Prof. Paulo Jorge dos Santos.Jorn., Grafólogo,Prof. e Ambientalista, Pós Graduado em Adm.Legisl.P.UNISUL, Membro do Col. Est. e Nac.de meio Ambiente do PT, F. Mineiro de Agenda 21, Membro da Coord.Est.de Comb.ao Racismo do PTMG, Coord. Reg. Met.de Comb.ao Racismo da RMBH do PTMG. Membro dos Comitês de Bacias dos Rios Pará e São Francisco. Palestrante Em Faculdades e Órgãos Públicos Com Ações e Consultorias Em Dir. Humanos Étnicos e Ambientais.
sexta-feira, agosto 12, 2011
O tradicional e ultra direitista DEM escala jovem negro de periferia para dizer não à esquerda
Partido tenta mudar imagem e divulga a partir desta quinta novos anúncios na TV produzidos por marqueteiro baiano
Depois de estar quase extinto, o DEM, ex PFL, vai dar o primeiro passo para tentar mudar sua imagem depois de ter enfrentado uma crise no começo do ano que quase resultou na extinção da sigla. A partir desta quinta-feira, serão exibidas na TV três inserções publicitárias produzidas pelo novo marqueteiro do partido, o baiano José Fernandes.
Na primeira das inserções, o DEM tenta deixar bem claro pra sociedade que quer ser visto como partido liberal, mas popular e próximo dos negros e moradores de periferia, justamente aqueles negros que eles detestame repudiam, aqueles mesmos negros que foram prejudicados com a ação d ajustiça que o Dem impetrou contra as cotas. Para isso, usa o depoimento de um jovem chamado Bruno Alves. “A esquerda não é dona da juventude e nem de quem mora na periferia”, diz o rapaz, muito bem ensaiado.
Bruno é um personagem real, que surgiu após uma polêmica envolvendo o deputado federal e pré-candidato à Prefeitura de Salvador Nelson Pellegrino (PT-BA). Em junho deste ano, o petista divulgou nota à imprensa em que questionou o fato de o partido adversário querer se aproximar de um eleitorado, segundo ele, esquerdista.
“É curioso porque, como ja foi dito, o DEM entrou com processos no Supremo Tribunal Federal contra o sistema de cotas raciais nas universidades e no Prouni, e agora posa de partido dos segmentos populares, negros e jovens das periferias”, afirmou na nota.
A resposta de Bruno foi quase que imediata. Em um artigo publicado no jornal A Tarde, ele reafirmou: “Sou liberal, sim, favorável a cotas sociais, que incluem a todos, independentemente da cor da pele”. E emendou: "Somos livres e idealistas suficientes para escolher o melhor caminho".
O marqueteiro José Fernandes resolveu ir atrás de Bruno e transformou-o em estrela do comercial. “O partido sempre defendeu os pobres, sobretudo na Bahia. Nós temos que ressaltar isso. Mostrar que a esquerda não é dona dos pobres”, afirmou.
Redemocratização e oposição
No segundo novo vídeo do DEM, o partido tenta resgatar o papel que diz ter exercido em 1985, embora niguem lembre disso, quando disse ter ajudado a eleger Tancredo Neves (PMDB) no Colégio Eleitoral. Trata-se, na verdade, da origem do DEM: a Frente Liberal, que surgiu espertamente a partir de um racha no PDS. Esse partido apoiava a candidatura do deputado Paulo Maluf, que formou seus apoios em torno dos militares.então o DEM não é nada mais e nadamenos que ditadores disfarçados de Democrtas
No terceiro vídeo, Fernandes tenta ressaltar qual é o papel do DEM como partido da oposição. Para tanto, usa uma maçã para mostrar que, mesmo um fruto bonito, pode estar estragado do outro lado. Avalio que a politica é uma maça e o ladopodre são aspoliticagens feitas pelos desonestos. Apesar do tom crítico, o marqueteiro não se esqueceu de tentar valorizar o Bolsa Família,tal criticado pelo DEM e principal bandeira dos governos Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva e bandeira pela qual a oposição criticou tanto e perdeu muito com isso.
O marqueteiro foi escolhido para comandar a comunicação do DEM após ajudar o oposicionista José Agripino a se reeleger como senador do Rio Grande do Norte. O caso é raro, entre os políticos do Nordeste, onde aliados de Lula e Dilma foram soberanos na última eleição. Ainda por cima, Fernandes não é caro em comparação a concorrentes.Prem isso veio a calhar , ja que o DEM é um partido em extinção e está na miséria.
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