sábado, fevereiro 28, 2015

UMA FARSA TUCANA QUE DUROU POUCO TEMPO. ENGRAÇADO QUASE ME ENGANARAM

Revoltados_Online16_Pit_Bull_Haitiano

Com tanta coisa para se criticar nessa lamentável briga de torcidas organizadas que se formou em frente à ABI, nossos revoltados preferiram criar um factoide pra incendiar ainda mais o lucrativo movimento pró-impeachment.Vocês conhecem o modus operandi da turma, nem preciso dizer que as fotos acima são de pessoas diferentes.A primeira foto é de Auguste Lubain, haitiano, pai de duas crianças, que veio para o Brasil em busca de melhores condições para sua família no Haiti. Ele foientrevistado pelo UOL no ano passado, quando conseguiu tirar a carteira de trabalho brasileira.Na segunda foto, vemos um militante petista qualquer que, pelo ângulo, até se assemelha ao haitiano. Mas em breve pesquisa encontramos facilmente outra imagem do mesmo militante, em outro ângulo, que não deixa mais dúvidas: não é Auguste Lubain.Revoltados_Online17_Pit_Bull_HaitianoFoto de Reynaldo Vasconcelos/Futura PressEm seu perfil no Facebook, o haitiano informa que mora no interior de Santa Catarina e trabalha na Aurora Alimentos. Está empregado e mora bem longe do Rio de Janeiro.A publicação associando o haitiano à confusão no ato em favor da Petrobras teve quase 40 mil compartilhamentos. Ou seja, a imagem de um batalhador, um pai de família, está sendo espalhada na internet ao lado dos seguintes dizeres: “Sociopata haitiano contratado por Lula para espancar brasileiros que querem o fim dos roubos”, “pitbull haitiano”, “contratado para fazer o mal”. É assim que Lubain está sendo retratado.Muitos seguidores da página perceberam a farsa e questionaram. Depois de muito enrolar e não apresentar nenhuma prova, o grupo deu uma resposta curiosa para um revoltado online que cobrou explicação:Revoltados_Online18_Pit_Bull_HaitianoÉ, gente, vamos parar com essa frescura de ser rigoroso com a veracidade dos fatos e começar a ler mais Reinaldo Azevedo.

QUEM LUCRA COM O DENUNCISMO CONTRA A PETROBRAS? PORQUE O BRASIL PERDE E É MUITO

Glenn Greenwald guardian brasil espionagemO jornalista norte-americano Glenn Greenwald, que revelou os documentos secretos obtidos por Edward Snowden, disse que o Brasil é o maior alvo das tentativas de espionagem dos Estados Unidos. “Não tenho dúvida de que o Brasil é o grande alvo dos Estados Unidos”, disse o jornalista, que promete trazer novas denúncias. “Vou publicar todos os documentos até o último documento que deva ser publicado. Estou trabalhando todo dia.”
Greenwald revelou esta semana, em reportagem em conjunto com o programa “Fantástico”, da TV Globo, que o governo americano espionou inclusive os e-mails da presidente Dilma Rousseff e de seus assessores próximos.
Snowden era técnico da NSA, a agência de segurança americana, e revelou ao jornal britânico “The Guardian”, onde Greenwald é colunista, o escândalo de espionagem norte-americano.
O governo brasileiro já cobrou uma resposta formal e por escrito à Casa Branca. Em nota, o Departamento de Estado americano disse na terça-feira que “responderá pelos canais diplomáticos” aos questionamentos do Brasil. O departamento não comenta publicamente as denúncias, mas afirma que os EUA “sempre deixaram claro que reúnem inteligência estrangeira”. Para o jornalista, o Brasil tem de dar uma resposta “enérgica” e “menos vaga” aos EUA.
Segundo Greenwald, o que motiva os EUA a espionar até mesmo aliados é o desejo por poder. “Todos os governos, na história, que quiseram controlar o mundo, controlar a população, usam a espionagem para fazer isso. Quando você sabe muito sobre o que outros líderes estão pensando, planejando, comunicando, você pode controlá-los muito mais porque você sempre sabe o que eles estão fazendo. O motivo é o poder. Sempre que os Estados Unidos estão fazendo espionagem, o poder deles aumenta muito. Além disso, o sistema brasileiro de telecomunicação, como é um alvo grande, um alvo forte, eles podem coletar dados de comunicações de muitos outros países. Por exemplo, se tem alguém na China que está mandando e-mails para alguém na Rússia, muitas vezes pode atravessar o sistema do Brasil. Na internet funciona assim. Então, para saber tudo o que eles querem fazer, coletam tudo o que for possível. Mas com certeza é para obter vantagens industriais e
Greenwald revelou esta semana, em reportagem em conjunto com o programa “Fantástico”, da TV Globo, que o governo americano espionou inclusive os e-mails da presidente Dilma Rousseff e de seus assessores próximos.
Snowden era técnico da NSA, a agência de segurança americana, e revelou ao jornal britânico “The Guardian”, onde Greenwald é colunista, o escândalo de espionagem norte-americano. O governo brasileiro já cobrou uma resposta formal e por escrito à Casa Branca. Em nota, o Departamento de Estado americano disse na terça-feira que “responderá pelos canais diplomáticos” aos questionamentos do Brasil. O departamento não comenta publicamente as denúncias, mas afirma que os EUA “sempre deixaram claro que reúnem inteligência estrangeira”. Para o jornalista, o Brasil tem de dar uma resposta “enérgica” e “menos vaga” aos EUA. Segundo Greenwald, o que motiva os EUA a espionar até mesmo aliados é o desejo por poder. “Todos os governos, na história, que quiseram controlar o mundo, controlar a população, usam a espionagem para fazer isso. Quando você sabe muito sobre o que outros líderes estão pensando, planejando, comunicando, você pode controlá-los muito mais porque você sempre sabe o que eles estão fazendo. O motivo é o poder. Sempre que os Estados Unidos estão fazendo espionagem, o poder deles aumenta muito. Além disso, o sistema brasileiro de telecomunicação, como é um alvo grande, um alvo forte, eles podem coletar dados de comunicações de muitos outros países. Por exemplo, se tem alguém na China que está mandando e-mails para alguém na Rússia, muitas vezes pode atravessar o sistema do Brasil. Na internet funciona assim. Então, para saber tudo o que eles querem fazer, coletam tudo o que for possível. Mas com certeza é para obter vantagens industriais etambém por questões de segurança nacional.” “Não tenho dúvida de que o Brasil é o grande alvo dos Estados Unidos. Talvez tenham outros líderes que eles estão fazendo isso, mas é raro fazer isso com aliados, países amigos, como Brasil e México. Eles têm muito interesse no Brasil por várias razões. Acho que tem outros países, mas o Brasil é um dos principais”, completou.

