li é investigado
pela polícia (Divulgação/Globo)
A Corregedoria da Polícia Civil de São
Paulo abriu uma averiguação preliminar para apurar melhor o encontro que
um delegado Antonio de Olim teve com o apresentador do SPTVCésar
Tralli, 43.
Segundo o site
"Notícias da TV", a suspeita é de que o delegado tenha usado um carro
do patrimônio público para favorecimento do jornalista da Globo. A
denúncia foi feita a partir de um post no Facebook, de uma imagem que
mostra Tralli, Olim e Robinson Cerântula, produtor especial do Jornal
Nacional, em um restaurante, com um carro oficial parado em frente a uma placa
de trânsito. "Brasil, o país onde todos fazem o que querem! Estava tomando
café na [Casa] Bauducco da rua Haddock Lobo, esperando a chuva passar, para eu
conseguir atravessar a rua (já que os bueiros não dão conta e desce um rio),
quando chegou um carro, parou embaixo de uma placa 'proibido estacionar' e
subiu as duas rodas na calçada. Desceram três homens para tomarem o
cafezinho da tarde deles. Se um cadeirante quisesse passar, não dava, porque o
carro do fofo estava na calçada. Um deles é o jornalista Cesar
Tralli", dizia a legenda da foto, compartilhada por mais de 1400 usuários.
No Twitter, quando questionado por um telespectador, Tralli negou que estivesse
no carro. "Não tenho nada a ver com o carro. Eu estava a pé, meu amigo. E
fui embora a pé", declarou. Porém, a pessoa que publicou a foto desmente a
versão dele. "Era impossível andar na Haddock Lobo. Nem calçada tinha quando
ele chegou [à Casa Bauducco]. Vai ver ele anda sobre água, abre mares e eu é
que estou doida e o vi saindo de um carro sequinho!", disse ela. A Globo
afirmou que seus funcionários não estavam mesmo no carro da polícia. "Eles
estavam trabalhando e chegaram ao local a pé e não usando a viatura da
polícia", informou. O delegado contou que combinou com os jornalistas um
encontro para tomar um café."Tenho amizade com ele [Tralli]", disse,
alegando que estava na região investigando uma quadrilha de ladrões de relógios
de grife (da qual um diretor da Globo havia sido vítima). Olim admite que errou
ao estacionar o carro em local proibido, mas se justifica: "Não dava para
descer do carro, a enxurrada era muito forte. E foi só a roda da frente que
ficou sobre a calçada". A averiguação preliminar é o início de uma
investigação. Dependendo do caso, pode se tornar processo administrativo, tendo
como consequência advertência ou até mesmo demissão.
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