Prof. Paulo Jorge dos Santos.Jorn., Grafólogo,Prof. e Ambientalista, Pós Graduado em Adm.Legisl.P.UNISUL, Membro do Col. Est. e Nac.de meio Ambiente do PT, F. Mineiro de Agenda 21, Membro da Coord.Est.de Comb.ao Racismo do PTMG, Coord. Reg. Met.de Comb.ao Racismo da RMBH do PTMG. Membro dos Comitês de Bacias dos Rios Pará e São Francisco. Palestrante Em Faculdades e Órgãos Públicos Com Ações e Consultorias Em Dir. Humanos Étnicos e Ambientais.
domingo, junho 15, 2014
PELADA NA RUA. Um Protesto inteligente e de bom humor das prostitutas mineiras agita a tarde na capital mineira durante o jogo da copa E AGRADOU Brasileiros, Gregos e Colombianos
Em época de muitos protestos pelo País, as prostitutas de Belo Horizonte entraram na onda e levantaram sua bandeira. Em busca de melhores condições de trabalho e reconhecimento da profissão, elas armaram uma partida de futebol no centro da capital mineira – causando transtornos no trânsito nesta tarde de sábado, dia que o Mineirão estreou na Copa do Mundo com o jogo Colômbia e Grécia. Embora seja um protesto, as prostitutas de Belo Horizonte não queriam nenhum tipo de violência. Segundo elas, a paz é o ponto principal da manifestação. Estudantes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) também foram até o local para apoiar, além de jovens da Casa Jocum (Jovens Com Uma Missão) e evangélicos.A manifestação pacífica das prostitutas teve inicio por volta das 15h. Elas fecharam a Rua Guaicurus (principal ponto de prostituição em Belo Horizonte) e o trânsito se complicou. Educadamente, os manifestantes pediam para que os motoristas desviassem por outro ponto, pois ali aconteceria um movimento. Em minutos a polícia chegou para organizar os carros e ônibus que se bagunçaram na Rua São Paulo – paralela a Guaicurus.Do momento que a via foi fechada, até o inicio da partida, a organização do protesto apenas pintou as linhas que marcaram a quadra, fez os gols com quatro cones, e liberou para o time “Peladas Futebol Clube” os uniformes. De acordo com Maria Aparecida Vieira, presidente da Associação das Prostitutas de Minas Gerais (Aspromig), a ideia da manifestação é ter mais direitos dentro da profissão.Prostitutas planejam uma "Zona PadrãoFifa" em Belo HorizonteFoto: Marcellus Madureira / Marcellus Madureira Rodrigues de Oliveira - ME - Especial para o Terra“Lutamos por direitos, vamos fazer a Zona Padrão Fifa e não terá baderna e nem confusão. Queremos o nosso espaço, já conseguimos muitas coisas. Várias meninas conseguiram curso de inglês, a ideia é que continue”, disse. A partida começou. Os estudantes da UFMG começaram ojogo melhor, mas as prostitutas completadas por missionárias da Casa Jocum conseguiram a reação. Curiosos serviram de gandulas em alguns momentos e técnicos em outros. O resultado, porém, foi muito maior que o empate em 6 a 6.O festival de risadas das cerca de 300 pessoas que ficaram ao redor da quadra assistindo a pelada, além da sensação de dever cumprido ao conseguir o objetivo de dar o grito de forma bem-humorada, e sem violência, valeu muito para as mulheres de Aspromig.Apesar dos vários curiosos que pararam para assistir a partida e o bom resultado do protesto, Maria Aparecida lamentou o pouco número de prostitutas na rua para juntar ao movimento. “Conseguimos o objetivo. Vamos fazer outros. É um protesto com bom humor, sem violência. Hoje já iniciou uma união, não tivemos muitas meninas aqui, pois algumas têm medo da mídia, e também escondem de seus familiares, são casadas e têm filhos. Mas já demos o primeiro passo”, finalizou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário