quinta-feira, abril 29, 2010

Globo recua de propaganda tucana em seus 45 anos



A TV Globo suspendeu a veiculação do filme em comemoração aos 45 anos da emissora, depois que o coordenador da campanha da pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, na internet, Marcelo Branco, criticou a “mensagem subliminar” pró-Serra da propaganda. Em seu twitter, Branco disse que o jingle embute, disfarçadamente, uma apoio ao candidato tucano.
A campanha, que começou a ser veiculada na noite de domingo (18), mostrava atores e apresentadores da emissora, falando frases como “todos queremos mais”, que se assemelha ao slogan “o Brasil pode mais”. O “45” é o número do PSDB. “Todos queremos mais. Educação, saúde e, claro, amor e paz. Brasil? Muito mais. É a sua escolha que nos satisfaz. É por você que a gente faz sempre mais”, diz o texto.
Branco disse ver “muita coincidência” entre o jingle e o slogan da campanha de Serra. “Em ano eleitoral precisamos ter cuidado com essas coincidências, que podem beneficiar uma ou outra candidatura”, afirmou. “A imagem final parece um cartaz do PSDB, com o fundo azul exatamente naquele tom e o 45. Se tirar o símbolo da Globo e colocar um tucano, fica igual”, escreveu um comentarista do blog RS Urgente, um dos primeiros sites a apontar as semelhanças.
A emissora alegou que o filme foi criado em novembro de 2009, “quando não existiam nem candidaturas muito menos slogans”. “Mas a Rede Globo não pretende dar pretexto para ser acusada de ser tendenciosa e está suspendendo a veiculação do filme”, informou na segunda-feira (19)Pois é, essa tendenciosa e prepotrwente emissora se mpre esteve contra io Brasilç e sempre do lado do caopital finaceiro internacional.`E hoje o candidato qu emelhor se enquadra nas pretenssoes do capitalintenacional tem o numero d ecampnha 45 e represnta aquels que doaram a snossa impresas a o capital porivado internacional. Aqueles que chamavam os aposentados de vagabundos e que os Brsileiros sao caipiras. Enfim querem parar o pbogresso do Brasil e pra rede globo quanto pior melhor então eles preferem atacar de 45. Que feio ein venus platinada.

NÃO ENTENDO PORQUE O BICAMERALISMO NO BRASIL

Nesta coluna, dedicada à Justiça, tecerei, hoje, considerações sobre Direito Constitucional, por ter, há algum tempo, travado algumas discussões pela mídia sobre o papel do Senado na República brasileira.
Segundo o Dr. Ives Gandra a função maior do Senado brasileiro, por força do art. 48 da Constituição Federal, é de ser uma Casa Legislativa idêntica à Câmara dos Deputados, nas principais atribuições que competem ao Poder elaborador das leis.
O art. 49 indica ainda outras funções – estas, entretanto, exclusivas no legislar conjunto e não, separadamente, como são as atribuições do art. 48 –, ofertando, a Lei Maior, à Câmara dos Deputados competências privativas (art. 51) e, ao Senado Federal, as que lhe pertinem exclusivamente, no art. 52.
Embora importantes as atribuições dos arts. 49, 51 e 52, não são superadas pela mais relevante delas, que é o duplo grau na produção normativa, pelo qual cada uma das Casas se torna a segunda instância, se o processo for de iniciativa da outra.
Decididamente, para tais funções, considero que o Senado não deveria existir. O duplo grau na elaboração legislativa atrasa o desenvolvimento nacional, permite a proliferação de medidas provisórias, dificulta as soluções políticas e, o que é pior, exige "acomodações" muito mais complexas e nem sempre éticas, com negociações intermináveis e conjuntas, que têm sido desventradas pela imprensa e levadas ao Judiciário, onde já há denúncia aceita de 40 "quadrilheiros" (o termo não é meu mas da Procuradoria Geral da República), que se aproveitaram deste modelo esclerosado e ultrapassado de produção normativa.
Nos países unitários, como França, Portugal, Espanha, etc., há apenas uma Casa Legislativa. Nas Federações, admitem-se duas, uma para representar a Federação e outra, o povo. Nestas hipóteses, embora cada país tenha seu modelo próprio, a Casa do Povo e a Casa da Federação têm seu foco específico e não acumulado, assim como, atribuições claras, que não se confundem.
Se tivéssemos o Senado como representante da Federação, essa Casa não deveria ser legisladora, senão nas hipóteses em que a seria a única, quando os interesses fossem, exclusivamente, da Federação, assim como todo o processo legislativo ordinário deveria ser, privativamente, da Câmara dos Deputados, que é aquela que, nos países unitários, legisla sem duplo grau na elaboração normativa.
Se outorgássemos ao Senado, mediante emenda constitucional, atribuições exclusivamente federativas, de controle orçamentário, de supervisão internacional dos tratados, de escolha dos membros dos Tribunais Superiores, do Banco Central e do Ministério Público, certamente sua existência se justificaria. Como está, não. Poderia ser perfeitamente extinto, facilitando o trabalho do Poder Executivo e da Câmara dos Deputados e, pela abreviação do processo legislativo. Poder-se-ia, inclusive, reduzir as hipóteses de edição de medidas provisórias à sua mínima expressão.
Convenço-me de mais em mais, que um senador, nas suas principais atribuições é rigorosamente igual a um deputado, porque faz a mesma coisa, não se compreendendo, pois, sua existência, que distorce ainda mais a representação popular, pois faz com que o eleitor de Estado populoso valha incomensuravelmente menos do que um de pequeno Estado. É que a representação para as mesmas atribuições é idêntica, no Senado, e apenas proporcional, com sérias desigualdades, na Câmara.
Tenho para mim que grande parte dos problemas nacionais decorre deste duplo grau no processo legislativo, que propicia a corrupção, acertos políticos, inchaço das máquinas administrativas e cargos políticos e, sobre atrasar as soluções de urgência, justifica esta excrescência, que é a medida provisória, apenas justificável nos regimes parlamentares, em que o Chefe de Gabinete e seu veiculador está sujeito a voto de censura do Parlamento.
Como está, não vejo necessidade do Senado. Seria bom que fosse extinto. Se houver a mudança aqui propugnada para ficar, exclusivamente, com funções federativas, aí sim, ganha a dignidade própria de ser a "Casa da Federação".