quinta-feira, fevereiro 26, 2015

DEPOIS DA REPERCUSSAO NEGATIVA NAS MIDIAS SOCIAIS DEPUTADOS TUCANOS VAO AO SUPREMO CONTRA O AUXILIO XERECA

Com a repercussão negativa na mídia e nas redes sociais causada pela decisão de permitir o pagamento de passagens áreas de deputados com verba dos cofres da Câmara, bancadas se manifestaram nesta quinta-feira para criticar a medida. O PSDB e o PPS divulgaram nota anunciando a decisão dos deputados das duas bancadas de abrir mão deste tipo de uso. O líder do PSDB, Carlos Sampaio (SP) foi além: avisou que entrará, ainda hoje no Supremo Tribunal Federal (STF) com mandato de segurança para tentar barrar a decisão.Sampaio fez questão de dizer ainda, na nota, que a decisão tomada na quarta-feira pela Mesa Diretora não contou com o apoio da representante do partido, a deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP), terceira secretária da Casa. "É inaceitável que, num momento em que a sociedade é penalizada com o aumento de impostos e alta nos preços, conceda-se esse privilégio aos parlamentares. É um total desrespeito com os brasileiros, que já estão pagando o preço da incompetência do governo Dilma e agora, terão de arcar com essa mordomia. É um contrassenso. O PSDB não fará parte dessa vergonha, também em respeito aos próprios cônjuges de seus parlamentares”, afirmou Sampaio em nota à imprensa.A decisão da Mesa Diretora tomada ontem permitiu que os deputados utilizem verba da cota de exercício do mandato, chamada de Cotão, para pagar passagens aéreas para mulheres e maridos de deputados e deputadas. Desde 2009, depois do escândalo da farra das passagens, quando deputados foram flagrados pagando até passagens de férias para familiares, o uso foi proibido como medida moralizadora.Na manhã desta quinta-feira, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) defendeu o pagamento, mas ressalvou que não será válido para "namoradas". Cunha explicou que será adotado o critério do Ministério das Relações Exteriores, que exige "registro" do cônjuge. Segundo o presidente da Câmara, "ninguém é obrigado a usar" o benefício e ele acredita que 80% dos deputados não o façam— Veja bem a gente adotou o mesmo critério para concessão de passaporte diplomático. (A relação) tem que ser registrada em cartório. Não tem esse negócio de namorada, não existe isso — afirmou Cunha.

quarta-feira, fevereiro 25, 2015

Futuro da energia nuclear no Brasil


Ocorreu nesta quarta o lançamento do livro “Energia nuclear: do anátema ao diálogo”, organizado pelo economista José Eli da Veiga, publicado pela editora SENAC. O lançamento aconteceu no mesmo momento em que a crise nuclear se agrava no Japão. Por causa do terremoto ocorrido no dia 11, de magnitude 9 na escala Richter, e do forte tsunami que seguiu, os geradores da usina nuclear de Fukushima foram afetados. Assim, o sistema de resfriamento do complexo parou de injetar água nos reatores, o que desencadeou explosões e o temor de vazamentos radioativos a qualquer momento.

