Prof. Paulo Jorge dos Santos.Jorn., Grafólogo,Prof. e Ambientalista, Pós Graduado em Adm.Legisl.P.UNISUL, Membro do Col. Est. e Nac.de meio Ambiente do PT, F. Mineiro de Agenda 21, Membro da Coord.Est.de Comb.ao Racismo do PTMG, Coord. Reg. Met.de Comb.ao Racismo da RMBH do PTMG. Membro dos Comitês de Bacias dos Rios Pará e São Francisco. Palestrante Em Faculdades e Órgãos Públicos Com Ações e Consultorias Em Dir. Humanos Étnicos e Ambientais.
sábado, dezembro 21, 2013
segunda-feira, dezembro 16, 2013
LUTO NO FUTEBOL BRASILEIRO. PRA FAVORECER FLUMINENSE, ASSASSINARAM A ÉTICA E TIRARAM O PORTUGUESA DA SERIE A
; ainda cabe recurso
Renan Rodrigues e Rodrigo Paradella
Do UOL, no Rio de Janeiro
Esta foi apenas a primeira batalha judicial do caso. A Portuguesa irá recorrer da decisão ao Pleno do STJD, e a definição dos rebaixados pode acontecer apenas em 2014. O relato pediu a perda de quatro pontos e foi acompanhado por três auditores acompanharam o voto sem se justificar muito, assim como presidente o presidente da 1ª Comissão Disciplinar do STJD, Paulo Valed Perry.A Portuguesa não conseguiu evitar a perda de quatro pontos pela escalação irregular do meia Heverton no empate por 0 a 0 com o Grêmio, na última rodada do Campeonato Brasileiro. Com a perda de pontos confirmada em julgamento realizado nesta segunda-feira, a equipe paulista é rebaixada para a Série B no lugar do Fluminense. O STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) optou por obedecer o regulamento da competição.
A Portuguesa foi penalizada com perda de quatro pontos: três de punição e os pontos conquistados na partida de escalação irregular (no caso, um). A decisão resultou em mudança na tabela e levou a Lusa para a 17ª posição, com 44 pontos - dois a menos do que o Fluminense, que sobe para o 16º lugar e se livra do rebaixamento. O Tricolor chegou a participar do julgamento como terceira parte interessada no processo.
O advogado do Fluminense, Mário Bittencourt, teve até direito a palavra no julgamento. "O que está se tentando fazer nessa semana é um achincalhe à história do Fluminense. O mundo sabe que um atleta suspenso na sexta não pode jogar no sábado ou no domingo. O mundo sabe!", argumentou.
A Portuguesa foi defendida pelo advogado João Zanforlin, que trabalha para o Corinthians em outro caso. Ele tentou apelar para o emocional dos auditores e pela manutenção dos resultados aferidos dentro de campo, mas não obteve sucesso. "Recebi manifestações do Brasil inteiro, jamais poderia imaginar que a Portuguesa fosse tão querida. Ou se as pessoas que se manifestaram não gostam da mudança do resultado obtido no campo de jogo
O Flamengo ainda será julgado pela escalação do lateral esquerdo André Santos de forma irregular no empate por 1 a 1 com o Cruzeiro. Caso seja condenado com a perda de pontos, o Rubro-Negro também será ultrapassado pelo Fluminense, mas se salvará justamente por conta da punição à Portuguesa.
O clima foi de muita agitação no STJD desde cedo. Cerca de três horas antes do julgamento, a Polícia Militar já se fazia presente no local para evitar protestos violentos de torcedores. Houve confusão na entrada de jornalistas na sala do julgamento. Torcedores de Fluminense e Portuguesa, e alguns flamenguistas, permaneceram na porta do prédio do STJD, no centro do Rio de Janeiro, e trocaram ofensas e provocações, mas sem incidentes violentos.
CONFIRA OUTRAS DECISÕES POLÊMICAS DO STJD
- 2004 - São Caetano - São Caetano punido com a perda de 24 pontos no Campeonato Brasileiro pela suposta escalação irregular do zagueiro Serginho, que morreu cerca de uma hora após desmaiar durante jogo contra o São Paulo, no Morumbi.
