Prof. Paulo Jorge dos Santos.Jorn., Grafólogo,Prof. e Ambientalista, Pós Graduado em Adm.Legisl.P.UNISUL, Membro do Col. Est. e Nac.de meio Ambiente do PT, F. Mineiro de Agenda 21, Membro da Coord.Est.de Comb.ao Racismo do PTMG, Coord. Reg. Met.de Comb.ao Racismo da RMBH do PTMG. Membro dos Comitês de Bacias dos Rios Pará e São Francisco. Palestrante Em Faculdades e Órgãos Públicos Com Ações e Consultorias Em Dir. Humanos Étnicos e Ambientais.
sábado, janeiro 19, 2013
Blog do Professor Paulo: Novela Salve Jorge: resumo dos próximos capítulos ...
Blog do Professor Paulo: Novela Salve Jorge: resumo dos próximos capítulos ...: Novela Salve Jorge – a Rede Globo divulgou no resumo dos próximos capítulos da novela Salve Jorge Helô diz para Berna que n...
A Hipocrisia Politica e o Abismo entre a Casa Grande e a Senzala
Li um texto do competente jornalista Mino carta, que
faz uma defesa muito boa da
igualdade de direitos entre os brasileiros , pois ainda em pleno século 21 temos o costume de uma sociedade escravocrata e de barões,
burgueses que adoram ostentar enquanto muita gente passa fome. Cita o sueco Olof Palme Palme, líder do PSD sueco, social-democrata
autêntico, foi primeiro-ministro e crente denodado da igualdade social. Diferente dos nossos social-democratas de araque. Olof dizia “Não quero que os ricos chorem, dizia, quero é que os pobres riam”.
Palme, assassinado por um demente, é um
herói de outro tempo, quando a religião do deus mercado ainda não havia vingado,
dois impérios dividiam a terra e as esquerdas da Europa Ocidental contribuíam
de forma determinante para o progresso dos seus povos. Não existiam oligarquias
financeiras para mandar mais que os governos nacionais e anátemas eram lançados
contra o chamado “capitalismo selvagem”.
UMA COMPARAÇÃO ENTRE O ONTEM E O HOJE
É do conhecimento até do mundo mineral que a crise dos
dias de hoje foi deflagrada pela aplicação dos mandamentos neoliberais, que ela
não poupa o Brasil e que os remédios aviados até agora pelos governos do
ex-Primeiro Mundo, agora falidos, mostram-se incapazes de combater a origem do
mal. Quando não cuidam, abertamente, de proteger quem provocou o desastre, e
mesmo de fortalecer-lhe o poder.
Vivemos o tempo dos super-ricos e dos
superpobres. A diferença entre uns e outros tornou-se voragem infinda, abismo
sem fundo. O Brasil também conta com seus super-ricos, arrolados nas listas
anualmente propostas ao espanto global. Esta privilegiadíssima tigrada dispõe
de fortunas calculáveis em bilhões e não é fácil entender como se deu esta
frenética, desenfreada multiplicação de dinheiro, enquanto bilhões de seres
humanos morrem de fome.
Sem pretender parafrasear Olof Palme,
eu diria que os super-ricos me incomodam muito menos do que os aspirantes a
super-ricos. Medram no Brasil, em diversos patamares da escada social,
burgueses e burguesotes de diversos calibres. Classes A e B1, digamos, sem
excluir de pronto os anseios recônditos de inúmeros remediados. Pergunto: que
ricões, ricos, riquinhos e sonhadores de riqueza são estes?
Algo é certo: não se trata dos
burgueses que fizeram a Revolução Industrial e a Revolução Francesa. Do meu
modesto ponto de vista, anoto que classe média tem um significado no Brasil e
outro em diversos cantos do globo. Claro, existem parâmetros econômicos para
medições precisas, embora pareça dilatada demais a separação entre limites
mínimo e máximo fixados no Brasil para figurar na categoria.
