Prof. Paulo Jorge dos Santos.Jorn., Grafólogo,Prof. e Ambientalista, Pós Graduado em Adm.Legisl.P.UNISUL, Membro do Col. Est. e Nac.de meio Ambiente do PT, F. Mineiro de Agenda 21, Membro da Coord.Est.de Comb.ao Racismo do PTMG, Coord. Reg. Met.de Comb.ao Racismo da RMBH do PTMG. Membro dos Comitês de Bacias dos Rios Pará e São Francisco. Palestrante Em Faculdades e Órgãos Públicos Com Ações e Consultorias Em Dir. Humanos Étnicos e Ambientais.
terça-feira, março 23, 2010
Água. Centro Mineiro de Resíduos promove vários eventos
De 23 a 26 de março o Centro Mineiro de Referência em Resíduos (CMRR) promove uma série de eventos ligando a gestão de resíduos à questões relacionadas a água. O CMRR na Semana da Água 2010 faz parte da Semana da Água promovida pelo Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema).
Nestes quatro dias o Centro irá concentrar atividades e reuniões importantes ligadas ao seu objetivo institucional, que é trabalhar a gestão de resíduos com enfoque social, aliando a questão da geração de emprego e renda e neste contexto discutindo também a poluição da água.
Nos dias 23 e 24 de março serão reunidos representantes de catadores e técnicos de mais de 140 prefeituras para juntos discutirem sobre a Política Estadual de Resíduos e como essa política pode contribuir para apoiar o a atividade desses trabalhadores.
No encerramento do 1º Encontro Estadual de Catadores será feita a entrega de equipamentos para 56 prefeituras. O maquinário é para melhoria das condições de trabalho dos agentes municipais e catadores que atuam na coleta seletiva nos municípios contemplados.
Os vencedores do 2º Prêmio Minas Sem Lixões, Barão dos Cocais, Belo Horizonte e Ibirité, irão receber a premiação também durante o encerramento do Encontro.
Dia 25 o CMRR promove mais um evento da Série Diálogos CMRR, o tema a ser trabalhado é o "Panorama dos Resíduos da Construção e Demolição". O objetivo é apresentar e discutir processos inovadores que buscam solucionar os impactos dos resíduos da construção e demolição.
Para encerrar a Semana, no dia 26, será feita a entrega dos certificados de mais uma turma do curso de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil. Esta já é a 4ª turma formada pelo CMRR em 2010.
Encontro Estadual de Catadores
Nos dias 23 e 24 de março acontece no CMRR o 1º Encontro Estadual de Catadores, que reunirá representantes dos catadores, do Estado e de prefeituras para discutir a inclusão dos catadores no processo de implantação da coleta seletiva no Estado, além de abordar temas ligados à alternativas para geração de trabalho e renda.
O encontro é mais um espaço de diálogo entre os governos e o Movimento Nacional de Catadores de Recicláveis (MNCR), que tem por objetivo final o fortalecimento da atividade dos catadores e ainda a consolidação da política de apoio e articulação junto a esses trabalhadores.
Para participar do Encontro Estadual de Catadores é preciso se inscrever, por meio do site www.cmrr.mg.gov.br ou pelo telefone (31) 3465-1211.
sábado, março 20, 2010
A ASCENSÃO ECONÔMICA E POLÍTICA DOS NEGROS E DOS POBRES.
*Professor Paulo Jorge dos Santos
De acordo com a história, o Brasil já foi oficialmente racista. E, mesmo depois da Abolição, muitas teses pseudocientíficas quiseram sustentar a superioridade dos brancos. Duraram, em circuito comercial, até os anos 30. Tinham por base literatura social e idéias políticas européias. Com a derrota do nazi-fascismo, contudo, tiveram que circular só à boca pequena, embora até hoje elas existam, mas ninguém tem voragem de falar sobre por causa das vitórias do movimento social negro em relação ao racismo explicito. Hoje ele existe é e fortemente defendido pela hipocrisia da sociedade, que o faz covardemente velado.
Na América do Sul, esse tema é importante no Brasil e na Argentina, nos quais o afluxo de europeus no final do século XIX foi intenso. A própria questão da modernização teve componentes raciais. Na Argentina, defendia-se o branqueamento pela imposição do europeu sobre os mestiços nativos – e isso coincidia com o poder central de Buenos Aires contra os caudilhos dos pampas. Raça, idéias, institucionalização, riqueza: o alinhamento era explicitamente defendido pelos principais intelectuais.
No Brasil, a tese do branqueamento modernizador teve menos defensores – e com peso intelectual menor. Mas eles não o fizeram menos explicitamente; e tiveram influência tanto em governos quanto em partidos e movimentos.
Tais formulações abrigavam outro preconceito: contra os pobres. Você está horrorizado de imaginar que isso existe no Brasil. Você não vê diferença entre raças e classes sociais. Nem seus amigos. Ninguém que você conheça. Mas é verdade. Falam-se cruamente contra pardos, pretos e pobres. A aversão à pele está ligada à aversão à renda, aos modos, às roupas, ao aspecto físico. Regras sociais separam os ambientes. Preços, etiquetas e arquiteturas isolam as classes. Brancos e ricos com seus espelhos reluzentes. Pobres e negros com seus antolhos opacos.
