sexta-feira, dezembro 16, 2011

Como se dar bem após uma demissão

A melhor forma de encarar a situação é acreditar que esse momento pode ser uma oportunidade
Há um ditado popular que afirma: “para cada porta que se fecha, outra se abre”. Mas nem sempre as pessoas conseguem perceber isso, principalmente quando o episódio é traumático, como no caso de uma demissão. No entanto, as demissões são parte inevitável na rotina de uma empresa. Por isso, a melhor forma de encarar a situação é acreditando que esse momento pode ser uma oportunidade. E, ao passar por essa fase, é preciso de apoio, pois estar desempregado mexe não só com a área financeira, mas também com a autoestima do indivíduo.

Muitas vezes o profissional não consegue se reerguer e voltar ao mercado de trabalho por estar desatualizado, inseguro ou mesmo devido à falta de visão. A situação pode se agravar quando o demitido já passou dos 40 anos. Ele pode encontrar barreiras culturais, já que alguns segmentos do mercado começam a fazer restrições – ou o próprio profissional pensa que não tem mais idade para conseguir uma nova oportunidade. Esta crença reduz seu nível de energia e ele próprio não se esforça.

Os motivos que levam ao desligamento são muitos, mas podemos classificá-los em dois tipos principais: fatores relacionados ao momento da empresa (como fusões, aquisições, mudanças no market share, reestruturações corporativas) ou associados ao próprio empregado (falta de resultados e problemas de conduta, entre outros).

Em ambos os casos, o colaborador tem a tendência de responsabilizar as circunstâncias ou mesmo outras pessoas. Mais importante é enxergar o que pode ser feito, em que aspecto é possível ele se aperfeiçoar, além de aprender a estar mais atento ao seu gestor e ao que acontece na empresa.

Formas de pensar que não trazem a responsabilidade para o indivíduo são contraproducentes, pois tiram dele o poder de transformar as situações e de desenvolver novas alternativas. No momento do afastamento, é importante o profissional pensar positivamente e buscar novas soluções. Mas, geralmente, ele não consegue fazê-lo sozinho. Por isso, o processo de coaching pode ser um caminho.

O coach dá apoio na descoberta de novos pontos de vista, apoiando o indivíduo para se reinventar. Ele não irá dizer o que o profissional deve fazer na próxima empresa, muito menos o que deveria ter feito na anterior, mas apoiará a reinvenção com perguntas que farão o indivíduo refletir e se apoderar de todo potencial que tem e nem sempre sabe.

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