2005 - Brasileirão - O Campeonato Brasileiro de 2005 vivenciou uma das maiores polêmicas do futebol nacional, quando foi descoberto que o árbitro Edílson Pereira de Carvalho havia manipulado 11 jogos por um esquema de apostas. A polêmica aumentou porque o STJD decidiu anular os 11 jogos e repeti-los novamente. O Corinthians tinha dois de seus jogos entre os 11. Não havia feito nenhum ponto nestes duelos, mas, com a repetição, fez quatro. Foi campeão com três pontos acima do Internacional, o vice-campeão.
2008 - Grêmio - O zagueiro Léo foi punido com 120 dias de suspensão, o também defensor Réver pegou gancho de três jogos, e o atacante Morales não poderá atuar por oito partidas. Os três jogadores foram julgados por lances ocorridos na partida contra o Botafogo, no último dia 4, em que o Grêmio venceu por 2 a 1. Léo, que foi expulso na oportunidade, foi indiciado por chutar Jorge Henrique, do time carioca, sem a bola estar em disputa. Já Rever foi punido por empurrar o meia Carlos Alberto, e Morales era acusado de fazer falta violenta no lateral Alessandro.
2009 - Coritiba - O Estádio Couto Pereira será interditado até serem atendidas melhorias de segurança a serem determinadas pela CBF. Depois de cumprida esta pena, passa a valer a cassação de 30 mandos de campo, válida para os jogos da Série B e da Copa do Brasil. Além disso, o clube terá de pagar multa de R$ 610 mil. Acabou cumprindo dez perdas de mando.
2009 - Botafogo - Pego no doping, o atacante Jobson foi punido com dois anos pelo STJD. Porém, depois teve pena abrandada para seis meses. Ele foi flagrado pelo uso de cocaína em dois exames antidoping realizados na reta final do Brasileirão- contra Palmeiras e Coritiba.
2010 - Canedense - A briga que envolveu torcedores da Canedense e jogadores do Vila Nova-GO deixou um jogador do time visitante queimado e fora dos gramados por 40 dias. Após a confusão, o STJD resolveu interditar o estádio por 30 dias.
Mamoré 2010 - Vitinho foi escalado de maneira irregular em jogos do Módulo II e o Clube Patense foi derrotado. Os auditores entenderam que houve a irregularidade e por 8 votos contrários decretaram o Mamoré culpado e decretaram a perda de 7 pontos dentro do Módulo II.
2010 - Grêmio Prudente- A equipe do interior paulista escalou o zagueiro Paulão em partida contra o Flamengo, pela 3ª rodada do Brasileirão, no final de semana. O problema é que o defensor havia sido suspenso pelo STJD na sexta-feira, e não poderia ter entrado em campo no Macaranã. A defesa do Prudente alegou que o tribunal só notificou o clube na segunda-feira, mas não houve conversa: o time teve três pontos subtraídos e ainda teve que pagar multa de R$ 1 mil. Paulão também foi julgado e corria risco de ser suspenso por um ano, mas foi absolvido.
2011 - Rio Branco, do Acre, foi desclassificado da Série C do Campeonato Brasileiro 2011. O clube foi punido pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e, além da eliminação, teve que arcar com mais de R$ 13 mil em multas. O time infringiu o artigo 231 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) ao mandar um jogo na Arena da Floresta, que havia sido interditada.
2013 - Carlos Alberto - Carlos Alberto, atualmente sem clube, foi condenado a um ano de suspensão por doping.
2013 - Paysandu - Perda de seis mandos de campo e mais R$ 80 mil de multa pecuniária. O clube foi julgado na sede do órgão, no Rio de Janeiro, por conta dos incidentes que aconteceram na partida contra o Avaí, no dia 18 de outubro, no Estádio da Curuzu. Na ocasião, um grupo de torcedores bicolores arremessaram objetos ao gramado, inclusive bombas caseiras, e a partida foi encerrada pelo árbitro Grazianni Maciel Rocha aos 37 minutos do segundo tempo.
QUANDO SE É JUIZ PODE ROUBAR PORQUE O JOAQUIM PERDOA..