A exploração econômica, a dominação social e o poder político têm tudo a ver com isso, conforme se lia nos bê-á-bás considerados subversivos de então. Não se espante. O movimento negro quis mudar nosso belo quadro social. E por isso muitos foram parar na Central, no hospital ou no xadrez e nunca mais foi encontrada.
Mas Inês é morta. Você acha que não vale a pena revirar o passado. Você fala sobre a miscigenação brasileira, a convivência entre ricos e pobres e até sobre o fato de que nem há tantos pobres assim. Enxugando os lábios com as costas da mão, chega perto e sussurra: tem muito é vagabundo! Mas que ninguém o ouça, não é mesmo?
Como uma branco dizia, já fomos abertamente racistas e preconceituosos. Houve miscigenação, ascensão social, certa mistura de modos e padrões, mas só até o ponto em que a dominação, a exploração e o poder não fossem incomodados. Muitos brancos e ricos defendiam isso em voz alta. Hoje, quando, felizmente, aquelas são posturas proibidas e execradas; quando as classes baixas vêem sua parca renda crescer um pouco e freqüentam shoppings, restaurantes e shows sem muitos constrangimentos; quando muitos de nós, os negros e pobres podemos cursar faculdades duvidosas (como os produtos dos shoppings, restaurantes e shows); quando vemos nosso irmãos nas ruas, com suas roupas, seus modos, sua aparência, seus carros baratos, sua sem-cerimônia – pois bem, os brancos e ricos ficam intimidados, olham-se em frente às lojas procurando uma auto-imagem reluzente, sussurram que o ambiente decaiu, abanam – se ninguém estiver olhando – a mão na frente do nariz, e defendem, à boca pequena, maior separação, maior demarcação.
Econômica e politicamente, a ascensão dos negros e pobres tem relação com a reeleição e a popularidade crescente de Lula. Os brancos e ricos que não aceitam isso; que não vêem em Lula refletida a sua imagem; que não suportam sua aparência, sua história, sua fala; que não concordam com essa invasão de ambientes e arquiteturas sem respeito aos preços e às etiquetas, procuram meios de criar maior demarcação. Vão para outros bairros; para o exterior; escrevem revistas e blogs como que abanando o nariz e sussurrando contra a “vagabundagem” do Bolsa-Família e o acinte dos aumentos salariais. Alguns até relêem os abecedários que consideram subversivos, para lembrar como é que era essa história de ameaçar o poder, a dominação e a exploração.
Você não. Você sempre foi a favor dos pardos, pobres e pretos. Tem até amigos pobres, pardos e pretos. Você não. Tem tudo isso desde que, não queiram nunca namorar com sua filha ou filho, jamais queria candidatar-se a um cargo político e que sempre esteja disposto a te apoiar em nome de uma leizinha sem importância ou mesmo um apoiozinho que possa te garantir apoio dessa gente que é preta e pobre, mais é a maioria, nas favelas, na pobreza e, sobretudo, nas urnas. E por isso eles sofrem para garantir a faculdade federal de seu filho, sua passagem internacional sem ônus e toda a mordomia que seu cargo e sua situação social permite.
Por isso estamos fazendo uma campanha... E em 2010 não vote em corrente ou em partido somente, mas vote em candidatos negros e comprometidos com a nossa causa para que deixemos de ser ratos de laboratório dessa sociedade que somente nos usa para enfeitar campanhas políticas e buscar o voto onde eles tem nojo de ir.
Precisamos mudar a correlação de força nas casas legislativas para aprovar o estatuto da igualdade racial, alem de outras tantas agendas de interesse de nosso povo, tais como; - Avaliação do Plano de Ação de Durbham; - A PL 4887 – Titulação e demarcação de Terras Quilombolas; - A Lei 10639 – Historia do nosso povo e a sua importante participação na construção da sociedade braseira; - As Cotas Raciais – acesso e democratização com qualificação do ensino público superior dos pais. - A Política Nacional de Atenção a População negra; garantia do tratamento das nossas especificidades; - a relação internacional Brasil África; - Criação de vários mecanismos municipais de Políticas de Promoção da Igualdade Racial através das prefeituras do interior, inclusive com administração petista; Todo isso precisa ser prioridade de luta dos nossos representantes, que não são esses. Você sonha ou acredita que os que ai estão o farão? Esse congresso racista patrocinado por grandes empreiteiras, madeireiras, empresas de transporte, capital financeiro, ruralistas e grileiros que ai está?De jeito nenhum. Podem tirar o cavalinho da chuva ,como dizia minha avó.precisamos colocar gente nossa nas Assembléias Legislativas e no congresso nacional para que o senador Paulo Pain não seja somente um don Quixote utópico que apanha de todos os lados por defender a causa dos pobres e negros e que não tenhamos que ficar sempre batendo palmas para deputados oportunistas que usam de nossa mobilização para aparecer.
