Prof. Paulo Jorge dos Santos.Jorn., Grafólogo,Prof. e Ambientalista, Pós Graduado em Adm.Legisl.P.UNISUL, Membro do Col. Est. e Nac.de meio Ambiente do PT, F. Mineiro de Agenda 21, Membro da Coord.Est.de Comb.ao Racismo do PTMG, Coord. Reg. Met.de Comb.ao Racismo da RMBH do PTMG. Membro dos Comitês de Bacias dos Rios Pará e São Francisco. Palestrante Em Faculdades e Órgãos Públicos Com Ações e Consultorias Em Dir. Humanos Étnicos e Ambientais.
domingo, maio 20, 2012
A EVOLUÇÃO DA CONSCIÊNCIA, UM MOTIVO DE REFLEXÃO
No princípio buscamos respostas. Moramos no ilusório. Fazemos o que a sociedade diz que devemos fazer ou pelo contrário nos rebelamos e fazemos o oposto. Criamos famílias e construímos empresas, entretanto, não importa o que conseguimos no externo, ainda sentimos que nos falta algo. Para alguns, esta inconformidade se apresenta como um grito ensurdecedor, para outros, como um mal estar subjacente, mas a sensação é a mesma: deve haver algo mais. O coração está sedento de algo mais.
A princípio tentamos mudar o externo. Alguns se transformam fisicamente, outros buscam mudanças políticas, na sociedade ou na família. Quando algo nos faz sentir incômodos - seja um mendigo na rua, o vizinho chato ou um ex-amante - fazemos vista grossa ou o eliminamos de nossa vida. Se temos uma discussão ou não gostamos de algo, o que fazemos? Nos separamos daquilo que nos incomoda. Continuamos nos separando uma e outra vez até que em algum momento percebemos que estamos repetindo os mesmos padrões. A razão é que todo o externo é um aspecto de nós mesmos. Finalmente percebemos que temos que provar algo diferente.
Imagine que você é um projetor brilhando de luz sobre uma parede branca. Agora imagine que um slide mostra uma ranhura, com uma imagem de conflito. Chateado, você dá as costas para evitar a imagem, entretanto a mesma imagem continua aparecendo em nova superfície. Você quebra a parede mas a imagem continua aparecendo na parede de trás. Foge mas leva a imagem com você e é refletida novamente aonde quer que você vá. Assim de inútil são nossas tentativas de mudar o mundo: nunca estamos satisfeitos até que vamos para dentro e mudamos o slide.
Como mencionei antes, aos vinte e oito anos perdi tudo. Quando aconteceu, pensei que era o pior da minha vida, mas na realidade foi o melhor. Foi o melhor presente que poderia ter recebido, já que me levou a encontrar a mim mesma. Tinha que encontrar algo mais seguro e este algo era o amor incondicional. Quando começamos a curar, encontramos este lugar. Este lugar tranquilo e doce onde sentimos alegria, é também a fonte de nossa sabedoria interna. Sabe a verdade e fala desde a onisciência. Quando começamos a conectar com este lugar, este espaço de unidade, descobrimos nossa verdadeira essência. Isto é o que anseia o coração.
Hoje em dia a vida se move em um ritmo cada vez maior. Da mesma forma que vai acelerando nossa capacidade de comunicar e consumir, o mesmo ocorre com a busca coletiva da humanidade. A avalanche de divertimento, publicidade e distração está chegando tão rápido e furiosamente que temos que soltar as expectativas de encontrar consolo aí. Temos que ir para dentro para encontrar o que realmente estamos buscando: a experiência de amor-consciência, a energia ilimitada que nos conecta com a totalidade. Temos que começar a nos converter em criadores e assumir a responsabilidade total de nossas vidas em lugar de culpar sempre o exterior. A forma de fazer isto é curar e voltar à nossa verdadeira natureza, que é o vazio, vibrando em amor. A abundância vibrando em amor.
A transformação futura não é importante, o importante é o que estamos escolhendo neste momento. Se pergunte: Estou escolhendo o amor? Estou escolhendo ser responsável? Estou escolhendo mudar a minha vida? Estou colocando o amor incondicional em primeiro lugar e confiando? Quando vejo a insegurança externa, estou cultivando a segurança interna? Estou evoluindo ou estou me isolando em mais medo?
Ao ir para dentro começará a encontrar as respostas, suas respostas. Não as minhas respostas - estas não são importantes. Isto não é um sistema de crenças, mas se trata de encontrar o guru dentro de você e assumir a responsabilidade. Sempre queremos que alguém nos conserte, mas não podem. Não somos como um carro que mandamos ao mecânico. Temos que ir profundo e isto é o maravilhoso da exploração de si mesmo: é a coisa mais excitante - a única terra que está por descobrir. Quando começar a descobrir a si mesmo ficará assombrado com o incrível que você é, o corajoso que foi e as escolhas que fez.
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