Alvo de ação civil pública movida pelo município de Angra dos Reis em outubro de 2007 por supostos danos ambientais e construções irregulares em sua casa de veraneio, o apresentador de TV Luciano Huck é representado pelo escritório de direito do qual é sócia a primeira-dama do Rio de Janeiro, Adriana Ancelmo Cabral. Seu marido, o governador Sérgio Cabral Filho (PMDB), editou, em junho do ano passado, o Decreto 41.921, que alterava a legislação da Área de Proteção Ambiental (APA) de Tamoios, na Baía de Ilha Grande. A medida, cuja constitucionalidade é questionada no Supremo Tribunal Federal (STF) pela Procuradoria-Geral da República, beneficiaria proprietários de residências consideradas irregulares na região - caso de Huck e sua casa na Ilha das Palmeiras.
Ambientalistas contrários às mudanças determinadas por Cabral se referem ao decreto como "Lei Luciano Huck". Na Ação 2007.003.020046-8, que tramita na 2ª Vara Cível de Angra, o apresentador é representado por dois integrantes do escritório Coelho, Ancelmo e Dourado Advogados. O município obteve liminar, em maio de 2008, que obrigou Huck a paralisar as obras em sua casa, que incluíam a construção de bangalôs, decks, garagem de barcos e muro para criação de praia artificial, "o que pode ocasionar danos ambientais irreversíveis, assim como agravar os já existentes" - conforme despacho do juiz Ivan Pereira Mirancos Junior.
Desde domingo, o jornal O Estado de S. Paulo vem mostrando a atuação da primeira-dama e de seu escritório de advocacia em ações judiciais, como a defesa do Metrô Rio e do grupo Facility, um dos maiores fornecedores do governo Cabral.
Procurado, o governo do Estado indicou Instituto Estadual do Ambiente (Inea) para comentar o caso. Cabral e Adriana estão em Londres, na Inglaterra, e não foram localizados. Em nota, o Inea informou que a licença ambiental para a casa de Luciano Huck foi concedida em junho de 2004 e o Estado "desconhece a existência de ação do município de Angra contra o apresentador e os motivos que fizeram com que o município movesse a ação citada". Segundo o Inea, Huck nunca fez pedido ao Estado com base no decreto.
Por sua assessoria, Luciano Huck informou que o escritório da primeira-dama "atua há vários anos como correspondente de Lilla, Huck, Otranto, Camargo Advogados", seus advogados em São Paulo, desde antes da gestão Cabral. "Não tínhamos conhecimento, até o momento, de que a primeira-dama do Rio de Janeiro era sócia desse escritório", informou a assessoria. O advogado Sérgio Coelho não quis comentar o caso e informou apenas que representa Huck e seus sócios desde 2002. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Prof. Paulo Jorge dos Santos.Jorn., Grafólogo,Prof. e Ambientalista, Pós Graduado em Adm.Legisl.P.UNISUL, Membro do Col. Est. e Nac.de meio Ambiente do PT, F. Mineiro de Agenda 21, Membro da Coord.Est.de Comb.ao Racismo do PTMG, Coord. Reg. Met.de Comb.ao Racismo da RMBH do PTMG. Membro dos Comitês de Bacias dos Rios Pará e São Francisco. Palestrante Em Faculdades e Órgãos Públicos Com Ações e Consultorias Em Dir. Humanos Étnicos e Ambientais.
quinta-feira, janeiro 28, 2010
quarta-feira, janeiro 27, 2010
Recuperação na camada de ozônio. Enfim uma noticia pra se comemorar
Depois de um esforço grande e uma mobilização da sociedade mundial contra as substancias químicas (gás CFC) que eram usadas largamente nos refrigeradores ar condicionados. Depois de um boicote generalizado a essas empresas poluidoras e uma modificação completa entre as indústrias de refrigeração visando tentar reverter o quadro, a camada de ozônio está se recuprando. Mas como todas as ações naturais de adaptabilidade e todo o processo de reformulação, essa s recuperação na camada de ozônio pode aumentar aquecimento global.
A recuperação do buraco da camada de ozônio é considerada uma grande vitória para os ambientalistas. Mas um novo estudo científico afirma que existe pode existir um lado negativo: seu reparo pode contribuir para o aquecimento global.
