Prof. Paulo Jorge dos Santos.Jorn., Grafólogo,Prof. e Ambientalista, Pós Graduado em Adm.Legisl.P.UNISUL, Membro do Col. Est. e Nac.de meio Ambiente do PT, F. Mineiro de Agenda 21, Membro da Coord.Est.de Comb.ao Racismo do PTMG, Coord. Reg. Met.de Comb.ao Racismo da RMBH do PTMG. Membro dos Comitês de Bacias dos Rios Pará e São Francisco. Palestrante Em Faculdades e Órgãos Públicos Com Ações e Consultorias Em Dir. Humanos Étnicos e Ambientais.
domingo, novembro 20, 2011
O Cristianismo, embora ignore, também é filho da mãe África
Em diversas culturas espalhadas pelo mundo, a celebração da passagem do ano ou das estações é feita com o intuito de estabelecer a renovação do mundo e o revigoramento dos valores que agregam uma determinada civilização. Semelhantemente, o Natal também incorpora esse mesmo princípio de renovação ao celebrar o nascimento de uma das figuras centrais do cristianismo, Jesus Cristo. Essa personagem cristã é tão importante que muita gente tem usado como moeda de troca par a impor culturas e dominarem cidadãos de toda arte do mundo> mas qual é a origem desse personagem histórica?
A história do cristianismo na África, provavelmente começou durante a passagem terrestre de Jesus Cristo há mais ou menos dois mil anos atrás. O Novo Testamento da Bíblia menciona vários eventos em que os africanos foram testemunhas da vida de Cristo e dos chamados apóstolos. É possível que a história do cristianismo em África começou quando esses africanos compartilharam o que testemunharam com outros africanos.
O Evangelho de Lucas relata que um Cireneu foi obrigado a carregar a cruz de Jesus, antes da crucificação. Cirene foi localizado no Norte de África. O livro de Atos registra que, no dia de Pentecostes, os cireneus e egípcios estavam entre a multidão, e ouviram os apóstolos proclamarem o Evangelho em suas línguas nativas. O livro Atos registra também a conversão de um eunuco etíope influente para o cristianismo. Finalmente, o livro de Atos registra que, foi na Antioquia da Síria (os Sírios eram negros), que Lúcio e Simeão ordenaram e comissionaram o apóstolo Paulo para pregar o evangelho (Atos 13:2, 3). O apóstolo Paulo, em um caso de erro de identidade, foi classificado de egípcio (Atos 21:38). Se Paulo fosse branco não teria sido confundido com um egípcio, negro. As raízes de Paulo podem ser traçadas a tribo de Benjamim (Filipenses 3:5). A ancestralidade de Benjamim a Quis (Ester 2:5) Sendo um descendente de um benjamita implica em que ele era da posteridade do povo negro.
Os africanos do norte foram os primeiros a receber e abraçar o Evangelho de Jesus Cristo. Muitos líderes importantes da fé Africana surgiram a partir da igreja primitiva. Embora o Cristianismo tenha começado na África do Norte vários séculos antes da sua introdução no Egito, a igreja na África do Norte não cresceu tão rapidamente, porque a igreja norte - Africana usou a língua latina em seus serviços e literatura, e não na linguagem do povo.
Um influxo de muçulmanos no continente africano, durante a Idade Média, resultou em um aumento exponencial na conversão ao islamismo, o que obrigou muitos cristãos Africanos a fugirem para a Europa. Só depois o cristianismo começa a crescer na África através do trabalho oportunista e colonizador dos integrantes das igrejas Católico e mais intensamente pelas igrejas Protestantes.
A cultura do cristianismo foi dominante no Norte de África antes da chegada dos muçulmanos no século VII, mas isso não foi apenas por causa do sucesso dos movimentos colonizadores missionários. Africanos foram obrigados pelos colonizadores ocidentais a aceitarem o cristianismo como sua religião primária, quando a primeira igreja atingiu o Norte de África. Hoje o centro geográfico do cristianismo se deslocou do hemisfério norte para o hemisfério sul. O centro de gravidade da fé cristã, também mudou a partir do Oeste para as suas raízes no Oriente e os africanos, colonizados psicologicamente pela fé cristã, estão desempenhando papéis cada vez mais importantes em trazer esta mudança, e em tornar o cristianismo uma das religiões tradicionais dos povos.
O Cristianismo é tão Africano como é de origem asiática, mas por causa do sentido em que vem servindo as nações ocidentais como forma de colonização mental e cultural dos povos, tem cada vez mais sendo conhecida com o titulo de, "A religião ocidental”. A influência Africana na origem do Cristianismo ao longo do Nilo são pontos muito importantes que precisamos para de discriminar a religião histórica dos Africanos, que da sua forma primitiva conseguiram vencer as investidas melificas de todas as religiões ocidentais que tentaram debaranquir as práticas ancestrais da religiosidade de matriz africana conhecida como candomblé e que os ignorantes e inquisidores da época moderna travestidos de evangélicos chamam de macumba.
Professor Paulo
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