BARBOSA DEVOLVE SALÁRIO A SUSPEITO DE CORRUPÇÃO
BARBOSA DEVOLVE SALÁRIO A SUSPEITO DE CORRUPÇÃOO presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, acaba de tomar mais uma decisão polêmica; ele, que construiu a imagem de agente implacável contra a corrupção, na condução da Ação Penal 470, determinou que o Tribunal de Justiça de São Paulo volte a pagar os subsídios do desembargador Arthur del Guércio Filho; ele foi afastado quando investigações da Polícia Federal apontaram que ele pedia favores financeiros aos advogados das causas que tramitavam no tribunal; pedidos de propina eram feitos até por SMS16 DE DEZEMBRO DE 2013 ÀS 08:14247 - Com José Genoino, o "01" das prisões determinadas por Joaquim Barbosa, na Ação Penal 470, certamente seria diferente. Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal, além de determinar sua prisão no feriado de 15 de novembro, lutou para que ele fosse cassado da Câmara dos Deputados e ficasse impedido de receber a aposentadoria integral da casa, onde exerceu diversos mandatos consecutivos – a cassação não ocorreu, porque Genoino renunciou antes.Agora, Barbosa acaba de tomar uma decisão na direção oposta, que beneficia um desembargador de São Paulo, que foi afastado do cargo por suspeita de corrupção. Trata-se de Arthur del Guércio Filho, que caiu após investigações da Polícia Federal apontarem que ele cobrava favores financeiros dos advogados com processos que tramitavam no tribunal. As propinas, cobradas por SMS, chegavam a R$ 35 mil nas ações, segundo a PF.O desembargador foi afastado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, mas Barbosa acaba de beneficiá-lo. Uma decisão polêmica, revelada nesta segunda-feira pelo jornalista Fausto Macedo, do Estado de S. Paulo (leia aqui), obriga o TJ a voltar a pagar os proventos integrais ao juiz suspeito de corrupção. Ele está afastado do cargo desde 3 de abril e é alvo de um processo disciplinar.“Apenas a instauração do processo administrativo disciplinar não legitima a supressão de quaisquer verbas na remuneração dos magistrados”, assinalou o ministro Joaquim Barbosa, em sua decisão. O desembargador tinha o hábito de enviar torpedos por celular para advogados solicitando quantias em dinheiro. “Tudo a sugerir um verdadeiro padrão de comportamento desbordante da mais comezinha postura expectável de um magistrado”, disse o presidente do TJ, desembargador Ivan Sartori, quando foi aberto o procedimento disciplinar, há 8 meses.Confira a íntegra da decisão
domingo, dezembro 15, 2013
UM SORRISO
|
Triunfo da linha-dura, AI-5 completa 45 anos com apenas três 'sobreviventes
Rondon Pacheco, chefe do Gabinete Civil, Jarbas Passarinho, ministro do Trabalho e da Previdência Social, e Delfim Netto, ministro da Fazenda, são os remanescentes do grupo que recrudesceu regimepor Redação RBA publicado 13/12/2013 16:04, última modificação 13/12/2013 17:37CommentsFOLHAPRESSCosta e Silva preside reunião que resultou no AI-5. Para Médici, antecessor foi 'tolerante até demais'
São Paulo – Foi também numa sexta-feira 13, como hoje, que 24 integrantes do governo reuniram-se no Palácio Laranjeiras, no Rio de Janeiro, para dali tirar o instrumento que seria posteriormente chamado de "golpe dentro do golpe", uma vitória da linha-dura para combater a "subversão" no país. No final da tarde, início da noite, o ministro da Justiça, Luís Antônio da Gama e Silva, anunciava o Ato Institucional número 5, o AI-5, iniciando o período mais duro do regime – o ato só seria revogado dez anos depois, como parte do processo de abertura política, que incluía ainda a contestada Lei de Anistia, em 1979.
Gama e Silva fez duas versões, a primeira ainda mais severa do que a aprovada. No livro 1968 – O Ano que não Terminou, o jornalista Zuenir Ventura conta que por essa ânsia o ministro recebeu comentário bem-humorado de seu colega do Exército, general Lyra Tavares: "Assim, não, Gama; assim você desarruma a casa toda". O chefe da pasta da Justiça já tinha sido um dos principais defensores da cassação do mandato do deputado Márcio Moreira Alves, negada pela Câmara. Foi um dos pretextos do AI-5.
