O dado é destacado na passagem do Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, comemorado no próximo dia 28. Pelo terceiro ano consecutivo, entidades públicas e organizações civis realizam neste mês atos e debates para marcar a data.
Vinte e oito de janeiro foi oficializado como Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo como uma forma de homenagear os auditores fiscais do trabalho Erastóstenes de Almeida Gonçalves, João Batista Soares Lage e Nelson José da Silva, e o motorista Ailton Pereira de Oliveira, assassinados nesta data em 2004, durante fiscalização na zona rural de Unaí (MG).
Assim como em 2010 e 2011, as atividades estão programadas em vários estados do País, para chamar a atenção sobre o problema e mobilizar por avanços na erradicação do trabalho escravo contemporâneo.
Este ano, a mobilização inclui atividades no Fórum Social, em Porto Alegre (RS), para analisar a relação entre o trabalho escravo e os danos ao meio ambiente. O Fórum Social, neste ano, vai preparar terreno para a Rio+20, Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, prevista para junho.
Segundo o Ministério do Trabalho, em 2011, as empresas flagradas como exploradoras da mão de obra escrava foram obrigadas a pagar R$5,4 milhões em rescisões trabalhistas. A fiscalização fez 158 operações de combate à escravidão em 320 estabelecimentos rurais e urbanos.
Desde 1995, 41.451 trabalhadores foram resgatados, o que resultou no pagamento de indenizações em torno de R$67,7 milhões. Além disso, 3.165 estabelecimentos foram inspecionados, com 35.788 autos de infração lavrados
Prof. Paulo Jorge dos Santos.Jorn., Grafólogo,Prof. e Ambientalista, Pós Graduado em Adm.Legisl.P.UNISUL, Membro do Col. Est. e Nac.de meio Ambiente do PT, F. Mineiro de Agenda 21, Membro da Coord.Est.de Comb.ao Racismo do PTMG, Coord. Reg. Met.de Comb.ao Racismo da RMBH do PTMG. Membro dos Comitês de Bacias dos Rios Pará e São Francisco. Palestrante Em Faculdades e Órgãos Públicos Com Ações e Consultorias Em Dir. Humanos Étnicos e Ambientais.
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