Acontece que o buraco causava a formação de nuvens úmidas e claras que protegiam a região antártica do aquecimento causado pelos gases de efeito estufa nas últimas duas décadas, pesquisadores afirmaram na última edição da revista Geophysical Research Letters.
“A recuperação do buraco vai reverter esse fenômeno,” diz Ken Carslaw, professor de ciência atmosférica na Universidade de Leeds e coautor do estudo. “Em resumo, ela vai acelerar o aquecimento em determinadas partes do hemisfério sul.”
O buraco na camada de ozônio, descoberto na Antártida em meados da década de 80, causou preocupação porque a camada desempenha um papel crucial na proteger os seres vivos do planeta contra a radiação ultravioleta.
Sua causa foi, em grande parte, pelo uso humano de clorofluorcarbonetos, compostos químicos usados em refrigeradores e latas aerossol que dissipam ozônio. A adoção de um protocolo internacional em 1987 fez com que muitos países abandonassem gradualmente essas substâncias, o que ajudou a camada a se reconstituir em cima da Antártida.
Para essa pesquisa, os autores do novo estudo se debruçaram sobre dados meteorológicos documentados entre 1980 e 2000, incluindo as velocidades mundiais de ventos, registradas pelo Centro Europeu de Previsões Meteorológicas de Médio Prazo (ECMWF).
Os dados mostram que o buraco gerava ventos de alta velocidade que faziam com que sal marinho entrasse na atmosfera, formando nuvens mais úmidas. Essas nuvens refletem mais luz solar, o que ajudava a evitar o aquecimento na atmosfera antártica, dizem os cientistas. A dispersão de água do mar, causada por estes ventos, resultava num aumento nas gotículas de nuvens de cerca de 46% em algumas regiões do hemisfério sul, disse o Dr. Carslaw.
Mas Judith Perlwitz, professora da Universidade do Colorado e pesquisadora da NOAA (Agência Nacional Atmosférica e Oceânica dos EUA) diz questionar os resultados do estudo, embora os dados empregados pareçam sólidos. Mesmo com a recuperação da camada de ozônio, espera-se que as emissões de gases de efeito estufa aumentem, ela disse. Assim, a professora prevê que o aumento na temperatura deva causar os ventos a aumentar sua velocidade e ter o mesmo efeito formador de nuvens que o buraco hoje tem. “A questão é ver se o vento está mais lento, o que eu duvido,” disse.
“O futuro não é determinado apenas pela recuperação da camada de ozônio,” afirma. “Nós também estamos aumentando nosso uso de gases de efeito estufa, o que aumenta a velocidade do vento ao longo do ano.” A professora também ressaltou que o buraco na camada de ozônio não deve se recuperar completamente antes de 2060, segundo o relatório mais recente da Organização Metereológica Mundial.
domingo, janeiro 24, 2010
Conjecturas
Sou cada dia mais feliz.Por encontrar amizades incríveis, poder ouvir, escrever e falar.
Agradeço com muito pazer toda atenção e visita que fazem a esse singelo blog, que é nossa simples casa.
É sempre bom ser visitado,mesmo sendo virtual. Isso me alimenta por demais e me conforta.
No lado físico, espiritual, no sentir, no dizer no ouvir, no falar. Gosto de ti e pronto. És meu meu amigo ou amiga? Para mim, pouco importa sua etnia.Se bela, Linda, Bonita, feia, Magra, gorda,pobre ou rica. Se tem carro, bicicleta ou carroça. Se é religiosa ou não. Se de perto ou de longe. porem onde estiveres saiba que o meu coração te alcança. O que me importa mesmo é que você real, autentica, verdadeira, de caráter, realista e persistente. Porque os valores estão dentro de cada um e jamais serão vistos. Somente a pureza de caráter de cada um demonstra o que vem na alma. Que é a marca da personalidade.
Sou assim...mto feliz. Divorciado convicto,mas nunca deixo de acreditar no amor. Um maor bem Zizi. Bem meigo, fraterno e cheio de cumplicidade.Pois ele emite a cada dia a esperança de um mundo melhor. Admiro meus amigos a minha volta, ao meu redor, ou mesmo distante. Sou assim e nao me importo em demasia com o que os outros fazem ou pensam.Mas se seu penasr é pelo bem comum ,tens um amigo. Fiquem a vontade e comentem se quiserem, pois estamos em casa.
