


Rodrigo
Constantino com o Pateta, o símbolo da Copa com o “vermelho” do PT denunciado
pelo colunista de Veja e o comentário de Jan Piotrowski, da
revista britânica Economist, no twitter, dirigido a seu colega
norte-americano Vincent Bevis, do Los
Angeles Times:
“Por essa lógica, a Economist, com seu logo vermelho, é porta-voz do PT”20/06/2014
– CopyleftOs 10
maiores micos da Copa do Mundo do Brasil
Na Copa
do Mundo do Brasil, foram embora pro chuveiro mais cedo aqueles que torceram
pelo fracasso do país. Confira alguns micos da elite e da mídia.Najla Passos, na Carta MaiorA Copa
do Mundo do Brasil ainda não passou da primeira fase, mas já são fartas as
gafes, foras e barrigadas do mundial, especialmente fora do campo.
E, curiosamente, elas nada têm a ver com as previsões das “cartomantes do
apocalipse” que alardeavam que o país não seria capaz de organizar o evento e
receber bem os turistas estrangeiros. Muito pelo contrário.
Os
estádios ficaram prontos, os aeroportos estão funcionando, as manifestações
perderam força, os gringos estão encantados com a receptividade brasileira e a
imprensa estrangeira já fala em “Copa das Copas”.
Confira, então, os principais micos do mundial… pelo menos até
agora!
1 – O
fracasso do #NãoVaiTerCopa
Mesmo
com o apoio da direita conservadora, da esquerda radicalizada, da mídia
monopolista e dos black blocs, o movimento #NãoVaiTerCopa se revelou uma grande
falácia. As categorias de trabalhadores que aproveitam a visibilidade do evento
para reivindicar suas pautas históricas de forma pacífica preferiram apostar na
hashtag #NaCopaTemLuta, bem menos antipática e alarmista. E os que continuaram
a torcer contra o evento e o país, por motivações eleitoreiras ou ideológicas,
amargam o fracasso: políticos perdem credibilidade, veículos de imprensa,
audiência e o empresariado, dinheiro!
2 – A vênus platinada ladeira
abaixoDesde os
protestos de junho de 2013, a TV Globo vem amargando uma rejeição crescente da
população. E se apostava no #NãoVaiTerCopa para enfraquecer o governo, acabou
foi vendo sua própria audiência desabar. Uma pesquisa publicada pela coluna
Outro Canal, da Folha de S. Paulo,
com base em dados do Ibope, mostra que no jogo de abertura da Copa de 2006, na
Alemanha, a audiência da Globo foi de 65,7 pontos. No primeiro jogo da Copa de
2010, na África do Sul, caiu para 45,2 pontos. Já na estreia do Brasil na Copa,
neste ano, despencou para 37,5 pontos.
3 – #CalaABocaGalvão
Principal
ícone da TV Globo, o narrador esportivo Galvão Bueno é o homem mais bem pago da
televisão brasileira, com salário mensal de R$ 5 milhões. Mas, tal como o
veículo que paga seu salário, está com o prestígio cada vez mais baixo.
Criticar suas narrações virou febre entre os fãs do bom futebol. E a própria
seleção brasileira optou por assistir os jogos da copa pela concorrente, a TV
Band. O movimento #CalaABocaGalvão ganhou ainda mais força! O #ForaGlobo
também!