quarta-feira, abril 21, 2010

PORQUE NENHUM VEICULO DE COMUNICAÇÃO FALA DA GREVE DOS PROFESSORES ESTADUAIS EM MINAS GERAIS?


É uma vergonha saber que a imprensa mineira está de mãos atadas e com a boca literalmente fechada em relação a tudo o que é importante pra população mineira. Não se pode divulgar nada que virtualmente possa atrapalhar os planos do ex governador Aécio Neves e sua troupe tucana, que está lutando desesperadamente pra voltar ao poder em nível nacional. É impressionante como um tucano consegue calar vergonhosamente a imprensa e fazer dela uma verdadeira repetidora das idéias nefastas desse que governou esse nosso estado com mão de ferro e agora deixa um sucessor, delicado, mas muito mais duro ainda na forma de tratar os mineiros. Com um total desrespeito aos direitos humanos e, sobretudo ao direito a comunicação.
Neste momento Minas está em chamas e a sua pobre imprensa escrita e falada nada diz. Não da nem pra mensurar o quanto são covardes, safados e vendidos, os donos da mídia. As Escolas Estaduais em Minas Gerais estão paralisadas há dias em uma greve legítima e cujo interesse se extende a toda sociedade pela gravidade do momento. Porem creiam as EPTV (Empresas Picaretas de Televisão) não soltaram uma só nota, um flash sequer. Os jornaizinhos da capital nem se tocaram, bem como rádios e diários do interior.
A Greve fere interesses de quem?
Do ex-governador mauricinho Aécio Neves?Pode colocar o "Choque de Gestão” na berlinda?Mina as pretensões do ex vice e atual governador alem de candidato a reeleição, Anastasia? É só uma greve por melhores condições, porém tentam esconder um fato tão simplório da vida democrática como este. Imaginem coisas maiores então como a venda da CEMIG em um passado não tão distante entre outras medidas sinistras.
Depois querem achar ruim quando o Presidente Chavez da Venezuela não renova uma licença para a televisão ou dificulta a vida de jornalistas irresponsáveis e sem ética alguma. Que falta faria a Minas Gerais e ao seu nobre povo o Jornal "Estado de Minas”, por exemplo? Nenhuma.
O Jornaleco “Hoje em Dia” pura piada jornalisticamente falando. Quem sentiria a falta da Revista Veja? O Brasil viveria muito bem sem a TV Globo também, existem outras embora ruins e tão desrespeitosas e amadoras que são de fazerem chorar.
Renovar então seria a palavra de ordem, uma imprensa madura em país sério, amadurecido.
Como represento a imprensa comprometida com a verdade e o povo vim aqui manifestar o meu apoio total a greve dos nobres professores de Minas Gerais. Veja esse video pr avc entender como a imprensa d e Minas é comprada pelo ex governador http://www.youtube.com/watch?v=R4oKrj1R91g