Agradeço com muito pazer toda atenção e visita que fazem a esse singelo blog, que é nossa simples casa.
É sempre bom ser visitado,mesmo sendo virtual. Isso me alimenta por demais e me conforta.
No lado físico, espiritual, no sentir, no dizer no ouvir, no falar. Gosto de ti e pronto. És meu meu amigo ou amiga? Para mim, pouco importa sua etnia.Se bela, Linda, Bonita, feia, Magra, gorda,pobre ou rica. Se tem carro, bicicleta ou carroça. Se é religiosa ou não. Se de perto ou de longe. porem onde estiveres saiba que o meu coração te alcança. O que me importa mesmo é que você real, autentica, verdadeira, de caráter, realista e persistente. Porque os valores estão dentro de cada um e jamais serão vistos. Somente a pureza de caráter de cada um demonstra o que vem na alma. Que é a marca da personalidade.
Sou assim...mto feliz. Divorciado convicto,mas nunca deixo de acreditar no amor. Um maor bem Zizi. Bem meigo, fraterno e cheio de cumplicidade.Pois ele emite a cada dia a esperança de um mundo melhor. Admiro meus amigos a minha volta, ao meu redor, ou mesmo distante. Sou assim e nao me importo em demasia com o que os outros fazem ou pensam.Mas se seu penasr é pelo bem comum ,tens um amigo. Fiquem a vontade e comentem se quiserem, pois estamos em casa.
segunda-feira, janeiro 18, 2010
Tradições Folclóricas do Povo Negro
“A bandeira acredita que a semente seja tanta Que essa mesa seja farta, que essa casa seja santa” (Bandeira do Divino, Ivan Lins & Vitor Martins)
Algumas das imagens mais fortes de minh infancia em minha memória são as do folclore de Minha Minas Gerais, suas manifestações culturais e religiosas, as de meu povo nas ruas celebrando a fé e a vida.
No início de um novo ano, quando se renovam compromissos e se recarregam as energias para mais uma jornada, temos a oportunidade de presenciar a beleza dos rituais, da dança, das cores, da tradição secular da Folia de Reis, celebrada em todas as cidades Mineiras e Brasileiras, em demonstrações de riqueza cultural e de imensa espiritualidade de nosso povo.Tanto a Folia de Reis quanto a Folia do Divino chegaram ao Brasil por volta do século XVI, trazida pelos colonizadores portugueses. Em Minas Gerais e Goiás estão suas manifestações mais profundas e belas, que ainda guardam os traços profundos de fé, esperança e alegria que impressionaram tanto o botânico austríaco Johan Pohl, quando o celebrado naturalista francês Saint-Hillaire, que perambularam pelos sertões goianos no século XIX e registraram para a posteridade as surpreendentes comemorações que presenciaram em mais de um lugarejo.Ao longo do tempo, por incrível que pareça, não houve uma descaracterização maior, nem se perdeu a beleza da coreografia ou a significação do que se celebra. Esse é um fato de alta relevância: o povo do interior de Goiás, como o de Minas Gerais ou do Espírito Santo, guardou em seus corações uma tradição secular e a preservou com a força de seus sentimentos e a pureza de sua fé. Independente do apoio de organismos oficiais, do poder público, de qualquer tipo de patrocínio, na quase totalidade dos Municípios de tais Estados o seu povo mais humilde se organiza e cumpre o rito de comemorar o nascimento de Jesus, a visita dos Reis Magos, as andanças do filho de Deus e de seus doze apóstolos, e assim por diante.E é surpreendente que uma das mais importantes facetas de nossa cultura, que arrebata corações e enche olhos, que deslumbra intelectuais, maravilha fotógrafos, inebria multidões e dá imenso orgulho aos cidadãos de cada uma das cidades onde as Folias de Reis e do Divino, a Congada e as visitações ocorrem, não se faça a partir de incentivo oficial ou qualquer forma de financiamento público! São os moradores de cada uma dessas pequenas cidades, gente simples, mulheres e homens do povo, que se organizam, que se cotizam, que preparam a festa e a fazem resistir pelos anos afora, talvez não tendo sequer a idéia de que são os responsáveis por uma das mais significativas manifestações de nossa cultura. É uma festa que vem do povo no mais amplo e poderoso sentido.A Folia de Reis representa o pagamento