Dilma Rousseff deixou a chefia da Casa Civil, foi praticamente...
Dilma Rousseff deixou a chefia da Casa Civil, foi praticamente consagrada no 4º Congresso Nacional do PT e é a candidata do partido, do governo e de uma das mais amplas coalizões de forças políticas e partidárias já formadas no país. Estamos em abril, a exatos seis meses da eleição e ela já tem 1/3 dos brasileiros votando nela; tem baixa rejeição; e ainda muito voto para conquistar.
A mais recente pesquisa Vox Populi encomendada e divulgada no fim de semana (sábado) pela Rede Bandeirantes de Rádio e TV atesta que Dilma subiu 4 pontos em relação à sondagem anterior, enquanto o candidato da oposição José Serra (PSDB-DEM-PPS) empacou. Pelos resultados da mesma pesquisa de janeiro, Dilma tinha 27%, está agora com 31% da preferência do eleitorado e encostou em Serra que detém 34% - os mesmos índices do levantamento de quatro meses atrás.
Sim, é isso mesmo, Serra estancou e Dilma cresceu. Agora é hora, portanto, de organizar a campanha, colocar o bloco na rua e montar todas as condições, os palanques estaduais principalmente, para Dilma viajar pelos país como candidata. Ainda hoje, o PR vai anunciar o apoio oficial à sua candidatura. Assim, praticamente todos os partidos da base do governo já apoiam Dilma, com exceção do PSB e do PTB.
As boas perspectivas só melhoram
As pesquisas retratam o momento e são boas para nós. Precisamos cuidar do Sul e estamos bem no Norte onde ainda temos que organizar os palanques no AM, PA, TO. Muito bem no Nordeste e também no Centro Oeste onde já estamos com palanques fortes em GO, MS, MT e DF. No Sudeste estamos sólidos no RJ e no ES. Em SP, teremos o palanque mais forte desde 1989 e não tenham dúvidas, vamos para o 2º turno.
Falta acertar a situação de Minas, onde não podemos errar. Também precisamos cuidar de alguns palanques simbólicos como MA, MG, DF que têm repercussão nacional e com os partidos aliados, principalmente o PMDB. Mas, de maneira geral, teremos o maior arco de alianças desde a primeira campanha presidencial de Lula em 1989. E palanques mais fortes e amplos nos Estados.
Agora, mãos à obra! É fazer a disputa na mídia - quase toda apoiando a oposição - e cuidar da internet. Também percorrer o país e construir nosso discurso já desenhado por Dilma em seu pronunciamento no Congresso do PT. E insistir na comparação com o que nos antecedeu, os oito anos do tucanato de FHC.
O mais é mobilizar a militância do PT e também a dos partidos aliados; dialogar com a sociedade civil organizada; disputar os espaços na mídia criando fatos políticos; expor nosso programa de governo - nós o temos em detalhes, com rumo e planejamento; reivindicar e propalar os feitos do nosso governo e o apoio e a liderança do presidente Lula.
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