segunda-feira, junho 23, 2014

Correspondentes estrangeiros no Brasil se divertem com delírio de colunista da direita; os 12 micos da Copa até agora



Rodrigo Constantino com o Pateta, o símbolo da Copa com o “vermelho” do PT denunciado pelo colunista de Veja e o comentário de Jan Piotrowski, da revista britânica Economist, no twitter, dirigido a seu colega norte-americano Vincent Bevis, do Los Angeles Times: “Por essa lógica, a Economist, com seu logo vermelho, é porta-voz do PT”20/06/2014 – CopyleftOs 10 maiores micos da Copa do Mundo do Brasil
Na Copa do Mundo do Brasil, foram embora pro chuveiro mais cedo aqueles que torceram pelo fracasso do país. Confira alguns micos da elite e da mídia.Najla Passos, na Carta MaiorA Copa do Mundo do Brasil ainda não passou da primeira fase, mas já são fartas as gafes, foras e barrigadas do mundial, especialmente fora do campo.  E, curiosamente, elas nada têm a ver com as previsões das “cartomantes do apocalipse” que alardeavam que o país não seria capaz de organizar o evento e receber bem os turistas estrangeiros. Muito pelo contrário.
Os estádios ficaram prontos, os aeroportos estão funcionando, as manifestações perderam força, os gringos estão encantados com a receptividade brasileira e a imprensa estrangeira já fala em “Copa das Copas”.  Confira, então, os principais micos do mundial… pelo menos até agora!
1 – O fracasso do #NãoVaiTerCopa Mesmo com o apoio da direita conservadora, da esquerda radicalizada, da mídia monopolista e dos black blocs, o movimento #NãoVaiTerCopa se revelou uma grande falácia. As categorias de trabalhadores que aproveitam a visibilidade do evento para reivindicar suas pautas históricas de forma pacífica preferiram apostar na hashtag #NaCopaTemLuta, bem menos antipática e alarmista. E os que continuaram a torcer contra o evento e o país, por motivações eleitoreiras ou ideológicas, amargam o fracasso: políticos perdem credibilidade, veículos de imprensa, audiência e o empresariado, dinheiro!

2 – A vênus platinada ladeira abaixoDesde os protestos de junho de 2013, a TV Globo vem amargando uma rejeição crescente da população. E se apostava no #NãoVaiTerCopa para enfraquecer o governo, acabou foi vendo sua própria audiência desabar. Uma pesquisa publicada pela coluna Outro Canal, da Folha de S. Paulo, com base em dados do Ibope, mostra que no jogo de abertura da Copa de 2006, na Alemanha, a audiência da Globo foi de 65,7 pontos. No primeiro jogo da Copa de 2010, na África do Sul, caiu para 45,2 pontos. Já na estreia do Brasil na Copa, neste ano, despencou para 37,5 pontos. 3 – #CalaABocaGalvãoPrincipal ícone da TV Globo, o narrador esportivo Galvão Bueno é o homem mais bem pago da televisão brasileira, com salário mensal de R$ 5 milhões. Mas, tal como o veículo que paga seu salário, está com o prestígio cada vez mais baixo. Criticar suas narrações virou febre entre os fãs do bom futebol. E a própria seleção brasileira optou por assistir os jogos da copa pela concorrente, a TV Band. O movimento #CalaABocaGalvão ganhou ainda mais força! O #ForaGlobo também!