de uma promessa e é celebrada noite adentro. São dezenas de devotos que cantam, dançam e tocam alguns instrumentos musicais, em seguida visitação às casas de famílias. De porta em porta, levando os votos de saúde, de amizade e de prosperidade, a folia é recebida com alegria e respeito, não raro com o oferecimento de comidas e bebidas, e assim vai até o sol raiar.Há uma festa de encerramento na casa de quem fez a promessa e onde se reza o terço diante da bandeira dos Santos Reis. No ano vindouro tudo se realizará novamente, na reafirmação da fé e da devoção. Tudo isso num ambiente de amizade entre os homens, de carinho entre as famílias, de fé em Deus e de grande esperança no ano que se inicia. Desde minha infância em Buriti Alegre as imagens dessa festa não me saem nem das retinas nem do coração.As manifestações no interior de Minas são de uma beleza impressionante, de uma força pungente, de um colorido sem par. Sempre as acompanhei e me sinto feliz em poder tornar pública a minha grande admiração pelo que vem do fundo da alm a de nosso povo, nossa gente mais simples, demonstrando seu apego aos valores que o tempo não apagou. A Procissão do Fogaréu em Goiás Velho, as cavalhadas em Pirenópolis e Jaraguá, a festa do Divino Pai Eterno, em Trindade, reúnem milhões de goianos e de brasileiros de diversos Estados, em demonstrações impecáveis de fé e alegria.Quando vejo manifestações exóticas e absolutamente divorciadas de nossa realidade, sem nenhuma identidade nacional ou importância cultural, serem comemoradas no Brasil, sinto imensa decepção e me revolto sinceramente. No país do Maracatu, da Capoeira, da Catira, das Congadas, das Folias de Reis e do Divino, do Boi-Bumbá em Parintins (quem não conhece e não gosta do Garantido ou do Caprichoso?), do Tambor-de-Crioula e do Bumba-meu-Boi maranhenses, isso toma as conotações de um atentado à cultura nacional. No país do Carnaval, a maior festa popular do mundo, não podemos abrir mão de nossa identidade nacional.Câmara Cascudo, o mais importante folclorista de todos os tempos, registrou tais manifestações populares como sendo o mais cristalino traço de genialidade e brilho do povo brasileiro. Acrescento à sentença definitiva do inesquecível mestre a constatação de que, Graças a Deus, o exitoso Brasil do presente, que marcha a passos largos para um futuro impressionante, não abriu mão da beleza das manifestações que vem do coração de seu povo.
Algumas das imagens mais fortes de minh infancia em minha memória são as do folclore de Minha Minas Gerais, suas manifestações culturais e religiosas, as de meu povo nas ruas celebrando a fé e a vida.
No início de um novo ano, quando se renovam compromissos e se recarregam as energias para mais uma jornada, temos a oportunidade de presenciar a beleza dos rituais, da dança, das cores, da tradição secular da Folia de Reis, celebrada em todas as cidades Mineiras e Brasileiras, em demonstrações de riqueza cultural e de imensa espiritualidade de nosso povo.Tanto a Folia de Reis quanto a Folia do Divino chegaram ao Brasil por volta do século XVI, trazida pelos colonizadores portugueses. Em Minas Gerais e Goiás estão suas manifestações mais profundas e belas, que ainda guardam os traços profundos de fé, esperança e alegria que impressionaram tanto o botânico austríaco Johan Pohl, quando o celebrado naturalista francês Saint-Hillaire, que perambularam pelos sertões goianos no século XIX e registraram para a posteridade as surpreendentes comemorações que presenciaram em mais de um lugarejo.Ao longo do tempo, por incrível que pareça, não houve uma descaracterização maior, nem se perdeu a beleza da coreografia ou a significação do que se celebra. Esse é um fato de alta relevância: o povo do interior de Goiás, como o de Minas Gerais ou do Espírito Santo, guardou em seus corações uma tradição secular e a preservou com a força de seus sentimentos e a pureza de sua fé. Independente do apoio de organismos oficiais, do poder público, de qualquer tipo de patrocínio, na quase totalidade dos Municípios de tais Estados o seu povo mais humilde se organiza e