segunda-feira, abril 12, 2010

EU TENHO UM SONHO


Eu tenho um sonho

M.L.King 1929-1968


Fazem muito mais de 40 anos que Martin Luther King, um pastor protestante negro Norte americano, reuniu 250 mil pessoas na frente do Memorial Lincoln, no coração dos Estados Unidos, em Washington, para um protesto pacífico contra a política de segregação racial norte- americana daquela época. O que isto tem a ver conosco hoje?
Este discurso, mais do que famoso, abriu as comportas de uma mobilização popular sem precedentes, que culminou com leis mais justas e mais igualdade entre negros e brancos nos EUA. Talvez esta tenha sido talvez a primeira vez em que cidadãos, atuando como cidadãos, unidos e sem armas, conseguiram obter mudanças fundamentais em prol da igualdade de direitos civis que mudariam o rosto da maior, mais egoísta e "Patriota" nação do planeta. quatro anos depois, em 1968, Martin Luther King foi assassinado, mas aquele dia de verão, 28 de agosto de 1963, ficaria eternizado pelas suas palavras iniciais: "Eu tenho um sonho!" Por que lembrar disso hoje? Talvez porque se substituirmos os nomes dos estados Norte - americanos citados por ele: Alabama, Mississipi, por outros tantos nomes, de estados, lugarejos, países, veremos com nostálgica clareza que nunca o mundo precisou tanto de alguém que se erguesse diante da multidão e gritasse bem alto: "Eu tenho um Sonho!".

Você vai concordar conosco, lendo o texto do famoso discurso de Martin Luther King. Nossa tradução é parcial e foi feita a partir do original publicado pela BBC, "Eu ainda tenho um Sonho!".
É um sonho profundamente enraizado no sonho americano.
Eu tenho um sonho que um dia esta nação se levantará e viverá o verdadeiro significado de sua crença - nós celebraremos estas verdades e elas serão claras para todos, que os homens são criados iguais.
Eu tenho um sonho que um dia nas colinas vermelhas da Geórgia os filhos dos descendentes de escravos e os filhos dos desdentes dos donos de escravos poderão se sentar junto à mesa da fraternidade.
Eu tenho um sonho que um dia, até mesmo o Mississippi, um estado que transpira com o calor da injustiça, que transpira com o calor de opressão, será transformado em um oásis de liberdade e justiça.
Eu tenho um sonho que minhas quatro pequenas crianças vão um dia viver em uma nação onde elas não serão julgadas pela cor da sua pele, mas pelo conteúdo de seu caráter.
Eu tenho um sonho hoje! Eu tenho um sonho que um dia, no Alabama, com seus racistas malignos, com seu governador que tem os lábios gotejando palavras de intervenção e negação; nesse dia, lá mesmo no Alabama, meninos negros e meninas negras poderão unir as mãos com meninos brancos e meninas brancas como irmãs e irmãos. Eu tenho um sonho hoje! Eu tenho um sonho que um dia todos os vales se erguerão e todas as colinas e montanhas virão abaixo, os lugares ásperos serão aplainados e os lugares tortuosos serão endireitados e a glória do Senhor será revelada e toda a carne estará junta. Esta é nossa esperança. Esta é a fé com a qual regressarei para o Sul. Com esta fé nós poderemos cortar da montanha do desespero uma pedra de esperança. Com esta fé nós poderemos transformar as discórdias estridentes de nossa nação em uma bela sinfonia de fraternidade. Com esta fé nós poderemos trabalhar juntos, rezar juntos, lutar juntos, enfrentar o cárcere juntos, defender a liberdade juntos, e quem sabe nós seremos um dia livres. Este será o dia, este será o dia no qual todas as crianças de Deus poderão cantar com um novo significado. ''Meu país, doce terra de liberdade, eu te canto. Terra onde meus pais morreram, terra do orgulho dos peregrinos. De qualquer lado da montanha, ouço o sino da liberdade!'' E se a América é uma grande nação, isto tem que se tornar verdadeiro. E assim ouvirei o sino da liberdade no extraordinário topo da montanha de New Hampshire. Ouvirei o sino da liberdade nas poderosas montanhas poderosas de Nova York. Ouvirei o sino da liberdade nos engrandecidos Alleghenies da Pennsylvania. Ouvirei o sino da liberdade nas montanhas cobertas de neve Rockies do Colorado. Ouvirei o sino da liberdade nas ladeiras curvas da Califórnia. Mas não é só isso. Ouvirei o sino da liberdade na Montanha de Pedra da Geórgia. Ouvirei o sino da liberdade na Montanha de Vigilância do Tennessee. Ouvirei o sino da liberdade em todas as colinas do Mississipi.
Em todas as montanhas, ouvirei o sino da liberdade. E quando isto acontecer, quando nós permitimos o soar do sino da liberdade, quando nós o deixarmos soar em todos os lares e em todos os vilarejos, em todo estado e em toda cidade, nós estaremos perto daquele dia em que todas as crianças de Deus, homens pretos e homens brancos, judeus e gentios, protestantes e católicos, poderão unir mãos e cantar nas palavras do velho Espiritual negro:
*Eu, particularmente tenho um sonho:


