quarta-feira, junho 30, 2010

Desorientado, sem rumo e sem espaço no coração dos eleitores,Serra afirma que seu vice ainda não está definido

Após a indicação do senador Álvaro Dias (PSDB-PR) como vice na chapa tucana à Presidência causar atritos com o aliado DEM, o tucano José Serra afirmou nesta terça-feira (29) que a legenda ainda não definiu quem será seu vice.

“Tem muitos (nomes), está mais difícil do que convocação da Seleção. Mas estou convencido de que vai ter uma boa solução, como sempre estive”, disse o candidato durante entrevista à jornalista Míriam Leitão, para o programa “Espaço Aberto”, da GloboNews, exibido na noite desta terça-feira (29).

Questionado se a indicação do senador poderia significar o comprometimento da vitória nas eleições, como declarou o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), Serra desconversou. “Não ouvi a declaração, que me parece não estar bem clara. Às vezes, você faz um encaminhamento e, na prática, é outro resultado. Houve algum problema de desinformação, de aceleração das coisas, mas isso é normal na política.”

O candidato ressaltou que seu parceiro de chapa deve ser uma pessoa atuante. “A ideia é agregar votos e a sugestão feita é uma que agregaria votos.”

Diante da insistência da jornalista em saber sobre a definição de um nome, Serra foi enfático.
“Estamos conversando e não estou levando isso (a escolha) diretamente. Não estou junto das pessoas agora e nem tenho informações mais recentes”, disse.

Promessas e campanha

Questionado se manterá ou não a autonomia do Banco Central caso eleito, Serra afirmou que “vai ficar como está”. “Vou escolher uma equipe que pense parecido em manter a inflação baixa, a estabilidade e o desenvolvimento do país”, afirmou.

Crítico da carga tributária brasileira, o tucano disse que pretende diminuí-la para o consumidor final. “É possível, se os gastos públicos crescerem menos do que a economia”, disse. E voltou a citar a criação da nota fiscal brasileira, instituída durante sua gestão como governador de São Paulo, em que o consumidor pode reaver 30% do imposto pago em um produto.

Serra defendeu que o Estado seja “estatizado”. “A Agência Nacional de Vigilância Sanitária e Agência Nacional de Saúde Suplementar, nos últimos anos, foram entregues a partidos e nomeações políticas. Foram estatizadas. O Correios e Telégrafos está sendo destruído”, afirmou, defendendo que cada gestão seja feita por especialistas nas áreas.

O presidenciável minimizou sua queda nas mais recentes pesquisas eleitorais, afirmando que os eleitores “só formam a opinião muito mais adiante”. Mas reconheceu que esta será uma “eleição disputada”.

quinta-feira, junho 24, 2010

Como já era esperado o povo começa e se inteirar da campanha presidencial e já mostra a ex ministra e braço direito de Lula,com 40% de intenções de

Como já era esperado o povo começa e se inteirar da campanha presidencial e já mostra a ex ministra e braço direito de Lula, Dilma Rousseff, candidata do PT à Presidência, aparece à frente do tucano José Serra em uma pesquisa de intenção de voto. Levantamento divulgado nesta quarta-feira pelo Ibope, encomendado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostra a presidenciável petista com 40% das intenções de voto, contra 35% do ex-governador paulista. A candidata do PV, Marina Silva, tem 9% da preferência dos eleitores.
Em um cenário com todos os 12 candidatos a presidente, a petista lidera com 38%, seguida pelo tucano com 32% e Marina com 7%. A pesquisa foi realizada entre os dias 19 a 21 de junho e foram ouvidos 2.002 eleitores em 140 cidades. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.
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Na última pesquisa CNI/Ibope, feita em março, a vantagem de cinco pontos era do tucano (38% contra 33%). Desde então a candidata do PV manteve-se praticamente na mesma posição – tinha 8% das intenções de voto à época. Na ocasião, o instituto também mostrava o cenário com a possibilidade de Ciro Gomes ser candidato à Presidência pelo PSB – neste caso, Dilma teria 30%, Serra, 35%, Ciro, 10% e Marina, 8%.