Em debate, na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da USP, estiveram presentes o organizador do livro, o físico nuclear e professor do Instituto de Eletrotécnica e Energia (IEE) da USP José Goldemberg e Leonam dos Santos Guimarães, assistente do diretor-presidente da Eletronuclear. Na discussão, falou-se sobre o futuro da energia nuclear no Brasil.

“A matriz energética brasileira prevê a expansão do parque nuclear baseada em hipóteses que são irrealistas", disse Goldemberg. Segundo ele, as previsões indicam que o Produto Interno Bruto (PIB) nacional vai crescer junto com a necessidade de energia, enquanto em todos os países da Europa e nos EUA o PIB tem crescido muito mais rápido do que o consumo de energia. "Essa ideia de que nós vamos precisar de tanta energia no ano 2030 e que a energia nuclear é essencial para a matriz energia brasileira é simplesmente incorreta”, comentou Goldemberg.

O professor também destaca que o sistema brasileiro precisa de complementação térmica. No Brasil, disse ele, a complementação térmica pode vir tanto de energia nuclear quanto de biomassa e de gás. E as contribuições desses três fatores devem ser pesadas. Isso não significaria que o programa nuclear brasileiro precisaria ser abandonado, mas a expansão dele é altamente questionável. "Com o aumento dos riscos, como se verificou agora, no Japão, é de toda a prudência adotar uma postura como a dos países europeus e rever os programas de expansão nuclear”.

Efeitos devastadores

Ricardo Baitelo, coordenador da Campanha de Energias Renováveis do Greenpeace Brasil, defende a abolição do seu uso. “Nosso país depende muito pouco de energia nuclear. Mas nem por isso a gente não poderia reduzir o que já temos. Temos um potencial enorme na geração de outras fontes renováveis, principalmente energia eólica, biomassa, hídrica e solar", afirma.

O Greenpeace realizou um estudo, chamado Revolução Energética, no qual se projetou que o Brasil poderia crescer sem a ampliação das usinas nucleares e até desativando as que a gente tem no futuro, conta Baitelo.

Segundo ele, os efeitos devastadores da energia nuclear não se comparam a nenhum outro tipo de geração energética. “Quando há um grande desastre hidrelétrico ou um acidente numa torre eólica, essas ocorrências vão se restringir a um determinado número de pessoas e locais, o problema da energia nuclear é que a possibilidade de ameaças invisíveis, que podem perdurar por centenas (ou milhares) de anos e se estocar no organismo humano”, ressalta.

O Greenpeace pede que a construção de Angra 3 seja paralisada e considera, no mínimo, uma revisão do projeto de expansão nuclear em função de novos parâmetros de segurança.

Já Guimarães, da Eletronuclear, não vê nenhum sentido em acabar com a energia nuclear. “Respeito essa opinião, mas não vejo razão nessas posturas radicais”, comenta. Em relação a uma reavaliação dos planos futuros do Brasil no tocante à energia nuclear, ele acredita “que não é o caso de uma reanálise do programa, mas, sem dúvida, todos vão considerar o que aconteceu e melhorias serão incorporadas às instalações”.

Para ele, o evento que está ocorrendo no Japão não muda em nada o conjunto de premissas, critérios e necessidades que determinam o planejamento energético individual de cada país.

Decisões mais democráticas

O economista José Eli da Veiga aponta que o modo como foi aprovado o projeto de expansão energética brasileira deveria ser mais democrático. “O que não entendo é que não passe pelo Congresso a discussão, por exemplo, sobre se vamos ou não fazer uma quarta usina nuclear. Não estou dizendo que tenha que aprovar uma lei para estabelecer esse plano. O ponto é que nós temos um Congresso que discute coisas muito menos importantes do que essa. E por mais defeitos que o Congresso tenha, ele é sensível a uma grita da sociedade”, comenta.

Atualmente, há cerca de 2300 pessoas no canteiro de obras de Angra 3. Se, por um lado, há quem defenda a revisão do plano e até a abolição do uso de energia nuclear, em contrapartida, muitos consideram que o plano não deve ser revisado e até descartam a possibilidade de no futuro ocorrer uma crise nuclear no Brasil.

Goldenberg ainda aponta outra questão do plano energético brasileiro que impacta grandemente na análise da quantidade de energia que deverá ser produzida futuramente, o que está relacionado com a necessidade ou não de mais usinas, sejam nucleares, sejam de outras matrizes. “No plano de expansão brasileiro, a conservação de energia quase não aparece. Mas, por exemplo, de 1973 a 1998, o consumo de energia nos países industrializados da Europa toda seria 50% maior do que ela foi efetivamente. Eles realizaram uma redução considerável do consumo de energia”.

Como disse Sérgio Abranches em artigo publicado esta semana, o real nunca segue o roteiro previsto. Por isso, em meio a tantas controvérsias em torno da energia nuclear, o economista José Eli da Veiga considera “que a discussão precisa ser reaberta, agora com o envolvimento da população”.