Um sonho bem Brasileiro. Sonho em poder galgar os degraus da mobilidade social sem ser necessário estar ligado a essa ou aquela corrente partidária, social ou de pensamento. Sonho em poder fazer muito mais pela minha cidade, meu estado e minha Nação sem ser impedido ou barrado no meio do caminho pela minha cor, ou por não estar articulado com A ou B. Meu maior sonho é poder sempre fazer o que faço sem Ter que mudar em atitudes ou caráter para estar bem com a sociedade. Sonho ver o povo negro nas Universidades fazendo cursos de ponta e assim sendo, o medico negro atenderá melhor o paciente negro por saber e Ter conhecimento das Patologias (doenças) típicas do povo negro e que o profissional de saúde coloque o salvar vidas antes de salvar o bolso, valorizando assim o ser humano (gente) e não ao paciente (Cliente, comprador de serviços). quem o INSS não espere o o trabalhadromorrer pr areceonhecer a impossibilidade para o trabalho e que o SUS seja uma referencia. Que as favelas sejam transformadas em condomínios, onde o povo possa caminhar sem medo de bala perdida. Da policia, do ladrão das bactérias e vírus dos esgotos a céu aberto. Da irresponsabilidade dos governantes que promovem as calamidades com suas políticas direcionadas aos financiadores de campanha e a imprevidência para com aqueles que vivem nas áreas de risco. Sonho em não mais ser noticia nacional como estatísticas de violência , desemprego, analfabetismo e qualquer outro indicador social. Sonho deixar de ser escravo das amarras do egoísmo, que coloca homem contra homem e que se ajoelha aos pés do deus consumo.

"Em suma , sonho ser livre afinal. Mas enquanto isso não acontece, Agradeço ao Deus Todo-Poderoso, a liberdade de pensar, pois nisso, nós somos livres finalmente.''

quinta-feira, abril 08, 2010

Respeitar educadores é uma obrigação de todo governante


Os brasileiros têm a oportunidade de ver de perto como se comporta o PSDB no Governo. Engana-se quem pensa que vou mencionar o descalabro na cidade de São Paulo, herança que o governador José Serra deixou para os paulistanos após abandonar a prefeitura para disputar o Governo do Estado e agora deixa o governo do estado para concorrer a presidencia da república e assim vai. Não cabe aqui igualmente discutir o caos no trânsito que provoca perdas milionárias à economia, nem o fato de que São Paulo não pode mais receber chuva porque alaga e para. Esses são problemas para um outro debate.

O momento pede urgência para uma área que impacta diretamente no futuro do País: a Educação.

A realidade em São Paulo é que os professores ganham miseravelmente pouco e não receberam a reposição da inflação nos últimos anos. Sem uma sinalização do desgoverno Serra — cujo secretário de Educação é Paulo Renato Souza, ex-ministro de Fernando Henrique Cardoso—, os professores sempre insatisfeitos estão sempre paralisando suas atividades lutando por rejustes nunca conseguidos.

O que faria um governante comprometido com a Educação no lugar do ex governador? Algumas respostas são possíveis, mas tenho certeza de que nenhuma inclui a opção “agressão aos manifestantes pela Polícia Militar”, como é d e sua prática. É de estarrecer, mas foi isso o que aconteceu sob o olhar de Serra, sempre prevalece a truculência ao diálogo.

Se o pré candidato aq presidente acha injusta a reivindicação, se discorda das greves, se tem argumentos para apresentar, por que nunca recebeu os representantes e os demoveram das paralisações? Ou que chegasse a um acordo por reajuste menor. Um governante, qualquer que seja o cargo que ocupa, deve ter condições de dialogar com a população, com os funcionários públicos, com os educadores (!) e com os opositores. É tarefa própria do político, sobretudo um que pretende ser presidente do País.

Mas Serra sempre se colocou na condição de inacessível e autoriza uma ações da PM extremamente despropositada, autoritária e repressiva, com contornos do regime militar, mas o Aécio (PSDB)tambem faz isso em Minas Gerais.Qunado d aghrece dos policiais o Aécio chamou o exercito para repreeder os policiais civis e militares. Coisa do PSDB

Desde quando liberdade de expressão é motivo para apanhar da polícia? Ora, quem deseja ser presidente não pode achar que a melhor forma de lidar com 60 mil professores protestando é fingir que a greve não existe. Pior: chamar a greve de política é dar de ombros à dura realidade do professor, que todos os dias batalha para conseguir dar conta da missão que é educar.