cumpre o rito de comemorar o nascimento de Jesus, a visita dos Reis Magos, as andanças do filho de Deus e de seus doze apóstolos, e assim por diante.E é surpreendente que uma das mais importantes facetas de nossa cultura, que arrebata corações e enche olhos, que deslumbra intelectuais, maravilha fotógrafos, inebria multidões e dá imenso orgulho aos cidadãos de cada uma das cidades onde as Folias de Reis e do Divino, a Congada e as visitações ocorrem, não se faça a partir de incentivo oficial ou qualquer forma de financiamento público! São os moradores de cada uma dessas pequenas cidades, gente simples, mulheres e homens do povo, que se organizam, que se cotizam, que preparam a festa e a fazem resistir pelos anos afora, talvez não tendo sequer a idéia de que são os responsáveis por uma das mais significativas manifestações de nossa cultura. É uma festa que vem do povo no mais amplo e poderoso sentido.A Folia de Reis representa o pagamento de uma promessa e é celebrada noite adentro. São dezenas de devotos que cantam, dançam e tocam alguns instrumentos musicais, em seguida visitação às casas de famílias. De porta em porta, levando os votos de saúde, de amizade e de prosperidade, a folia é recebida com alegria e respeito, não raro com o oferecimento de comidas e bebidas, e assim vai até o sol raiar.Há uma festa de encerramento na casa de quem fez a promessa e onde se reza o terço diante da bandeira dos Santos Reis. No ano vindouro tudo se realizará novamente, na reafirmação da fé e da devoção. Tudo isso num ambiente de amizade entre os homens, de carinho entre as famílias, de fé em Deus e de grande esperança no ano que se inicia. Desde minha infância em Buriti Alegre as imagens dessa festa não me saem nem das retinas nem do coração.As manifestações no interior de Minas são de uma beleza impressionante, de uma força pungente, de um colorido sem par. Sempre as acompanhei e me sinto feliz em poder tornar pública a minha grande admiração pelo que vem do fundo da alm a de nosso povo, nossa gente mais simples, demonstrando seu apego aos valores que o tempo não apagou. A Procissão do Fogaréu em Goiás Velho, as cavalhadas em Pirenópolis e Jaraguá, a festa do Divino Pai Eterno, em Trindade, reúnem milhões de goianos e de brasileiros de diversos Estados, em demonstrações impecáveis de fé e alegria.Quando vejo manifestações exóticas e absolutamente divorciadas de nossa realidade, sem nenhuma identidade nacional ou importância cultural, serem comemoradas no Brasil, sinto imensa decepção e me revolto sinceramente. No país do Maracatu, da Capoeira, da Catira, das Congadas, das Folias de Reis e do Divino, do Boi-Bumbá em Parintins (quem não conhece e não gosta do Garantido ou do Caprichoso?), do Tambor-de-Crioula e do Bumba-meu-Boi maranhenses, isso toma as conotações de um atentado à cultura nacional. No país do Carnaval, a maior festa popular do mundo, não podemos abrir mão de nossa identidade nacional.Câmara Cascudo, o mais importante folclorista de todos os tempos, registrou tais manifestações populares como sendo o mais cristalino traço de genialidade e brilho do povo brasileiro. Acrescento à sentença definitiva do inesquecível mestre a constatação de que, Graças a Deus, o exitoso Brasil do presente, que marcha a passos largos para um futuro impressionante, não abriu mão da beleza das manifestações que vem do coração de seu povo.
terça-feira, janeiro 05, 2010
Ficar como está não dá
Em 2010, por iniciativa de cidades da região metropolitana, o Rio Grande do Sul volta a receber um evento do Fórum Social Mundial que lança uma série de atividades descentralizadas e preparatórias para o FSM em Dacar, na África, em 2011.
Quando tudo começou, afirmar que “um outro mundo é possível” não era pouca coisa. Ao longo dos anos 90, o neoliberalismo desmontou o Estado, levou a militarização a patamares avançadíssimos, acentuou a desigualdade entre ricos e pobres e criminalizou os movimentos sociais. Dessa conjuntura, alguns diziam que era “o fim da História”. Que não havia alternativa e que o mundo seria assim mesmo, organizado pelo “livre” mercado.