Professor Paulo Jorge dos Santos Jornalista Diplomado, Grafólogo, Professor e Ambientalista, Pós Graduado em Administração legislativa Pela UNISUL, Membro do Coletivo Estadual e Nacional de meio Ambiente do PT, Fórum Mineiro de Agenda 21, Membro da Coordenação Estadual de Combate ao Racismo do PTMG, Coordenador Regional Metropolitano de Combate Ao Racismo da RMBH do PTMG. Membro dos Comitês de Bacias do dos Rios Pará E São Francisco. Palestrante Em Faculdades E Órgãos Públicos Com Ações E Consultorias Em Direitos Humanos Étnicos E Ambientais.E-mails. profpjds@yahoo.com.br e profpjds@hotmail.com
Site www.professorpaulobh.hpg.com.br
Fone 3199967257
http://professorpaulobh.blogspot.com/
http://twitter.com/paulodeputado
De acordo com a história, o Brasil já foi oficialmente racista. E, mesmo depois da Abolição, muitas teses pseudocientíficas quiseram sustentar a superioridade dos brancos. Duraram, em circuito comercial, até os anos 30. Tinham por base literatura social e idéias políticas européias. Com a derrota do nazi-fascismo, contudo, tiveram que circular só à boca pequena, embora até hoje elas existam, mas ninguém tem voragem de falar sobre por causa das vitórias do movimento social negro em relação ao racismo explicito. Hoje ele existe é e fortemente defendido pela hipocrisia da sociedade, que o faz covardemente velado.
Na América do Sul, esse tema é importante no Brasil e na Argentina, nos quais o afluxo de europeus no final do século XIX foi intenso. A própria questão da modernização teve componentes raciais. Na Argentina, defendia-se o branqueamento pela imposição do europeu sobre os mestiços nativos – e isso coincidia com o poder central de Buenos Aires contra os caudilhos dos pampas. Raça, idéias, institucionalização, riqueza: o alinhamento era explicitamente defendido pelos principais intelectuais.
No Brasil, a tese do branqueamento modernizador teve menos defensores – e com peso intelectual menor. Mas eles não o fizeram menos explicitamente; e tiveram influência tanto em governos quanto em partidos e movimentos.
Tais formulações abrigavam outro preconceito: contra os pobres. Você está horrorizado de imaginar que isso existe no Brasil. Você não vê diferença entre raças e classes sociais. Nem seus amigos. Ninguém que você conheça. Mas é verdade. Falam-se cruamente contra pardos, pretos e pobres. A aversão à pele está ligada à aversão à renda, aos modos, às roupas, ao aspecto físico. Regras sociais separam os ambientes. Preços, etiquetas e arquiteturas isolam as classes. Brancos e ricos com seus espelhos reluzentes. Pobres e negros com seus antolhos opacos.
A exploração econômica, a dominação social e o poder político têm tudo a ver com isso, conforme se lia nos bê-á-bás considerados subversivos de então. Não se espante. O movimento negro quis mudar nosso belo quadro social. E por isso muitos foram parar na Central, no hospital ou no xadrez e nunca mais foi encontrada.
Mas Inês é morta. Você acha que não vale a pena revirar o passado. Você fala sobre a miscigenação brasileira, a convivência entre ricos e pobres e até sobre o fato de que nem há tantos pobres assim. Enxugando os lábios com as costas da mão, chega perto e sussurra: tem muito é vagabundo! Mas que ninguém o ouça, não é mesmo?
Como uma branco dizia, já fomos abertamente racistas e preconceituosos. Houve miscigenação, ascensão social, certa mistura de modos e padrões, mas só até o ponto em que a dominação, a exploração e o poder não fossem incomodados. Muitos brancos e ricos defendiam isso em voz alta. Hoje, quando, felizmente, aquelas são posturas proibidas e execradas; quando as classes baixas vêem sua parca renda crescer um pouco e freqüentam shoppings, restaurantes e shows sem muitos constrangimentos; quando muitos de nós, os negros e pobres podemos cursar faculdades duvidosas (como os produtos dos shoppings, restaurantes e shows); quando vemos nosso irmãos nas ruas, com suas roupas, seus modos, sua aparência, seus carros baratos, sua sem-cerimônia – pois bem, os brancos e ricos ficam intimidados, olham-se em frente às lojas procurando uma auto-imagem reluzente, sussurram que o ambiente decaiu, abanam – se ninguém estiver olhando – a mão na frente do nariz, e defendem, à boca pequena, maior separação, maior demarcação.
Econômica e politicamente, a ascensão dos negros e pobres tem relação com a reeleição e a popularidade crescente de Lula. Os brancos e ricos que não aceitam isso; que não vêem em Lula refletida a sua imagem; que não suportam sua aparência, sua história, sua fala; que não concordam com essa invasão de ambientes e arquiteturas sem respeito aos preços e às etiquetas, procuram meios de criar maior demarcação. Vão para outros bairros; para o exterior; escrevem revistas e blogs como que abanando o nariz e sussurrando contra a “vagabundagem” do Bolsa-Família e o acinte dos aumentos salariais. Alguns até relêem os abecedários que consideram subversivos, para lembrar como é que era essa história de ameaçar o poder, a dominação e a exploração.
Você não. Você sempre foi a favor dos pardos, pobres e pretos. Tem até amigos pobres, pardos e pretos. Você não. Tem tudo isso desde que, não queiram nunca namorar com sua filha ou filho, jamais queria candidatar-se a um cargo político e que sempre esteja disposto a te apoiar em nome de uma leizinha sem importância ou mesmo um apoiozinho que possa te garantir apoio dessa gente que é preta e pobre, mais é a maioria, nas favelas, na pobreza e, sobretudo, nas urnas. E por isso eles sofrem para garantir a faculdade federal de seu filho, sua passagem internacional sem ônus e toda a mordomia que seu cargo e sua situação social permite.