O comportamento do governador é reincidente. Em 2008, durante a greve da Polícia Civil, recusou-se a dialogar com a categoria e empurrou a PM para o confronto com os policiais civis nas cercanias do Palácio do Governo do Estado! Atuou no limite da irresponsabilidade ao permitir que suas duas polícias se digladiassem em praça pública.

No entanto, além da inabilidade para negociar, a dificuldade de Serra tem uma razão oculta. Se receber os professores, terá que admitir que, ano a ano, diminui o Orçamento da Educação — de 16% em 2002, foram apenas 13,8% em 2008. Terá que reconhecer que fragmentou o setor em três secretarias, ao invés de fortalecer a Educação de forma unificada. E, por trás dessas ações, esconde-se a inexistência de uma política planejada à Educação.

Há duas maneiras básicas de melhorar o sistema educacional. Investir em infraestrutura — novas escolas, bibliotecas, material escolar, uniformes, computadores. E, certamente mais importante, aplicar verbas para melhorar a qualidade — atualização do conteúdo letivo, qualificação dos professores e incremento salarial. A chave está em atuar nas duas frentes de forma complementar.

Foi o que fez o PT, por exemplo, na gestão da prefeita Marta Suplicy em São Paulo, criando o CEU (Centro de Educacional Unificado). Os CEUs permitiram trazer para o interior das escolas esporte, lazer e cultura, integrando-os aos processos educativos. E transformou a dura realidade das periferias ao legar às comunidades um espaço de vivência nos finais de semana, ou seja, foi também um programa de inclusão social.

O Governo Lula também atuou nas duas frentes, ao criar o Pró-Uni e abrir 596 mil bolsas, ao construir 12 novas universidades e 79 escolas técnicas, mas igualmente ao fixar o piso salarial do professor em R$ 950. É esse o tipo de comparação que o Brasil deve fazer nas próximas eleições.

Dilma já tem 1/3 do eleitorado

Dilma Rousseff deixou a chefia da Casa Civil, foi praticamente...
Dilma Rousseff deixou a chefia da Casa Civil, foi praticamente consagrada no 4º Congresso Nacional do PT e é a candidata do partido, do governo e de uma das mais amplas coalizões de forças políticas e partidárias já formadas no país. Estamos em abril, a exatos seis meses da eleição e ela já tem 1/3 dos brasileiros votando nela; tem baixa rejeição; e ainda muito voto para conquistar.

A mais recente pesquisa Vox Populi encomendada e divulgada no fim de semana (sábado) pela Rede Bandeirantes de Rádio e TV atesta que Dilma subiu 4 pontos em relação à sondagem anterior, enquanto o candidato da oposição José Serra (PSDB-DEM-PPS) empacou. Pelos resultados da mesma pesquisa de janeiro, Dilma tinha 27%, está agora com 31% da preferência do eleitorado e encostou em Serra que detém 34% - os mesmos índices do levantamento de quatro meses atrás.

Sim, é isso mesmo, Serra estancou e Dilma cresceu. Agora é hora, portanto, de organizar a campanha, colocar o bloco na rua e montar todas as condições, os palanques estaduais principalmente, para Dilma viajar pelos país como candidata. Ainda hoje, o PR vai anunciar o apoio oficial à sua candidatura. Assim, praticamente todos os partidos da base do governo já apoiam Dilma, com exceção do PSB e do PTB.

As boas perspectivas só melhoram

As pesquisas retratam o momento e são boas para nós. Precisamos cuidar do Sul e estamos bem no Norte onde ainda temos que organizar os palanques no AM, PA, TO. Muito bem no Nordeste e também no Centro Oeste onde já estamos com palanques fortes em GO, MS, MT e DF. No Sudeste estamos sólidos no RJ e no ES. Em SP, teremos o palanque mais forte desde 1989 e não tenham dúvidas, vamos para o 2º turno.

Falta acertar a situação de Minas, onde não podemos errar. Também precisamos cuidar de alguns palanques simbólicos como MA, MG, DF que têm repercussão nacional e com os partidos aliados, principalmente o PMDB. Mas, de maneira geral, teremos o maior arco de alianças desde a primeira campanha presidencial de Lula em 1989. E palanques mais fortes e amplos nos Estados.

Agora, mãos à obra! É fazer a disputa na mídia - quase toda apoiando a oposição - e cuidar da internet. Também percorrer o país e construir nosso discurso já desenhado por Dilma em seu pronunciamento no Congresso do PT. E insistir na comparação com o que nos antecedeu, os oito anos do tucanato de FHC.