Fonte: O eco

terça-feira, fevereiro 24, 2015

ENFIM PT E PMDB SELAM AS PAZES E AJUSTE FISCAL VAI PASSAR


O PMDB prometeu apoiar a aprovação das medidas provisórias do ajuste fiscal que estão tramitando no Congresso. Em jantar ontem à noite em Brasília, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e a cúpula do PMDB acertaram um acordo pelo qual poderá haver alterações em alguns pontos, mas sem desfigurar a essência das medidas enviadas pelo Palácio do Planalto ao Congresso. Foi uma vitória política de Levy.O jantar ocorreu no Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente da República, Michel Temer. Joaquim Levy foi acompanhado de um time de peso. Estiveram presentes os ministros da Casa Civil, Aloizio Mercadante, do Planejamento, Nelson Barbosa, e o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini.Do lado do PMDB estavam no encontro os principais ministros e o grupo que manda no partido: Temer, os presidentes do Senado e da Câmara, Renan Calheiros e Eduardo Cunha e os sete ministros do partido. Entre eles, Mangabeira Unger, que assumiu a Secretaria de Assuntos Estratégicos, os líderes partidários na Câmara e no Senado e o ex-presidente José Sarney.Levy fez uma exposição detalhada da necessidade do ajuste. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, defendeu as medidas e disse que a bancada do PMDB na Casa daria apoio. Obter esse suporte de Cunha, que já havia almoçado com Mercadante ontem, era fundamental. Ajudará o governo a aprovar as medidas de ajuste e trará alívio político ao governo Dilma.Os peemedebistas se queixaram do comportamento do governo. Disseram que a presidente Dilma Rousseff só recorre ao PMDB nas horas de crise, a fim de consertar seus erros. Foram críticas feitas pelos senadores, deputados e ministros.Esse jantar já deveria ter acontecido no ano passado, logo após a eleição. A presidente, reeleita no final de outubro, perdeu alguns meses sem necessidade. Quando indicou a nova equipe econômica, já deveria ter estabelecido uma relação boa com o PMDB. Mas Dilma tentou enfrentar o PMDB. Acabou derrotada na Câmara.A presidente e o PT se isolaram politicamente por incompetência. O governo só fez um gesto para o principal aliado e para o vice-presidente da República porque a vaca ameaçou ir para o brejo. É o típico exemplo de como os problemas crescem sem necessidade no governo Dilma.Foi lembrado que Temer não é chamado para as reuniões do núcleo duro do governo e que isso é desrespeitoso com o PMDB. Houve uma espécie de desagravo a Michel Temer.Mais uma vez, o vice-presidente costurou um apoio ao governo em momento de crise. No ano passado, quando não foi cumprida a meta de superávit primário e precisou ser alterada a Lei de Diretrizes Orçamentárias para que a presidente não cometesse crime de responsabilidade, foi Temer quem articulou a mudança.Antes tarde do que nunca, Dilma seguiu o conselho de Lula e se reaproximou de Eduardo Cunha e de Michel Temer. Chega a ser espantosa a miopia política do governo, que só enxergou agora que, sem o PMDB, não consegue governar.É a política como ela é. Joaquim Levy e os peemedebistas, especialmente Michel Temer e Eduardo Cunha, saíram vitoriosos, cada um ao seu modo, do jantar de ontem.

domingo, fevereiro 22, 2015

CUSTOU MAS APARECEU - Em depoimento ao MP, empreiteiro diz que presidente do DEM recebeu R$ 1 mi em dinheiro para campanha de 2010




Do UOL, em Maceió


cia Brasil

O MP-RN (Ministério Público do Rio Grande do Norte) encaminhou à Procuradoria Geral da República um depoimento do empreiteiro potiguar José Gilmar de Carvalho Lopes, no qual ele afirma que o senador e presidente nacional do DEM, José Agripino Maia, teria recebido R$ 1 milhão em dinheiro “vivo” para a campanha de 2010 no Estado. O senador, que desde terça-feira (27) é o líder do partido no Senado, nega veementemente a denúncia.

O depoimento do empresário --que é dono da construtora Montana, uma das maiores do Rio Grande do Norte-- foi dado em novembro de 2011, durante as investigações de um suposto esquema montado para manter o monopólio indevido nas inspeções ambientais veiculares no Estado, que poderia render R$ 1 bilhão aos acusados. Ao todo, 36 pessoas foram denunciadas e 27 tiveram a denúncia aceita --entre elas o suplente de Agripino Maia-- e se tornaram réus no processo da operação Sinal Fechado. As fraudes teriam sido realizadas com a participação de políticos, ex-governadores e servidores do Detran-RN (Departamento de Trânsito do Rio Grande do Norte).