4 – A enquadrada na The EconomistA revista britânica The Economist, que vem liderando o ranking da imprensa “gringa” que torce contra o sucesso do Brasil, acabou enquadrada por seus leitores. A reportagem “Traffic and tempers”, publicada no último dia 10, exaltando os problemas de mobilidade de São Paulo às vésperas de receber o mundial, foi rechaçada por leitores dos EUA, Japão, Holanda, Inglaterra e Argentina, dentre vários outros. Em contraposição aos argumentos da revista, esses leitores relataram problemas muito semelhantes nos seus países e exaltaram as qualidades brasileiras, em especial a hospitalidade do povo.5 – O assassinato da semiótica Guru da direita brasileira, o colunista da revista Veja, Rodrigo Constantino, provocou risos com o texto “O logo vermelho da Copa”, em que acusa o PT de usar a logomarca oficial do mundial da Fifa para fazer propaganda subliminar do comunismo. Virou chacota, claro. O correspondente do Los Angeles Times, Vincent Bevins, postou em seu Twitter: “Oh Deus. Colunista brasileiro defendendo que o vermelho 2014 na logo da Copa do Mundo é obviamente uma propaganda socialista”.  Seus leitores se divertiram usando a mesma lógica para apontar outros pretensos ícones comunistas, como a Coca-Cola (lol)!6 – A entrevista com o “falso” Felipão Ex-diretor da Veja e repórter experiente, Mário Sérgio Conti achou que tivesse tirado a sorte grande ao encontrar o técnico da seleção brasileira, Luiz Felipe Scolari, em um voo comercial, após o empate com o México. Escreveu uma matéria e a vendeu para os jornais Folha de S. Paulo e O Globo, que a publicaram com destaque. O entrevistado, porém, era o ator Wladimir Palomo, que interpreta Felipão no programahumorístico Zorra Total. No final da conversa, Palomo chegou a passar seu cartão à Conti, onde está escrito: “Wladimir Palomo – sósia de Felipão – eventos”. Mas, tão confiante que estava no seu “furo de reportagem”, o jornalista achou que era uma “brincadeirinha” do técnico… 7 – A “morte do pai” do jogador marfinense O jogador da costa do Marfim, Serey Die, caiu no choro quando o hino do seu país soou no estádio Mané Garrincha, em Brasília. Imediatamente, a imprensa do Brasil e do mundo passou a noticiar que o pai dele havia morrido poucas horas antes. A comoção vias redes sociais foi intensa. O jogador, porém, desmentiu a notícia assim que pode. Seu pai havia morrido, de fato. Mas há dez anos. As lágrimas se deveram a outros fatores. “Também pensei no meu pai, mas é por tudo que vivi e por ter conseguido chegar a uma copa do mundo”, explicou.8 – “Vai pra casa, Renan!” Cheio de boas intenções, o estudante Renan Baldi, 16 anos, escolheu uma forma bastante condenável de reivindicar mais saúde e educação para o país: cobriu o rosto e se juntou aos black block paulistas para depredar patrimônio público na estreia do mundial. Foi retirado do meio do protesto pelo pai, que encantou o país ao reafirmar seu amor pelo filho, mas condenar sua postura violenta e antidemocrática. A hashtag #VaiPraCasaRenan fez história nas redes sociais!9 – O fiasco do “padrão Fifa” Pelos menos 40 voluntários da Copa em Brasília passaram mal após consumir as refeições servidas pela Fifa, no sábado (14), um dia antes do estádio Mané Garrincha estrear no mundial com a partida entre Suíça e Equador. Depois disso, não apareceu mais nenhum manifestante desavisado para pedir saúde e educação “padrão Fifa” no país!10 – Sou “coxinha” e passo recibo!Enquanto o Brasil e o mundo criticavam a falta de educação da “elite branca” que xingou a presidentaDilma no Itaquerão, a empresária Isabela Raposeiras decidiu protestar pela causa oposta: publicou no seu facebook um post contra o preconceito e a discriminação dirigidos ao que ela chamou de “minoria de brasileiros que descende da elite branco-europeia”. “Não sentirei vergonha pelas minhas conquistas, pelo meu status social, pela minha pele branca”, afirmou.  Virou, automaticamente, a musa da “elite coxinha”.“Descobri na semana passada que faço parte de uma minoria que sofre preconceito e discriminação: a elite branco-europeia nascida no Brasil. Sim, sou branca e, pelo jeito, elite. Tenho uma empresa que emprega (e paga acima do mercado) há 10 anos. Pago TODOS os impostos (motivo de incredulidade e chacota por parte de familiares). Pago no mínimo 3 vezes mais aos meus fornecedores de café, podendo chegar a 5. Poderia ter comprado os caríssimos ingressos para a abertura da copa brasileira. Apenas não o fiz por não apoiá-la desde seu anúncio, anos atrás. Conquistei, trabalhando honesta e enlouquecidamente, cada vitória e crescimento, da empresa e na minha vida pessoal. Não sentirei vergonha pelas minhas conquistas, pelo meu status social, pela minha pele branca. E minha empresa, certamente, faz muito do que o governo deixa de fazer, ajudando famílias, fazendo doações e, especialmente, pagando dignamente – fornecedores e funcionários. Sou parte desta nação, tanto quanto aqueles que têm outro tipo de ascendência ou que sofrem exatamente pela negligência dos que me discriminam. Discriminação é crime e minha voz é representativa, sim.”PS do Viomundo: A lógica da empresária Raposeiras também deixa a desejar. Ela diz que, resistindo a familiares, paga todos os impostos, como se isso fosse uma virtude e não uma obrigação. Lembra que quem recebe o Bolsa Família não pode comprar ingressos da Copa, o que é fato. Portanto, ela deveria pagar ainda mais impostos, para que o governo federal aumente o valor dos ínfimos pagamentos do Bolsa Família. Quanto à discriminação dos brancos brasileiros de origem europeia, sugiro que ela leia o texto de Ademário Sousa Costa, Guia prático para brancos sobre racismo. Talvez depois de fazê-lo ela não se sinta tão discriminada assim…
Ps2 do Viomundo: O post de Rodrigo Constantino teve 36 mil compartilhamentos, o que signica que temos no Brasil um grande número de gozadores e outro tanto que leva a sério as fantasias dignas da Disneilândia da direita brasileira. Pior que isso, só o Obama “socialista”, “muçulmano” e parente do Saddam Hussein — por ter Hussein no nome — do Tea Party dos Estados Unidos.
PS3 do Viomundo: Acrescentamos dois micos à lista compilada pela Najla Passos, da Carta Maior.
11 — Quem mandou ler a FolhaColunista da Folha escreveu o texto A Copa dos Arrependidos lamentando não ter tirado férias e comprado ingressos para ver jogos da Copa. Quem mandou ler e acreditar na Folha!12 — Pensando bem…Todos aqueles que previram uma catástrofe na organização da Copa e que agora se refestelam nos camarotes dos estádios mandando a presidente da República para o inferno. Podem nomeá-los nos comentários, por favor.

