domingo, novembro 27, 2011

Aula de um professor cearense para a PresidentE, que se diz presidentA, Governdores, senadores, Deputados federais e estaduais, ministros, prefeitos e vereadores

Aula para a presidentA, Governdores, senadores, Deputados federais e estaduais, ministros, prefeitos e vereadores

Aula de Matemática
Hoje vou brincar de professor de matemática.
Vou passar alguns problemas para vocês resolverem:

Problema nº1
Um professor trabalha 5 horas diárias, 5 salas com 40 alunos cada. Quantos alunos ele atenderá por dia?
Resposta: 200 alunos dia.
Se considerarmos 22 dias úteis. Quantos alunos ele atenderá por mês?
Resposta: 4.400 alunos por mês.
Consideremos que nenhum aluno faltou (hahaha) e, que em cada um deles, resolveram pagar ao professor com o dinheiro da pipoca do lanche: 0,80 centavos, diárias. Quanto é a fatura do professor por dia?
R: R$ 160,00 reais diários
Se considerarmos 22 dias úteis. Quanto é faturamento mensal do mesmo professor?
R: Final do mês ele terá a faturado R$ 3.520,00.

Problema nº2
O piso salarial é 1.187 reais, para o professor atender 4.400 alunos mensais. Quanto o professor fatura por cada atendimento?
Resposta: aproximadamente 0,27 mensais
(vixe, valemos menos que o pacote de pipoca)... continuando os exercícios...

Problema nº3
Um professor de padrão de vida simples,solteiro e numa cidade do interior, em atividade, tem as seguintes despesas mensais fixas e variáveis:
Sindicato: R$ 12,00 reais
Aluguel: R$ 350,00reais ( pra não viver confortável)
Agua/energia elétrica: R$ 100,00 reais (usando o mínimo)
Acesso à internet: R$ 60,00 reais
Telefone: R$ 30,00 reais (com restrições de ligações)
Instituto de previdência: R$ 150,00 reais
Cesta básica: R$500,00 reais
Transporte: sem dinheiro
Roupas: promocionais
Quanto um professor gasta em um mês?
Total das despesas: R$ 1.202,00
Qual o saldo mensal de um professor?
Saldo mensal: R$ 1.187,00 - 1.202 = -15 reais, passando necessidades.

Agora eu lhe pergunto:
- Que dinheiro o professor terá para seu fim de semana?
- Quanto o professor poderá gastar com estudos, livros, revistas, etc.
- Quanto vale o trabalho de um professor?
- Isso é bom para o aluno?
- Isso é bom para a educação pública do Brasil?

Agora vejam a pérola que o senhor governador do Ceará falou:

"Quem quiser dar aula, faça isso por gosto, e não pelo salário.
Se quiser ganhar melhor, peça demissão e vá para o ensino privado".
Cid Gomes, governador do Ceará.

SE VOCÊ ACHA QUE NOSSO GOVERNADOR DEVE ABRIR MÃO DE SEU SALÁRIO E GOVERNAR POR AMOR, PASSE PARA A FRENTE!

CAMPANHA

"Governador, doe seu SALÁRIO e governe por AMOR!"

Vamos espalhar isso aos 4 ventos e aumentar a campanha:

Presidenta Dilma, Governdores, senadores, Deputados federais e estaduais, ministros e governadores, doem seus salários e trabalhem por amor!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

A HISTORICA PRESENÇA NEGRA EM MINAS GERAIS


A descoberta de ouro e posteriormente de diamante provocou um intenso fluxo migratório para Minas Gerais em fins do século XVII. A promessa de enriquecimento rápido atraiu pessoas de vários lugares do Brasil. Bandeirantes paulistas, “na caça ao índio, ao ouro e às esmeraldas”, juntamente com baianos e pernambucanos migraram e trouxeram consigo um grande contingente de negros escravos (Silva, 2005: 68).

A escravidão foi a forma dominante de organização do trabalho no surgimento da sociedade mineira (Ramos, 1996). A necessidade de mão-de-obra para a exploração mineral e a ávida corrida pelo ouro durante a primeira metade do século XVIII fizeram com que o valor de um negro escravo na região fosse muito maior que no restante do país.

A demanda por trabalhadores bem como as dificuldades encontradas com o tráfico valorizaram o preço da mão-de-obra. Tal valorização estimulou proprietários de escravos de São Paulo, Bahia, Rio de Janeiro e Pernambuco a também migrar para as Minas, onde os negócios tornaram-se mais rendosos. O fluxo de migrantes e a grande riqueza mineral da região fizeram com que Minas Gerais se transformasse no centro do poder econômico do país durante o século XVIII.

