quinta-feira, abril 30, 2015

O MEIO AMBIENTE, O PROGRESSO E A MISÉRIA.


Para começo de conversa a sociedade e que vivemos e realmente plurisocial e vive da miséria do ser humano, ou seja, quanto mais miseráveis, mais ela se prolifera.
Esta sociedade é como se fosse uma maquina que tem como seu maior e mais importante combustível, a miséria alheia.  Ilustrando minhas palavras vou dizer o seguinte: nos, que temos o privilegio de conhecer as letras, a constituição e a lei somos também os que estudam uma forma de burla lãs em proveito de nosso cliente, que na maioria das vezes não esta nem ai pra natureza ou o ser humano, que esta lá dando o sangue e a saúde por um trocadinho e viabilizando o progresso financeiro do chamado patrão. Como juiz finge não ver o pênalti claro de um time contra o outro somente por ser simpático ao time adversário ou ter sido muito bem pago pra isso, fingimos não ver o prejuízo ambiental ou social que nossos clientes possam fazer a sociedade, mas pelo bem da empregabilidade estamos firmes em nosso posto de defensores dos que não precisam de defesa ou pode nos pagar muito bem por ela. Todos os grandes poluidores possuem fazendas e áreas de preservação para garantirem o futuro de seus familiares com tranquilidade. Onde estão os grandes poluidores? Na fabrica é que não. Durante a semana respiram o ar condicionado e tomam agua mineral, além de café descafeinado. O açúcar e de primeira, ou mesmo o adoçante, na verdade eles não se partam, pois quem tem dinheiro tem poder. Isso tudo pra garantir a saúde daqueles futuramente vão gerir os negócios de quem hoje manda. Mas vamos ao que interessa. Todos nos somos unanimes em dizer que precisa isso ou aquilo e somos ótimos oradores em dizer que desenvolvimento sustentável é a solução. Tudo bem, vamos perguntar o seguinte: quem de nos tem uma horta de produtos orgânicos em casa? Quem de nos tem carro a álcool? Quem de nos devolve as baterias de celulares e as pilhas para reciclagem? Quem de nos vai a supermercado e leva a própria sacola evitando assim que as malfadadas sacolas plásticas se proliferem no s lixões por mais de quatrocentos anos? Quem do nos deixa de usar fraldas descartáveis e usa as de pano em nossos filhos? Quem de nos evita fazer um churrasquinho no fim de semana pra não poluir o ambiente e não usar de carvão que gera o trabalho infantil, a exploração de menores e muitas das vezes o trabalho escravo em carvoeiro Brasil afora? Pois e, temos uma capacidade de dizer o que os outros precisam fazer. Mas o melhor de tudo e que precisamos colocar em pratica soluções simples, tais como, evitar lavar calçadas com mangueiras, desligar o chuveiro quando estamos nos esfregando, deixar de consumir enlatados para não aumentar o lixo em nossos aterros, pois a questão das latas nos trazem muitos ratos tétanos, não em nos, mas nos miseráveis que vivem do lixo.
Vi recentemente em uma reportagem que o Brasil e os pais que mais recicla latinhas de cerveja e refrigerantes. Isso e péssimo, pois a reciclagem de latinhas não se da por conscientização ambiental, mas pelo uso que fazem da miséria, da necessidade dos miseráveis de ganhar um trocado e garantir o pão e a aguardente. Pois a miséria de muitos alimenta a fartura e o desperdício de poucos. Mas o desenvolvimento que existe sempre exclui.  O pobre só é chamado pra dar a sua força de trabalho enquanto o rico usufrui. A conscientização precisa vir de cima. Pois o pequeno produtor sempre tem terra fértil, sempre come , vende e sempre cuida de sua propriedade, ao passo que o grande produtor mecaniza sua propriedade, faz da roça uma grande estrada onde desfilam tratores e agrotóxicos distribuindo as doenças, mas em outra ponta do desenvolvimento manda seus filhos pra cidade estudar medicina pra ganhar dinheiro com doentes que os seus alimentos geram. É um ciclo vicioso. O pai adoece o povo e os filhos ganham dinheiro com os doentes, frutos da cobiça desenvolvimentista dos produtos gerados pela mecanização agrícola. Aterra também adoece e posteriormente fica pobre. Com a escassez da terra plantam se capim pra criar gado, que compacta a terra, gera erosão e soltam os gases que aumentam o efeito estufa. Todos sabem que o rebanho bovino brasileiro e o maior responsável, juntamente como desmatamento, do aumento do efeito estufa. Os veterinários e zoólogos estudam uma forma de aumentar o tamanho do boi usando de coisas gene ricas e hormônios de toda espécie sem imaginar que isso pode influenciar em quem ingere as carnes. Isso explica o porquê de a população brasileira estar sempre obesa, as mulheres com desequilíbrio hormonosexual, depressões, homens e mulheres que não sabem verdadeiramente de que sexo é. Os miomas, as endometrioses, as enxaquecas, os derrames cerebrais, que no rico se chama AVC, (Acidente Vascular Cerebral).
