Para começo
de conversa a sociedade e que vivemos e realmente plurisocial e vive da miséria
do ser humano, ou seja, quanto mais miseráveis, mais ela se prolifera.
Esta
sociedade é como se fosse uma maquina que tem como seu maior e mais importante
combustível, a miséria alheia. Ilustrando
minhas palavras vou dizer o seguinte: nos, que temos o privilegio de conhecer
as letras, a constituição e a lei somos também os que estudam uma forma de
burla lãs em proveito de nosso cliente, que na maioria das vezes não esta nem
ai pra natureza ou o ser humano, que esta lá dando o sangue e a saúde por um
trocadinho e viabilizando o progresso financeiro do chamado patrão. Como juiz
finge não ver o pênalti claro de um time contra o outro somente por ser
simpático ao time adversário ou ter sido muito bem pago pra isso, fingimos não
ver o prejuízo ambiental ou social que nossos clientes possam fazer a
sociedade, mas pelo bem da empregabilidade estamos firmes em nosso posto de
defensores dos que não precisam de defesa ou pode nos pagar muito bem por ela.
Todos os grandes poluidores possuem fazendas e áreas de preservação para
garantirem o futuro de seus familiares com tranquilidade. Onde estão os grandes
poluidores? Na fabrica é que não. Durante a semana respiram o ar condicionado e
tomam agua mineral, além de café descafeinado. O açúcar e de primeira, ou mesmo
o adoçante, na verdade eles não se partam, pois quem tem dinheiro tem poder.
Isso tudo pra garantir a saúde daqueles futuramente vão gerir os negócios de
quem hoje manda. Mas vamos ao que interessa. Todos nos somos unanimes em dizer
que precisa isso ou aquilo e somos ótimos oradores em dizer que desenvolvimento
sustentável é a solução. Tudo bem, vamos perguntar o seguinte: quem de nos tem
uma horta de produtos orgânicos em casa? Quem de nos tem carro a álcool? Quem
de nos devolve as baterias de celulares e as pilhas para reciclagem? Quem de
nos vai a supermercado e leva a própria sacola evitando assim que as malfadadas
sacolas plásticas se proliferem no s lixões por mais de quatrocentos anos? Quem
do nos deixa de usar fraldas descartáveis e usa as de pano em nossos filhos?
Quem de nos evita fazer um churrasquinho no fim de semana pra não poluir o
ambiente e não usar de carvão que gera o trabalho infantil, a exploração de
menores e muitas das vezes o trabalho escravo em carvoeiro Brasil afora? Pois e,
temos uma capacidade de dizer o que os outros precisam fazer. Mas o melhor de
tudo e que precisamos colocar em pratica soluções simples, tais como, evitar
lavar calçadas com mangueiras, desligar o chuveiro quando estamos nos
esfregando, deixar de consumir enlatados para não aumentar o lixo em nossos
aterros, pois a questão das latas nos trazem muitos ratos tétanos, não em nos, mas
nos miseráveis que vivem do lixo.
Vi
recentemente em uma reportagem que o Brasil e os pais que mais recicla latinhas
de cerveja e refrigerantes. Isso e péssimo, pois a reciclagem de latinhas não se
da por conscientização ambiental, mas pelo uso que fazem da miséria, da
necessidade dos miseráveis de ganhar um trocado e garantir o pão e a aguardente.
Pois a miséria de muitos alimenta a fartura e o desperdício de poucos. Mas o
desenvolvimento que existe sempre exclui.
O pobre só é chamado pra dar a sua força de trabalho enquanto o rico
usufrui. A conscientização precisa vir de cima. Pois o pequeno produtor sempre
tem terra fértil, sempre come , vende e sempre cuida de sua propriedade, ao
passo que o grande produtor mecaniza sua propriedade, faz da roça uma grande
estrada onde desfilam tratores e agrotóxicos distribuindo as doenças, mas em
outra ponta do desenvolvimento manda seus filhos pra cidade estudar medicina pra
ganhar dinheiro com doentes que os seus alimentos geram. É um ciclo vicioso. O
pai adoece o povo e os filhos ganham dinheiro com os doentes, frutos da cobiça
desenvolvimentista dos produtos gerados pela mecanização agrícola. Aterra
também adoece e posteriormente fica pobre. Com a escassez da terra plantam se capim
pra criar gado, que compacta a terra, gera erosão e soltam os gases que
aumentam o efeito estufa. Todos sabem que o rebanho bovino brasileiro e o maior
responsável, juntamente como desmatamento, do aumento do efeito estufa. Os
veterinários e zoólogos estudam uma forma de aumentar o tamanho do boi usando
de coisas gene ricas e hormônios de toda espécie sem imaginar que isso pode influenciar
em quem ingere as carnes. Isso explica o porquê de a população brasileira estar
sempre obesa, as mulheres com desequilíbrio hormonosexual, depressões, homens e
mulheres que não sabem verdadeiramente de que sexo é. Os miomas, as
endometrioses, as enxaquecas, os derrames cerebrais, que no rico se chama AVC,
(Acidente Vascular Cerebral).