Vejamos. Passados 10 anos, o mundo atravessa uma grave crise ambiental – e pôde comprovar, em Copenhagen, que apenas ter esperança no futuro é insuficiente para enfrentar a fúria capitalista que destroi o meio-ambiente para fazer lucro. É preciso mais. Salvar o planeta não é possível sob o capitalismo. Sua natureza predatória é incompatível com valores como solidariedade, justiça, igualdade e defesa do meio-ambiente.
Além disso, mal saímos da maior crise econômica internacional da história da humanidade. Ela teve origem exatamente no centro do capitalismo, na oferta de crédito que visa a ampliar o consumo mas permite que milhões ainda morram de fome. Ninguém controla o sistema financeiro. Quando se faz necessário, deposita-se dinheiro público nele, para que aguente firme… pelo menos até a próxima crise, e sobra sempre para os trabalhadores pagarem a conta.
Essas foram duas crises que marcaram 2009. E hoje, podemos afirmar: está claro que não resolveremos os grandes dilemas da humanidade no nosso tempo sob o sistema capitalista. Quem criou os problemas não é capaz de reagir a eles. Um outro mundo é, sim, possível.
Hoje, graças, também, ao FSM, existe mais espaço para que essa resposta ecoe. Movimentos sociais e a esquerda do mundo inteiro se reúnem para buscar alternativas. O SindBancários la de Portyo Alegre, faz questão de ser parte de um processo que se propõe a tarefas tão grandiosas.Para a programação do Fórum, oferecemos duas atividades que socializam o que acumularam nestes últimos anos. Num seminário, discutirão a regulação do sistema financeiro, um tema bastante atual e que precisa ser enfrentado pela esquerda, para que não sejamos reféns do mercado como querem os banqueiros. E o CineBancários sediará o Ciclo de Cinema do Fórum, e apresentará uma programação especial na semana. Todos nós temos tido a felicidade de experimentar o quanto a arte e a cultura podem ser instrumentos da disputa de hegemonia que queremos travar.
Será muito bom iniciar 2010 com o seminário internacional de 10 anos do FSM. Será revigorante para impulsionarmos um ano de lutas e de conquistas. Nós, os movimentos sociais, precisamos aprender com a experiência que construímos e buscar novas formas de atuar, de interagir, de lutar. Precisamos respeitar e contemplar a diversidade que há entre nós. Precisamos renovar nossa disposição e nossa esperança, porque justiça, igualdade, não virá como concessão de ninguém, será produto da luta. Dez anos depois, sabemos, mais do que nunca, que um outro mundo não apenas é possível, como é necessário.
Quando tudo começou, afirmar que “um outro mundo é possível” não era pouca coisa. Ao longo dos anos 90, o neoliberalismo desmontou o Estado, levou a militarização a patamares avançadíssimos, acentuou a desigualdade entre ricos e pobres e criminalizou os movimentos sociais. Dessa conjuntura, alguns diziam que era “o fim da História”. Que não havia alternativa e que o mundo seria assim mesmo, organizado pelo “livre” mercado.
Vejamos. Passados 10 anos, o mundo atravessa uma grave crise ambiental – e pôde comprovar, em Copenhagen, que apenas ter esperança no futuro é insuficiente para enfrentar a fúria capitalista que destroi o meio-ambiente para fazer lucro. É preciso mais. Salvar o planeta não é possível sob o capitalismo. Sua natureza predatória é incompatível com valores como solidariedade, justiça, igualdade e defesa do meio-ambiente.
Além disso, mal saímos da maior crise econômica internacional da história da humanidade. Ela teve origem exatamente no centro do capitalismo, na oferta de crédito que visa a ampliar o consumo mas permite que milhões ainda morram de fome. Ninguém controla o sistema financeiro. Quando se faz necessário, deposita-se dinheiro público nele, para que aguente firme… pelo menos até a próxima crise, e sobra sempre para os trabalhadores pagarem a conta.
Essas foram duas crises que marcaram 2009. E hoje, podemos afirmar: está claro que não resolveremos os grandes dilemas da humanidade no nosso tempo sob o sistema capitalista. Quem criou os problemas não é capaz de reagir a eles. Um outro mundo é, sim, possível.