domingo, junho 15, 2014

Muitas pessoas confirmam recebimento de dinheiro para irem à convenção do PSDB

Os organizadores da convenção do PSDB que sacramentou a candidatura do senador Aécio Neves (MG) ao Palácio do Planalto calculam que ao menos 5 mil pessoas participaram do evento realizado neste sábado, no Expo Center Norte, em São Paulo. Alguns militantes admitiram à reportagem terem recebido dinheiro para comparecer ao ato.Segundo o prefeito de Botucatu (SP), João Cury, um dos coordenadores de mobilização do evento, foram utilizados 54 ônibus do interior paulista, 18 da Grande São Saulo e 50 de Minas Gerais – o Estado formou a 2.ª maior delegação da convenção.A maioria da plateia foi arregimentada por líderes políticos regionais e veio de ônibus fretados. Um grupo de Minas chegou ao ato agitando um boneco gigante do ex-presidente Tancredo Neves, avô de Aécio.Além de militantes, era grande o número de pessoas que compareceu “pela festa”. Três moradoras do Morro do Macaco, em Cotia, na Grande São Paulo, disseram ao Estado que ainda não têm título de eleitor e que cada uma recebeu R$ 25 pela presença. “Vim porque meu tio disse que ia ter um negócio de vereador em São Paulo. Convidei minhas amigas e a gente veio”, afirmou a estudante Jesse Costa, 16 anos.Três amigos de Belo Horizonte, do bairro de Barreiro, na periferia da capital e principal colégio eleitoral da cidade, são amigos do filho de uma militante. Indagados se receberam dinheiro, Lucas Silva, 25 anos, e Álvaro Augusto Machado, 21, responderam, ao mesmo tempo, “não” e “sim”. A militante que os arregimentou entrou na conversa e disse que os dois só ganharam “lanche”.“Ninguém recebeu nada. Nem lanche. Só oferecemos o transporte. Eu trouxe 30 ônibus”, disse o deputado Pedro Tobias, ex-presidente da sigla em São Paulo. Outros membros da equipe tucana também negaram o pagamento em dinheiro para o público. O deputado João Almeida, da direção de Gestão Corporativa do PSDB, disse que ainda “não tem ideia” de quanto custou a convenção