O progresso
faz um frango ficar adulto em um mês, graças também aos hormônios e os canceres
agradecem. Na questão ambiental temos em nossas casas moveis lindos com madeira
de lei, cada um mais lindo que o outro. Mas de onde veio à madeira? Ela é
certificada? Pois e, se não e certificada não e de boa origem. Todos sabem o
que trafico de aves e animais silvestres, mas o de madeira e pior ainda. Quanta
arvore centenárias são derrubadas exportadas ou mesmo usadas aqui em nossas
casas mesmo. Quando reformamos um móvel ou um simples sofá estamos evitando que
muitas mais arvores sejam derrubadas. E o papel? A reciclagem do papel pode ser
uma atividade interessante, pois além de fazer coisas maravilhosas com o
produto do papel reciclado temos uma economia de varias florestas. Quando consumimos
madeiras não certificadas estamos alimentando o comercio d e madeiras. Todos
nos lembramos da freira norte americana a irmã Dorothy, que morreu por defender
um projeto de desenvolvimento sustentável na prática lá no Pará.
Chico Mendes
morto por fazendeiros madeireiros no acre, também defendia as arvores, onde eles
retiravam a borracha, enquanto os madeireiros queriam cortar as arvores.
Mataram o Chico e a floresta esta agonizante. Chico Mendes e irmã Dorothy, são exemplos
vivos, digo mortos, de como se faz o desenvolvimento sustentável. Os
madeireiros, aqueles que nos vendem as madeiras que fazem nosso moveis e
acendem nossas churrasqueiras mataram a freira porque o desenvolvimento
sustentável era uma coisa que estava trazendo progresso, educação e alimento
para os mais pobres da região e assim ninguém mais queria ser escravizado por
eles.
Para que o
desenvolvimento seja uma coisa realmente sustentável é necessária uma
distribuição verdadeira de renda, ou seja, precisamos remunerar melhor as pessoas,
dar a ela s pelo menos o mínimo e dar a oportunidade de elas estudarem, nem que
seja sobre o habitat delas, para que conscientizadas deixem de destruir. E a
sociedade precisa mudar a mentalidade. Veja só, o “GRANDE GIVERNANTE” ganha
muito voto quando ele permite que uma indústria seja instalada em um local pra
explorar a mão de obra e os recursos do
solo, as nascentes com os resíduos
ácidos derrubando arvores e destruindo áreas verdes para a sua instalação e a
desculpa é que trazem o emprego, ou
seja a empregabilidade é mais importante
do que o próprio planeta. Quem defende o
meio ambiente, na maioria das vezes perder eleição. Porem somos ladroes e
estamos roubando descarada e vergonhosamente
a chance de nossos netos respirarem e conviver como que achamos quando
nascemos.
Os
loteamentos clandestinos são também
uma desgraça ambiental, pois
esses trazem pessoas totalmente ignorantes que acabam com
tudo o que é de fauna e flora para fazer barracões, muitas vezes de madeiras e ou de adobes. Quando o desmatamento já
aconteceu e o progresso chegou
substituindo as matas e nascentes ,
eles vendem seu barracos por uma ninharia deixando o local para os
ricos morarem e começarem tudo de novo desmatando em outro local.
Pois e ,
como aumento do efeito estufa todos
estão se preocupando com o meio ambiente. ONGs, alguns governos e
a te algumas empresas, que visam lucro no negocio ambiental. Pois bem, é uma
preocupação pertinente, pois quando o tsunami veio, ele matou muita gente rica
lá na Indonésia, aqueles que eu disse anteriormente, os que poluem aqui e vão
curtir férias em locais com abundancia de natureza, muita agua e pessoas
bonitas e bem nutridas como as indonésias são. Mas fazendo um parêntese, a
Indonésia (essa mesma que fuzila quem entra com drogas em qualquer quantidade
nos pais) é os ais que tem o maior índice de turismo sexual do mundo. Pois no paraíso do turismo sexual o Tsunami
chegou e levou muita gente rica. Posteriormente vimos o caso do furacão Katrina. Onde foi mesmo? La nos estados
Unidos, onde seu presidente destruiu o Iraque, o Afeganistão e as imediações,
pensando que os Estados unidos não faziam parte do mundo onde em que eles
destroem por prazer. Já que a terra é redonda, quando batemos de um lado, treme
do outro. Assim diz a física. E sem bomba nenhuma o Katrina detonou a terra do
Jazz. No polo norte s geleiras está derretendo e como o mundo é um so, as
cidades litorâneas estão sendo inundadas aos poucos. Ate no sul do Brasil, que não
tinha furacões, nos já tivemos em 2005. Então os grandes decidiram que precisam
mudar. Ai vem às empresas com a ideia das ISO isso ou aquilo e a sociedade tem
se preocupado, (isso não implica conscientização) e o comercio encontrou um
filão importante, a questão ambiental. Isso quer dizer que, estamos aqui em
busca de um novo mercado. É ou não é? Se não desse dinheiro ninguém aqui
estaria nem a faculdade, que cobra, o professor que recebe e o aluno que se forma.