Por isso estamos fazendo uma campanha... E em 2010 não vote em corrente ou em partido somente, mas vote em candidatos negros e comprometidos com a nossa causa para que deixemos de ser ratos de laboratório dessa sociedade que somente nos usa para enfeitar campanhas políticas e buscar o voto onde eles tem nojo de ir.
Precisamos mudar a correlação de força nas casas legislativas para aprovar o estatuto da igualdade racial, alem de outras tantas agendas de interesse de nosso povo, tais como; - Avaliação do Plano de Ação de Durbham; - A PL 4887 – Titulação e demarcação de Terras Quilombolas; - A Lei 10639 – Historia do nosso povo e a sua importante participação na construção da sociedade braseira; - As Cotas Raciais – acesso e democratização com qualificação do ensino público superior dos pais. - A Política Nacional de Atenção a População negra; garantia do tratamento das nossas especificidades; - a relação internacional Brasil África; - Criação de vários mecanismos municipais de Políticas de Promoção da Igualdade Racial através das prefeituras do interior, inclusive com administração petista; Todo isso precisa ser prioridade de luta dos nossos representantes, que não são esses. Você sonha ou acredita que os que ai estão o farão? Esse congresso racista patrocinado por grandes empreiteiras, madeireiras, empresas de transporte, capital financeiro, ruralistas e grileiros que ai está?De jeito nenhum. Podem tirar o cavalinho da chuva ,como dizia minha avó.precisamos colocar gente nossa nas Assembléias Legislativas e no congresso nacional para que o senador Paulo Pain não seja somente um don Quixote utópico que apanha de todos os lados por defender a causa dos pobres e negros e que não tenhamos que ficar sempre batendo palmas para deputados oportunistas que usam de nossa mobilização para aparecer.
Professor Paulo Jorge dos Santos Jornalista Diplomado, Grafólogo, Professor e Ambientalista, Pós Graduado em Administração legislativa Pela UNISUL, Membro do Coletivo Estadual e Nacional de meio Ambiente do PT, Fórum Mineiro de Agenda 21, Membro da Coordenação Estadual de Combate ao Racismo do PTMG, Coordenador Regional Metropolitano de Combate Ao Racismo da RMBH do PTMG. Membro dos Comitês de Bacias do dos Rios Pará E São Francisco. Palestrante Em Faculdades E Órgãos Públicos Com Ações E Consultorias Em Direitos Humanos Étnicos E Ambientais.E-mails. profpjds@yahoo.com.br e profpjds@hotmail.com
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sexta-feira, março 19, 2010
O polêmico governador do Rio fez escola com Arruda e chora pelo petróleo que não é dele.
A quem pertencem os royalties, afinal?
A aprovação da emenda do deputado Ibsen Pinheiro redistribuindo os royalties do petróleo por intermédio dos fundos de participação dos Estados e municípios abriu um importante debate: a quem pertencem esses recursos? De um lado, a maioria dos deputados expressou por meio do seu voto o sentimento de que o petróleo, sobretudo aquele extraído do alto-mar, é de todos os brasileiros e, por isso, sua renda deve ser repartida de forma "igualitária" entre todas as unidades da Federação. Por outro lado, o governador do Rio de Janeiro, aquele eu baixou um decreto anti ecológico ,so para beneficiar o Luciano huck, reagiu como se estivesse sendo roubado, já que hoje seu Estado (incluindo municípios) é beneficiário de 75% dos royalties descentralizados.
Alegam os governantes do Rio que os royalties devem servir para compensar os Estados produtores e que, portanto, nada mais justo que o governo fluminense receba a maior fatia. Esse argumento poderia ser considerado válido se o petróleo que gera os royalties estivesse sendo produzido nos limites territoriais do Estado do Rio. Mas não é. Mais de 95% do petróleo e do gás brasileiros são oriundos de plataformas localizadas a mais de 100 milhas da costa, de domínio da União.
Por uma peculiaridade da Constituição brasileira em comparação com outras federações, mesmo o petróleo extraído em terra é patrimônio da União, mas nesse caso ao menos podemos falar em Estado e município produtor e em direito a receber uma compensação financeira. Aliás, é interessante assinalar que a Agência Nacional de Petróleo não registra qualquer produção em terras fluminenses.
Como é que o Rio de Janeiro conquistou então o direito de receber a maior parcela dos royalties? A Constituição, a mesma que diz ser da União (e não do Rio) todas as jazidas de petróleo, concede o direito à compensação a Estados e municípios, delegando a leis ordinárias a definição da fatia e dos critérios a serem adotados na distribuição descentralizada. Foram essas leis ordinárias que consolidaram um sistema de distribuição dos royalties de mar baseado principalmente no conceito de área de "confrontação" com campos de petróleo, segundo linhas traçadas pelo IBGE para dividir a plataforma continental entre Estados e municípios. Esse critério de distribuição é um caso raro no mundo e causou espanto e preocupação entre especialistas reunidos em conferência do Banco Mundial, em Washington.