A casa foi definitivamente desarrumada após aquela reunião. Fim das liberdades individuais, cassações de mandatos parlamentares (a primeira lista sairia ainda em dezembro), censura nas artes e nas comunicações, recrudescimento da tortura.
Dos 24 participantes, três estão vivos: Rondon Pacheco, então chefe do Gabinete Civil, Jarbas Passarinho, ministro do Trabalho e da Previdência Social, e Delfim Netto, ministro da Fazenda. Dos 17 nomes que assinam a medida, só os dois últimos.
Destes, recordam-se frases de impacto. Passarinho, por exemplo, mandou "às favas todos os escrúpulos de consciência". E Delfim chegou a declarar, conforme consta na ata da reunião do Conselho de Segurança Nacional, que a proposta em análise não era suficiente. "Eu acredito que deveríamos atentar e deveríamos dar a Vossa Excelência, ao presidente da República, a possibilidade de realizar certas mudanças constitucionais, que são absolutamente necessárias para que este país possa realizar o seu desenvolvimento com maior rapidez."
À frente do Serviço Nacional de Informações (SNI), o futuro presidente Emílio Garrastazu Médici achou a medida até tardia, porque a "contra-revolução" estava nas ruas. "Acredito, senhor presidente, que com sua formação democrática, foi Vossa Excelência tolerante por demais", declarou ao colega de farda e ocupante de plantão da Presidência da República, Arthur da Costa e Silva, que morreria um ano depois.
Reportagem publicada hoje (13) pelo site Opera Mundi, assinada por Vitor Sion, afirma que a discussão interna no governo sobre a necessidade de medidas repressivas mais fortes já era feita pelo menos desde julho. "O país vivia, desde a morte do estudante Edson Luís, no restaurante Calabouço, no Rio de Janeiro, em março, uma grande onda de manifestações, que ao mesmo tempo se antecipou e se alimentou do mítico Maio de 1968 francês", diz o texto, citando duas reuniões do conselho, em 11 e 16 de julho, para analisar uma medida que teria como objetivos "interferir na cobertura da imprensa e conter a subversão".
Ainda demoraria um pouco. Mas o político mineiro e banqueiro Magalhães Pinto, ex-governador e então ministro das Relações Exteriores, não teve dúvida sobre o que acontecia naquele 13 de dezembro. "Eu também confesso, como o vice-presidente da República (referindo-se a Pedro Aleixo), que realmente com este ato nós estamos instituindo uma ditadura."
O almirante Augusto Rademaker, ministro da Marinha, pedia: "Eu julgo que por essa situação o que se tem que fazer é realmente uma repressão, acabar com estas situações que podem levar o país, não a uma crise, mas a um caos que não sairemos".
Nos 45 anos do AI-5, uma escola estadual em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, muda de nome. Sai o do presidente Costa e Silva, entra o do artista, poeta e militante do movimento negro Abdias Nascimento. A cerimônia estava prevista para a tarde de hoje, e atendia a um pedido da Comissão da Verdade do Rio de Janeiro. Em Salvador, o nome de outra escola pública deve ser alterado, com Carlos Marighella no lugar de Médici.