O depoimento vazou do processo, que corre em segredo de Justiça, e foi publicado por blogs e sites do Rio Grande do Norte nesta quinta-feira (29). À reportagem do UOL, a assessoria de imprensa do MP-RN confirmou a veracidade do depoimento e que o documento foi remetido para a Procuradoria Geral da República, já que o senador tem foro privilegiado, para que decida se uma investigação será aberta ou não. Por sua vez, o MP-RN não soube informar como o documento foi parar na mão de jornalistas potiguares.

No depoimento, Gilmar afirmou que o repasse do R$ 1 milhão --que seria fruto do desvio de recursos públicos do Detran-RN-- teria sido feito pelo advogado George Olímpio, que foi preso e denunciado na operação Sinal Fechado. Além do declarante, uma advogada e dois promotores assinam o documento.

O empresário contou aos promotores que George assegurou que “deu R$ 1 milhão em dinheiro, de forma parcelada, na campanha eleitoral de 2010 a Carlos Augusto Rosado [marido da governadora Rosalba Ciarlini, também do DEM] e José Agripino Maia, e que esta doação foi acertada no sótão do apartamento de José Agripino Maia em Morro Branco [bairro nobre de Natal].”

No depoimento, dado no mesmo dia em que foi detido pela polícia, o empresário deu vários detalhes sobre a suposta distribuição de propina e lucros advindos do valor recolhido do contrato de prestação de serviço de inspeção veicular ambiental do Rio Grande do Norte.

Segundo a denúncia feita pelo MP, após as investigações que resultaram na operação Sinal Fechado, George Olímpio e Gilmar Lopes fariam parte da “organização criminosa” que elaborou e fraudou concorrência pública no Detran-RN para garantir o domínio da inspeção veicular no Estado, contando com a participação de agentes públicos.

Entre os denunciados pelo MP estão os ex-governadores Wilma de Faria e Iberê Ferreira de Souza, ambos do PSB, que são acusados de receber propina da organização criminosa. Para o MP, uma das principais provas foi o depoimento prestado por Gilmar ao MP. Os ex-governadores negam a denúncia. Outro denunciado é o suplente de José Agripino Maia no Senado, João Faustino. Todos já são réus no processo, pois a denúncia contra os 27 acusados foi aceita pela Justiça potiguar.

Sobre o esquema, o MP diz que “tudo bem articulado para que o Consórcio INSPAR se sagrasse, como ocorreu, vitorioso na concorrência em comento, cujo contrato administrativo representava, em volume de recursos, o maior contrato já celebrado pelo Departamento de Trânsito do Estado do Rio Grande do Norte, havendo uma perspectiva de faturamento anual de cerca de R$ 50 milhões de reais, e, portanto, de mais de R$ 1 bilhão nos 20 anos de prazo da concessão”. George Olímpio é citado como um dos três responsáveis pela elaboração do edital de licitação direcionado. Ele também é apontado nas investigações como distribuidor da propina aos agentes públicos do Rio Grande do Norte.

Sob efeito de medicamentos

Em nota encaminhada ao UOL, a assessoria do senador José Agripino Maia informou que "de acordo com o advogado criminal José Luiz Carlos de Lima, o empresário Gilmar da Montana, seu cliente, desmentiu o depoimento no qual fez referência à suposta doação a campanha de José Agripino."

Segundo a nota, "o advogado informou que o empresário fez as primeiras afirmações sob efeitos de medicamentos, sem estar acompanhado de um advogado criminal e logo depois de ser preso, o que prejudicou e distorceu o teor das declarações. Segundo José Luiz Carlos de Lima, nos depoimentos seguintes e na defesa preliminar remetida à Justiça, Gilmar negou peremptoriamente ter informação sobre doação para campanha."

A assessoria ainda afirmou que no depoimento vazado, "Gilmar da Montana não acusou diretamente José Agripino ou qualquer pessoa. Apenas disse que tinha ouvido dizer de outro empresário que esse teria feito doações. Ou seja, em nenhum momento o empresário foi testemunha do que acusou e depois se desmentiu."

A Bolsa-ditadura do senador José Agripino Maia



PENSÃO VITALÍCIA

Atual presidente do DEM recebe pensão desde 1986; de lá para cá, montante chega a mais de R$ 5 milhões

