Prof. Paulo Jorge dos Santos.Jorn., Grafólogo,Prof. e Ambientalista, Pós Graduado em Adm.Legisl.P.UNISUL, Membro do Col. Est. e Nac.de meio Ambiente do PT, F. Mineiro de Agenda 21, Membro da Coord.Est.de Comb.ao Racismo do PTMG, Coord. Reg. Met.de Comb.ao Racismo da RMBH do PTMG. Membro dos Comitês de Bacias dos Rios Pará e São Francisco. Palestrante Em Faculdades e Órgãos Públicos Com Ações e Consultorias Em Dir. Humanos Étnicos e Ambientais.
segunda-feira, setembro 15, 2014
Cotas como instrumento para igualar as oportunidades
Algumas pessoas acreditam que a solução está apenas no fortalecimento da educação. O que é um tremendo cinismo, pois se a partir de hoje todos os formados em medicina neste país fossem negros, levaríamos 25 anos para que o percentual de negros médicos fosse igual ao percentual de negros na população. E a turma que já está na faculdade, ou que teve que começar a trabalhar mais cedo? Como fica este segmento no hiato dos investimentos em educação básica. As pessoas que professam estas idéias deveriam começar a observar nos restaurantes caros que frequentam, nos clubes e eventos aonde vão, nos balcões das companhias aéreas e nas lojas mais caras dos shoppings quantos negros encontram. Certamente, o percentual não chegará a 50,6%, que é o percentual da população negra, como seria de se esperar caso estivéssemos num país racialmente equânime.
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