Quem assinou o AI-5** Arthur da Costa e Silva
General, presidente da República em 1968. Morreu em 17 de dezembro de 1969, meses depois de sofrer um derrame
* Luís Antônio de Gama e Silva
Ministro da Justiça e um dos idealizador do ato. Morreu em 2 de fevereiro de 1979
*Augusto Hamann Rademaker Grünewald
Almirante, ministro da Marinha. Morreu em 13 de setembro de 1985
* Aurélio de Lyra Tavares
General, ministro do Exército. Morreu em 18 de novembro de 1998
* José de Magalhães Pinto
Ex-governador de Minas Gerais, era ministro das Relações Exteriores. Morreu em 6 de março de 1996
* Delfim Netto
Ministro da Fazenda
* Mário Andreazza
Ministro dos Transportes. Morreu em 19 de abril de 1988
* Ivo Arzua Pereira
Ministro da Agricultura, morreu em 9 de setembro de 2012
* Tarso Dutra
Ministro da Educação. Morto em 5 de maio de 1983
* Jarbas Passarinho
Ministro do Trabalho e da Previdência Social
* Márcio de Souza e Mello
Marechal, ministro da Aeronáutica. Morreu em 31 de janeiro de 1991
* Leonel Miranda
Ministro da Saúde, morreu em 14 de abril de 1986
* José Costa Cavalcanti
Ministro de Minas e Energia. Morreu em 10 de agosto de 1991
* Edmundo de Macedo Soares
General, ministro da Indústria e Comércio. Morreu em 10 de agosto de 1989
* Affonso Albuquerque Lima
General, ministro do Interior. Morreu em 26 de abril de 1981
* Carlos Simas
Ministro das Comunicações, morto em 28 de junho de 1978
* Na ordem de assinaturas publicada no Diário Oficial
LOBO CUIDANDO DE OVELHAS - ABUSO DE MENOR POR CONSELHEIRO TUTELAR NA CIDADE DE CARMESIA
Caso veio à tona após o pai da criança descobrir uma carta de amor escrita pelo suspeito; o homem era amigo da família e frequentava a mesma igreja que a vítima
Suspeito era amigo da família e frequentava a mesma igreja que os pais da vítima
Conselheiro deixava claro na carta que iria se matar, mas continua trabalhando normalmente‹›
JULIANA BAETA / CAMILA KIFER
Um conselheiro tutelar de Carmésia, no Vale do Rio Doce, acusado de estuprar uma criança de 12 anos, continua solto mesmo após ser denunciado na delegacia da cidade. Segundo o pai da vítima e um policial militar que fez a denúncia, ele continua trabalhando como conselheiro tutelar.
O caso foi levado à Polícia Civil na sexta-feira (27), após o sargento Alexandre Dutra, lotado no 33º Batalhão de Polícia Militar, em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, ficar sabendo do caso. Ele teve acesso a uma carta escrita pelo conselheiro, Leandro Souza, que tem na faixa de 30 anos, para a criança.
"Na carta ele dizia que amava o menino, contava como foi o primeiro encontro, o primeiro beijo, e falando ainda que iria cometer suicídio", disse o policial, que informou que assim que ficou sabendo do caso foi para Carmésia por conta própria denunciar o homem. "O que me deixou agoniado foi que ele trabalha com crianças, imagina o que ele já não deve ter feito?", disse.
O pai da criança, que não será identificado, contou que ficou perplexo ao ler a carta. O menino esteve na casa do conselheiro na quinta-feira (26), e precisou ser internado no hospital de pronto-socorro da cidade, porque o homem deu chocolate com chumbinho pra ele. Após começar a passar mal, Leandro deu um copo de água para a criança, com mais chumbinho, e disse que era pó de café, porque assim ele iria melhorar.
Após o crime, o próprio suspeito tomou o líquido na tentativa de se matar, e também foi parar no hospital. Eles foram liberados no dia seguinte após uma passagem pelo Centro de Tratamento Intensivo (CTI).
O pai da vítima explica a revolta sentida quando descobriu o crime. “É uma situação constrangedora. Uma indignação muito grande. Se eu pudesse fazer justiça com minhas próprias mãos eu faria, mas não posso. Então, vou esperar pela justiça”, declara.
O suspeito era amigo da família e as crianças sempre frequentaram a residência dele. O pai da criança ainda explicou, que o suspeito frequentava a mesma igreja que a família, por isso os filhos sempre estavam na casa dele. “Por ele trabalhar no conselho e frequentava a igreja nós nunca desconfiamos dele”, declara.
Nesta quinta-feira (5) a criança de 12 anos irá passar por um exame da constatação do abuso, no Instituto Médico Legal de Itabira.