por Helena Sthephanowitz publicado 01/04/2014 16:12, última modificação 01/04/2014 16:44MOREIRA MARIZ/SENADOagripino_moreiramariz_senad.jpgAgripino, paladino da ética, se vê às voltas com uma pensão criada durante um regime ilegalO cidadão brasileiro comum trabalha durante 35 anos, pelo menos, e contribui todo os meses para a Previdência Social a fim de garantir uma aposentadoria de, no máximo, R$ 3,2 mil. Enquanto isso, alguns políticos trabalham menos tempo e, sem contribuição previdenciária, recebem pensão vitalícia. Essas aposentadorias, equivalentes ao salário de um desembargador, custam milhões por ano aos cofres públicos.Esse é o caso de Lavoisier Maia Sobrinho, que, ao tomar posse como governador do Rio Grande do Norte, em 1979, nomeou o sobrinho, José Agripino Maia, como prefeito de Natal, capital potiguar. Agripino, hoje, é senador pelo DEM e presidente do partido.O tio abandonou a vida política, mas os dois são beneficiários de pensões vitalícias pagas pelo estado, como ex-governadores. Isso, com base na Constituição Estadual de 1974, editada no período da ditadura e revogada.A notícia foi divulgada sexta-feira (28) na página do Ministério Público do Rio Grande do Norte, na internet.Em março de 2011, a Promotoria de Justiça e Defesa do Patrimônio Público de Natal instaurou o inquérito civil nº 012/11 para averiguar a legalidade e compatibilidade – com a Constituição de 1988 – de aposentadorias e pensões especiais recebidas por ex-governadores e dependentes. No último dia 24, o MP-RN impetrou ação civil pública para obrigar o governo estadual a sustar o pagamento de pensão vitalícia.O senador Agripino Maia e Lavoisier Maia Sobrinho recebem, cada um, R$ 11 mil de aposentadoria por terem sido governadores por apenas quatro anos na época da ditadura. José Agripino foi eleito governador em 1982 pelo voto direto, mas as eleições ainda eram cheias de vícios e fraudes, principalmente onde reinavam as oligarquias. O governo federal ainda era gerido pelo general João Baptista Figueiredo.O atual presidente do DEM recebe a pensão desde 15 de maio de 1986. Lavoisier Maia recebe o benefício desde 16 de junho de 1986. Ele foi governador de 1979/1983 e deixou a política.Já Agripino ganha, também, salário no Congresso, assim como todas as regalias inerentes ao cargo de senador – auxílio-moradia, carro oficial, passagens aéreas mensais e verba indenizatória.O valor total da “bolsa-ditadura” de José Agripino Maia, pago desde que ele se "aposentou" do cargo de  governador, chega a R$ 5,080 milhões com base no provento atual (computando o 13º).Além de José Agripino Maia e o tio, também recebe a bolsa-ditadura o senador Marco Maciel (DEM/PE), ex-governador do estado de Pernambuco (1979-1982) eleito indiretamente, sem voto popular.

Agora, o ex-prefeito indireto de Natal, Agripino Maia – nomeado pela ditadura  e que agora posa de "ético", "defensor da coisa pública" –  ao lado do candidato à presidência Aécio Neves (PSDB), planejam uma CPI para desgastar o governo. Bem, mas esse é assunto para um outro post...

sexta-feira, fevereiro 20, 2015

Um ano após renúncia, Azeredo vai se aposentar

Deputado federal tucano é réu do mensalão mineiro e não pretende disputar mais eleiçõesiG Minas Gerais 

‘Renunciei porque o procurador geral havia extrapolado’, diz Azeredo
ED FERREIRA
‘Renunciei porque o procurador geral havia extrapolado’, diz Azeredo
Passado um ano da renúncia ao mandato de deputado federal, o tucano Eduardo Azeredo, réu no processo do mensalão mineiro, participa da vida partidária mas perdeu o poder de decisão no PSDB. Ele afirma que irá se aposentar da vida política. “Estou com 66 anos e fui governador, fui senador. Eu fiz minha parte. Tem mais gente aí agora para fazer”, disse, informando sua decisão de não disputar mais eleições.
O processo contra Azeredo, que agora tramita na 9ª Vara Criminal do Fórum Lafayette, em Minas Gerais, está parado. Falta apenas a sentença, que será proferida pela juíza Neide da Silva Martins. No entanto, de acordo com a assessoria do fórum, não há prazo para a magistrada tomar sua decisão.
Em 19 de fevereiro de 2014, o parlamentar desistiu do mandato na Câmara. A renúncia ocorreu pouco depois de o procurador geral da República, Rodrigo Janot, recomendar sua condenação a 22 anos de prisão. Com isso, o caso saiu do Supremo Tribunal Federal (STF) – onde tramitam casos contra autoridades com foro privilegiado – e foi transferido para a primeira instância da Justiça.
Ao apresentar suas alegações finais na ação que tramitava no Supremo, Rodrigo Janot pediu a condenação do tucano pelas acusações de peculato e lavagem de dinheiro. Segundo Janot, Azeredo atuou como “um maestro” do esquema do mensalão mineiro, que consistiu, segundo a acusação, em desviar recursos de estatais mineiras para financiar a campanha eleitoral do tucano em 1998, quando ele disputou sem sucesso a reeleição ao governo de Minas.
Desde que renunciou, Azeredo raramente faz aparições públicas. Participa de reuniões do PSDB, mas não toma decisões. Ele diz que manterá a militância partidária, mas garante ter desistido da vida pública. “Não penso em disputar mais eleição. (Mas) sou fundador do partido e continuo participando das atividades”. 