4 – A enquadrada na The
EconomistA
revista britânica The Economist, que vem
liderando o ranking da imprensa “gringa” que torce contra o sucesso do Brasil,
acabou enquadrada por seus leitores. A reportagem “Traffic and tempers”,
publicada no último dia 10, exaltando os problemas de mobilidade de São Paulo
às vésperas de receber o mundial, foi rechaçada por leitores dos EUA, Japão,
Holanda, Inglaterra e Argentina, dentre vários outros. Em contraposição aos argumentos
da revista, esses leitores relataram problemas muito semelhantes nos seus
países e exaltaram as qualidades brasileiras, em especial a hospitalidade do
povo.5 – O
assassinato da semiótica
Guru da
direita brasileira, o colunista da revista Veja, Rodrigo Constantino, provocou
risos com o texto “O logo vermelho da Copa”,
em que acusa o PT de usar a logomarca oficial do mundial da Fifa para fazer propaganda
subliminar do comunismo. Virou chacota, claro. O correspondente do Los Angeles
Times, Vincent Bevins, postou em seu Twitter: “Oh Deus. Colunista brasileiro
defendendo que o vermelho 2014 na logo da Copa do Mundo é obviamente uma
propaganda socialista”. Seus leitores se divertiram usando a mesma lógica
para apontar outros pretensos ícones comunistas, como a Coca-Cola (lol)!6 – A
entrevista com o “falso” Felipão
Ex-diretor
da Veja e repórter experiente, Mário Sérgio Conti achou que tivesse tirado a
sorte grande ao encontrar o técnico da seleção brasileira, Luiz Felipe Scolari,
em um voo comercial, após o empate com o México. Escreveu uma matéria e a
vendeu para os jornais Folha de S. Paulo e O Globo, que a publicaram com
destaque. O entrevistado, porém, era o ator Wladimir Palomo, que interpreta
Felipão no programahumorístico
Zorra Total. No final da conversa, Palomo chegou a passar seu cartão à Conti,
onde está escrito: “Wladimir Palomo – sósia de Felipão – eventos”. Mas, tão
confiante que estava no seu “furo de reportagem”, o jornalista achou que era
uma “brincadeirinha” do técnico…
7 – A “morte do pai” do jogador
marfinense
O
jogador da costa
do Marfim, Serey Die, caiu no choro quando o hino do
seu país soou no estádio Mané Garrincha, em Brasília. Imediatamente, a imprensa
do Brasil e do mundo passou a noticiar que o pai dele havia morrido poucas
horas antes. A comoção vias redes sociais foi intensa. O jogador, porém,
desmentiu a notícia assim que pode. Seu pai havia morrido, de fato. Mas há dez
anos. As lágrimas se deveram a outros fatores. “Também pensei no meu pai, mas é
por tudo que vivi e por ter conseguido chegar a uma copa do mundo”, explicou.
8 – “Vai pra casa, Renan!”
Cheio de
boas intenções, o estudante Renan Baldi, 16 anos, escolheu uma forma bastante
condenável de reivindicar mais saúde e educação
para o país: cobriu o rosto e se juntou aos black block paulistas para depredar
patrimônio público na estreia do mundial. Foi retirado do meio do protesto pelo
pai, que encantou o país ao reafirmar seu amor pelo filho, mas condenar sua
postura violenta e antidemocrática. A hashtag #VaiPraCasaRenan fez história nas
redes sociais!9 – O
fiasco do “padrão Fifa”
Pelos
menos 40 voluntários da Copa em Brasília passaram mal após consumir as
refeições servidas pela Fifa, no sábado (14), um dia antes do estádio Mané
Garrincha estrear no mundial com a partida entre Suíça e Equador. Depois disso,
não apareceu mais nenhum manifestante desavisado para pedir saúde e
educação “padrão
Fifa” no país!
10 – Sou “coxinha” e passo
recibo!Enquanto
o Brasil e o mundo criticavam a falta
de educação da
“elite branca” que xingou a presidentaDilma no Itaquerão, a empresária Isabela
Raposeiras decidiu protestar pela causa oposta: publicou no seu facebook um
post contra o preconceito e a discriminação dirigidos ao que ela chamou de
“minoria de brasileiros que descende da elite branco-europeia”. “Não sentirei
vergonha pelas minhas conquistas, pelo meu status social, pela minha pele
branca”, afirmou. Virou, automaticamente, a musa da “elite coxinha”.“Descobri na semana passada que faço parte de uma minoria que sofre
preconceito e discriminação: a elite branco-europeia nascida no Brasil. Sim,
sou branca e, pelo jeito, elite. Tenho uma empresa que emprega (e paga acima do
mercado) há 10 anos. Pago TODOS os impostos (motivo de incredulidade e chacota
por parte de familiares). Pago no mínimo 3 vezes mais aos meus fornecedores de
café, podendo chegar a 5. Poderia ter comprado os caríssimos ingressos para a
abertura da copa brasileira. Apenas não o fiz por não apoiá-la desde seu
anúncio, anos atrás. Conquistei, trabalhando honesta e enlouquecidamente, cada