O delegado que recebeu a denúncia, na delegacia de Itabira, que atende a região de Carmésia, e teve acesso à carta escrita pelo conselheiro, não foi encontrado pela reportagem nesta terça-feira (3)
.
sábado, dezembro 14, 2013
sexta-feira, dezembro 13, 2013
ÁLVARO DIAS DECLAROU R$ 1,9 MI E FILHA PEDE OITO VEZES MAIS
Seis anos atrás, quando disputou sua última eleição e se elegeu senador, Álvaro Dias (PSDB-PR) declarou à Justiça Eleitoral um patrimônio de R$ 1,9 milhão; hoje sua filha pede na Justiça R$ 16 milhões; líder tucano adota a tática do avestruz e não comenta o assunto, alegando se tratar de caso de família, em segredo de Justiça, mas deixa no ar a dúvida: como será que ele multiplicou tanto seus bens num período tão curto?24 DE DEZEMBRO DE 2012 ÀS 06:34247 - Sempre pronto a cobrar dos homens públicos total transparência, o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), adotou a tática do avestruz ao ter revelada a ação judicial em que foi condenado por sua própria filha, que é fruto de um relacionamento extraconjugal com uma servidora pública. A menina, que ainda é menor, conseguiu que o líder do PSDB no Senado fosse condenado por abandono afetivo e pediu ainda parte na venda de cinco casas do senador em Brasília, avaliadas em R$ 16 milhões. No Twitter, onde é bastante assíduo, o senador se limitou a postar a seguinte mensagem: "Desrespeito à lei, distorção dos fatos para magoar pessoas que não merecem isso".Álvaro Dias tenta circunscrever o caso a uma disputa de família, numa ação que corre em segredo de Justiça. Ocorre que o processo cria um sério constrangimento para o senador. Seis anos atrás, ele declarou um patrimônio de R$ 1,9 milhão à Justiça Eleitoral, que inclui imóveis e uma fazenda no Paraná. Apenas no tocante a quatro casas em Brasília, a filha briga por um patrimônio oito vezes maior, que dificilmente poderia ser acumulado com os rendimentos apenas de senador. E note-se que Álvaro Dias é um dos parlamentares mais bem pagos do País, pois recebe ainda uma aposentadoria de R$ 24 mil por mês como ex-governador do Paraná.Recentemente, ao ser questionado sobre por que cobrava tanto a ética de seus pares e recebia uma aposentadoria estando na ativa, Álvaro Dias disse que doaria os ganhos da pensão a entidades assistenciais paranaenses. Confira, abaixo, a justificativa do senador para a aposentadoria:
E também o patrimônio que ele declarou à Justiça Eleitoral:
Soma dos bens declarados em 2006
|
R$ 1.904.924,90
|
Patrimônio
|
Montante
|
Fazenda Barra, área de 144 há, Porecatu-PR
|
R$ 268.963,00
|
Apartamento 409 e Garagem 078, Edif. Real Star, Bloco O, da SQSW-300 do SHCSW, Brasília-DF
|
R$ 265.000,00
|
Apartamento n.311 e garagens 05/07/84 - Edif. Real Star, Bloco O, da SQSW-300 do SHCSW, Brasília-DF
|
R$ 243.000,00
|
Área Rural de Terras 144,0701 há, Porecatu-PR
|
R$ 187.578,00
|
Apartamento 141 - Edif. Wimbledou Park, na Rua Petit Carneiro, 917 - Curitiba-PR
|
R$ 173.493,00
|
Apartamento Unidade n. 4098, 3º Pavimento, Flat Alvorada - Bloco B
|
R$ 140.000,00
|
BMW Modelo 320 IA,
|
R$ 128.000,00
|
Apartamento n. 2312, do Loft, Ed. Smart Residence, na Rua Brigadeiro Franco em Curitiba-PR
|
R$ 108.740,00
|
Conjuntos 501 e 503 Garagens 103, 108 e 109, na Rua Com. Araújo, 510
|
R$ 89.105,00
|
Apart.Hotel n.918, Edif. Meliar Confort Park do SHS, Quadra 06, conj. A, Bloco F, Brasília-DF
|
R$ 80.000,00
|
Apart.Hotel, 901 Edif. Meliar Confort Park do SHS Quadra 06, conj. A, Bloco F, Brasília-DF
|
R$ 80.000,00
|
Lote terreno n. 5, Planta N.S. de Lourdes, com área 360m2 c/ casa de alvenaria na Rua Isaac Ferreira da Cruz, 2838, Curitiba-PR
|
R$ 46.000,00
|
Apartamento n. 44, Tipo 1, 4º andar, Piso 06, Ed. Denver, na Rua Saldanha Marinho, 968
|
R$ 37.000,00
|