O progresso faz um frango ficar adulto em um mês, graças também aos hormônios e os canceres agradecem. Na questão ambiental temos em nossas casas moveis lindos com madeira de lei, cada um mais lindo que o outro. Mas de onde veio à madeira? Ela é certificada? Pois e, se não e certificada não e de boa origem. Todos sabem o que trafico de aves e animais silvestres, mas o de madeira e pior ainda. Quanta arvore centenárias são derrubadas exportadas ou mesmo usadas aqui em nossas casas mesmo. Quando reformamos um móvel ou um simples sofá estamos evitando que muitas mais arvores sejam derrubadas. E o papel? A reciclagem do papel pode ser uma atividade interessante, pois além de fazer coisas maravilhosas com o produto do papel reciclado temos uma economia de varias florestas. Quando consumimos madeiras não certificadas estamos alimentando o comercio d e madeiras. Todos nos lembramos da freira norte americana a irmã Dorothy, que morreu por defender um projeto de desenvolvimento sustentável na prática lá no Pará.
Chico Mendes morto por fazendeiros madeireiros no acre, também defendia as arvores, onde eles retiravam a borracha, enquanto os madeireiros queriam cortar as arvores. Mataram o Chico e a floresta esta agonizante. Chico Mendes e irmã Dorothy, são exemplos vivos, digo mortos, de como se faz o desenvolvimento sustentável. Os madeireiros, aqueles que nos vendem as madeiras que fazem nosso moveis e acendem nossas churrasqueiras mataram a freira porque o desenvolvimento sustentável era uma coisa que estava trazendo progresso, educação e alimento para os mais pobres da região e assim ninguém mais queria ser escravizado por eles.
Para que o desenvolvimento seja uma coisa realmente sustentável é necessária uma distribuição verdadeira de renda, ou seja, precisamos remunerar melhor as pessoas, dar a ela s pelo menos o mínimo e dar a oportunidade de elas estudarem, nem que seja sobre o habitat delas, para que conscientizadas deixem de destruir. E a sociedade precisa mudar a mentalidade. Veja só, o “GRANDE GIVERNANTE” ganha muito voto quando ele permite que uma indústria seja instalada em um local pra explorar a mão de obra e os recursos  do solo,  as nascentes com os resíduos ácidos derrubando arvores e destruindo áreas verdes para a sua instalação e a desculpa é que trazem  o emprego, ou seja  a empregabilidade é mais importante do que o próprio planeta. Quem defende  o meio ambiente, na maioria das vezes perder eleição. Porem somos ladroes e estamos roubando descarada e vergonhosamente  a chance de nossos netos respirarem e conviver como que achamos quando nascemos.
Os loteamentos  clandestinos  são também  uma desgraça  ambiental, pois esses  trazem pessoas  totalmente ignorantes que acabam com tudo  o que é de  fauna e flora para fazer  barracões, muitas vezes  de madeiras e ou de  adobes. Quando o desmatamento já aconteceu  e o progresso chegou substituindo as matas e  nascentes , eles  vendem seu barracos  por uma ninharia deixando o local para os ricos morarem e começarem tudo de novo desmatando em outro local.
Pois e , como  aumento do efeito estufa  todos  estão  se preocupando   com o meio ambiente. ONGs, alguns governos e a te algumas empresas, que visam lucro no negocio ambiental. Pois bem, é uma preocupação pertinente, pois quando o tsunami veio, ele matou muita gente rica lá na Indonésia, aqueles que eu disse anteriormente, os que poluem aqui e vão curtir férias em locais com abundancia de natureza, muita agua e pessoas bonitas e bem nutridas como as indonésias são. Mas fazendo um parêntese, a Indonésia (essa mesma que fuzila quem entra com drogas em qualquer quantidade nos pais) é os ais que tem o maior índice de turismo sexual do mundo.  Pois no paraíso do turismo sexual o Tsunami chegou e levou muita gente rica. Posteriormente vimos o caso do furacão  Katrina. Onde foi mesmo? La nos estados Unidos, onde seu presidente destruiu o Iraque, o Afeganistão e as imediações, pensando que os Estados unidos não faziam parte do mundo onde em que eles destroem por prazer. Já que a terra é redonda, quando batemos de um lado, treme do outro. Assim diz a física. E sem bomba nenhuma o Katrina detonou a terra do Jazz. No polo norte s geleiras está derretendo e como o mundo é um so, as cidades litorâneas estão sendo inundadas aos poucos. Ate no sul do Brasil, que não tinha furacões, nos já tivemos em 2005. Então os grandes decidiram que precisam mudar. Ai vem às empresas com a ideia das ISO isso ou aquilo e a sociedade tem se preocupado, (isso não implica conscientização) e o comercio encontrou um filão importante, a questão ambiental. Isso quer dizer que, estamos aqui em busca de um novo mercado. É ou não é? Se não desse dinheiro ninguém aqui estaria nem a faculdade, que cobra, o professor que recebe e o aluno que se forma. Mas precisamos educar a nos mesmos e as outras pessoas.