Nos anos em que a mineração foi economicamente rendosa, foram empregados nas minas cerca de 500 mil negros (Silva, 2005: 72). Entre 1700 e 1850, época do apogeu da mineração, vieram para Minas Gerais 160 grupos de negros africanos de três regiões: os sudaneses (especialmente do Golfo da Guiné: haussas, minas, iorubas, malês, entre outros), os bantus (angolas, congos, bengueleas) e os moçambiques. Desde o século XVIII, a população negra no estado nunca foi inferior a 30% da população total – índice considerado alto (Silva, 2005).

A Resistência
Os quilombos marcaram esse período da história de Minas Gerais. A formação de quilombos foi intensa na região. Muitos foram os negros que lutaram contra o cativeiro. Segundo pesquisa realizada por Silva (2005), no período de 1710 a 1798, existiram cerca de 120 quilombos em Minas Gerais.

Os quilombos nessa região, ao contrário do que rege o imaginário popular, não se constituíram apenas em lugares ermos, distantes dos centros urbanos: “Os quilombos em Minas Gerais não existiam isolados; em geral, os escravos não fugiam para muito longe das comunidades mineradoras urbanizadas” (Ramos, 1996: 165).

Nas proximidades das vilas e cidades formaram-se numerosos pequenos quilombos, a maioria sem nome ou identificada por sua localização. Essa proximidade facilitava a fuga de outros escravos.

A repressão aos quilombos em Minas Gerais teve como primeira manifestação a criação do cargo de “capitão-do-mato”. No entanto, essa providência não controlou as fugas e a criação de sucessivos novos quilombos.

Os quilombolas ou calhambolas, como eram chamados os negros fugitivos em Minas Gerais, eram acolhidos por comerciantes que negociavam com eles (Ramos, 1996). Muitos comerciantes preferiam comprar dos quilombolas, pois o preço era mais baixo. Diversos fazendeiros também solicitavam os serviços desses negros como estratégia para que eles não se rebelassem e atacassem suas propriedades.

Por sua vez, os quilombolas precisavam vender seus produtos (cultivados, extraídos – no caso do minério – ou roubados) para garantir sua sobrevivência. Assim, a proximidade geográfica de pequenos quilombos aos centros urbanos era interessante tanto para quilombolas quanto para muitos setores da sociedade livre.

O espaço mais utilizado pelos negros para negociar seus produtos, trocar informações e estabelecer solidariedade eram as vendas. Essas vendas ou tabernas, na sua maioria, eram controladas por mulheres forras ou escravas que mantinham um estreito trato com o público. As mulheres controlavam o comércio não somente nas vendas, que ocupavam determinado espaço físico, mas também no comércio ambulante. Eram as chamadas negras do tabuleiro ou quitandeiras (Silva, 2005).

Essa condição dava às mulheres negras um papel estratégico. Mulheres forras, as quitandeiras circulavam com seus tabuleiros a vender seus produtos a escravos, livres, quilombolas e autoridades. Sempre bem informadas, elas avisavam os quilombolas sobre as investidas de repressão e facilitavam as trocas comerciais entre os negros fugidos e os demais grupos da sociedade. Além disso, elas forneciam gêneros alimentícios a escravos e os auxiliavam em suas fugas, escondendo-os em suas residências (Silva, 2005: 196).

Tal fato não passou despercebido das autoridades que chegaram a instituir leis para controlar e diminuir as atividades comerciais das mulheres negras. Como a maioria da população negra escrava na época era urbana, as várias tentativas de proibir a circulação de escravos fracassaram.

Os negros fugidos circulavam e mantinham contatos com os residentes. Como a população urbana era em grande escala composta por pessoas “de cor”, os negros fugidos circulavam de forma despercebida pelas autoridades nas cidades. Somado a esse fator, os quilombolas contavam também com o apoio da população escrava e de parcela da população livre. A relação entre quilombolas e moradores nas Minas era fluida e foi um dos fatores que dificultou sobremaneira a repressão contra esses grupos.

Foi contra o cativeiro e pela liberdade que os negros levados para Minas Gerais lutaram. Por meio de diferentes formas de resistência, os negros conquistaram seu espaço em terras mineiras. A fuga, a ocupação de áreas não povoadas após a abolição ou mesmo o recebimento de glebas de terra de seus (antigos) proprietários por doação ou herança foram as formas de conquista e consolidação dos territórios negros em Minas Gerais. Contudo, no Brasil contemporâneo, essas terras, juntamente com sua história, estão ameaçadas.

