segunda-feira, janeiro 16, 2012

Presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra pisa em ovos, pois rabo preso inibe oposição de atacar o Ministro da desintegração, aquele de um país chamado Pernambuco.

Presidente nacional do PSDB, o deputado Sérgio Guerra (PE) viu-se numa situação delicada com o aparecimento de denúncias contra o ministro da Integração, Fernando Bezerra.
É que Sérgio Guerra é amigo pessoal do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), padrinho político do ministro da desintegração nacional e que acha que o Brasil é so Pernambuco.
Uma amizade que lhe rendeu inimigos no Estado, como o ultra oposicionista senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE).
E, agora, essa proximidade com o governador está custando ao presidente dos tucanos a suspeita de que esteja trabalhando, por baixo dos panos, pelo silêncio da oposição em relação às denúncias contra o ministro.
Em entrevista ao Poder Online, Sérgio Guerra nega atuar neste sentido, mas não esconde que está numa situação muito delicada.
Poder Online – Deputado, como o senhor está vendo as denúncias contra o ministro Fernando Bezerra?
Sérgio Guerra – Olha, não gosto de falar muito sobre isso. O ministro é de Pernambuco e estão concentrando muito a discussão nessa coisa do Estado, do Nordeste…
Poder Online – O senhor acha que está havendo um movimento da imprensa do Sul e do Sudeste contra as verbas para o Nordeste?
Sérgio Guerra – Não. Não acho que haja plano nenhum de ninguém contra ninguém. Não dá para transformar isso numa guerra de secessão. Mas, como ficou nessa história, estou evitando entrar…
Poder Online – Mas o senhor acha, afinal, que o ministro é culpado ou inocente?
Sérgio Guerra – Acho que há dois tipos de assuntos nessas denúncias. Um é em relação à liberação de verbas para Pernambuco, denúncias de que ele teria privilegiado o seu Estado de origem. As outras denúncias se referem a coisas pessoais, digamos assim, que teria havido favorecimentos a parentes. O que posso dizer é que essas liberações para Pernambuco, pelo que se viu, são de responsabilidade múltipla dentro do governo. Não foi só o ministro. Têm responsabilidade também seus colegas, a presidente presidentA da República e até governadores de diversos estados e partidos.
Poder Online – E a questão de ele ter deixado o irmão dirigindo a Codevasf (Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco), de o filho, que é deputado, ter tido liberação privilegiada de emendas?
Sérgio Guerra – Olha, isso aí tem que ser investigado. O homem público tem que esclarecer todo tipo de denúncia que apareça contra ele. Mas não quero entrar muito nessa coisa de família.
Poder Online – O que o senhor achou do depoimento do ministro no Congresso?
Sérgio Guerra – Para ser absolutamente sincero, eu não assisti.
Poder Online – Pois é. Tem essa história de que o senhor, na verdade, tem trabalhado por uma posição mais suave do PSDB em relação ao ministro, exatamente por sua ligação com o governador.
Sérgio Guerra – Olha, eu nunca neguei minha amizade com o Eduardo. Mas não estou trabalhando para suavizar nada. O papel da oposição é cobrar e nós estamos fazendo isso como deve ser feito, como em todos os casos.
Poder Online – Mas, no caso do depoimento no Congresso, a mídia registrou que as críticas foram dirigidas menos ao ministro e mais ao governo, à presidenta Dilma.
Sérgio Guerra – Sim, sim. Mas não foi só no caso do Fernando Bezerra. Também foi assim com as denúncias contra o ex-ministro do Turismo Pedro Novais (PMDB-MA). A culpa principal é do Palácio do Planalto. Não é relevante o Novais, ou o Fernando. É a presidente da República que mantém essa estrutura viciada de distribuição de cargos e benesses. Ela não diz que é a gerentona, que manda em tudo, que sabe de tudo? Então é ela quem tem que responder mesmo.
Fonte IG.com.br

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