A pesquisa CNI/Ibope é o primeiro levantamento desde o lançamento oficial da candidatura dos três principais presidenciáveis e confirma a ascensão da ex-ministra da Casa Civil na disputa, também observada por outros institutos.
Tanto a candidata petista como o tucano intensificaram, nas ultimas semanas, as aparições na TV e no rádio durante inserções dos próprios partidos – Serra, por exemplo, foi estrela também na propaganda oficial do DEM e do PPS.
Em relação a março, o número de eleitores que afirma preferir votar num candidato apoiado pelo presidente Lula foi menor desta vez: 53% contra os atuais 48%. Ainda segundo a pesquisa, hoje quase três quartos da população já sabem que Dilma Rousseff é a candidata apoiada pelo presidente Lula.
Todos os candidatos cresceram na indicação espontânea das intenções de voto para presidente. A candidata do PT cresceu oito pontos percentuais em relação à pesquisa divulgada em março. Hoje ela figura com 22% das indicações, enquanto o candidato tucano cresceu seis pontos e é citado por 16% dos eleitores. A candidata do PV, Marina Silva, tem hoje 3% das intenções de voto espontâneas – dois pontos percentuais a mais do que em março.
Ainda na pesquisa espontânea, o presidente Lula, que disputou as últimas cinco eleições presidenciais, é citado por 9% dos eleitores – em março, era lembrado por 20%.
Segundo turno
Em um eventual segundo turno, mostrou o último CNI/Ibope, Dilma Rousseff venceria José Serra com 45% das intenções de voto contra 38% – em março, o tucano aparecia na frente: 44% a 39%. Se o segundo turno fosse entre Dilma e Marina, a petista também levaria vantagem: 53% contra 19%. Em março, a vantagem era de 48% contra 17%. Já num eventual segundo turno com José Serra, a candidata do PV seria derrotada por 49% a 22%, sendo que em março a vitória seria de 55% a 17%

sexta-feira, junho 18, 2010

Ficha Limpa vale para condenações anteriores à publicação da lei

TSE respondeu consulta e entendeu que condenações anteriores à publicação da Lei da Ficha Limpa impedem candidaturas
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) respondeu uma consulta do deputado Ilderlei Cordeiro (PPS-AC) sobre o Ficha Limpa e entendeu que cidadãos que sofreram condenações por um órgão colegiado (mais de um juiz) mesmo antes da publicação da lei, que aconteceu no dia sete de junho, ficam inelegíveis.
Essa foi a segunda resposta do TSE sobre a validade da Ficha Limpa. A primeira, dada no último dia 10, garantiu que a lei seria usada nas eleições de 2010. Com o entendimento desta noite, a Justiça homologa na íntegra a legislação que nasceu da iniciativa popular.
De acordo com o relator da matéria, ministro Arnaldo Versiani, a Ficha Limpa não tem caráter penal, mas sim de “proteção à coletividade”. Por isso, as condenações anteriores à existência da lei também promovem a inelegibilidade.
Para Versiani, não há de se falar em lei retroagindo para prejudicar os cidadãos – o que é vedado pela Constituição. Ele e a maioria dos ministros entendeu que a Ficha Limpa só será usada, na prática, no dia do registro da candidatura, o que afasta qualquer retroatividade.
“As condições de elegibilidade e de inelegibilidade devem ser aferidas na data do registro da candidatura. As novas normas atingirão todos que no momento de registro incidirem em alguma causa de inelegibilidade”, explicou.
O presidente do TSE, Ricardo Lewandowski, fez questão de ler parte de seu voto logo após o de Versiani. Depois de concordar com o colega, foi além e analisou o tempo verbal da lei. Para ele, impedir o registro de candidatura daqueles “que forem” condenados (como consta na redação da lei), não significa que somente quem sofrer um revés judicial após a publicação da Ficha Limpa será prejudicado.
“O verbo ‘forem’ tem sido usado na linguagem jurídica para designar possibilidade, e não o tempo verbal futuro. A locução ‘que forem’ não exclui candidatos já condenados”, disse o presidente.
Tal entendimento foi seguido por seis dos sete ministros. Somente Marco Aurélio de Mello foi contra a consulta e contra aplicar a Ficha Limpa para quem foi condenado antes de sua publicação.
Ficha Limpa
A Lei da Ficha Limpa impede a candidatura de cidadãos condenado em decisão colegiada (mais de um juiz) por crimes contra a administração pública, o sistema financeiro, ilícitos eleitorais, de abuso de autoridade, prática de lavagem de dinheiro, tráfico de drogas, tortura, racismo, trabalho escravo ou formação de quadrilha.
Apesar das restrições, um dispositivo na lei garante a obtenção do registro no caso de uma liminar favorável dos Tribunais Superiores. Neste caso, o julgamento do processo do candidato ganha prioridade em sua tramitação na Justiça.

quinta-feira, junho 17, 2010

Sem cotas e sem uma Politica Nacional de Saude da População negra,, Senado aprova Estatuto da Igualdade Racial


