Prof. Paulo Jorge dos Santos.Jorn., Grafólogo,Prof. e Ambientalista, Pós Graduado em Adm.Legisl.P.UNISUL, Membro do Col. Est. e Nac.de meio Ambiente do PT, F. Mineiro de Agenda 21, Membro da Coord.Est.de Comb.ao Racismo do PTMG, Coord. Reg. Met.de Comb.ao Racismo da RMBH do PTMG. Membro dos Comitês de Bacias dos Rios Pará e São Francisco. Palestrante Em Faculdades e Órgãos Públicos Com Ações e Consultorias Em Dir. Humanos Étnicos e Ambientais.
quarta-feira, janeiro 27, 2010
Recuperação na camada de ozônio. Enfim uma noticia pra se comemorar
Depois de um esforço grande e uma mobilização da sociedade mundial contra as substancias químicas (gás CFC) que eram usadas largamente nos refrigeradores ar condicionados. Depois de um boicote generalizado a essas empresas poluidoras e uma modificação completa entre as indústrias de refrigeração visando tentar reverter o quadro, a camada de ozônio está se recuprando. Mas como todas as ações naturais de adaptabilidade e todo o processo de reformulação, essa s recuperação na camada de ozônio pode aumentar aquecimento global.
A recuperação do buraco da camada de ozônio é considerada uma grande vitória para os ambientalistas. Mas um novo estudo científico afirma que existe pode existir um lado negativo: seu reparo pode contribuir para o aquecimento global.
Acontece que o buraco causava a formação de nuvens úmidas e claras que protegiam a região antártica do aquecimento causado pelos gases de efeito estufa nas últimas duas décadas, pesquisadores afirmaram na última edição da revista Geophysical Research Letters.
“A recuperação do buraco vai reverter esse fenômeno,” diz Ken Carslaw, professor de ciência atmosférica na Universidade de Leeds e coautor do estudo. “Em resumo, ela vai acelerar o aquecimento em determinadas partes do hemisfério sul.”
O buraco na camada de ozônio, descoberto na Antártida em meados da década de 80, causou preocupação porque a camada desempenha um papel crucial na proteger os seres vivos do planeta contra a radiação ultravioleta.
Sua causa foi, em grande parte, pelo uso humano de clorofluorcarbonetos, compostos químicos usados em refrigeradores e latas aerossol que dissipam ozônio. A adoção de um protocolo internacional em 1987 fez com que muitos países abandonassem gradualmente essas substâncias, o que ajudou a camada a se reconstituir em cima da Antártida.
Para essa pesquisa, os autores do novo estudo se debruçaram sobre dados meteorológicos documentados entre 1980 e 2000, incluindo as velocidades mundiais de ventos, registradas pelo Centro Europeu de Previsões Meteorológicas de Médio Prazo (ECMWF).
Os dados mostram que o buraco gerava ventos de alta velocidade que faziam com que sal marinho entrasse na atmosfera, formando nuvens mais úmidas. Essas nuvens refletem mais luz solar, o que ajudava a evitar o aquecimento na atmosfera antártica, dizem os cientistas. A dispersão de água do mar, causada por estes ventos, resultava num aumento nas gotículas de nuvens de cerca de 46% em algumas regiões do hemisfério sul, disse o Dr. Carslaw.
Mas Judith Perlwitz, professora da Universidade do Colorado e pesquisadora da NOAA (Agência Nacional Atmosférica e Oceânica dos EUA) diz questionar os resultados do estudo, embora os dados empregados pareçam sólidos. Mesmo com a recuperação da camada de ozônio, espera-se que as emissões de gases de efeito estufa aumentem, ela disse. Assim, a professora prevê que o aumento na temperatura deva causar os ventos a aumentar sua velocidade e ter o mesmo efeito formador de nuvens que o buraco hoje tem. “A questão é ver se o vento está mais lento, o que eu duvido,” disse.
“O futuro não é determinado apenas pela recuperação da camada de ozônio,” afirma. “Nós também estamos aumentando nosso uso de gases de efeito estufa, o que aumenta a velocidade do vento ao longo do ano.” A professora também ressaltou que o buraco na camada de ozônio não deve se recuperar completamente antes de 2060, segundo o relatório mais recente da Organização Metereológica Mundial.
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