domingo, novembro 20, 2011

O Cristianismo, embora ignore, também é filho da mãe África


Em diversas culturas espalhadas pelo mundo, a celebração da passagem do ano ou das estações é feita com o intuito de estabelecer a renovação do mundo e o revigoramento dos valores que agregam uma determinada civilização. Semelhantemente, o Natal também incorpora esse mesmo princípio de renovação ao celebrar o nascimento de uma das figuras centrais do cristianismo, Jesus Cristo. Essa personagem cristã é tão importante que muita gente tem usado como moeda de troca par a impor culturas e dominarem cidadãos de toda arte do mundo> mas qual é a origem desse personagem histórica?
A história do cristianismo na África, provavelmente começou durante a passagem terrestre de Jesus Cristo há mais ou menos dois mil anos atrás. O Novo Testamento da Bíblia menciona vários eventos em que os africanos foram testemunhas da vida de Cristo e dos chamados apóstolos. É possível que a história do cristianismo em África começou quando esses africanos compartilharam o que testemunharam com outros africanos.
O Evangelho de Lucas relata que um Cireneu foi obrigado a carregar a cruz de Jesus, antes da crucificação. Cirene foi localizado no Norte de África. O livro de Atos registra que, no dia de Pentecostes, os cireneus e egípcios estavam entre a multidão, e ouviram os apóstolos proclamarem o Evangelho em suas línguas nativas. O livro Atos registra também a conversão de um eunuco etíope influente para o cristianismo. Finalmente, o livro de Atos registra que, foi na Antioquia da Síria (os Sírios eram negros), que Lúcio e Simeão ordenaram e comissionaram o apóstolo Paulo para pregar o evangelho (Atos 13:2, 3). O apóstolo Paulo, em um caso de erro de identidade, foi classificado de egípcio (Atos 21:38). Se Paulo fosse branco não teria sido confundido com um egípcio, negro. As raízes de Paulo podem ser traçadas a tribo de Benjamim (Filipenses 3:5). A ancestralidade de Benjamim a Quis (Ester 2:5) Sendo um descendente de um benjamita implica em que ele era da posteridade do povo negro.
Os africanos do norte foram os primeiros a receber e abraçar o Evangelho de Jesus Cristo. Muitos líderes importantes da fé Africana surgiram a partir da igreja primitiva. Embora o Cristianismo tenha começado na África do Norte vários séculos antes da sua introdução no Egito, a igreja na África do Norte não cresceu tão rapidamente, porque a igreja norte - Africana usou a língua latina em seus serviços e literatura, e não na linguagem do povo.
Um influxo de muçulmanos no continente africano, durante a Idade Média, resultou em um aumento exponencial na conversão ao islamismo, o que obrigou muitos cristãos Africanos a fugirem para a Europa. Só depois o cristianismo começa a crescer na África através do trabalho oportunista e colonizador dos integrantes das igrejas Católico e mais intensamente pelas igrejas Protestantes.

A cultura do cristianismo foi dominante no Norte de África antes da chegada dos muçulmanos no século VII, mas isso não foi apenas por causa do sucesso dos movimentos colonizadores missionários. Africanos foram obrigados pelos colonizadores ocidentais a aceitarem o cristianismo como sua religião primária, quando a primeira igreja atingiu o Norte de África. Hoje o centro geográfico do cristianismo se deslocou do hemisfério norte para o hemisfério sul. O centro de gravidade da fé cristã, também mudou a partir do Oeste para as suas raízes no Oriente e os africanos, colonizados psicologicamente pela fé cristã, estão desempenhando papéis cada vez mais importantes em trazer esta mudança, e em tornar o cristianismo uma das religiões tradicionais dos povos.

O Cristianismo é tão Africano como é de origem asiática, mas por causa do sentido em que vem servindo as nações ocidentais como forma de colonização mental e cultural dos povos, tem cada vez mais sendo conhecida com o titulo de, "A religião ocidental”. A influência Africana na origem do Cristianismo ao longo do Nilo são pontos muito importantes que precisamos para de discriminar a religião histórica dos Africanos, que da sua forma primitiva conseguiram vencer as investidas melificas de todas as religiões ocidentais que tentaram debaranquir as práticas ancestrais da religiosidade de matriz africana conhecida como candomblé e que os ignorantes e inquisidores da época moderna travestidos de evangélicos chamam de macumba.
Professor Paulo

terça-feira, novembro 15, 2011

UMA FÁBULA MOVIDA A ALCOOL

Por Celio Pezza





Era uma vez, um pais que disse ter conquistado a independência energetica com o uso do alcool feito a partir da cana de açuca.

Seu presidente falou ao mundo todo sobre a sua conquista e foi muito aplaudido por todos. Na época, este pais lendário começou a exportar alcool para outros pai¬ses mais desenvolvidos.

Alguns anos se passaram e este mesmo pais assombrou novamente o mundo quando anunciou que tinha tanto petróleo que seria um dos maiores produtores do mundo e seu futuro como exportador estava garantido.

A cada discurso de seu presidente, os aplausos eram tantos que confundiram a capacidade de pensar de seu povo. O tempo foi passando e o mundo colocou algumas barreiras para evitar que o grande produtor
invadisse seu mercado. Ao mesmo tempo adotaram uma política de comprar as usinas do lendario pais, para serem os donos do negócio.