O mais é mobilizar a militância do PT e também a dos partidos aliados; dialogar com a sociedade civil organizada; disputar os espaços na mídia criando fatos políticos; expor nosso programa de governo - nós o temos em detalhes, com rumo e planejamento; reivindicar e propalar os feitos do nosso governo e o apoio e a liderança do presidente Lula.

quarta-feira, abril 07, 2010

UM EXEMPLO DE TERAPIA COMUNITARIA

Visão, Missão e Vocação

VISÃO

Propiciar oportunidades para o desenvolvimento de crianças e adolescentes, diminuindo os prejuízos e danos biopsicosociais causados em decorrência do convívio com dependentes químicos em seus lares.

MISSÃO
Diminuir os fatores de risco que interferem no desenvolvimento biopsicosocial de crianças e jovens que convivem com a dependência química em seus lares.
E aumentar os fatores de proteção, capacitando essas crianças e jovens para uma integração social e comunitária que lhes facilite a realização de seu potencial enquanto cidadão, com saúde e dignidade.

VOCAÇÃO
Uma equipe multidisciplinar de profissionais que conta com a colaboração ativa de membros interessados da comunidade local, preocupados com as conseqüências vividas pelas crianças e jovens que convivem com a dependência química em seus lares.



Projeto Cuida

Centro Utilitário de Apoio aos Filhos de Dependentes Químicos.


É um serviço de prevenção seletiva para crianças, adolescentes e familiares que convivem com a dependência química em seus lares. É oferecido atendimento médico, psicológico, de serviço social, oficinas, brinquedoteca e espaço de convivência para adolescentes.

O serviço iniciou-se em outubro de 2001, convênio CMDCA/FUMCAD. Em dezembro/2005 foi celebrado convênio com a Secretaria Municipal de Saúde, até a data atual. Atendemos 130 crianças, adolescentes e seus familiares. Paralelamente mantemos convênio com CMDCA/FUNCAD para mais 40 crianças, desde agosto/2007, por prazo determinado de 12 meses.

Com o CUIDA pretendemos propiciar oportunidades para o desenvolvimento de crianças e adolescentes, diminuindo os prejuízos e danos biopsicosociais causados em decorrência do convívio com dependentes químicos em seus lares, além de aumentar os fatores de proteção, capacitando essas crianças e jovens para uma integração social e comunitária que lhes facilite a realização de seu potencial enquanto cidadão, com saúde e dignidade.




O que fazer?

Em cinco minutos seus filhos podem fumar um cigarro de maconha, cheirar inalantes, ou ter uma conversa com você que pode salvar suas vidas.

Então, tire cinco minutos e comece a conversar com seus filhos sobre drogas





Terapia Comunitária

No CUIDA temos a “TERAPIA COMUNITÁRIA”. Venha Participar conosco! Traga seus amigos também
NOVO DIA E HORÁRIO.
Todas as segundas-feiras à partir das 15h
Não precisa se inscrever!!!

É Gratuito!!!

“Quando a boca cala o corpo adoece, Quando a boca fala o corpo sara”


Local Rua Francisco Mayer Junior, 98 – Vila Santa Lucia –
Telefone 5833-8234
Informações com Flávio ou Lilian







Oficinas

Artes e Jogos, Teatro, Cinema. Essas são alguma das oficinas realizadas pelo projeto.

Clique e confira com mais detalhes cada uma delas...




Oficina Feito por nós

Ocupação é sinônimo de auto-estima...

Depois de praticamente dois anos de participação no projeto CUIDA, mães e familiares dependentes químicos, de nossas crianças e adolescentes, passaram a se dedicar para atividades artesanais como forma de ocupação e beneficio terapêutico.




Capoeira

De acordo com o " Regulamento Técnico da Capoeira" publicado em 26 de dezembro de 1972 a Capoeira como uma "modalidade esportiva do ramo pugilístico", uma " prática desportiva de luta que consiste num sistema de ataque de defesa, de caráter individual e origem folclórica, afro-brasileira", que tem como características o movimento ritmado e constante, agilidade e rapidez nos movimentos...




CUIDA TEEN

O CUIDA TEEN é um espaço, onde os adolescentes poderão junto com psicólogos e educadores, ter acesso a leitura, Cd's, TV, computadores e atividades de integração e apoio.

Eles também podem trazer amigos, que não necessariamente freqüentem o CUIDA, para curtir essa opção de lazer no Jardim Ângela.



Brinquedoteca

Lugar mágico, onde crianças e adolescentes podem brincar livremente, sem que existam cobranças ou reprovações.