Coube à burguesia acabar com as
monarquias por direito divino e selar de certa forma, e de vez, o fim da
antiguidade medieval. A classe média europeia é uma larga maioria que
incorporou e alargou os horizontes burgueses, em termos de cultura no sentido
mais amplo. Nada disso se aplica ao Brasil, onde a casa-grande e a senzala, ou
se quiserem, os sobrados e os mocambos, continuam de pé, ao sabor de uma
aparente contemporaneidade que não lhes abranda os efeitos.
A ostentação do luxo é típica de uma herança resistente
na ausência de saber e verdadeiro refinamento, dramaticamente compensados por
atitudes toscas e mesmo vulgares. Há exceções, mas não passam disto. Não é por
acaso que o Brasil conta com um exército de mais de 7 milhões de empregados
domésticos. Recorde mundial estabelecido quando há décadas este gênero de
serviçal é cada vez mais raro nos países democraticamente evoluídos. E nem se
fale de manobristas, passeadores de cachorros, babás. E assim por diante.
E que dizer da segurança privada, dos
soturnos senhores de terno escuro e gravata, escalados para a proteção de
patrões em trajes esporte fino, eventualmente de bermudas? Há, mundo afora,
senhores graúdos que não dispensam guarda-costas, capangas, jagunços. Não é
simples distinguir, porém, quem manda de quem obedece, e este não se perfila à
porta de prédios e mansões, de lojas de comércio retumbante ou de restaurantes
hoje habilitados a figurar entre os mais caros do planeta.
Sim, o país do futuro é estranhamente
obsoleto e continua a pagar caro por três séculos e meio de escravidão.
sexta-feira, janeiro 18, 2013
Fóruns das Agendas 21 Locais buscam articulação com o Comitê Lagos São João/RJ
Cientes da necessidade de articular as ações voltadas aos recursos hídricos do Estado do Rio de Janeiro, membros dos Fóruns da Agenda 21 Locais, com o apoio da Agenda 21 COMPERJ, se reuniram para formar um Grupo de Trabalho sobre Bacias Hidrográficas. O Consórcio Intermunicipal Lagos São João – CILSJ por ser membro do Fórum de Agenda 21 de Silva Jardim foi convidado a integrar este GT. Os membros deste GT acompanham também as assembleias dos seus respectivos Comitês de Bacias Hidrográficas.
Um dos objetivos do GT é buscar uma articulação com os Comitês de Bacia Hidrográfica, para que possam atuar em conjunto na elaboração de projetos de interesse mútuo e em prol do desenvolvimento sustentável e da segurança hídrica da região. As atividades do grupo começaram em setembro. Até o momento foram realizadas três reuniões de articulação.
O CILSJ ficou com a responsabilidade de envolver e convidar membros do Comitê Lagos São João para representação no grupo. Foram convidados o Sr. Sival Silva, representando o Subcomitê do rio São João, e a Sra. Laila Garrido, representando o Subcomitê da Lagoa de Saquarema. Estes Subcomitês abrangem as áreas dos municípios de Casimiro de Abreu, Silva Jardim e Saquarema, que por sua vez, possuem Fóruns de Agenda 21 apoiados pelo COMPERJ.
No final de outubro, membros dos Fóruns Locais de Casimiro de Abreu, Saquarema e Silva Jardim que também participam do Comitê de Bacias Lagos São João se encontraram em reunião, com o objetivo de integração dos Fóruns ao Comitê, além de consolidar parcerias e definir metas para um trabalho em conjunto.
De acordo com Sr. Sival Silva, representante do Comitê Lagos São João, a conexão entre as Agendas 21 Locais e o Comitê deve começar pelo saneamento, uma vez que este é um dos principais problemas enfrentados pelos municípios devido à precária infraestrutura. A recuperação das Faixas Marginais de Proteção (FMP) e a fiscalização da ação de areeiros na sub-bacia do rio São João, por exemplo, também foram citadas como importantes pontos que merecem atenção de todos os envolvidos.