vitória e crescimento, da empresa e na minha vida pessoal. Não sentirei
vergonha pelas minhas conquistas, pelo meu status social, pela minha pele
branca. E minha empresa, certamente, faz muito do que o governo deixa de
fazer, ajudando famílias, fazendo doações e, especialmente, pagando dignamente
– fornecedores e funcionários. Sou parte desta nação, tanto quanto aqueles que têm
outro tipo de ascendência ou que sofrem exatamente pela negligência dos que me
discriminam. Discriminação é crime e minha voz é representativa, sim.”PS do
Viomundo: A lógica
da empresária Raposeiras também deixa a desejar. Ela diz que, resistindo a
familiares, paga todos os impostos, como se isso fosse uma virtude e não uma
obrigação. Lembra que quem recebe o Bolsa Família não pode comprar ingressos da
Copa, o que é fato. Portanto, ela deveria pagar ainda mais impostos, para que o
governo federal aumente o valor dos ínfimos pagamentos do Bolsa Família. Quanto
à discriminação dos brancos brasileiros de origem europeia, sugiro que ela leia
o texto de Ademário Sousa Costa, Guia prático para brancos
sobre racismo. Talvez depois de fazê-lo ela não se
sinta tão discriminada assim…
Ps2 do
Viomundo: O post
de Rodrigo Constantino teve 36 mil compartilhamentos, o que signica que temos
no Brasil um grande número de gozadores e outro tanto que leva a sério as
fantasias dignas da Disneilândia da direita brasileira. Pior que isso, só o
Obama “socialista”, “muçulmano” e parente do Saddam Hussein — por ter Hussein
no nome — do Tea Party dos Estados
Unidos.
PS3 do
Viomundo: Acrescentamos
dois micos à lista compilada pela Najla Passos, da Carta Maior.
11 —
Quem mandou ler a FolhaColunista
da Folha escreveu
o texto A Copa dos Arrependidos lamentando
não ter tirado férias e comprado ingressos para ver jogos da Copa. Quem mandou
ler e acreditar na Folha!12 —
Pensando bem…Todos
aqueles que previram uma catástrofe na organização da Copa e que agora se
refestelam nos camarotes dos estádios mandando a presidente da República para o
inferno. Podem nomeá-los nos comentários, por favor.
Os organizadores
da convenção
do PSDB que sacramentou a candidatura do senador Aécio Neves (MG) ao Palácio do
Planalto calculam que ao menos 5 mil pessoas participaram do evento realizado
neste sábado, no Expo Center Norte, em São Paulo. Alguns militantes admitiram à
reportagem terem recebido dinheiro para comparecer ao ato.Segundo o prefeito de Botucatu (SP), João Cury, um dos
coordenadores de mobilização do evento, foram utilizados 54 ônibus do interior
paulista, 18 da Grande São Saulo e 50 de Minas Gerais – o Estado formou a 2.ª
maior delegação da convenção.A
maioria da plateia foi arregimentada por líderes políticos regionais e veio de ônibus
fretados. Um grupo de Minas chegou ao ato agitando um boneco
gigante do ex-presidente Tancredo Neves, avô de Aécio.Além
de militantes, era grande o número de pessoas que compareceu “pela festa”. Três
moradoras do Morro do Macaco, em Cotia, na Grande São Paulo,
disseram ao Estado que ainda não têm título de eleitor e que cada uma recebeu
R$ 25 pela presença. “Vim porque meu tio disse que ia ter um negócio de
vereador em São Paulo. Convidei minhas amigas e a gente veio”, afirmou a
estudante Jesse Costa, 16 anos.Três amigos de Belo
Horizonte, do bairro de Barreiro, na periferia da capital e principal colégio
eleitoral da cidade, são amigos do filho de uma militante. Indagados se
receberam dinheiro, Lucas Silva, 25 anos, e Álvaro Augusto Machado, 21,
responderam, ao mesmo tempo, “não” e “sim”. A militante que os arregimentou
entrou na conversa e disse que os dois só ganharam “lanche”.“Ninguém recebeu
nada. Nem lanche. Só oferecemos o transporte. Eu trouxe 30 ônibus”, disse o
deputado Pedro Tobias, ex-presidente da sigla em São Paulo. Outros membros da
equipe tucana também negaram o pagamento em dinheiro para o público. O deputado
João Almeida, da direção de Gestão Corporativa do PSDB, disse que ainda “não
tem ideia” de quanto custou a convenção
The organizers of the convention that the PSDB sacramented the candidacy of Senator Aetius Neves (MG) at the Planalto Palace estimate that at least 5000 people attended the event held this Saturday at the Expo Center Norte, in São Paulo. Some militants admitted the report had received money to attend the ceremony.According to the mayor of Botucatu (SP), John Cury, one of the coordinators of the event of mobilization, 54 buses were used in the interior of São Paulo, São Saul of 18 and 50 of Minas Gerais - the state formed the 2nd largest convention delegation. .