Em 2011, o fabuloso pai¬s grande produtor de combustí¬veis, apesar dos alardes publicitários e dos discursos inflamados de seus governantes, começou a importar alcool e gasolina.

Primeiro começou com o alcool, e ja importou mais de 400 milhões de litros e deve trazer de fora neste ano um recorde de 1,5 bilhão de litros, segundo o presidente de sua maior empresa do setor, chamada
Petrobras Biocombustíveis.
Como o alcool do exterior ao inferior, um órgão chamado ANP (Agência Nacional do Petróleo) mudou a especificação do alcool, aumentando de 0,4% para 1,0% a quantidade da agua, para permitir a importação. Ao mesmo tempo, este pai¬s exporta o alcool de boa qualidade a um preço mais baixo, para honrar contratos firmados.

Como o alcool começou a ser matéria rara, foi mudada a quantidade de alcool adicionada à gasolina, de 25% para 20%, o que fez com que a grande empresa produtora de gasolina deste pais precisasse importar gasolina, para não faltar no mercado interno. Da mesma forma, ela exporta gasolina mais barata e compra mais cara, por força de contratos.

A fábula conta ainda que grandes empresas estrangeiras, como a BP (British Petroleum), compraram no ultimo ano várias grandes usinas produtoras de alcool neste pais imaginário, como a Companhia Nacional de álcool e açucar, e já se adornaram de 25% do setor.

A verdade é que hoje este pais exporta o alcool e a gasolina a preços baixos, importa a preços altos um produto inferior, e seu povo paga por estes produtos um dos mais altos preços do mundo.

Infelizmente esta fábula é real e o Pais onde essas coisas irreais acontecem chama-se Brasil.

A midia capitalista e seu poder permanente de derrubar governos

As ondas de pânico criadas em torno de casos de corrupção, desde Collor, têm servido mais a desqualificar a política do que propriamente moralizar a nossa democracia. Apesar da imensa caça às bruxas movida pela mídia contra os governos, em nenhum momento essa sucessão de escândalos, reais ou não, incluíram seriamente a opinião pública num debate sobre a razão pela qual um sistema inteiro é apropriado pelo poder privado, e, principalmente, porque não se questiona essa apropriação. O artigo é de Maria Inês Nassif.
Maria Inês Nassif (*)

A corrupção do sistema político merece uma reflexão para além das manchetes dos jornais tradicionais. Em especial neste momento que o país vive, quando a nova democracia completou 26 anos e a política, que é a sua base de representação, se desgasta perante a opinião pública. Este é o exato momento em que os valores democráticos devem prevalecer sobre todas as discordâncias partidárias, pois chegou no limite de uma escolha: ou diagnostica e aperfeiçoa o sistema político, ou verá sucumbi-lo perante o descrédito dos cidadãos.

O país pós-redemocratização passou por um governo que foi um fracasso no combate à inflação, um primeiro presidente eleito pelo voto direto pós-ditadura apeado do poder por denúncias de corrupção, dois governos tucanos que, com uma política antiinflacionária exitosa, conseguiram colocar o país no trilho do neoliberalismo que já havia grassado o mundo, e por fim dois governos do PT, um partido de difícil assimilação por parcela da população. Nesse período, a mídia incorporou como poder próprio o julgamento e o sentenciamento moral, numa magnitude tal que vai contra qualquer bom senso.

Este é um assunto difícil porque pode ser facilmente interpretado como uma defesa da corrupção, e não é. Ou como questionamento à liberdade de imprensa, e está longe disso. O que se deve colocar na mesa, para discussão, é até onde vai legitimidade da mídia tradicional brasileira para exercer uma função fiscalizadora que invade áreas que não lhes são próprias. Existe um limite tênue entre o exercício da liberdade de imprensa na fiscalização da política e a usurpação do poder de outras instituições da República.

Outra questão que preocupa muito é que a discussão emocional, fulanizada, mantida pelos jornais e revistas também como um recurso de marketing, têm como maior saldo manter o sistema político tal como é. É impossível uma discussão mais profunda nesses termos: a escandalização da política e a demonização de políticos trata-os como intrinsicamente corruptos, como pessoas de baixa moral que procuram na atividade política uma forma de enriquecimento privado. Ninguém se pergunta como os partidos sobrevivem mantidos por dinheiro privado e que tipo de concessão têm que fazer ao sistema.

Desde Antonio Gramsci, o pensador comunista italiano que morreu na masmorra de Mussolini, a expressão “nenhuma informação é inocente” tem pontuado os estudos sobre o papel da imprensa na formulação de sensos comuns que ganham a hegemonia na sociedade. Gramsci já usava o termo “jornalismo marrom” para designar os surtos de pânico promovidos pela mídia, de forma a ganhar a guerra da opinião pública pelo medo.