Nossa Brinquedoteca dispõe de brinquedos, jogos e livros que auxiliam nossos jovens e crianças a compreender o mundo a sua volta, transformando-o quando necessário e a sua maneira. Da mesma forma, este ambiente estimulante e ao mesmo tempo lúdico lhes permite o contato com seus sentimentos e fantasias , pensamentos e ideais.

A Brinquedoteca Cuida procura garantir o direito de brincar à crianças e adolescentes filhos de Dependentes Químicos, visando resgatar os benefícios emocionais e intelectuais que o brincar proporciona.
Para tanto, oferecemos acesso a grande variedade de brinquedos, jogos e livros, e um ambiente que favorece a criatividade, procuramos também estimular o desenvolvimento de habilidades sociais , através das brincadeiras de "Faz de Conta". Enfim, nossa Brinquedoteca é um espaço onde crianças e adolescentes brincam e criam livremente, onde podem fazer a ligação entre o mundo real e o imaginário.

UM EXEMPLO DE TERAPIA COMUNITARIA



Visão, Missão e Vocação

VISÃO

Propiciar oportunidades para o desenvolvimento de crianças e adolescentes, diminuindo os prejuízos e danos biopsicosociais causados em decorrência do convívio com dependentes químicos em seus lares.

MISSÃO
Diminuir os fatores de risco que interferem no desenvolvimento biopsicosocial de crianças e jovens que convivem com a dependência química em seus lares.
E aumentar os fatores de proteção, capacitando essas crianças e jovens para uma integração social e comunitária que lhes facilite a realização de seu potencial enquanto cidadão, com saúde e dignidade.

VOCAÇÃO
Uma equipe multidisciplinar de profissionais que conta com a colaboração ativa de membros interessados da comunidade local, preocupados com as conseqüências vividas pelas crianças e jovens que convivem com a dependência química em seus lares.



Projeto Cuida

Centro Utilitário de Apoio aos Filhos de Dependentes Químicos.


É um serviço de prevenção seletiva para crianças, adolescentes e familiares que convivem com a dependência química em seus lares. É oferecido atendimento médico, psicológico, de serviço social, oficinas, brinquedoteca e espaço de convivência para adolescentes.

O serviço iniciou-se em outubro de 2001, convênio CMDCA/FUMCAD. Em dezembro/2005 foi celebrado convênio com a Secretaria Municipal de Saúde, até a data atual. Atendemos 130 crianças, adolescentes e seus familiares. Paralelamente mantemos convênio com CMDCA/FUNCAD para mais 40 crianças, desde agosto/2007, por prazo determinado de 12 meses.

Com o CUIDA pretendemos propiciar oportunidades para o desenvolvimento de crianças e adolescentes, diminuindo os prejuízos e danos biopsicosociais causados em decorrência do convívio com dependentes químicos em seus lares, além de aumentar os fatores de proteção, capacitando essas crianças e jovens para uma integração social e comunitária que lhes facilite a realização de seu potencial enquanto cidadão, com saúde e dignidade.




O que fazer?

Em cinco minutos seus filhos podem fumar um cigarro de maconha, cheirar inalantes, ou ter uma conversa com você que pode salvar suas vidas.

Então, tire cinco minutos e comece a conversar com seus filhos sobre drogas





Terapia Comunitária

No CUIDA temos a “TERAPIA COMUNITÁRIA”. Venha Participar conosco! Traga seus amigos também
NOVO DIA E HORÁRIO.
Todas as segundas-feiras à partir das 15h
Não precisa se inscrever!!!

É Gratuito!!!

“Quando a boca cala o corpo adoece, Quando a boca fala o corpo sara”


Local Rua Francisco Mayer Junior, 98 – Vila Santa Lucia –
Telefone 5833-8234
Informações com Flávio ou Lilian







Oficinas

Artes e Jogos, Teatro, Cinema. Essas são alguma das oficinas realizadas pelo projeto.

Clique e confira com mais detalhes cada uma delas...




Oficina Feito por nós

Ocupação é sinônimo de auto-estima...

Depois de praticamente dois anos de participação no projeto CUIDA, mães e familiares dependentes químicos, de nossas crianças e adolescentes, passaram a se dedicar para atividades artesanais como forma de ocupação e beneficio terapêutico.




Capoeira

De acordo com o " Regulamento Técnico da Capoeira" publicado em 26 de dezembro de 1972 a Capoeira como uma "modalidade esportiva do ramo pugilístico", uma " prática desportiva de luta que consiste num sistema de ataque de defesa, de caráter individual e origem folclórica, afro-brasileira", que tem como características o movimento ritmado e constante, agilidade e rapidez nos movimentos...




CUIDA TEEN

O CUIDA TEEN é um espaço, onde os adolescentes poderão junto com psicólogos e educadores, ter acesso a leitura, Cd's, TV, computadores e atividades de integração e apoio.