Apartamento 602, Edif. Pipeline na Rua Governador Lupion - Caiobá, Matinhos-PR
|
R$ 29.045,90
|
Lote de Terreno, 03, Quadra 230, área de 723m2, na Rua Mal. Floriano Peixoto - Curitiba-PR
|
R$ 29.000,00
|
quinta-feira, dezembro 12, 2013
Racismo no Colégio Anhembi Morumbi - Estagiaria forçada a alisar o cabelo para manter a 'boa aparência'
Estagiária se recusa a alisar cabelo e é hostilizada no trabalhoA estagiária Ester Elisa da Silva Cesário acusa seus superiores de perseguição e racismo. Conforme Boletim de Ocorrência registrado no dia 24 de novembro, na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) de São Paulo, ela teria sido forçada a alisar o cabelo para manter a "boa aparência". A diretora do Colégio Internacional Anhembi Morumbi ainda teriaprometido comprar camisas mais cumpridas para que a funcionária escondesse os quadris.Ester conta que foi contratada no dia 1º de novembro de 2011, para atuar no setor de marketing e monitorar visitas de pais interessados em matricular seus filhos no colégio, localizado no bairro do Brooklin, na cidade de São Paulo. A estagiária afirma ter sido convocada para uma conversa na sala da diretora, identificada como professora Dea de Oliveira. Nos dias anteriores, sempre alguém mandava recado para que prendesse o cabelo e evitasse circular pelos corredores."Ela disse: 'como você pode representar o colégio com esse cabelo crespo? O padrão daqui é cabelo liso'. Então, ela começou a falar que o cabelo dela era ruim, igual o meu, que era armado, igual o meu, e ela teve que alisar para manter o padrão da escola."Além das advertências, Ester afirma ter sofrido ameaças depois de revelar o conteúdo da conversa aos demais funcionários do colégio. Eles teriam demonstrado solidariedade ao perceber que a estagiaria estava em prantos no banheiro."Depois disso, eu me vesti para ir embora e, quando estava saindo, ela me parou na porta e disse: 'cuidado com o que você fala por aí porque eu tenho vinte anos aqui no colégio e você está começando agora. A vida é muito difícil, você ainda vai ouvir muitas coisas ruins e vai ter que aguentar'."Colégio se defendeApós contato da reportagem, um funcionário indicado pela Direção do Anhembi Morumbi informou que a instituição não recebeu nenhuma notificação sobre o registro do Boletim de Ocorrência. Ele negou a existência de preconceito e se limitou a dizer que "o colégio zela pela sua imagem e, ao pregar a 'boa aparência', se refere ao uso de uniformes e cabelo preso".A advogada trabalhista Carmen Dora de Freitas Ferreira, que ministra cursos no Geledés – Instituto da Mulher Negra – assegura que a expressão "boa aparência" é usada frequentemente para disfarçar preconceitos."Não está escrito isso, mas quando eles dizem 'boa aparência', automaticamente estão excluindo negros, afrodescendentes e indígenas. O padrão é mulher loira, alta, magra, olhos claros. É isso que querem dizer com 'boa aparência'. E excluir do mercado de trabalho por esse requisito é muito doloroso, afronta a Lei, afronta a Constituição e afronta os direitos humanos."Métodos conhecidosDe acordo com o depoimento da estagiária, as ofensas se deram em um local reservado. A advogada explica que essa prática é comum no ambiente de trabalho, além de ser sempre premeditada."O assediador sempre espera o momento em que a vítima está sozinha para não deixar testemunhas, mas as marcas são profundas. O preconceito é tão danoso, que ele nega direitos fundamentais, exclui, coloca estigmas, e a pessoa se sente humilhada, violentada. Quando o assediador percebe a extensão do dano, ele tenta minimizar, dizendo 'não foi bem assim, você me interpretou errado, eu não sou discriminador, na minha família, a minha avó era negra'."Ester ainda afirma que teria sido pressionada a deixar o trabalho, ao relatar o ocorrido a uma