Mesmo em federações descentralizadas, como a canadense, os recursos do petróleo extraído a mais de 10 ou 12 milhas da costa são apenas do governo central. Além de raro, esse critério é irracional do ponto de vista socioeconômico, porque não compensa os Estados e municípios de acordo com os impactos que sofrem da atividade petrolífera, mas com base apenas na sorte geográfica de estar no litoral e possuir um formato de costa que lhe garanta uma área de confrontação generosa.Talvez a aprovação da emenda Ibsen contribua para que o Senado faça uma discussão técnica mais séria e produza critérios de distribuição mais racionais, bem como regras de transição para viabilizar as mudanças, inclusive na partilha dos atuais royalties sob regime de concessão. O Rio de Janeiro pode até receber uma fatia especial dos recursos, mas não porque o petróleo lhe pertence e nem na proporção atual.
Por fim, é preciso considerar que a descentralização das receitas amplia os riscos econômicos, principalmente em contexto de alta volatilidade dos preços, já que a tendência dos governantes beneficiados por royalties é gastar muito nos anos de bonança e relaxar na arrecadação de impostos. Isso exige que se criem regras especiais que limitem os gastos e forcem a geração de poupança para os anos de queda nos preços de petróleo.
A aprovação da emenda do deputado Ibsen Pinheiro redistribuindo os royalties do petróleo por intermédio dos fundos de participação dos Estados e municípios abriu um importante debate: a quem pertencem esses recursos? De um lado, a maioria dos deputados expressou por meio do seu voto o sentimento de que o petróleo, sobretudo aquele extraído do alto-mar, é de todos os brasileiros e, por isso, sua renda deve ser repartida de forma "igualitária" entre todas as unidades da Federação. Por outro lado, o governador do Rio de Janeiro, aquele eu baixou um decreto anti ecológico ,so para beneficiar o Luciano huck, reagiu como se estivesse sendo roubado, já que hoje seu Estado (incluindo municípios) é beneficiário de 75% dos royalties descentralizados.
Alegam os governantes do Rio que os royalties devem servir para compensar os Estados produtores e que, portanto, nada mais justo que o governo fluminense receba a maior fatia. Esse argumento poderia ser considerado válido se o petróleo que gera os royalties estivesse sendo produzido nos limites territoriais do Estado do Rio. Mas não é. Mais de 95% do petróleo e do gás brasileiros são oriundos de plataformas localizadas a mais de 100 milhas da costa, de domínio da União.
Por uma peculiaridade da Constituição brasileira em comparação com outras federações, mesmo o petróleo extraído em terra é patrimônio da União, mas nesse caso ao menos podemos falar em Estado e município produtor e em direito a receber uma compensação financeira. Aliás, é interessante assinalar que a Agência Nacional de Petróleo não registra qualquer produção em terras fluminenses.
Como é que o Rio de Janeiro conquistou então o direito de receber a maior parcela dos royalties? A Constituição, a mesma que diz ser da União (e não do Rio) todas as jazidas de petróleo, concede o direito à compensação a Estados e municípios, delegando a leis ordinárias a definição da fatia e dos critérios a serem adotados na distribuição descentralizada. Foram essas leis ordinárias que consolidaram um sistema de distribuição dos royalties de mar baseado principalmente no conceito de área de "confrontação" com campos de petróleo, segundo linhas traçadas pelo IBGE para dividir a plataforma continental entre Estados e municípios. Esse critério de distribuição é um caso raro no mundo e causou espanto e preocupação entre especialistas reunidos em conferência do Banco Mundial, em Washington.
Mesmo em federações descentralizadas, como a canadense, os recursos do petróleo extraído a mais de 10 ou 12 milhas da costa são apenas do governo central. Além de raro, esse critério é irracional do ponto de vista socioeconômico, porque não compensa os Estados e municípios de acordo com os impactos que sofrem da atividade petrolífera, mas com base apenas na sorte geográfica de estar no litoral e possuir um formato de costa que lhe garanta uma área de confrontação generosa.Talvez a aprovação da emenda Ibsen contribua para que o Senado faça uma discussão técnica mais séria e produza critérios de distribuição mais racionais, bem como regras de transição para viabilizar as mudanças, inclusive na partilha dos atuais royalties sob regime de concessão. O Rio de Janeiro pode até receber uma fatia especial dos recursos, mas não porque o petróleo lhe pertence e nem na proporção atual.
Por fim, é preciso considerar que a descentralização das receitas amplia os riscos econômicos, principalmente em contexto de alta volatilidade dos preços, já que a tendência dos governantes beneficiados por royalties é gastar muito nos anos de bonança e relaxar na arrecadação de impostos. Isso exige que se criem regras especiais que limitem os gastos e forcem a geração de poupança para os anos de queda nos preços de petróleo.
