Fonte b.log da Dilma

Prof. Paulo Jorge dos Santos.Jorn., Grafólogo,Prof. e Ambientalista, Pós Graduado em Adm.Legisl.P.UNISUL, Membro do Col. Est. e Nac.de meio Ambiente do PT, F. Mineiro de Agenda 21, Membro da Coord.Est.de Comb.ao Racismo do PTMG, Coord. Reg. Met.de Comb.ao Racismo da RMBH do PTMG. Membro dos Comitês de Bacias dos Rios Pará e São Francisco. Palestrante Em Faculdades e Órgãos Públicos Com Ações e Consultorias Em Dir. Humanos Étnicos e Ambientais.
sábado, junho 15, 2013
O DITADOR GURGEL
- Antes de concluir o seu sinistro mandato na Procuradoria-Geral da República, Roberto Gurgel aprontou mais uma das suas. Pela primeira vez na história do órgão, ele afastou uma titular por discordância de opinião – o que só confirma a sua postura autoritária. A subprocuradora Deborah Duprat, que ocupava o segundo cargo mais importante na hierarquia do Ministério Público Federal e é candidata à sua sucessão no PGR, foi dispensada nesta terça-feira.
Na semana passada, ela divergiu publicamente de Gurgel no debate sobre o projeto em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF) que inibe a criação de novos partidos. Como resposta, ela foi simplesmente defenestrada! O procurador-geral, que termina seu mandato em agosto, justificou a truculenta medida afirmando que o “relacionamento institucional se evidenciou insuficiente”. Defensor do parecer do ministro Gilmar Mendes, que garante aos novos partidos acesso ao fundo partidário e ao tempo de tevê, Roberto Gurgel ficou irritado com a posição divergente da subprocuradora. “Além de afastá-la do cargo, Gurgel protocolou petição no STF ontem para que os ministros desconsiderem a manifestação de sua substituta e que seja esquecido ‘qualquer pronunciamento em sentido diverso’ ao dele”, descreve a Folha de hoje. O afastamento sumário confirma o grau de partidarização a que chegou o PGR no triste reinado de Roberto Gurgel. Para bancar suas posições políticas, sempre próximas às das forças de oposição ao governo Dilma, o procurador-geral nem vacila em manchar mais uma vez a sua já degradada biografia. No julgamento do chamado “mensalão do PT”, ele virou um dos heróis dos demotucanos e da sua mídia. Não comprovou nenhuma das suas acusações, mas ganhou os holofotes da imprensa oposicionista. Agora, ele deixa o cargo com mais esta atitude truculenta e antidemocrática
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