Most of the audience was regimented by regional political leaders and charter bus came. A group of the Mines Act came waving a giant puppet of former president Tancredo Neves, grandfather of Aetius.Apart from militants, was large number of people who attended "the party". Three residents of Monkey Hill in Cotia, in São Paulo, said the state does not yet have voter and each received $ 25 for coming. "I came because my uncle said he would have a business councilor in Sao Paulo. I invited my friends and people came, "said student Jesse Costa, 16.Three friends of Belo Horizonte, the Barreiro on the outskirts of the capital and principal city of the electoral college, are friends of the son of a militant. Asked whether they received money, Lucas Silva, 25, and Alvaro Augusto Machado, 21, responded, while "no" and "yes." The militant who marshaled the chimed in and said the two just won "snack"."Nobody got anything. Or snack. Only offer transport. I brought 30 bus, "said Rep. Peter Tobias, former president of the acronym in Sao Paulo. Other members of the PSDB team also denied the payment of money to the public. Rep. John Adams, the direction of the Corporate Management PSDB, said he still has "no idea" how much it cost convention
Em época de muitos protestos pelo País, as prostitutas de Belo Horizonte entraram na onda e levantaram sua bandeira. Em busca de melhores condições de trabalho e reconhecimento da profissão, elas armaram uma partida de futebol no centro da capital mineira – causando transtornos no trânsito nesta tarde de sábado, dia que o Mineirão estreou na Copa do Mundo com o jogo Colômbia e Grécia.
Embora seja um protesto, as prostitutas de Belo Horizonte não queriam nenhum tipo de violência. Segundo elas, a paz é o ponto principal da manifestação. Estudantes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) também foram até o local para apoiar, além de jovens da Casa Jocum (Jovens Com Uma Missão) e evangélicos.A manifestação pacífica das prostitutas teve inicio por volta das 15h. Elas fecharam a Rua Guaicurus (principal ponto de prostituição em Belo Horizonte) e o trânsito se complicou. Educadamente, os manifestantes pediam para que os motoristas desviassem por outro ponto, pois ali aconteceria um movimento. Em minutos a polícia chegou para organizar os carros e ônibus que se bagunçaram na Rua São Paulo – paralela a Guaicurus.Do momento que a via foi fechada, até o inicio da partida, a organização do protesto apenas pintou as linhas que marcaram a quadra, fez os gols com quatro cones, e liberou para o time “Peladas Futebol Clube” os uniformes. De acordo com Maria Aparecida Vieira, presidente da Associação das Prostitutas de Minas Gerais (Aspromig), a ideia da manifestação é ter mais direitos dentro da profissão.
Prostitutas planejam uma "Zona PadrãoFifa" em Belo HorizonteFoto: Marcellus Madureira / Marcellus Madureira Rodrigues de Oliveira - ME - Especial para o Terra“Lutamos por direitos, vamos fazer a Zona Padrão Fifa e não terá baderna e nem confusão. Queremos o nosso espaço, já conseguimos muitas coisas. Várias meninas conseguiram curso de inglês, a ideia é que continue”, disse.
A partida começou. Os estudantes da UFMG começaram ojogo melhor, mas as prostitutas completadas por missionárias da Casa Jocum conseguiram a reação. Curiosos serviram de gandulas em alguns momentos e técnicos em outros. O resultado, porém, foi muito maior que o empate em 6 a 6.O festival de risadas das cerca de 300 pessoas que ficaram ao redor da quadra assistindo a pelada, além da sensação de dever cumprido ao conseguir o objetivo de dar o grito de forma bem-humorada, e sem violência, valeu muito para as mulheres de Aspromig.Apesar dos vários curiosos que pararam para assistir a partida e o bom resultado do protesto, Maria Aparecida lamentou o pouco número de prostitutas na rua para juntar ao movimento. “Conseguimos o objetivo. Vamos fazer outros. É um protesto com bom humor, sem violência. Hoje já iniciou uma união, não tivemos muitas meninas aqui, pois algumas têm medo da mídia, e também escondem de seus familiares, são casadas e têm filhos. Mas já demos o primeiro passo”, finalizou.