quinta-feira, março 11, 2010
Explicando a história da diáspora Africana
Falar que a população negra é sempre a mais prejudicada pela política adotada pelos sucessivos governos ao longo dos quinhentos e poucos anos do Brasil pós-colonização, é o mesmo que chover no molhado. Não vou falar da forma que vieram nos chamados navios negreiros, de como eram tratados como mercadoria, que eram considerados animais, ou até como brinquedinhos sexuais, nas mãos de psicopatas em surto de ignorância política e humanitária e em flagrante desrespeito aos Direitos Humanos. Isso ficou para trás. Naquela época os negros viviam nas chamadas senzalas, que eram pequenas acomodações ao redor ou debaixo das casas dos brancos, onde os negros ficavam durante a noite até que o dia clareasse e estes retornassem ao angustiante trabalho diário. Existiam as moradas dos patrões que eram conhecidas como casa grande esbanjando luxo, patrocinadas pela exploração do trabalho escravo, que patrocinava tal luxo e contraditoriamente vivia em pequeno espaço sem qualquer estrutura básica, algo mais parecido com moradia de animais. Aliás, era assim que a podre sociedade tratava o ser humano da raça negra. Por muitas vezes, as acomodações eram invadidas pelos capitães do mato, capatazes e até de senhores "patrões" em busca de escravos fugidos e ou de divertimento sexual, mediante estupro das mulheres negras, que eram chamadas pelos estupradores de mulas (com referencia à fêmea do burro, animal de carga e de grande dote sexual). Daí veio à palavra mulata. Tal apelido é uma forma de marcar o maior produto que o Brasil exporta (prostituição da mulher para o incremento do turismo sexual) e que muitos incautos aplaudem por ignorarem tal significado. Também não falarei sobre aqueles negros que eram conhecidos como mornos, por serem masculino,mas com o comportamento sexual feminino e, ao invés de serem respeitados em suas opções sexuais, eram castrados e colocados como guardiões domésticos, já que, pelo seu comportamento sexual diferente dos padrões normais, não significavam "perigo" as donas da casa. Tomavam conta de sua patroa e as defendia até com a vida se preciso fosse. Da palavra morno, com o passar do tempo, derivou o que ainda chamamos morenos. Como ficavam em casa ao abrigo da luz estes não eram queimados diretamente pelo sol e conseqüentemente eram um pouco mais claros. Isso causava grande discriminação entre os mestiços pela sua pele um pouco menos queimadas ou natural. Os que trabalhavam na roça eram mais negros e mais machos. Também não precisa dizer que com a chegada dos imigrantes europeus, ávidos de riquezas e com a disposição de disputar mercado com os brasileiros inaugurando a era do consumo, os donos do poder no Brasil precisaram modificar a estrutura econômica e o modo de produção vigente (escravocrata), para que houvessem compradores para as bugigangas internacionais. E como escravo não recebia salário, não tinha dinheiro e conseqüentemente não tinha como comprar quinquilharias. Naturalmente o imigrante, por ser mão de obra "qualificada", não ia querer trabalhar de graça e por já ter conhecido a luxuria, precisava de emprego para produzir riqueza, enviar para seus países de origem e ou consumir mais. Assim, depois de muita pressão internacional e muita lei inócua, tais como a de ventre livre e sexagenário, o Brasil foi o ultimo pais a decretar o fim da escravidão institucionalizada - “no papel”. Porem, depois de trezentos oitenta e oito anos, seis meses, e vinte e dois dias de escravidão oficializada esses trabalhadores forçados ou escravos, como queiram, foram despejados de suas senzalas e jogados como se fossem uns papéis sujos, atirados ao lixo. Saíram sem sequer uma indenização. Muitos estavam doentes, loucos e desorientados sem a mínima noção do que seja liberdade, como um pássaro que nasceu e viveu na gaiola e não sabe voar. Mas, para aonde? Uma vez que, que seus antigos exploradores se negavam, por orgulho e egoísmo a pagar lhes algum salário! Engraçado, quando trabalhavam gratuitamente, de baixo de castigo e até a morte, serviam, mas quando tinham que receber pelo serviço a prestar, os donos do modo de produção não os achava dignos de salário. Muitos morreram assassinados, outros trocavam a liberdade pelo trabalho gratuito, visando garantir escassa comida, outros começaram a assaltar aos que passavam endinheirados, outros foram Brasil adentro sendo mortos por bichos selvagens e posteriormente por invasores brancos. Outros, os mais resistentes, ficavam por ali mais próximos dos centros comerciais, ou povoados, formando assim, as tão conhecidas favelas. Os que foram Brasil adentro e não morreram, criaram os quilombos, que à medida que a civilização chegava eram empurrados a margem das sociedades e perdendo suas terras para os chamados coronéis, políticos e ou fazendeiros desonestos.
O tempo foi passando e essa população só foi acumulando perdas.
Mas é importante, devo e quero falar que por causa da injustiça histórica a que nosso povo tem passado, somos a maioria de analfabetos, desempregados, marginalizados encarcerados e pobres deste País, que é um dos campeões mundiais em racismo e desigualdades sociais. Segundo Paulo Augusto dos Santos (Paulão), o único vereador assumidamente negro que tivemos na câmara municipal de Belo Horizonte, diga se de passagem, 69% dos negros ou pardos são indigentes. E indigentes são aqueles que estão abaixo da linha da pobreza com salário abaixo de oitenta reais mensais. Enquanto a rede globo e os meios de comunicação de massa em geral desfilam atores, empresários deputados, vereadores, chiques e famosos em geral em suas telas, a maioria descendente de europeus ou dominadores outros, nós os descendentes de africanos estamos nas favelas, cadeias, periferia aspirando o ar infecto do esgoto a céu aberto ou dos lixões, onde os restos, a extensão, a casca ou o retrato dessa sociedade egoísta e glutona são depositados para deteriorarem - se, a exemplo de sua moral. Os miseráveis ficam esperando a boa vontade daqueles que nasceram em berço de ouro, poluem os rios, sujam as cidades, mas descansam em suas fazendas latifundiárias ao redor da piscina tomando suco natural. Para fazer uma pesquisa social genealógica, estudemos a origem familiar daqueles que possuem grandes fortunas. Todos possuem descendência de dominadores, europeus ou não. Agora, o oposto tem origem na tão injustiçada, explorada e vilipendiada África. Enquanto os imigrantes surrupiavam o dinheiro das Américas para enriquecer o velho mundo, os braços fortes que vieram da África eram explorados no alem mar e sendo sugados como uma laranja, que depois de chupada é somente um bagaço. Fez da África e dos africanos o bagaço da civilização. Só que no bagaço havia sementes, que germinou nesta e em outras terras, donde foi jogada ou abandonada. Cresceram regadas pelo suor sangue e lágrimas dos nossos bravos e atuais antepassados. O povo negro, com a ajuda de Deus e a benção dos Órixás, tem a sua peculiar fertilidade e a força dos justos tem crescido e resistido a tudo e a toda forma de discriminação a que tem sido submetida ao longo desses séculos de terror e corrupção históricos.