Texto aprovado do Estatuto da Igualdade Racial não traz políticas nacionais de saúde para negros, nem cotas na educação, nos partidos políticos, ou no serviço público
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Foto: Agência Brasil
Senador Paulo Paim comemora a aprovação em plenário do Estatuto da Igualdade Racial
Um acordo colocou fim a uma discussão de sete anos no Congresso. Na noite desta quarta-feira, o Senado aprovou, em sessão extraordinária e sob aplausos, o Estatuto da Igualdade Racial. A proposta agora seguirá para sanção presidencial para entrar em vigor.
O Estatuto da Igualdade Racial prevê garantias e o estabelecimento de políticas públicas de valorização aos negros brasileiros. Na área educacional, por exemplo, incorpora no currículo de formação de professores temas que incluam valores de respeito à pluralidade etnorracial e cultural da sociedade.
No entanto, para ser aprovado, antes, foi necessário fechar um acordo feito pelo relator, senador Demóstenes Torres (DEM-GO), o Ministério da Igualdade Racial e o autor da proposta, senador Paulo Paim (PT-RS), sobre a questão das cotas. Pela negociação, fechada na última sexta-feira, a questão das cotas para negros na educação, nos partidos políticos e no serviço público deveria ser retirada da proposta.
Assim foi feito. Sem as cotas, o projeto foi aprovado na manhã desta quarta-feira na Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ) em votação unânime. Depois, pelo Plenário.
"O possível"
Divergentes em vários pontos, Paim e Demóstenes concordam que o substitutivo não é o que cada um deles esperava mas, sim, o texto possível. “Não é aquilo que eu gostaria, mas é o que é possível”, disse Paim. O racista e o maior inimigo de estatuto, o Senador Demóstenes justificou que a Constituição garante “o princípio do mérito” como critério ao acesso à universidade e a cursos de pós-graduação no ensino público. “O estatuto não cria nenhuma discriminação. Nunca tivemos isso, por que teríamos agora?”, questionou o senador.
Também foi retirado do texto artigo que estabelecia políticas nacionais de saúde específicas para os negros. O relator trocou ainda a menção de "raça" pela de etnia, "para combater a falsa ideia de que existe outra raça, além da raça humana".
"O estatuto tem um valor simbólico que ilumina o caminho dos que lutam pela igualdade de direitos e por ações afirmativas", acrescentou Demóstenes, dizendo que o estatuto dará "conforto legal" para que se avance na busca da regulamentação das cotas raciais.
Na terça-feira, 24 entidades do movimento negro divulgaram uma carta aberta ao Senado pedindo a retirada o projeto de pauta. “A compreensão de grande parte do Movimento Negro brasileiro é de que a atual versão, proposta pelo [relator] senador Demóstenes Torres [DEM-GO], vai contra tudo o que estava como premissa básica do cerne original da proposta”.
Além do Senado, o Supremo Tribunal Federal (STF) deve julgar este ano duas ações de interesse do movimento negro. A primeira questiona o regime de cotas da Universidade de Brasília (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental - ADPF nº 186) e a segunda questiona o decreto presidencial que estabeleceu a titulação de terras para quilombolas (Ação Direta de Inconstitucionalidade – Adin nº 3.239). As duas ações no Supremo foram movidas pelo Democratas, o mesmo partido que tem a Presidência da CCJ no Senado.
Também aguarda votação no Senado projeto de lei que unifica o regime de cotas para ingresso nas universidades públicas e nas instituições federais de ensino técnico, já aprovado na Câmara dos Deputados desde abril do ano passado. Cerca de 90 instituições de ensino superior já têm algum regime de cotas raciais e sociais.

segunda-feira, junho 07, 2010

Serra age como quem bate carteira e grita pega ladrão

O secretário nacional de comunicação do PT, deputado federal André Vargas (PR) rebateu os ataques à campanha da pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, e evocou o passado do ex-diretor de inteligência da Polícia Federal, Marcelo Itagiba, para vincular José Serra a uma tradição de dossiês contra adversários.

"Para falar desse pseudo-dossiê sobre as ligações da filha dele (Verônica) com Daniel Dantas, basta Serra procurar o Google. Está no Google! Não existe dossiê. Mas a verdade é que Serra tem tradição de dossiês, não o PT. Basta lembrar de Marcelo Itagiba. Corre por aí que ele também coordenava dossiês contra o PT. É só procurar as notas que saíam nos jornais. Serra se comporta como aquele que bate a carteira e sai gritando: pega ladrão!", ironiza Vargas.

Eleito pelo PMDB e filiado ao PSDB desde outubro de 2009, o deputado federal Marcelo Itagiba desempenhou papel de investigador nos depoimentos sobre a Operação Satiagraha, na CPI dos Grampos. Mas ele próprio havia sido denunciado por arapongagem contra a então pré-candidata à Presidência da República, Roseana Sarney, atingida nas vísceras pela operação "Lunus", em 2002.