Mas precisamos educar a nos mesmos e as outras pessoas.
Educação
ambiental não e só colocar em currículo mais matéria sobre ecologia,
desenvolvimento sustentável, reciclagem e etc.. Neste pais de hipócritas somos acostumados
a deixar todas as nossas responsabilidades ao cargo do mestre ou das professoras
como acostumamos a dizer. Já começamos inclusive a chama- las de tias. Mas chamamos
aqui em BH, as prostitutas de tias também. E a sociedade por outro lado, trata mesmo
a s professoras como prostitutas. Ou seja, usam na s quando precisam e depois
as maltratam pagando um salario de domestica, ou de faxineira (com todo o respeito
que elas merecem) para aquela que promove o conhecimento e os faz homens e
mulheres formados. Qual a professora primaria ou de curso fundamental possui uma
casa própria? Qual dela s pode ter um
cheque especial? Poucas. Como vamos exigir que elas ensinem educação ambiental
aos alunos se elas próprias não possuem nem mesmo o próprio ambiente doméstico
decente? Qual o prazer tem uma professora além da obrigação de cumprir sua
jornada cheia de problemas com diretoras escolares e não poder comprar sequer
coisas básicas. Assim sendo, é muito fácil falar em educação ambiental do ponto
de vista burocrático.
Mas a melhor educação ambiental deve ser a do
exemplo. Uma empresa precisa colocar no
rótulo de seus produtos o custo ambiental deste. Quanto se usa d e agua em sua
confecção, quando de resíduos jogam na natureza e onde deposita, como tratam
seus resíduos, qual o retorno esta dando ao município onde estão instaladas.
Quanto paga de impostos e os pros e contras dela estar ali. Muitas dessas
empresas dão contribuições vultosas aos políticos e quando estão agindo fora d
alei não tem como os políticos multarem com rigor, j que eles têm culpa no
cartório. Muitas vezes permite a instalação de indústria sem o licenciamento ou
mesmo a compensação ambiental ao município onde estão instaladas. Isso precisa ser
mostrado à população. Então, prestar contas à sociedade à transparência. Já e um
instrumento importante de educação ambiental. Precisam colocar no rotulo do
leite, quanto tempo demora em serem absorvido pela natureza os rótulos as
garrafas pets e outras. O povo não sabe
disso os resíduos sólidos também é uma ameaça muito grande ao povo e é diretamente
ligada ao progresso. Porque não falar disso nas escolas?
Nos rótulos dos produtos? Isso não, pois
quando o consumidor se conscientiza ele passa a cobrar ou mudar s forma de
consumir.
A forma com que as empresas tratam o assunto
meio ambiente é puramente comercial. Estão embarcando em um momento pós-eco 92
e rio mais 20, agenda 21 e protocolo de Kyôto e vendendo, agora a
conscientização ambiental, que e uma coisa que eles conhecem, mas não da
dinheiro. Isso aconteceu na época dos hippies. Tudo que e moda eles absorvem. Usam
do marketing de empresa verde com uma simples embalagem que o mercado os da,
embora façam tudo o que não devem fazer.
Para
desenvolver com qualidade, é preciso tudo o que já disse anteriormente e mais,
deixar uma indústria ou empreendimento responsável pela população gerada em torno
dela. Ações sociais, trabalho, escola gratuita e com recurso do empreendimento. Por que não uma faculdade Fiat em Betim para
os funcionários e os moradores das vilas e favelas daquele município? Politica
fiscal acirrada e agressiva contra os desmandos trabalhistas e ambientais
dessas indústrias. Cumprir a risca as leis que já existem e dar mais
oportunidades para o povo não mais ser preciso depredar o ambiente onde vive
como o cupim que come a casa onde mora e o verme que mata seu hospedeiro. Ser
proibido de receber auxilio de campanha de empresas diretamente ligadas à
depredação ambiental tais como as indústrias moveleiras, madeireiras e etc.
trabalhar com uma politica fiscal muito apertada e bastante rigorosa.
Fiscalizar mesmo a rotina de produção dessas empresas e exigir visitas de
escolas na produção pra conscientizar a população de como se faz a produção do
bem de consumo oferecido pela empresa. Enfim uma politica sócio ambiental é
muito importante para construir um desenvolvimento sustentável, mas com
transparência e compromisso politico ético sócio fiscal.