Hoje, após 122 anos da lei áurea, lei que só tinha um único artigo e que deixou nosso povo sem garantia alguma, empurrando os à marginalidade, pobreza e a miséria, estamos questionando o porque da obrigatoriedade de sentir agradecido pelo gesto de uma pessoa que estava na hora e local apropriado e , como qualquer populista, usou o momento para sua promoção pessoal, considerando que não era mais rentável o regime de escravidão e que para a economia da época já não era mais interessante, a santa do pau oco entrou para historia como a grande redentora dos escravos. Quanta demagogia! O tempo em que sua família dominou o País e conseqüentemente usou e explorou da mão de obra escrava onde a redentora estava? Se tivesse considerando tal advento teria uma ótima oportunidade de ser realmente a redentora, dando uma indenização em dinheiro ou em terás a todos os seus escravos e decretando para seus súditos a obrigatoriedade de fazerem o mesmo. Isso sim, seria divino.
Hoje lutamos pela sobrevivência no bojo das favelas e periferias, fugindo de tiroteios, repressão policial, miséria e injustiça. Porém, como deixamos de ser brancos para sermos francos, queremos reparação. Temos o direito, no mínimo de exigir que os governos olhem para o nosso povo e tentem diminuir as injustiças históricas que tem prejudicado tanto esse povo que não pediu para aqui estar. O primeiro passo é implementar de uma forma verdadeira e institucionalmente as cotas, que não são tudo, mas é uma forma de tentar equilibrar essa balança, que só tem pendido para um lado, sendo desfavorável para a População Negra. Políticas universalistas são coisas racistas, esquizofrênicas e de quem não quer nada fazer. Precisamos de uma discriminação positiva para polemizar com atos positivos. Muitos dizem que criar cotas e desvalorizar o povo negro. Quanta ignorância e medo de perder o poder. Discriminar é negar o direito da mobilidade social. Alem das cotas, precisamos pesquisar as doenças que mais atingem a população negra, tal com, miomas, anemia falciforme, câncer de fígado e pâncreas, entre outras, mais comuns nas pessoas que não possuem acesso a saneamento básico e tratamentos preventivos. Temos também, que olhar para a escola pública, com todas as suas mazelas, nos ensinos fundamental e médio, pois, não adianta ter cotas na universidade se somente 3% de pobres terminam o ensino. Muita gente precisa abandonar os estudos por diversos fatores inerentes a miséria tais como, necessidade de trabalho para garantir sustento de sua família, discriminação em sala de aula e gravidez na adolescência entre outras mazelas do jovem e adolescente e ou pobre.
É preciso urgentemente de políticas de acompanhamentos de crianças e jovens . Um trabalho que tenha eficácia em um momento em que o jovem precisa se auto afirmar e o estado sempre vira as costas ao cidadão ao passo que a corrupção e o trafico de drogas o seduz com a ilusão do ganho fácil. Como vê, ninguém melhor de que quem sente na pele sabe o que é melhor para nós. Precisamos ter nosso espaço para que possamos trabalhar pelo bem comum dos excluídos por cor da pele ou classe social desfavorável.
Depois de calar sob todo tipo de tortura moral, material e social, não queremos mais só esperar, torcer, ouvir e aplaudir.
O povo negro quer falar!!!!!
*Professor Paulo Jorge
No mês da mulher quero chamar atenção ao fato de elas estarem fumando tantoao ponto prejudicar o orçamento doméstico pelo infame tabaco
A maioria reconhece que o hábito interfere nas contas da casa, diz pesquisa
A mulher fumante, mais do que o homem, sabe que deixa de comprar coisas importantes para casa só para sustentar o vício do tabaco.
Segundo pesquisa inédita realizada no mundo todo pelo International Tobacco Control (ITC), oito em cada dez delas admitiram que nos últimos seis meses “gastaram dinheiro com cigarro sabendo que ele poderia ser melhor empregado com outros gastos domésticos, como a compra de alimentos”.
Em parceria com o Instituto Nacional do Câncer (Inca) foram entrevistadas 1.826 pessoas de Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro, sendo 59% mulheres. Na comparação com os homens participantes do levantamento, foi constatado que o “bolso feminino” é mais afetado do que o masculino: enquanto 80% das fumantes disseram que ajustam o orçamento de casa para satisfazer o hábito de fumar (sempre em benefício do tabaco e não da saúde), entre eles, o índice foi de 75%.