conselheira do Colégio. Como decidiu permanecer, passou a ser vigiada constantemente por colegas."Eu estou lá e consegui passar numa entrevista porque sou qualificada para o cargo, mas ela não viu isso. Ela quis me afrontar e conseguiu abalar as minhas estruturas emocionais a ponto de eu me sentir um lixo e ficar dois dias trancada dentro de casa sem comer e sem beber. Você pensa em suicídio, se vê feia, se sente um monstro."Sequelas e legislaçãoEster revela que as situações vividas no trabalho mexeram com sua auto-estima e também provocaram grande impacto nos estudos e no convívio social."Desde que isso aconteceu, eu não consigo mais soltar o cabelo. Quando estou na presença dela eu me sinto inferior, fico com vergonha, constrangida, de cabeça baixa. É a única reação que eu tenho pela afronta e falta de respeito em relação a mim e à minha cor."O Boletim de Ocorrência foi registrado como prática de "preconceito de raça ou de cor". A Lei Estadual nº 14.187/10 prevê punição a "todo ato discriminatório por motivo de raça ou cor praticado no Estado por qualquer pessoa, jurídica ou física". Se comprovado o crime, os infratores estarão sujeitos a multas e à cassação da licença estadual para funcionamento.De São Paulo, da Radioagência NP, Jorge Américo.
Temporal na Grande BH causa inundaçõesAté o início da madrugada desta quinta-feira, a Via Expressa, na altura do Bairro Capelinha, no sentido Contagem, permanecia alagada. Água na pista provocou interdição e congestionamento
Clarissa DamasLuana CruzPublicação: 11/12/2013 18:34
Alagamento no cruzamento de Av. Santa Terezinha com Av. Atlântida, na Pampulha |
Avenida Olimpio Garcia alagada em Contagem, na Grande BH |
Motoristas que trafegaram pelos dois sentidos da MG-050 precisaram ter paciência. A forte chuva provocou um alagamento no quilômetro 68, próximo a Mateus Leme, na região metropolitana. De acordo com informações da Polícia Militar Rodoviária, cerca de cinco quilômetros de congestionamento se formaram nos dois sentidos da via. Ainda segundo a PM, o local do alagamento foi sinalizado de forma a garantir a segurança dos motoristas.Na capital, a avenida com mais pontos de retenção no trânsito na hora da chuva foi a Amazonas nos dois sentidos a partir do Anel Rodoviário.A chuva provocou ainda o desabamento de dois muros na noite desta quarta-feira. Um incidente foi registrado na rua CarlosSilva Pinto, no bairro Camargos, e o outro ocorreu na Rua Margarida Assis Fonseca, no bairro Califórnia. Ninguém ficou ferido.Saiba mais... Chuva provoca cinco quilômetros de congestionamento na MG-050, em Mateus Leme Juiz de Fora está em alerta máximo por causa da chuva nas últimas 24 horas Moradores afetados por inundações em Contagem fazem manifestação Alagamentos dominam chamados para Defesa Civil durante a chuva em BH Prefeito de BH fala sobre chuva, investimentos e prevenção de enchentes Nas últimas 12 horas, choveu o equivalente a 10 dias em BH e na região metropolitanaA COMDEC já havia emitido o alerta para a possibilidade de pancadas de chuva moderada a forte (volume entre 30 mm a 50 mm), acompanhada de raios e rajadas de vento (50 km/h). Os temporais podem atingida a capital até a manhã de quinta-feira.
Trânsito complicado em quatros trechos da capital na noite desta quarta-feira |
Interior
Também há alerta emitido para outras regiões de Minas. Uma nova frente fria chega ao estado e poderá causar chuvas acumuladas entre 100 a 150 mm nas regiões Sul, Zona da Mata, Campo das vertentes e nos Vales do Jequitinhonha, Mucuri e Rio Doce. Na região Norte o volume de chuvas deverá ficar entre 50 e 80 mm. Nesta quarta-feira, Juiz de Fora já sofreu com estragos.
Veja imagens também de alagamento no Bairro Nova Suiça. O registro é de Luiza Borges:
Assinar:
Postagens (Atom)