Hoje, graças, também, ao FSM, existe mais espaço para que essa resposta ecoe. Movimentos sociais e a esquerda do mundo inteiro se reúnem para buscar alternativas. O SindBancários la de Portyo Alegre, faz questão de ser parte de um processo que se propõe a tarefas tão grandiosas.Para a programação do Fórum, oferecemos duas atividades que socializam o que acumularam nestes últimos anos. Num seminário, discutirão a regulação do sistema financeiro, um tema bastante atual e que precisa ser enfrentado pela esquerda, para que não sejamos reféns do mercado como querem os banqueiros. E o CineBancários sediará o Ciclo de Cinema do Fórum, e apresentará uma programação especial na semana. Todos nós temos tido a felicidade de experimentar o quanto a arte e a cultura podem ser instrumentos da disputa de hegemonia que queremos travar.
Será muito bom iniciar 2010 com o seminário internacional de 10 anos do FSM. Será revigorante para impulsionarmos um ano de lutas e de conquistas. Nós, os movimentos sociais, precisamos aprender com a experiência que construímos e buscar novas formas de atuar, de interagir, de lutar. Precisamos respeitar e contemplar a diversidade que há entre nós. Precisamos renovar nossa disposição e nossa esperança, porque justiça, igualdade, não virá como concessão de ninguém, será produto da luta. Dez anos depois, sabemos, mais do que nunca, que um outro mundo não apenas é possível, como é necessário.
sábado, janeiro 02, 2010
Eu sou assim
Eu sou verão, completamente. Frio pra dormir abraçadinho...E ligeiramente primavera. Estações de luz, sol, energia.....Cores Sou chocolate, muitos e de qualquer tipo...Sou morangos, pizza, azeitonas, ou muito lasanha. Amo praia, água... Mas no momento sou metrópole. Até seria ilha, mas não deserta e não por mais de uma semana. Sou Deus, sou minha família, e sou muito meus amigos e amigas. Sou sinceridade, honestidade, sou verdade, mas também sou impulsividade, sou DDAH. (déficit de atenção com hiperatividade - esquecido, matraca, inteligente, criativo e hiperativo). Sou bala docinha. Sou coca-cola, pepsi. Sou comida chinesa. Sou filé com fritas. Sou chocolate com sorvete de creme. Sou pão com alho ou uma salada vegetaria. Sou livros. DVD´s, CD´s. Sou revistas como Viagem e Turismo. Sou Internet, flog e blogs...Agora descobri que também sou orkut e Sônico, facebox, Twitter e Hi5 - psicodrama. Esse ano descobri que posso ser escritor, produtor e pela primeira vez serei protagonista com deputado Estadual nas eleiçoes de 2010 em Minas Gerais. Nesse ano também aprendi mais que posso ser EU, apesar de alguns tropeços. Sou música, muita música...Cinema. Balada, Teatro e Shows. Sou Sou de bem com a vida, mas também sei ser ranzinza, bem crica...Dramátic e romantico aos extremos........Porque não sou perfeito como ninguém é. Sou muito autocrítico e quero sempre dar o melhor e o máximo de mim: nas relações, no trabalho, em tudo. Sou homem, sou menino. Por mais difícil que seja.. Sou romântico sabe, ainda sou coração. Sou banho demorado. Não sou musculação, mas já fingi ser. Sou mar. Mais não sou de ficar estendido na areia tomando sol. Esse ano pudera ser alguns dias em cada Estado brasileiro . eu amo meu País. Ee sou viagens, sou conhecer outras culturas. Sou muito Minas, SP, Rio e Brasil, apesar da distância e da saudade. Sou mais cama que mesa, mais noite que dia, mais flor que fruta, sou doce e salgado, mais música que silêncio, mais pizza que banquete, mais limonada que caipirinha. Sou quase cara lavada. Sou ARIANO... Sou impulsivo, sou carinhoso. Sou totalmente paixão, beijos e abraços intensos. Não sou um só, sou 365 indo de corpo e alma em tudo o que faço. Sou eu mesmo. Sou autêntico e espontâneo. Por que sou simplesmente Professor Paulo íntimos sou Paulo ou Paulinho. "Um velho índio descreveu certa vez seus conflitos internos: "Dentro de mim existem dois cães, um deles é cruel e mau, o outro é muito bom e dócil. Os dois estão sempre brigando..." Quando então lhe perguntaram qual dos cachorros ganharia a briga, o sábio índio parou, refletiu e respondeu: "Aquele que eu alimentar."