A FICÇÃO E A REALIDADE DA AGUA E SEU USO


Portaria do Ministério da Saúde estabelece condições de abastecimento que não existem na vida cotidiana

A crise no abastecimento de água potável em São Paulo ˗˗ com possibilidade de interrupção no fornecimento num sistema de dois dias de abastecimento por outros quatro de torneiras secas ˗˗ expõe contradições previstas em legislação federal e que até agora não foi considerada, como se fosse mera peça de ficção.
Trata-se da portaria 2914 do Ministério da Saúde de 12 de dezembro de 2011, publicada no Diário Oficial da União em 14 de dezembro de 2011.
O que dizem as 30 páginas da portaria, que inclui um conjunto de tabelas de conteúdo técnico relativo, por exemplo, ao padrão de potabilidade para substâncias químicas que representam riscos à saúde?
Em síntese, aponta que as pessoas que estão improvisando coleta de água de chuva para se prevenir de um recrudescimento da crise de abastecimento estão sujeitas, por exemplo, a penalidades previstas na Lei nº 6.437, de 20 de agosto de 1977 “sem prejuízo das sanções de natureza civil ou penal cabíveis”.
Essa situação, no cotidiano, configura o que ironiza o ditado popular: “se correr o bicho pega, se ficar, o bicho come”.
A portaria do Ministério da Saúde, que disciplina atribuições em escalas estadual e municipal, prevê, por exemplo, no artigo 4º que “toda água destinada ao consumo proveniente de solução alternativa individual de abastecimento de água, independentemente da forma de acesso da população, está sujeita à vigilância da qualidade da água”.
Essa é, evidentemente, uma previsão desejável, no sentido de assegurar um padrão básico de qualidade e assim proteger a saúde pública.
Mas, observada no cotidiano, é pura peça de ficção.
Em regiões do nordeste brasileiro, por exemplo, em que a população se abastece de poços, partilhando a água com animais, e destituída de qualquer tratamento, está a negação veemente da formalidade legal.
Estima-se em 30 mil mortes diárias em todo o mundo provocadas pelo consumo de água não adequada para o consumo humano e a maioria dessas vítimas são crianças, a maior parte das classes sociais mais pobres, vítimas especialmente de diarreias infecciosas, mas também de cólera, leptospirose, hepatite e esquistossomose.
No Brasil, mais de 3 milhões de famílias não dispõem de água tratada e algo em torno de 7,5 milhões de moradias não dispõem de rede de esgotos.
A portaria 2914 do Ministério da Saúde prevê, no seu parágrafo único, que “A autoridade municipal de saúde pública não autorizará o fornecimento de água para consumo humano por meio de solução alternativa coletiva quando houver rede de distribuição de água, exceto em situação de emergência e intermitência”.
A questão é que, ao menos até agora, essa caracterização “emergência e intermitência”, foi devidamente caracterizada.

Daí a prevalência do paradoxo: se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”.

quinta-feira, fevereiro 19, 2015

Documentos dizem que Roberto Marinho foi principal articulador da Ditadura Militar

Em telegrama ao Departamento de Estado norte-americano, embaixador Lincoln Gordon relata interlocução do dono da Globo com cérebros do golpe em decisões sobre sucessão e endurecimento do regime




Lincoln Gordon
No dia 14 de agosto do 1965, ano seguinte ao golpe, o então embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Lincoln Gordon, enviou a seus superiores um telegrama então classificado como altamente confidencial – agora já aberto a consulta pública. A correspondência narra encontro mantido na embaixada entre Gordon e Roberto Marinho, o então dono das Organizações Globo. A conversa era sobre a sucessão golpista.
Segundo relato do embaixador, Marinho estava “trabalhando silenciosamente” junto a um grupo composto, entre outras lideranças, pelo general Ernesto Geisel, chefe da Casa Militar; o general Golbery do Couto e Silva, chefe do Serviço Nacional de Informação (SNI); Luis Vianna, chefe da Casa Civil, pela prorrogação ou renovação do mandato do ditador Castelo Branco.
No início de julho de 1965, a pedido do grupo, Roberto Marinho teve um encontro com Castelo para persuadi-lo a prorrogar ou renovar o mandato. O general mostrou-se resistente à ideia, de acordo com Gordon.
No encontro, o dono da Globo também sondou a disposição de trazer o então embaixador em Washington, Juracy Magalhães, para ser ministro da Justiça. Castelo, aceitou a indicação, que acabou acontecendo depois das eleições para governador em outubro. O objetivo era ter Magalhães por perto como alternativa a suceder o ditador, e para endurecer o regime, já que o ministro Milton Campos era considerado dócil demais para a pasta, como descreve o telegrama. De fato, Magalhães foi para a Justiça, apertou a censura aos meios de comunicação e pediu a cabeça de jornalistas de esquerda aos donos de jornais.
No dia 31 de julho do mesmo ano houve um novo encontro. Roberto Marinho explica que, se Castelo Branco restaurasse eleições diretas para sua sucessão, os políticos com mais chances seriam os da oposição. E novamente age para persuadir o general-presidente a prorrogar seu mandato ou reeleger-se sem o risco do voto direto. Marinho disse ter saído satisfeito do encontro, pois o ditador foi mais receptivo. Na conversa, o dono da Globo também disse que o grupo que frequentava defendia um emenda constitucional para permitir a reeleição de Castelo com voto indireto, já que a composição do Congresso não oferecia riscos. Debateu também as pretensões do general Costa e Silva à sucessão.
Lincoln Gordon escreveu ainda ao Departamento de Estado de seu país que o sigilo da fonte era essencial, ou seja, era para manter segredo sobre o interlocutor tanto do embaixador quanto do general: Roberto Marinho.