No Brasil atual, duas grandes crises de pânico foram alimentadas pela mídia tradicional brasileira no passado recente. Em 2002, nas eleições em que o PT seria vitorioso contra o candidato do governo FHC, a mídia claramente mediou a pressão dos mercados financeiros contra o candidato favorito, Luiz Inácio Lula da Silva. Tratava-se, no início, de fixar como senso comum a referência “ou José Serra [o candidato tucano] ou o caos”.

Depois, a meta era obrigar Lula e o PT ao recuo programático, garantindo assim a abertura do mercado financeiro, recém-completada, para os capitais internacionais. Em 2005, na época do chamado “mensalão”, o discurso do caos foi redirecionado para a corrupção. Politicamente, era uma chance fantástica para a oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva: a única alternativa para se contrapor a um líder carismático em popularidade crescente era tirar de seu partido, o PT, a bandeira da moralidade. A ofensiva da imprensa, nesse caso, não foi apenas mediadora de interesses. A mídia não apenas mediava, mas pautava a oposição e era pautada por ela, num processo de retroalimentação em que ela própria [a mídia] passou a suprir a fragilidade dos partidos oposicionistas. Ao longo desse período, tornou-se uma referência de poder político, paralelo ao instituído pelo voto.

Eleita Dilma Rousseff, a oposição institucional declinou mais ainda, num país que historicamente voto e poder caminham juntos, e ao que tudo indica a mídia assumiu com mais vigor não apenas o papel de poder político, mas de bancada paralela. Dilma está se tornando uma máquina de demitir ministros. Nas primeiras demissões, a ofensiva da mídia deu a ela um pretexto para se livrar de aliados incômodos, nas complicadas negociações a que o Poder Executivo se vê obrigado em governos de coalizão num sistema partidário como o brasileiro. Caiu, todavia, numa armadilha: ao ceder ministros, está reforçando o poder paralelo da mídia; em vez de virar refém de partidos políticos que, de fato, têm deficiências orgânicas sérias, tornou-se refém da própria mídia.

As ondas de pânico criadas em torno de casos de corrupção, desde Collor, têm servido mais a desqualificar a política do que propriamente moralizar a nossa democracia. Mais uma vez, volto à frase de Gramsci: não existe notícia inocente. O Brasil saído da ditadura já trazia, como herança, um sistema político com problemas que remontam à Colônia. O compadrio, o mandonismo e o coronelismo são a expressão clássica do que hoje se conhece por nepotismo, privatização da máquina pública e falha separação entre o público e o privado. A política tem sido constituída sobre essas bases e, depois de cada momento autoritário e a cada período de redemocratização no país, seus problemas se desnudam, soluções paliativas são dadas e a cultura fica. Por que fica? Porque é a fonte de poderes – poderes privados que podem se sobrepor ao poder público legitimamente constituído.

O sistema político é mantido por interesses privados, e é de interesse de gregos e troianos que assim permaneça. Segundo levantamento feito pela Comissão Especial da Câmara que analisa a reforma política, cerca de 360 deputados, em 513, foram eleitos porque fizeram as mais caras campanhas eleitorais de seus Estados. Com dinheiro privado. Em sã consciência, com quem eles têm compromissos? Eles apenas tiveram acesso aos instrumentos midiáticos e de marketing político cada vez mais sofisticados porque foram financiados pelo poder econômico. É o interesse privado quem define se o dinheiro doado aos candidatos e partidos é lícito ou ilícito.

O dinheiro do caixa dois passou a fazer parte desse sistema. Não existe nenhum partido, hoje, que consiga se financiar privadamente – como define a legislação brasileira – sem se envolver com o dinheiro das empresas; e são remotíssimas as chances de um político financiado pelo poder privado escapar de um caixa dois, porque normalmente é o caixa dois das empresas que está disponível. Num sistema eleitoral onde o dinheiro privado, lícito e ilícito, é o principal financiador das eleições, ocorre a primeira captura do sistema político pelo poder privado. E isso não acaba mais.

Esse é o âmago de nosso sistema político. A democratização trouxe coisas fantásticas para a política brasileira, como o voto do analfabeto, a ampla liberdade de organização partidária e a garantia do voto. Mas falhou no aperfeiçoamento de um sistema que obrigatoriamente teria de ser revisto, no momento em que o poder do voto foi restabelecido pela Constituição de 1988.

Num sistema como esse, por qualquer lado que se mexa é possível desenrolar histórias da promiscuidade entre o poder público e o dinheiro privado. Por que isso não entra, pelo menos, em discussão? Acredito que a situação permaneça porque, ao fim e ao cabo, ela mantém o poder político sob o permanente poder de chantagem privado. De um lado, os financiadores de campanhas se apoderam de parcela de poder. De outro, um sistema imperfeito torna facilmente capturável o poder do voto também por aparelhos privados de ideologia, como a mídia. Como nenhuma notícia é inocente, a própria pauta leva a relações particulares entre políticos e o poder econômico, ou entre a máquina pública e o partido político. A guerra permanente entre um governo eleito que tem a oposição de uma mídia dominante é alimentada pelo sistema.