Em março daquele ano, a Polícia Federal encontrou R$ 1,34 milhão em dinheiro na empresa Lunus, de Roseana e Jorge Murad. Vinculou-se a grana a fraudes na Sudam (Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia). A imagem das cédulas definhou a candidatura Roseana.

Na sequência da operação da PF, o senador José Sarney alardeou uma trama suja para favorecer a campanha de Serra - o que envolvia a montagem de um dossiê no Ministério da Saúde. O peemedebista teria alertado ao presidente Fernando Henrique Cardoso sobre o vaivém de agentes da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) no Maranhão, Piauí e Pará, para fuçar a vida de sua família.

Em 20 de março, Sarney realizou um dos mais duros discursos de sua vida parlamentar, em defesa da filha. Da tribuna, afirmou que "o Ministério da Saúde, em vez de tratar das epidemias, dá prioridade às coisas de inteligência e espionagem."

Itagiba foi personagem reincidente no discurso de Sarney:

"A imprensa em quase sua totalidade publica que esse mesmo grupo está conectado para essas ações políticas na Polícia Federal e no Ministério Público citando o delegado Marcelo Itagiba, ex-chefe do Departamento de Inteligência da Polícia Federal, ex-chefe do grupo de inteligência que se formou no Ministério da Saúde e que é, atualmente, o superintendente da Polícia Federal no Rio de Janeiro, e o Procurador José Roberto Santoro".

Em nota pública, Serra reagiu aos ataques: "As insinuações que o senador Sarney fez a meu respeito foram todas, sem exceção, inconsistentes, irrelevantes e até mesmo alopradas."

André Vargas, secretário de comunicação do PT, reaviva a história no dia em que José Serra acusa a oponente Dilma de ser a responsável política por um dossiê contra sua filha, Verônica Serra. "A principal responsabilidade por esse novo dossiê é da candidata Dilma Rousseff, disso eu não tenho dúvida", declarou o tucano.

Procurado em seu gabinete, Itagiba não retornou os telefonemas para comentar as declarações do secretário petista. "Montaram dossiê contra Sarney, em 2002. E mais uma: Serra esquece que eles (do PSDB) fizeram um grampo ilegal no processo de privatização. (O ex-governador do Ceará) Tasso Jereissati também foi vítima de grampo", complementa Vargas.

O deputado federal sustenta que, na campanha de Dilma, não há uma disputa interna entre o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel e o vice-presidente do PT, Rui Falcão. "Não existe. Pimentel está se dedicando a outro projeto, que é definir sua candidatura ao governo ou ao Senado em Minas Gerais. É difícil compatibilizar. E o Rui Falcão tem participado da campanha. Tentaram criar essa divisão. Agora, o coordenador é o (José Eduardo) Dutra. E estamos aguardando a definição do Pimentel", relata.

Vargas defende que "a vida do candidato tem que ser pública", numa campanha eleitoral. "Dossiê é conversa fiada. É procurar no Google".

domingo, junho 06, 2010

Pesquisa Ibope:divisão regional dá o tom da eleição,onde Dilma lidera com pouquissima vantagem

