Existem hoje
115 milhões de crianças (com idades entre 5 e 17 anos) que trabalham em atividades consideradas perigosas pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). Esse número representa mais da metade do total de trabalhadores infantis, estimados em 215 milhões. Segundo a organização, que concentrou num relatório diversos estudos sobre o tema, a cada minuto durante o dia, uma criança que trabalha em algum lugar do mundo sofre um acidente de trabalho, doença ou trauma psicológico. No Brasil, 60% das 4,2 milhões de trabalhadores infantis realizam atividades arriscadas.
É avaliado como trabalho perigoso pela OIT qualquer tipo de atividade que possa ser prejudicial à saúde e à integridade física e psicológica da criança. A mais comum, de acordo com o relatório, é a agricultura, que concentra 59% dos casos registrados pela entidade. É natural ver nas ruas crianças oferecendo produtos aos transeuntes. nos bares de BH, tambem é comum as crianças entrarem , abordarem clientes nas mesas e oferecerem balas , bombons e flores, com o seguinte markleting "compre pra me ajudar". Tem uma outra forma constrangedora de aboradagem é a seguinte; as crianças olham para casais e abordam o homem com a famosa frase;"da uma flor pra ela". Ai é que na maioria das vezes um homem acaba gastando a dinheiro único que tem no bolso comprando a tal rosa e depois vai a pé pra casa. Atualmente o setor que mais concentra mão de obra infantil no Brasil é o de serviços informais. “Com a urbanização do País, a venda informal de produtos nas ruas, como doces e flores, por exemplo, tomou a dianteira da agricultura. O trabalho doméstico também é outra área que concentra muitas crianças trabalhando”, afirma.
Seguntos tecnicos da area que estuda a sociedade, são dois os fatores principais que levam as crianças ao trabalho: a necessidade de sobrevivência e o processo de integração social. “Existem aquelas que precisam complementar o orçamento familiar e as que querem comprar bens que os pais não podem pagar”. Segundo o levantamento da OIT, apesar de o número total de crianças entre 5 e 17 anos em trabalhos perigosos no mundo ter caído entre 2004 e 2008, houve aumento de 20% na quantidade de crianças entre 15 e 17 anos nessas atividades, passando de 52 milhões para 62 milhões.
Ainda segundo o documento, entre 2007 e 2009, foram registradas 2,6 mil lesões de trabalho em crianças no Brasil. “Entre os maiores desafios para vencer a questão está a implantação de uma escola de período integral de qualidade no País. A educação é a melhor forma de lutar contra o trabalho infantil”, diz Mendes. Segundo ele, a recente crise econômica mundial impactou de forma negativa os esforços para eliminar a prática, já que as relações de trabalho se tornaram mais precárias, abrindo mais espaço para a mão de obra barata e menos qualificada, como a de menores.
No início deste mês, o Governo Federal lançou uma campanha para acabar com o trabalho infantil perigoso no Brasil, com a meta de tirar todas as crianças e adolescentes de atividades de risco até 2016 e de todos os outros tipos de trabalho até 2020. Apesar da perda de força nos últimos anos, o País tem condição de cumprir a meta, isso é a te possível. Apesar dos esforços terem ficado mais lentos, o Brasil é, pelo menos na teoria, o
exemplo mundial na luta contra o trabalho infantil.
Prof. Paulo Jorge dos Santos.Jorn., Grafólogo,Prof. e Ambientalista, Pós Graduado em Adm.Legisl.P.UNISUL, Membro do Col. Est. e Nac.de meio Ambiente do PT, F. Mineiro de Agenda 21, Membro da Coord.Est.de Comb.ao Racismo do PTMG, Coord. Reg. Met.de Comb.ao Racismo da RMBH do PTMG. Membro dos Comitês de Bacias dos Rios Pará e São Francisco. Palestrante Em Faculdades e Órgãos Públicos Com Ações e Consultorias Em Dir. Humanos Étnicos e Ambientais.
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