O apoderamento da imprensa é ainda maior. Se, de um lado, a pauta expressa seu imenso poder sobre a política brasileira, ela não cumpre o papel de apontar soluções para o problema. Não existe intenção de melhorá-lo, de atacar as verdadeiras causas da corrupção. Apesar da imensa caça às bruxas movida pela mídia contra os governos, em nenhum momento essa sucessão de escândalos, reais ou não, incluíram seriamente a opinião pública num debate sobre a razão pela qual um sistema inteiro é apropriado pelo poder privado, inclusive e principalmente porque não se questiona o direito de apropriação do poder público pelo poder privado. A mídia tradicional não fez um debate sério sobre financiamento de campanha; não dá a importância devida à lei do colarinho branco; colocou a CPMF, que poderia ser um importante instrumento contra o dinheiro ilícito que inclusive financia campanhas eleitorais, no rol da campanha contra uma pretensa carga insuportável de impostos que o brasileiro paga.

Pode fazer isso por superficialidade no trato das informações, por falta de entendimento das causas da corrupção – mas qualquer boa intenção que porventura exista é anulada pelo fato de que é este o sistema que permite à imprensa capturar, para ela, parte do poder de instituições democráticas devidamente constituídas para isso.

(*) Texto apresentado no Seminário Internacional sobre a Corrupção, dia 7 de novembro de 2011, em Porto Alegre.

A democracia versus capitalismo - o caso Berluscone

Até um certo momento os grandes empresários mantinham um baixo perfil. Quase tinham vergonham de serem tão ricos em sociedades tão pobres. Ou também preferiam não chamar a atenção sobre as fontes da sua riqueza.

A passagem à hegemonia neoliberal, com a criminalização do Estado e da política, e a exaltação do mercado e das empresas, promoveu também a imagem dos grandes empresários. Começaram a proliferar as biografias e auto-biografias de empresários. Todos teriam nascido pobres e ascendido com muito trabalho, enfrentando todas as dificuldades, exibindo-se assim como exemplos para todos das possibilidades de ascensão ampla e irrestrita.

Da apologia dos empresários como modelo de cidadãos se passou às tentativas de sua promoção como bons governantes. Se deram certo dirigindo suas empresas, teriam que dar certo como governantes. Ainda mais que passou ao centro da agenda política o tema dos “excessivos gastos do Estado”. Ninguém melhor do que um empresário para racionalizar os gastos do Estado.

Como se a lógica da busca do lucro das empresas privadas se aplicasse ao Estado. A empresa privada busca lucros e dar satisfação aos acionistas. O Estado tem que defender os direitos da cidadania, de todos, privilegiando especialmente os mais pobres. Roberto Campos dizia que as empresas estatais deveriam dar lucro, da mesma forma que as empresas privadas. Isto é, queria que o direito de todos fosse prejudicado em favor da eficiência. Os serviços públicos, por exemplo, deveriam obedecer a esses critérios, ao invés de garantir o direito do acesso de todos à educação, à moradia, à saúde publica, à luz, à agua.

Berlusconi tornou-se o modelo mesmo do tipo de empresário de sucesso que se propôs a governar o pais com os mesmos critérios das suas empresas. Como muitos, ele encabeça um grande conglomerado de empresas, de distintos setores, incluindo a Fininvest e o monopólio dos meios de comunicação. Este aspecto, multiplicado pela mídia estatal, permitiu aumentar ainda mais o controle sobre a formação da opinião pública.

Durante quase duas décadas Berlusconi dirigiu a Itália, coincidindo com a decadência do país, misturado com casos reiterados – e assumidos – de escândalos sexuais e de corrupção, promovendo a vulgaridade e o escracho como estilo de política. Não foi a oposição, nem as mobilizações populares ou as denúncias que terminaram derrubando Berlusconi, mas ataques especulativos, mostrando que nem um grande empresário está imune a eles.

Pinera se elegeu no Chile com a mesma fama de empresário de sucesso. Impulsionado pela ditadura militar - em que seu irmão foi ministro do Trabalho do Pinochet, tristemente célebre por ter introduzido o tema da “flexibilização laboral” -, o grupo se expandiu, nas asas da expansão da Lan Chile, chegou até a comprar o Colo Colo, mesmo que torcendo para outro time.

Pinera gozou de uma lua-de-mel, mas logo começaram a se acumular crises, com mobilizações sociais contra o governo de diferentes setores, até que os estudantes expressaram o descontentamento com a privatização da educação publica – realizada por Pinochet -, catalizando o descontentamento popular. A capacidade de mobilização dos estudantes – que conseguiu agregar o movimento sindical – gerou uma crise política nacional, com o desgaste radical da popularidade de Piñera. De nada lhe adiantou sua capacidade de gerenciamento empresarial. O Estado é outra coisa, pertence à esfera política, é radicalmente diferente do mercado.