Tragedia em Angra do reis
A mineira Yumi Faraci, uma das vítimas da tragédia em Angra dos Reis, teve um sonho interrompido de tornar-se cantora causado pelo deslizamento da encosta na pousada Sankay, de propriedade dos seus pais.
No YouTube, Yumi, de 18 anos, mantinha uma página pessoal não só cantando músicas de bandas e artistas famosas - como Coldplay e Joss Stone - como também interpreta uma canção de sua autoria. A página do vídeo, publicado há 1 ano, já conta com mais de 40 comentários de amigos, colegas e outros usuários do YouTube que lamentam sua morte.
"Por que os bons vão logo? Por que os jovens vão também? Olha senhorita, você tinha e continua tendo esse talento tão grande em nossos corações... Deus sabe o que fez... e isso pode ser culpa do próprio homem, que aos poucos anda acabando com a natureza," lamentou o internauta que assina como Micktuti. Já Cristina Corradi, que mora na Itália, deixou uma mensagem para os pais da jovem. "Ciao Sonia e Geraldo, estou chocada (...), acabei de ver na TV aqui na Itália... sinto muito e não existem palavras de consolo para isso, saiba que estamos no coração dela junto com vocês," escreveu.
Na internet, Yumi fazia parte de várias redes sociais, como Orkut, MySpace, Facebook além de um blog sobre suas atividades acadêmicas. Em depoimento num blog, ela contou que teve influência de seus avós que a ensinaram canções japonesas e que, ainda criança, começou a tocar violão. "Com o apoio da família, comecei a frequentar as aulas de música aos 13 anos e encontrei meu primeiro amor: a guitarra". Yumi pensava em ter aulas de gaita e piano. "Acredito que a música está dentro de nós e contanto que você faça o melhor que pode tudo é possível! Basta colocar este desafio em mente e prosseguir." A jovem se criou na Ilha Grande. Ela chegou muito pequena à praia do Bananal na companhia de seu pai Geraldo, ex-funcionário da Usiminas, e a mãe Sônia, que deixaram Belo Horizonte, em 1994, para abrir e administrar a pousada. Yumi, que gostava de se aventurar pelas trilhas da Ilha Grande, voltou em março de 2009 para Belo Horizonte para cursar Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
No YouTube, Yumi, de 18 anos, mantinha uma página pessoal não só cantando músicas de bandas e artistas famosas - como Coldplay e Joss Stone - como também interpreta uma canção de sua autoria. A página do vídeo, publicado há 1 ano, já conta com mais de 40 comentários de amigos, colegas e outros usuários do YouTube que lamentam sua morte.
"Por que os bons vão logo? Por que os jovens vão também? Olha senhorita, você tinha e continua tendo esse talento tão grande em nossos corações... Deus sabe o que fez... e isso pode ser culpa do próprio homem, que aos poucos anda acabando com a natureza," lamentou o internauta que assina como Micktuti. Já Cristina Corradi, que mora na Itália, deixou uma mensagem para os pais da jovem. "Ciao Sonia e Geraldo, estou chocada (...), acabei de ver na TV aqui na Itália... sinto muito e não existem palavras de consolo para isso, saiba que estamos no coração dela junto com vocês," escreveu.
Na internet, Yumi fazia parte de várias redes sociais, como Orkut, MySpace, Facebook além de um blog sobre suas atividades acadêmicas. Em depoimento num blog, ela contou que teve influência de seus avós que a ensinaram canções japonesas e que, ainda criança, começou a tocar violão. "Com o apoio da família, comecei a frequentar as aulas de música aos 13 anos e encontrei meu primeiro amor: a guitarra". Yumi pensava em ter aulas de gaita e piano. "Acredito que a música está dentro de nós e contanto que você faça o melhor que pode tudo é possível! Basta colocar este desafio em mente e prosseguir." A jovem se criou na Ilha Grande. Ela chegou muito pequena à praia do Bananal na companhia de seu pai Geraldo, ex-funcionário da Usiminas, e a mãe Sônia, que deixaram Belo Horizonte, em 1994, para abrir e administrar a pousada. Yumi, que gostava de se aventurar pelas trilhas da Ilha Grande, voltou em março de 2009 para Belo Horizonte para cursar Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
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