Para evitar desgaste com a população em ano eleitoral, mas se indispor com os parlamentares, a procuradoria da prefeitura conseguiu encontrar uma brecha para vetar tecnicamente o projeto, que faria os salários saltarem de R$ 9.288,05 para R$ 15.031,76. Agora, o texto volta para as mãos dos vereadores, que vão fazer reunião com voto secreto para se posicionar sobre o veto.
O anúncio da decisão do prefeito foi feito hoje, após reunião de Lacerda com representantes da Câmara. Participaram
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Prof. Paulo Jorge dos Santos.Jorn., Grafólogo,Prof. e Ambientalista, Pós Graduado em Adm.Legisl.P.UNISUL, Membro do Col. Est. e Nac.de meio Ambiente do PT, F. Mineiro de Agenda 21, Membro da Coord.Est.de Comb.ao Racismo do PTMG, Coord. Reg. Met.de Comb.ao Racismo da RMBH do PTMG. Membro dos Comitês de Bacias dos Rios Pará e São Francisco. Palestrante Em Faculdades e Órgãos Públicos Com Ações e Consultorias Em Dir. Humanos Étnicos e Ambientais.
segunda-feira, janeiro 23, 2012
Após a repercussão negativa e uma série de protestos em rede sociais na internet, inclusive deste professor e nas ruas de Belo Horizonte, o prefeito Marcio Lacerda (PSB) decidiu vetar o projeto que concede 61,8% de aumento para os 41 vereadores da capital.
os vereadores Tarcísio Caixeta (PT), líder do governo, Cabo Júlio (PMDB), secretário-geral da Mesa, e Alexandre Gomes (PSB), presidente em exercício do parlamento municipal. Após o início dos protestos contra o aumento - aprovado na última reunião ordinária do ano passado -, o presidente da Câmara, vereador Léo Burguês (PSDB), aproveitou o recesso parlamentar e viajou para fora do País uma vez que vereador passa as férias é mesmo no exterior
Para vetar o aumento, o argumento apresentado pelo prefeito foi amparado em decisão anterior do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), que já considerou ilegal a vinculação direta dos salários dos vereadores ao dos vencimentos dos deputados estaduais. No texto aprovado pela Câmara, os vereadores adotavam salário equivalente a 75% do que recebem os parlamentares estaduais, limite máximo previsto pela legislação brasileira. Com isso, qualquer reajuste nos vencimentos dos deputados seria automaticamente repassado aos dos vereadores.
O último protesto contra o aumento havia ocorrido no domingo, quando o músico Gabriel Guedes, cujo pai o decadente cantor Beto Guedes apoiou a candidatura do então governador Antonio Anastasia e o senador Aécio neves ,ambos padrinho políticos do prefeito Marcio Lacerda levou um piano para a Praça do Papa, na região centro-sul da capital, para comandar a manifestação. O anúncio do veto foi comemorado por internautas no Facebook e no Twitter, mas o vereador Iran Barbosa (PMDB) também usou o microblog para lembrar que "depois do veto, vem o maior desafio: manter o veto". "Na CMBH (Câmara Municipal de Belo Horizonte) a votação será secreta. Ou seja: cada um com a sua consciência...", ressaltou o peemedebista, que votou contra o projeto ao lado dos colegas Neusinha Santos e Arnaldo Godoy, ambos do PT.
Outros 22 vereadores presentes à sessão foram favoráveis ao aumento. Um dos que defenderam o reajuste foi Alexandre Gomes. Hoje, a reportagem do jornal o estado de de sao Paulo tentou falar com o parlamentar, mas ele não atendeu as ligações. Ele já havia afirmado ao jornal O Estado de S. Paulo que considerava o reajuste pertinente e que, apesar da pressão popular, o veto de Lacerda ao projeto poderia criar "arestas com os vereadores". O socialista também considerou que as manifestações, principalmente na porta da prefeitura, eram organizadas com cunho político, para desgastar o prefeito e enfraquecer o PSB em ano eleitoral.
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