Como aqui, os governos neoliberais governavam para 1/3 da população, isto é, para o mercado, para os que tem poder aquisitivo garantido. Para isso basta um empresariado ou alguém com mentalidade empresarial. As políticas de inclusão social promoveram o resgate da política, da esfera dos direitos, do povo como cidadania. Disso os empresários, com sua mentalidade de busca do lucro, não entendem. A lógica do lucro é contraditória com a democracia.

Posse da UGT

Há muito não via tanta liderança política junta em um so lugar. Todos os partidos e sindicatos no Palladium prestigiando a UGT Minas. Em uma posse de uma diretoria de uma Central sindical espera-se que seja bem concorrida, mas uma posse que reúne todas as lideranças políticas de Minas e do Brasil, so mesmo a UGT conseguiu.
Em cerimônia solene e politizada e contando com a presença de expressivas lideranças sindicais e políticas, a posse do deputado federal Ademir Camilo (PSD) como presidente da UGT-Minas, na segunda-feira, dia 7, foi marcada pela grande presença de políticos de todos os partidos e por discursos em defesa da redução da jornada para 40 horas semanais sem redução salarial alem de um compromisso político maior com a causa dos trabalhadores nas casas legislativas.
O SESC Palladium, em BH, teve uma oportunidade impar de mostra a que veio, pois receber os convidados que lotaram as mais de mil cadeiras disponibilizadas para receber o mundo político, sindical, social que prestigiaram os empossados, alem dos membros da direção nacional da UGT, como o presidente Ricardo Patah, Canindé Pegado (secretário Geral), Chiquinho Pereira (secretário de Organização e Políticas Sindicais), Moacyr Malvino Pereira (secretário de Finanças), além de presidentes de outras estaduais, como Carlos Magno representando o presidente Marco Antonio, da Cutminas e uma representante da Força sindical. Nove deputados federais participaram da cerimônia de posse, entre eles o presidente da Câmara Federal, deputado Marco Maia (PT), que elogiou o deputado Ademir Camilo, falando que “so mesmo um grande amigo o faria sair de Brasilia com a Pauta de votações cheia de projetos relevantes, pra estar aqui nessa Capital Mineira, tão querida e politizada prestigiando a posse desses “bravos e valentes Sindicalistas”.
Mas creio que se tivessem colocado qualquer projeto em votação, aqui mesmo, teria quórum porque MG, naquele momento parecia o congresso Nacional tal a presença d e políticos de Federal prestigio como o deputado e vice-presidente da UGT, Roberto de Lucena (PV). Vereadores da maioria das cidades mineiras, deputados estaduais petistas como Rogério correia (PTMG) Durval Ângelo (PTMG) alem de representantes do PDTMG como o deputado Valadarense Luiz Carlos Miranda e o vereador Mohamed Rachid, O prefeito de São Paulo e presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab – que também colocou seu prestigio e seu partido, o PSD, a disposição da luta dos trabalhadores. A posse de Ademir Camilo, contou ainda com a participação de representantes do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e ainda dirigentes de vários sindicatos, associações, ONGs e lideranças sociais.
Segundo Ademir Camilo, que encabeçou uma chapa única no processo eleitoral da UGT-Minas, sua posse reforça o espírito de unidade e marca o início de um novo período de crescimento e fortalecimento da central em Minas.
“Com a diretoria renovada temos a expectativa de continuar crescendo e fazer da UGT a maior central do Estado”, afirmou Ademir Camilo, que durante a posse homenageou juntamente com a sindicalista Fernanda Sampaio SITIPAN e agora secretaria adjunta de finanças da UGT, os companheiros Fabian schetino do sindicato do comercio de Betim e Leonardo vale do Sindicato Asseio e conservação, também de Betim com placas alusivas a sindicalistas e autoridades. A filiação de 35 novos sindicatos, durante a cerimônia, contribui para reforçar a expectativa de crescimento.
O presidente nacional da UGT, Ricardo Patah, depois de contar toda historia da fundação Sindical, ressaltando sua luta histórica no Brasil, afirmou na ocasião, que “Minas Gerais é um estado síntese do Brasil. Passado, presente e futuro do nosso país, com economia diversificada. Essa nova direção da UGT, agora mais arejada, tem tudo para consolidar Minas, de ampliar ressaltar e fortalecer o sindicalismo mineiro tanto no Estado como no Brasil como um todo”, destacou Patah.
A defesa da redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução salarial pautou os discursos das lideranças políticas presentes a posse da nova diretoria da UGT-Minas. O presidente da Câmara Federal, deputado Marco Maia (PT) fez rasgados elogios à figura do político e presidente Ademir Camilo, assim como firmou sua função na Câmara na facilitação da negociação e discussão das 40h e demais bandeiras de luta.
O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab prestigiou o colega de partido e aproveitou para reafirmar que como presidente do PSD defende também às 40h semanais e a ampliação do espaço dos trabalhadores na vida política e partidária. Nessa oportunidade Kassab falou para os representantes da União Geral dos Trabalhadores (UGT), considerada a terceira maior central sindical do País.

