Prof. Paulo Jorge dos Santos.Jorn., Grafólogo,Prof. e Ambientalista, Pós Graduado em Adm.Legisl.P.UNISUL, Membro do Col. Est. e Nac.de meio Ambiente do PT, F. Mineiro de Agenda 21, Membro da Coord.Est.de Comb.ao Racismo do PTMG, Coord. Reg. Met.de Comb.ao Racismo da RMBH do PTMG. Membro dos Comitês de Bacias dos Rios Pará e São Francisco. Palestrante Em Faculdades e Órgãos Públicos Com Ações e Consultorias Em Dir. Humanos Étnicos e Ambientais.
domingo, dezembro 20, 2015
Aécio Neves chafurda na lama da Vale
O cambaleante Aécio Neves não tem senso de ridículo - nem diante dos bafômetros da polícia carioca e nem diante dos holofotes da mídia. Nesta segunda-feira (16), o grão-tucano utilizou o seu palanque eleitoral naFolha para falar sobre a tragédia de Mariana. Não citou uma única vez o nome da empresa Vale, privatizada criminosamente no reinado de FHC. Também não falou nada sobre a generosidade dos governos do PSDB de Minas Gerais com a poderosa corporação privada. No seu rancor doentio, ele preferiu atacar a presidenta Dilma - o que reforça a ideia, inclusive de alguns bicudos do ninho, de que o senador precisa urgentemente ser internado para curar da overdose... de rancor! Para o playboy mineiro-carioca, que nunca foi muito chegado ao povo, Dilma errou ao não visitar de imediato as vítimas da tragédia. Frequentador assíduo das noitadas cariocas - inclusive com o uso de recursos públicos em suas viagens aéreas -, ele afirma que a presidenta esqueceu "o simbolismo do cargo que ocupa". Haja cinismo! Aliado dos ruralistas e das mineradoras, que tanto aportaram grana em sua campanha, ele garante que o crime em Mariana decorreu dos problemas ambientais e posa de candidato: "A questão ambiental, com toda a sua complexidade, precisa tornar-se protagonista na agenda pública. Agir no presente significa escolher o futuro". Pura bravata demagógica! O ex-governador de Minas Gerais e atual presidente do PSDB nem cita o sagrado nome da Vale, que detém 50% da criminosa mineradora Samarco - a outra metade é da multinacional anglo-australiana BHP Billiton. A generosidade da empresa, que "investiu" R$ 22,65 milhões nas campanhas eleitorais do ano passado, talvez explique esta curiosa lacuna. Aécio Neves também evita falar sobre a sinistra privatização da estatal, imposta por seu guru FHC. Em artigo postado no site Carta Maior, o jornalista Saul Leblon ajuda a refrescar a memória dos que já se esqueceram da tragédia da privataria: *****
quarta-feira, dezembro 09, 2015
MEIO POLITICO COMEÇA REJEITAR AECIO E A EXPOSIÇÃO DE ODIO E O EMPERRAMENTO DO BRASIL PELA IMPLICANCIA DA OPOSIÇAO LIDERADA POR ELE ESTA FAZENDO O CIDADÃO TER ASCO DA OPOSIÇÃO
Datafolha mostra que Aécio tem que sair de cena. E rápido
O que leva um personagem político, que por pouco não é eleito para a Presidência, a apresentar quedas seguidas de "intenções de voto" em um ano, mesmo contando com tanta ajuda da imprensa e na confortável posição de "franco atirador" em plena crise econômica?
O Datafolha de 29 de novembro mostra que a imagem de Lula vem se desgastando com os ataques diários da imprensa contra ele, e com a crise econômica. Mas que a de Aécio - mesmo poupado pela justiça e pela mídia e sem ter o comando da economia - vem se desgastando na mesma proporção.
Entre ambos, uma diferença pouco significativa, dada a grande distância daqui até as eleições, de mais ou menos dez pontos percentuais.
Se, por um lado, a grande mídia tentou proteger Aécio Neves de problemas (a questão do manejo dos recursos da saúde em Minas, o caso das aeronaves, as denúncias de Youssef, a aliança com Cunha, as pautas bombas etc), por outro, buscou atribuir a ele um protagonismo virtuoso contra o governo Dilma e o PT.
Era para Aécio, com esse marketing eleitoral espontâneo, estar hoje melhor do que ontem, se levarmos em conta que por pouco ele não ganha as eleições. E que logo depois Dilma encontrou seu inferno astral. Mas não. Esse protagonismo midiático acabou expondo o mineiro dentro de um ambiente desgastado e que vem causando aversão da população: a cena política.
A questão é que, mesmo com tanta proteção, o nome dele não se segura, e se hoje ainda aparece como viável num suposto segundo turno das eleições de 2018 é puramente pelo caráter plebiscitário de um pleito que hoje se apresentaria como PT versus Anti-PT. Tanto que todos os outros "candidatáveis" chegariam a percentuais parecidos.
Trocando em miúdos, Aécio poderá passar à história como a pedra que virou vidraça.
A única solução para Aécio é sair de cena o mais rápido possível. Estar bem na fita contra Lula - antes da recuperação econômica - é fácil. Tanto que, sem fazer nada, Marina aparece na mesma situação.
Quanto a Lula, continua sendo visto como o melhor presidente da História, por 39%. Essa é sua base potencial de lançamento hoje. Qualquer melhoria no quadro econômico o leva a mais de 40%. Isso é óbvio. Assim como óbvio é o fato de que a piora no cenário pode manchar de vez a sua "liderança" como o maior entre todos.
Além disso, embora os jornais comemorem a rejeição de Lula em 47%, não precisa ser cartomante para saber que boa parte desta rejeição é puramente econômica. E que podemos fazer também a leitura pelo copo cheio. Afinal, 53%, apesar de toda a crise, real e midiática, não rejeitam Lula. Isso é grave para a oposição.
Fonte: GGN
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