A pesquisa Ibope/Estado/TV Globo divulgada ontem revela um País dividido em termos geográficos: o tucano José Serra lidera a corrida presidencial nas Regiões Sul e Sudeste, enquanto a petista Dilma Rousseff está muito à frente com no Nordeste, no Norte e no Centro-Oeste.
Segundo o levantamento do Ibope, feito a pedido do jornal O Estado de S. Paulo e da TV Globo, Serra e Dilma têm, cada um, 37% das preferências dos eleitores. Marina Silva, do PV, aparece com 9%. Em relação à pesquisa anterior do Ibope, feita em abril, antes da propaganda dos dois principais pré-candidatos no rádio e na TV, Dilma subiu cinco pontos porcentuais, e Serra caiu três. O empate persiste na simulação de um eventual segundo turno: 42% para o tucano, 42% para a petista. Na pesquisa Ibope de abril, o placar era de 46% a 37%.
Os números também mostram uma divisão social: a petista colhe seus melhores resultados entre os mais pobres pra quem o presidente Lula mais ajuda (11 pontos porcentuais de vantagem entre quem ganha até um salário mínimo), enquanto o tucano tem desempenho melhor na faixa mais alta de renda, e é entre os ricos e muito ricos que o PSDB mais ajuda (9 pontos de folga entre os que recebem mais de cinco salários).
Mas a influência regional se sobrepõe à das classes sociais. No Sul e no Sudeste, até os pobres votam majoritariamente em Serra. Nas demais regiões, Dilma lidera mesmo na faixa com renda maior.
Desde abril, data da pesquisa anterior do Ibope, a pré-candidata petista ampliou seu eleitorado em todas as regiões, com exceção do Sul, onde o panorama ficou inalterado, com oscilações dentro da margem de erro.
No Nordeste, Dilma lidera com 47% e ampliou sua vantagem de 8 para 20 pontos porcentuais. No Norte/Centro-Oeste, a petista saiu de uma situação de empate técnico e assumiu a ponta, com 43% a 31%.
No Sudeste, Serra é o líder, com 41% a 33%, mas sua vantagem se reduziu de 16 para 8 pontos. No Sul, o tucano oscilou de 48% para 46%, enquanto a petista passou de 24% para 26%.
Entre os mais pobres de seu principal reduto, o Nordeste, Dilma vence por larga margem: 51% a 25%. Entre os mais pobres do Sul, é Serra quem se sobressai: 53% a 16%. Os resultados se referem ao segmento com renda familiar de até um salário mínimo, o mais beneficiado por programas sociais do governo, como o Bolsa-Família.
A ex-ministra da Casa Civil tem desempenho homogêneo nos municípios de até 20 mil habitantes (38%), de 20 mil a 100 mil (37%) e de mais de 100 mil moradores (36%). O ex-governador de São Paulo vai melhor nas cidades pequenas e médias (39% e 43%) que nas grandes (33%).
Nas capitais, Dilma lidera (35% a 31%). Nas chamadas cidades periféricas, Serra leva vantagem (40% a 33%). No interior, há empate técnico. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

sábado, junho 05, 2010

Enquanto moradores de Arraial do Cabo, no RJ perseguem os organizadores da parada GLTB , na cidade de sampa acontece a 14ª Parada do Orgulho LGBT

Em ano eleitoral, a 14ª Parada do Orgulho LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais) de São Paulo, marcada para o domingo, 6, na Avenida Paulista, no centro da cidade, terá a política como assunto principal. Sob o tema "Vote Contra a Homofobia: Defenda a Cidadania!", o tema deste ano será 'Vote Contra a Homofobia: Defenda a Cidadania!';em referencia aos homofobicos travestidos de familias cristãs da cidade de arrail do cabo, que discriminam e enxotam os homosexuais de arraial ao ponto de criar um site contra a parada de orgulho GLTB da cidade desta referida cidade do litoral do RJ. Em sao paulo o evento acontece no domingo
a Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo (APOGLBT) alertará para a responsabilidade da população LGBT na hora de votar.
Para falar sobre política e homofobia, a organização da parada irá trocar o colorido do conhecido arco-íris, símbolo das manifestações LGBT, para a predominância das cores preta e branca. As cores estarão presentes nos trios elétricos e camisetas dos organizadores.
Além do tema, o evento passará a homenagear a partir deste ano uma cidade que sediará pela primeira vez uma parada. Um dos 17 trios elétricos fará referência a Jacareí, no interior do Estado. O município realizará a primeira parada LGBT no próximo dia 27.

Infraestrutura
A 14ª Parada do Orgulho LGBT contará com 1.300 Policiais Militares e 700 agentes da Guarda Civil Metropolitana (GCM) para fazer a segurança durante o evento. O sistema de monitoramento por câmeras vai auxiliar nos trabalhos e evitar agressões como no ano passado, quando o chefe de cozinha Marcelo Campos Barros, de 35 anos, morreu após ser espancado depois da 13ª edição da parada. Outras 13 pessoas ficaram feridas após uma bomba caseira ter sido detonada no Largo do Arouche.
De acordo com a organização, será proibida a entrada de pessoas com objetos cortantes. Ambulantes estarão impedidos de vender produtos durante a parada. O público - estimado em 3 milhões de pessoas - terá a disposição 900 banheiros químicos, sendo que 70 serão destinados a deficientes.

Trânsito
A região da Avenida Paulista terá algumas ruas interditadas neste domingo, 6, para a realização da 14ª Parada LGBT. O tráfego será interrompido das 10h às 21h. A operação vai garantir as condições de segurança e conforto ao público. O evento será realizado das 12h às 19h30.
A concentração dos participantes será feita na Avenida Paulista, entre a Alameda Joaquim Eugênio de Lima e a Rua Peixoto Gomide. A passeata sairá da Avenida Paulista, sentido Consolação, entre a Rua Peixoto Gomide e Alameda Casa Branca, prosseguindo em direção à Rua da Consolação, sentido Centro, finalizando a caminhada junto à Praça Roosevelt.