Após a indicação do senador Álvaro Dias (PSDB-PR) como vice na chapa tucana à Presidência causar atritos com o aliado DEM, o tucano José Serra afirmou nesta terça-feira (29) que a legenda ainda não definiu quem será seu vice.
“Tem muitos (nomes), está mais difícil do que convocação da Seleção. Mas estou convencido de que vai ter uma boa solução, como sempre estive”, disse o candidato durante entrevista à jornalista Míriam Leitão, para o programa “Espaço Aberto”, da GloboNews, exibido na noite desta terça-feira (29).
Questionado se a indicação do senador poderia significar o comprometimento da vitória nas eleições, como declarou o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), Serra desconversou. “Não ouvi a declaração, que me parece não estar bem clara. Às vezes, você faz um encaminhamento e, na prática, é outro resultado. Houve algum problema de desinformação, de aceleração das coisas, mas isso é normal na política.”
O candidato ressaltou que seu parceiro de chapa deve ser uma pessoa atuante. “A ideia é agregar votos e a sugestão feita é uma que agregaria votos.”
Diante da insistência da jornalista em saber sobre a definição de um nome, Serra foi enfático.
“Estamos conversando e não estou levando isso (a escolha) diretamente. Não estou junto das pessoas agora e nem tenho informações mais recentes”, disse.
Promessas e campanha
Questionado se manterá ou não a autonomia do Banco Central caso eleito, Serra afirmou que “vai ficar como está”. “Vou escolher uma equipe que pense parecido em manter a inflação baixa, a estabilidade e o desenvolvimento do país”, afirmou.
Crítico da carga tributária brasileira, o tucano disse que pretende diminuí-la para o consumidor final. “É possível, se os gastos públicos crescerem menos do que a economia”, disse. E voltou a citar a criação da nota fiscal brasileira, instituída durante sua gestão como governador de São Paulo, em que o consumidor pode reaver 30% do imposto pago em um produto.
Serra defendeu que o Estado seja “estatizado”. “A Agência Nacional de Vigilância Sanitária e Agência Nacional de Saúde Suplementar, nos últimos anos, foram entregues a partidos e nomeações políticas. Foram estatizadas. O Correios e Telégrafos está sendo destruído”, afirmou, defendendo que cada gestão seja feita por especialistas nas áreas.
O presidenciável minimizou sua queda nas mais recentes pesquisas eleitorais, afirmando que os eleitores “só formam a opinião muito mais adiante”. Mas reconheceu que esta será uma “eleição disputada”.
Prof. Paulo Jorge dos Santos.Jorn., Grafólogo,Prof. e Ambientalista, Pós Graduado em Adm.Legisl.P.UNISUL, Membro do Col. Est. e Nac.de meio Ambiente do PT, F. Mineiro de Agenda 21, Membro da Coord.Est.de Comb.ao Racismo do PTMG, Coord. Reg. Met.de Comb.ao Racismo da RMBH do PTMG. Membro dos Comitês de Bacias dos Rios Pará e São Francisco. Palestrante Em Faculdades e Órgãos Públicos Com Ações e Consultorias Em Dir. Humanos Étnicos e Ambientais.
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