melhora a condição social e econômica dos ex-escravos. Sem formação escolar nem profissão definida, para a maioria deles a simples emancipação jurídica não muda sua condição subalterna, muito menos ajuda a promover sua cidadania ou ascensão social.E bom ressaltamos que na Europa onde se teve ricas reflexões pedagógicas, foi somente no século XIX que concretizaram os ideais do ensino público influenciados pelas transformações no mundo do trabalho. Pensavam-se em uma educação mais atenta a qualificação da mão de obra, mas a escola se distinguia de acordo com a classe social a que se destinava. O Brasil com a sociedade escravista e agrária submetida a uma política econômica mundial opressora, a educação era destinava apenas para a elite colonial. Os negros mesmo após a libertação não tinham acessos à educação. Este legado nos pagamos até hoje. Os dados com os índices de desigualdades existes nos anos de estudos estão ai.
As diferenças de anos de estudos existente, por causa da escravidão, coloca milhares de brasileiros as margem dos acessos aos bens sociais e direitos fundamentais.
E no período em que a Europa avançava o Brasil sofria com as transformações econômicas “mundial” e com as influencias culturais, intelectuais e educacional de outra nação.
As nossas influencias culturais, intelectuais, educacionais não podiam se quer manifestadas. Se quer foram reconhecidas. Muitas delas para sobreviver tiveram que aderir a aculturação. Motivo dos nossos saberes ancestrais que estão, na culinária, na medicina, na religião de matrizes africanas, nas manifestações culturais dentre outros serem repassados ainda pelas famílias através da educação oral. Pois nos livros e principalmente na história escrita do Brasil, pouquíssimo se encontra sobre a participação social, intelectual, política do povo negro. Sempre no Brasil antes a e após a abolição privilegiaram os homens livres e proprietários, isto em detrimento aos nascidos livres e escravos.A educação sempre foi privilegio para poucos. E nossa historia nunca foi escrita e livre os nossos saberes. Eu falei do maio de 1823. Mas esta data foi inaugurada também a Assembléia Legislativa e Constituintes do Brasil. Foi criada pelos constituintes a comissão de instrução publica que apresentaram alguns projetos considerados ambiciosos um deles a meu ver foi o Tratado de Educação para Mocidade brasileira, mas acabaram reduzidos em projetos modestos. O Estado sempre defendeu um novo modelo de ensino mais nunca vai abrir mão dos seus interesses de classe dominadora.

A ÉTICA AMBIENTAL


A ética do meio ambiente começa pelo reconhecimento do valor da natureza para a preservação da espécie humana: da importância da fauna, da flora, da variedade das espécies animais, da vida selvagem, do ar puro e da água limpa para a vida dos seres humanos. Trata-se do reconhecimento de uma qualidade que a natureza objetivamente possui: a de possibilitar e garantir a nossa sobrevivência física e o nosso desenvolvimento social.
É fato: sem a ajuda uns dos outros, todos morreríamos. Mas essa ajuda tem de ser estruturada. E é. A ajuda é estruturada através das instituições. A forma das instituições depende dos valores que nascem no interior das culturas. E a cultura expressa-se através de uma mentalidade ou cosmovisão.
A ameaça de escassez de recursos naturais, tais como o ar puro e a água limpa, a poluição da atmosfera até transformá-la em uma estufa a esquentar insuportavelmente a Terra inteira, a destruição da camada de ozônio que nos protege dos raios solares cancerígenos, a extinção de algumas espécies animais e a ameaça de extinção de muitas outras, a destruição da vida selvagem, são realidades, dentre outras, que despertaram a "consciência ecológica", ou seja, da natureza como a casa dos seres humanos. Destruir a casa da espécie humana, a natureza, pois, é uma tremenda injustiça. Uma injustiça para com a nossa geração e, maior ainda, para com as gerações futuras, dos nossos descendentes. Parcelas cada vez mais expressivas da população, então, tomam consciência dessa injustiça. E da consciência daquilo que é injusto nasce o Direito, como reivindicação de justiça e garantia contra a injustiça. É justo e necessário, portanto, reconhecer o valor do meio ambiente natural. Por essa razão, a autoridade social, através do Estado, tem editado normas jurídicas de proteção ao meio ambiente. A lei tipifica condutas que agridem o meio ambiente e as torna criminosas. Os estudiosos do Direito sistematizam um ramo novo da ciência jurídica, batizando-o de Direito Ambiental. A ética do meio ambiente também já é uma exigência da economia. Os estudiosos da ciência econômica e parcelas dos próprios agentes econômicos já pensam em um estilo de desenvolvimento que respeite o meio ambiente, condicionando os investimentos a esse novo paradigma. E no plano político, o valor do meio ambiente, no mundo democrático, é especialmente defendido pelos chamados partidos verdes.
Destarte, o Dicionário Oxford de Filosofia, de Simon Blackburn, traz o seguinte verbete a respeito da ética do meio ambiente: "Em geral, a ética lida com problemas suscitados pelos desejos e necessidades humanos: a obtenção de felicidade ou a distribuição de bens. Quando se pensa especificamente acerca do meio ambiente, o problema central consiste na atribuição de valor independente a coisas como a preservação das espécies ou a proteção da vida selvagem. Essa proteção pode ser defendida como um meio para garantir as necessidades humanas básicas, encarando os animais, por exemplo, como uma fonte futura de medicamentos, ou de outros benefícios. No entanto, muitos filósofos desejariam reivindicar um valor absoluto e não utilitarista para a existência de locais e seres selvagens; seu valor é precisamente sua independência em relação à vida humana: "eles nos reduzem à nossa importância relativa". Não conseguir apreciar isso não é apenas uma incapacidade estética, mas também uma falta de humildade e de respeito: é uma incapacidade moral. O problema consiste em conseguir exprimir esse valor e usá-lo contra os argumentos utilitaristas que defendem a urbanização de áreas naturais e a exterminação das espécies de forma um tanto arbitrária."
Que tal, então, participar de uma das tantas organizações não governamentais de defesa do meio natural, sabendo que se está lutando para garantir a sobrevivência da própria espécie humana?