Telegrama 2
Telegrama 1
O histórico de apoio das Organizações Globo à ditadura não dá margens para surpresas. A diferença, agora, é confirmação documental.
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quarta-feira, fevereiro 18, 2015

Putin ameaça liberar imagens de satélites russos sobre 11 de setembro e recontar a história

Россия обнародует доказательства причастности американского правительства к


O presidente da Rússia Vladimir Putin ameaçou liberar imagens de satélites russos sobre o 11 de setembro e recontar a história que fazem os norte-americanos tremerem 
Por redação | Matéria traduzida do Jornal Russo Pravda
Especialistas norte-americanos acreditam que apesar do fato de que as relações entre os EUA e a Rússia atingiu o pior ponto desde a Guerra Fria, Putin entregue até Obama problemas apenas pequenas. Analistas acreditam que esta "calmaria antes da tempestade." Putin vai bater uma vez, mas ele vai bater duro. A Rússia está a preparar o lançamento de evidências do envolvimento do governo dos EUA e os serviços de inteligência para o 11 de Setembro. Na lista de provas inclui imagens de satélite, o site secretsofthefed.com.O material publicado pode provar governo malícia para o povo de os EUA e a manipulação da opinião pública bem sucedida. Atacar governo americano planejado, mas passou sua proxy. Assim que um ataque contra a América e as pessoas dos Estados Unidos parecia um ato de agressão do terrorismo internacional.O motivo para decepção e assassinato seus próprios cidadãos serviu como interesses petrolíferos dos EUA nas empresas estatais do Oriente Médio.A prova será tão convincente que caem sobre os casos anteriores para manipular a opinião pública, a fim de atingir os interesses privados egoístas.Rússia demonstra que a América não é estranho para expor e matar os seus cidadãos, a fim de conseguir um pretexto para uma intervenção militar no país estrangeiro. No caso de "o 11 de Setembro," a evidência servirá como imagens de satélite.Se for bem sucedido, as consequências de táticas de Putin seria para o governo os EUA mais feio. A credibilidade do governo será prejudicada nas cidades começará protestos em massa, transformando-se em uma revolta, pintar um quadro de analistas americanos.E, como os Estados Unidos vai olhar para a arena política mundial? A validade da posição dos Estados Unidos como um líder na luta contra o terrorismo internacional será prejudicada do que tirar proveito imediato de Estados párias e terroristas islâmicos.Não pode ser confundido por tal cenário feio, o desenvolvimento real da situação poderia ser muito pior, alertam os especialistas.

ENFIM GOVERNO FEDERAL CONFIRMA CORTE DE VERBAS PARA EDITORA ABRIL E REDE GLOBO


Berzoini180215bApós um 2014 repleto de lutas, a presidente Dilma anunciou o corte de verbas á editora Abril responsável pela revista VEJA e a Rede Globo com o Jornal Nacional, agora elas deixaram de receber mais de 6,1 milhões reais, economia para os cofres públicos
Parece que o governo não se esqueceu da matéria da Revista Veja baseada em fofocas e tem cortado o mal pelas pontas. Anúncios da Petrobrás, Caixa Econômica e Banco do Brasil serão cancelados com a representante-mor do golpismo midiático brasileiro. Só com a petrolífera, a revista da “suposta matéria baseada em fofoca de WhatsApp” vai deixar de arrecadar 6.1 milhões de reais. E parece que não para por aí, os cortes vão se estender à revista Época, que hoje em dia, mais parece uma área de lazer tucana.
Não compactuamos com mentirosos, disse a presidente Dilma.
A guerra política está chegando ao cool financeiro. Cortes dessa magnitude (nessas revistas que estão sendo usadas como marionetes da direita) podem ser um tiro certeiro naquilo que chamamos hoje em dia de “mídia golpista”.
A editora Abril e a Globo vão começar a se preocupar com outros meios de comunicação do grupo, que podem ser atingidos com essa restrição de anúncios. O Partido dos Trabalhadores já deixou bem claro que a revolta não é pelas denuncias, mas sim por divulgá-las sem aval da Policia Federal e sem provas concretas.
Três grandes estatais colocaram mais de 250 milhões de reais inserções na Globosat no ano de 2013. Se o governo federal cortar “por ai” , a oposição midiática vai perceber que essa historia de malhar a Dilma Rousseff é um horrendo e amargo negócio. Ops, ainda falta os Correios…esse vai faze
r falta no caixa da Platinada…