Educação ambiental não e só colocar em currículo mais matéria sobre ecologia, desenvolvimento sustentável, reciclagem e etc.. Neste pais de hipócritas somos acostumados a deixar todas as nossas responsabilidades ao cargo do mestre ou das professoras como acostumamos a dizer. Já começamos inclusive a chama- las de tias. Mas chamamos aqui em BH, as prostitutas de tias também. E a sociedade por outro lado, trata mesmo a s professoras como prostitutas. Ou seja, usam na s quando precisam e depois as maltratam pagando um salario de domestica, ou de faxineira (com todo o respeito que elas merecem) para aquela que promove o conhecimento e os faz homens e mulheres formados. Qual a professora primaria ou de curso fundamental possui uma casa própria?  Qual dela s pode ter um cheque especial? Poucas. Como vamos exigir que elas ensinem educação ambiental aos alunos se elas próprias não possuem nem mesmo o próprio ambiente doméstico decente? Qual o prazer tem uma professora além da obrigação de cumprir sua jornada cheia de problemas com diretoras escolares e não poder comprar sequer coisas básicas. Assim sendo, é muito fácil falar em educação ambiental do ponto de vista burocrático.
 Mas a melhor educação ambiental deve ser a do exemplo.  Uma empresa precisa colocar no rótulo de seus produtos o custo ambiental deste. Quanto se usa d e agua em sua confecção, quando de resíduos jogam na natureza e onde deposita, como tratam seus resíduos, qual o retorno esta dando ao município onde estão instaladas. Quanto paga de impostos e os pros e contras dela estar ali. Muitas dessas empresas dão contribuições vultosas aos políticos e quando estão agindo fora d alei não tem como os políticos multarem com rigor, j que eles têm culpa no cartório. Muitas vezes permite a instalação de indústria sem o licenciamento ou mesmo a compensação ambiental ao município onde estão instaladas. Isso precisa ser mostrado à população. Então, prestar contas à sociedade à transparência. Já e um instrumento importante de educação ambiental. Precisam colocar no rotulo do leite, quanto tempo demora em serem absorvido pela natureza os rótulos as garrafas pets e outras.  O povo não sabe disso os resíduos sólidos também é uma ameaça muito grande ao povo e é diretamente ligada ao progresso. Porque não falar disso nas escolas?
 Nos rótulos dos produtos? Isso não, pois quando o consumidor se conscientiza ele passa a cobrar ou mudar s forma de consumir.
 A forma com que as empresas tratam o assunto meio ambiente é puramente comercial. Estão embarcando em um momento pós-eco 92 e rio mais 20, agenda 21 e protocolo de Kyôto e vendendo, agora a conscientização ambiental, que e uma coisa que eles conhecem, mas não da dinheiro. Isso aconteceu na época dos hippies. Tudo que e moda eles absorvem. Usam do marketing de empresa verde com uma simples embalagem que o mercado os da, embora façam tudo o que não devem fazer.
Para desenvolver com qualidade, é preciso tudo o que já disse anteriormente e mais, deixar uma indústria ou empreendimento responsável pela população gerada em torno dela. Ações sociais, trabalho, escola gratuita e com recurso do empreendimento.  Por que não uma faculdade Fiat em Betim para os funcionários e os moradores das vilas e favelas daquele município? Politica fiscal acirrada e agressiva contra os desmandos trabalhistas e ambientais dessas indústrias. Cumprir a risca as leis que já existem e dar mais oportunidades para o povo não mais ser preciso depredar o ambiente onde vive como o cupim que come a casa onde mora e o verme que mata seu hospedeiro. Ser proibido de receber auxilio de campanha de empresas diretamente ligadas à depredação ambiental tais como as indústrias moveleiras, madeireiras e etc. trabalhar com uma politica fiscal muito apertada e bastante rigorosa. Fiscalizar mesmo a rotina de produção dessas empresas e exigir visitas de escolas na produção pra conscientizar a população de como se faz a produção do bem de consumo oferecido pela empresa. Enfim uma politica sócio ambiental é muito importante para construir um desenvolvimento sustentável, mas com transparência e compromisso politico ético sócio fiscal.


Nenhum comentário:

Postar um comentário