"É um passo consistente que o estamos dando para ter representatividade. Pois a historia desse pais for apoiada nos movimentos sociais e sindicais e não existe política de distribuição de renda possível se não for aliada aos trabalhadores. Isso mostra a importância que estamos dando para os movimentos sociais", comemorou Kassab, ao parabenizar os empossados.
É bom registrar que uma cerimônia dessa com toda essa representação coloca Minas Gerias e so sindicalistas mineiros como os grandes defensores dos trabalhadores e a UGT como uma das três maiores Centrais do Pais. Eu que conheço muito a apolítica d e Minas, pude ver o prestigio que a UGT desfruta no meio político, trabalhista e social dessa Minas Gerais. Vi pessoas representando sindicatos de toda a Minas Gerais e faço uma menção especial ao SITIPAN, representado na Chapa por Fernanda Sampaio, que foi em peso a essa posse. Isso significa que a UGT e o SITIPAN estão unidos, fortes, politizados e no caminho certo.
Saudações Sindicais
Paulo Jorge dos Santos MTB 6848

domingo, novembro 13, 2011

Natal, uma tradiçao cristã e comercial influenciada pelos principios de outras manifestações

Em diversas culturas espalhadas pelo mundo, a celebração da passagem do ano ou das estações é feita com o intuito de estabelecer a renovação do mundo e o revigoramento dos valores que agregam uma determinada civilização. Semelhantemente, o Natal também incorpora esse mesmo princípio de renovação ao celebrar o nascimento de uma das figuras centrais do cristianismo, Jesus Cristo. De fato, em diversas manifestações natalinas podemos também enxergar a reafirmação desse mesmo valor.
Dessa maneira, podemos observar que os princípios natalinos se configuraram em diferentes culturas ao longo do tempo. Os mesopotâmicos, por exemplo, celebravam nessa mesma época o Zagmuk. Segundo a tradição mesopotâmica, o fim do ano era marcado pelo despertar de monstros terríveis a serem combatidos por Marduk, sua principal divindade. Durante a festividade, um homem era escolhido para ser vestido e tratado como rei, para depois ser sacrificado, levando todos os pecados do povo consigo.

Nas civilizações nórdicas, o Yule – marcado para o dia 21 de dezembro – marcava o retorno do sol. Para celebrar a mudança, grandes toras de madeiras eram amontoadas para a montagem de grandes fogueiras que tinham em suas labaredas a representação de novas colheitas e rebanhos a serem consumidos no ano seguinte. Marcando o início do inverno, a celebração reafirmava uma grande esperança nas novas conquistas a serem obtidas no novo ano que se iniciava.

Na Roma Antiga, a data de 25 de dezembro marcava o início das celebrações em homenagem ao nascimento do deus Sol, conhecido como “Natalis Solis Invcti” (O Nascimento do Sol Invencível). Nessa mesma época, entre os dias 17 e 24 de dezembro, também ocorriam as festividades da Saturnália, celebração cercada de muita comida e bebida onde as normas do mundo formal eram subvertidas com o intuito de promover a renovação dos valores por meio de festas marcadas pela inversão dos padrões vigentes.

Com a oficialização do cristianismo no interior do Império Romano, várias destas datas foram incorporadas com o propósito de alargar o número de convertidos à nova religião do Estado. Nesse processo, o dia 25 de dezembro foi instituído como a data em que se comemorara o nascimento de Jesus Cristo. Na verdade, várias analogias entre as tradições pagãs e os valores cristãos oferecem uma grande proximidade entre os significados atribuídos a Cristo e as divindades anteriormente cultuadas.

Assim como Jesus Cristo, Mitra era reconhecida como uma grande divindade mediadora espiritual para os romanos. Da mesma forma, Jesus, considerado “O Messias”, teria a mesma função de conceder a salvação espiritual a todos aqueles que acreditassem em seus ensinamentos por meio da conversão. Com isso, a absorção dos princípios e referenciais religiosos da cultura romana influenciou na ordenação das festividades e divindades do Cristianismo.

Mesmo a Bíblia não especificando o nascimento de Cristo, as autoridades cristãs fizeram a escolha desta data, que foi mais tarde reconhecida pelo Papa Julius I (337 -352). Com o processo de expansão e regulamentação das tradições do cristianismo, o feriado natalino ganhou enorme força ao seguir o próprio processo de expansão da nascente religião. Dessa maneira, o Natal conseguiu se transformar em uma das principais datas a serem comemoradas pelos cristãos de todo o mundo.