O próximo passo a ser dado pelo GT será a realização de uma Oficina de Sensibilização, com o objetivo de capacitar o público-alvo – gestores e técnicos municipais, membros do legislativo e do judiciário, e dos Fóruns de Agenda 21 local – em recursos hídricos e noções de gestão participativa e cidadania. Os consultores da Agenda 21 COMPERJ trabalharão na proposta da Oficina de Sensibilização, enquanto os membros dos Fóruns das Agendas 21 Locais buscarão fontes de financiamento para este, levando em consideração a possibilidade de apoio dos Comitês.
Para mais informações: www.lagossaojoao.org.br
quarta-feira, janeiro 02, 2013
Juiz manda destruir uma lavoura de mais de seis hectares prejudicando 40 familias que vao passar fome por ordem da justiça
No Norte de Minas, no município de Rio Pardo de Minas, 40 famílias camponesas do MST levantaram um acampamento na Fazenda Capão Muniz desde 2009, declarada pelo Instituto de Terras do Estado de Minas Gerais, como terra devoluta. No dia 20/12/2012, entrada do recesso do poder judiciário, o Juiz de Direito da Vara Agrária estadual, Dr. Octávio Almeida Neves, contrariando todas as provas do processo, bem como o termo em que uma juíza havia constatado que a área ocupada pelos camponeses, não seria a mesma daquele processo, por se tratar de terra devoluta, ordena o despejo das famílias na véspera do natal, dia 24/12/2012. Não satisfeito, o Juiz da Vara Agrária, ainda dá ordem de prisão para todos que estiverem no acampamento mulheres, crianças idosos e qualquer pessoa, dizendo o seguinte:
“... Caso haja resistência, deverá ser usada a força policial necessária para o cumprimento da ordem judicial, como em qualquer ação judicial, respeitados os direitos e garantias constitucionais, e, em sendo caso, procedendo-se à condução em flagrante se caracterizadas situações de crimes de desobediência e resistência, sem prejuízo, da apuração dos crimes de esbulho possessório...”
A lamentável, pra não dizer imoral decisão, ignorou todos os princípios da equidade e ética, resultando com essa ignominiosa ordem judicial, a perda da produção que as famílias de camponeses plantaram durante todo o ano de 2012.
Diga-se que a lavoura perdida de mais de seis hectares de plantio de arroz, feijão, mandioca, milho, hortaliças e frutas, seria capaz de alimentar as 40 famílias e abastecer o município com o excedente. A lavoura por ordem do juiz vai ser destruída. Resultado, as famílias perderam seus alimentos e passaram fome, além disso serão lançadas à mais absoluta miséria. FELIZ NATAL E ANO NOVO !?!! (para quem?)
“... Caso haja resistência, deverá ser usada a força policial necessária para o cumprimento da ordem judicial, como em qualquer ação judicial, respeitados os direitos e garantias constitucionais, e, em sendo caso, procedendo-se à condução em flagrante se caracterizadas situações de crimes de desobediência e resistência, sem prejuízo, da apuração dos crimes de esbulho possessório...”
A lamentável, pra não dizer imoral decisão, ignorou todos os princípios da equidade e ética, resultando com essa ignominiosa ordem judicial, a perda da produção que as famílias de camponeses plantaram durante todo o ano de 2012.
Diga-se que a lavoura perdida de mais de seis hectares de plantio de arroz, feijão, mandioca, milho, hortaliças e frutas, seria capaz de alimentar as 40 famílias e abastecer o município com o excedente. A lavoura por ordem do juiz vai ser destruída. Resultado, as famílias perderam seus alimentos e passaram fome, além disso serão lançadas à mais absoluta miséria. FELIZ NATAL E ANO NOVO !?!! (para quem?)
Fonte Elcio Pacheco https://www.facebook.com/elcio.pacheco.9
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