Perfil de dependência
A maior consciência de que o cigarro atrapalha nas contas domésticas não foi a única diferença estatística das mulheres no estudo feito pelo ITC Brasil. Elas, mais do que eles, sentem no corpo os efeitos do tabaco. Das pesquisadas, 44% pensam com muita frequência nos danos que o fumo pode provocar, como infarto, acidente vascular cerebral e câncer. Os homens somaram 35% neste grupo. Nas outras questões abordadas, entretanto, os sexos masculino e feminino empataram. Os padrões de dependência foram muito semelhantes: 91% afirmam ser dependentes do cigarro e 52% se dizem “muito” dependentes.
O “empate”, dizem os especialistas, é mais uma desvantagem para a mulher. Primeiro porque houve um tempo em que elas não fumavam, depois porque elas também têm mais dificuldade em parar e um terceiro motivo, lembra Cristina Perez – médica da Divisão de Tabagismo do Inca – é que o sexo feminino está no alvo das propagandas do tabaco.
“São lançados cigarros feitos para mulheres, vendidos em carteiras acompanhadas de batom e sombra”, usando da vaidade feminina como chamariz para a industria d o tabaco. “O resultado disso é que enquanto os homens estão se cuidando e banindo de vez o fumo em suas vidas, entre as meninas a parcela de fumantes aumenta, na contramão da tendência nacional, que é, de diminuição de fumantes”.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 11% dos brasileiros maiores de 15 anos fumam. Em 1989, essa população somava 33%, o que significava um fumante em cada três pessoas. Apesar da diminuição, um estudo da Universidade Federal de São Paulo mostrou que 7,6% dos garotos entre 14 e 16 anos fumam, só um ponto porcentuais acima do que o encontrado entre elas (6,7%). Na população como um todo, este mesmo índice mostra uma diferença de 10 pontos: 25% entre eles e 14% entre elas.
Garota-propaganda
A preocupação com o aumento de mulheres fumantes fez com que as autoridades de saúde fizessem políticas específicas para mulheres. No ano passado, o Inca lembrou que, além do corpo, a beleza também fica doente por causa das tragadas. Nas embalagens dos maços de cigarro, além das clássicas fotos sobre a impotência masculina e o câncer de pulmão, agora circulam imagens de mulheres com o rosto enrugado, sequela da fumaça. Não é a única resposta. Este ano, pela primeira vez, a Organização Mundial de Saúde (OMS) escolheu a mulher como foco do Dia Mundial sem Tabaco, celebrado em maio.
terça-feira, março 09, 2010
Um dia de Lua
HOJE É UM DIA ESPECIAL
NÃO PORQUE SEJA DIA SANTO, NEM PORQUE PODERIA SER O NATAL
TAMPOUCO PORQUE ALGUEM ACABA DE NASCER.
MAS HOJE É UM DIA ESPECIAL. UM DIA ONDE TODOS SORRIEM
E OS PASSAROS CANTAM EM LOUVOR A UMA DIVA
HOJE É UM DIA ESPECIAL
UM DIA ÚNICO,QUE TODOS SE CUMPRIMENTAM
E O MUNDO CELEBRA SUA MAIS QUERIDA CRIAÇÃO
HOJE NAO É UM DIA DE REIS, MAS DE UMA SO RAINHA.VC .
Quero aproveitar esse momento feliz de nossa grandiosa amizade, parceria e, sobretudo o ganho que o Brasil e o mundo tem tido com essas trabalhadoras, mães, amigas, professoras, mecânicas, misses, companheiras e construtoras de um mundo melhor, mais terno e delicado possível. Eu em particular tenho a melhor amiga do mundo. E quero desejar o melhor dia das mulheres. Que Vc, possa se sentir cada vez mais amada, mais querida, inteligente,forte,meiga,sensível,encantadora e por todos mais valorizada. Que vc possa enfim ser a cada dia que passa uma mulher cada vez, mais MULHER. Pois você é a oitava maravilha. Feliz dia oito de março!
NÃO PORQUE SEJA DIA SANTO, NEM PORQUE PODERIA SER O NATAL
TAMPOUCO PORQUE ALGUEM ACABA DE NASCER.
MAS HOJE É UM DIA ESPECIAL. UM DIA ONDE TODOS SORRIEM
E OS PASSAROS CANTAM EM LOUVOR A UMA DIVA
HOJE É UM DIA ESPECIAL
UM DIA ÚNICO,QUE TODOS SE CUMPRIMENTAM
E O MUNDO CELEBRA SUA MAIS QUERIDA CRIAÇÃO
HOJE NAO É UM DIA DE REIS, MAS DE UMA SO RAINHA.VC .
Quero aproveitar esse momento feliz de nossa grandiosa amizade, parceria e, sobretudo o ganho que o Brasil e o mundo tem tido com essas trabalhadoras, mães, amigas, professoras, mecânicas, misses, companheiras e construtoras de um mundo melhor, mais terno e delicado possível. Eu em particular tenho a melhor amiga do mundo. E quero desejar o melhor dia das mulheres. Que Vc, possa se sentir cada vez mais amada, mais querida, inteligente,forte,meiga,sensível,encantadora e por todos mais valorizada. Que vc possa enfim ser a cada dia que passa uma mulher cada vez, mais MULHER. Pois você é a oitava maravilha. Feliz dia oito de março!
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