The organizers of the convention that the PSDB sacramented the candidacy of Senator Aetius Neves (MG) at the Planalto Palace estimate that at least 5000 people attended the event held this Saturday at the Expo Center Norte, in São Paulo. Some militants admitted the report had received money to attend the ceremony.According to the mayor of Botucatu (SP), John Cury, one of the coordinators of the event of mobilization, 54 buses were used in the interior of São Paulo, São Saul of 18 and 50 of Minas Gerais - the state formed the 2nd largest convention delegation. .
Most of the audience was regimented by regional political leaders and charter bus came. A group of the Mines Act came waving a giant puppet of former president Tancredo Neves, grandfather of Aetius.Apart from militants, was large number of people who attended "the party". Three residents of Monkey Hill in Cotia, in São Paulo, said the state does not yet have voter and each received $ 25 for coming. "I came because my uncle said he would have a business councilor in Sao Paulo. I invited my friends and people came, "said student Jesse Costa, 16.Three friends of Belo Horizonte, the Barreiro on the outskirts of the capital and principal city of the electoral college, are friends of the son of a militant. Asked whether they received money, Lucas Silva, 25, and Alvaro Augusto Machado, 21, responded, while "no" and "yes." The militant who marshaled the chimed in and said the two just won "snack"."Nobody got anything. Or snack. Only offer transport. I brought 30 bus, "said Rep. Peter Tobias, former president of the acronym in Sao Paulo. Other members of the PSDB team also denied the payment of money to the public. Rep. John Adams, the direction of the Corporate Management PSDB, said he still has "no idea" how much it cost convention

PELADA NA RUA. Um Protesto inteligente e de bom humor das prostitutas mineiras agita a tarde na capital mineira durante o jogo da copa E AGRADOU Brasileiros, Gregos e Colombianos























Em época de muitos protestos pelo País, as prostitutas de Belo Horizonte entraram na onda e levantaram sua bandeira. Em busca de melhores condições de trabalho e reconhecimento da profissão, elas armaram uma partida de futebol no centro da capital mineira – causando transtornos no trânsito nesta tarde de sábado, dia que o Mineirão estreou na Copa do Mundo com o jogo Colômbia e Grécia. Embora seja um protesto, as prostitutas de Belo Horizonte não queriam nenhum tipo de violência. Segundo elas, a paz é o ponto principal da manifestação. Estudantes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) também foram até o local para apoiar, além de jovens da Casa Jocum (Jovens Com Uma Missão) e evangélicos.A manifestação pacífica das prostitutas teve inicio por volta das 15h. Elas fecharam a Rua Guaicurus (principal ponto de prostituição em Belo Horizonte) e o trânsito se complicou. Educadamente, os manifestantes pediam para que os motoristas desviassem por outro ponto, pois ali aconteceria um movimento. Em minutos a polícia chegou para organizar os carros e ônibus que se bagunçaram na Rua São Paulo – paralela a Guaicurus.Do momento que a via foi fechada, até o inicio da partida, a organização do protesto apenas pintou as linhas que marcaram a quadra, fez os gols com quatro cones, e liberou para o time “Peladas Futebol Clube” os uniformes. De acordo com Maria Aparecida Vieira, presidente da Associação das Prostitutas de Minas Gerais (Aspromig), a ideia da manifestação é ter mais direitos dentro da profissão.Prostitutas planejam uma "Zona PadrãoFifa" em Belo HorizonteFoto: Marcellus Madureira / Marcellus Madureira Rodrigues de Oliveira - ME - Especial para o Terra“Lutamos por direitos, vamos fazer a Zona Padrão Fifa e não terá baderna e nem confusão. Queremos o nosso espaço, já conseguimos muitas coisas. Várias meninas conseguiram curso de inglês, a ideia é que continue”, disse.
A partida começou. Os estudantes da UFMG começaram ojogo melhor, mas as prostitutas completadas por missionárias da Casa Jocum conseguiram a reação. Curiosos serviram de gandulas em alguns momentos e técnicos em outros. O resultado, porém, foi muito maior que o empate em 6 a 6.O festival de risadas das cerca de 300 pessoas que ficaram ao redor da quadra assistindo a pelada, além da sensação de dever cumprido ao conseguir o objetivo de dar o grito de forma bem-humorada, e sem violência, valeu muito para as mulheres de Aspromig.Apesar dos vários curiosos que pararam para assistir a partida e o bom resultado do protesto, Maria Aparecida lamentou o pouco número de prostitutas na rua para juntar ao movimento. “Conseguimos o objetivo. Vamos fazer outros. É um protesto com bom humor, sem violência. Hoje já iniciou uma união, não tivemos muitas meninas aqui, pois algumas têm medo da mídia, e também escondem de seus familiares, são casadas e têm filhos. Mas já demos o primeiro passo”, finalizou.