Eles também podem trazer amigos, que não necessariamente freqüentem o CUIDA, para curtir essa opção de lazer no Jardim Ângela.



Brinquedoteca

Lugar mágico, onde crianças e adolescentes podem brincar livremente, sem que existam cobranças ou reprovações.


Nossa Brinquedoteca dispõe de brinquedos, jogos e livros que auxiliam nossos jovens e crianças a compreender o mundo a sua volta, transformando-o quando necessário e a sua maneira. Da mesma forma, este ambiente estimulante e ao mesmo tempo lúdico lhes permite o contato com seus sentimentos e fantasias , pensamentos e ideais.

A Brinquedoteca Cuida procura garantir o direito de brincar à crianças e adolescentes filhos de Dependentes Químicos, visando resgatar os benefícios emocionais e intelectuais que o brincar proporciona.
Para tanto, oferecemos acesso a grande variedade de brinquedos, jogos e livros, e um ambiente que favorece a criatividade, procuramos também estimular o desenvolvimento de habilidades sociais , através das brincadeiras de "Faz de Conta". Enfim, nossa Brinquedoteca é um espaço onde crianças e adolescentes brincam e criam livremente, onde podem fazer a ligação entre o mundo real e o imaginário.

terça-feira, abril 06, 2010

Por Wangari Maathai
Ambientalista, Prêmio Nobel da Paz 2004
Discurso de Wangari Maathai por ocasião do recebimento do Prêmio Nobel da Paz de 2004. Oslo, 10 de Dezembro de 2004.

Recebo, humildemente, este reconhecimento e sinto-me profundamente honrada pelo privilégio de ser agraciada com o Prêmio Nobel da Paz. Como a primeira mulher africana a receber este Prêmio, eu o aceito em nome do povo do Quênia, da África, e, na verdade, do mundo. Tenho, em especial, na mente as mulheres e crianças. Eu espero que isto as encorajem a levantar suas vozes e ocupar mais espaços de liderança. Eu sei que esta distinção também dá um profundo sentimento de orgulho aos nossos homens, jovens e velhos. Como mãe, agradeço a inspiração que esse título traz às jovens impulsionando-as a perseguirem os seus sonhos.

Embora esse prêmio me tenha sido dado, ele reconhece o trabalho de incontáveis pessoas e grupos em todo o globo. Eles trabalham silenciosamente, e frequentemente sem reconhecimento, na proteção do meio ambiente, na promoção da democracia, na defesa dos direitos humanos, na garantia da igualdade entre homens e mulheres.

Assim fazendo, eles plantam sementes de paz. Eu sei, eles, também, estão orgulhosos hoje. A todos que se sentem representados por este prêmio, eu recomendo: utilizem-no para avançarem em suas missões até atingirem as altas expectativas que o mundo deposita sobre nós.

Esta honra também é de minha família, amigos, companheiros e daqueles que nos dão suporte em todo o mundo. Todos eles ajudaram a formatar a mesma visão e sustentam nosso trabalho, que foi sempre desenvolvido sob condições hostis. Sou grata ao povo do Quênia, que permaneceu esperançoso de que a democracia poderia ser uma realidade e que o meio ambiente poderia ser gerenciado com sustentabilidade. Por causa de seu apoio, estou hoje aqui para receber esta grande honraria. É um grande privilégio incluir-me entre os meus companheiros africanos, também, agraciados Nelson Mandela e F. W. de Klerk, Arcebispo Desmond Tutu, Chefe Albert Luthuli, Anwar el-Sadat e Kofi Annan.

Sei que os cidadãos africanos, onde quer que cada um esteja, serão estimulados por essa notícia. Meus companheiros africanos: ao recebermos este reconhecimento, devemos utilizá-lo para intensificar nosso compromisso com o nosso povo, para reduzir conflitos e pobreza e assim melhorar qualidade de vida dele. Vamos defender o governo democrático, proteger os direitos humanos e proteger nosso meio ambiente. Acredito que haveremos de despertar. Sempre acreditei que as soluções para a maioria dos nossos problemas deveriam vir de nós mesmos.

Neste ano o Comitê Norueguês do Nobel destacou o crítico tema do meio ambiente e suas ligações com democracia e paz diante do mundo. Por sua ação visionária, eu estou profundamente agradecida. Admitir que desenvolvimento sustentável, democracia e paz são indivisíveis é uma idéia que hoje se consagra. Nosso trabalho durante os últimos 30 anos tem-se voltado para essa realidade.

Minha inspiração vem em parte de minhas experiências de infância e observações da natureza na zona rural do Quênia. Foi influenciada e nutrida pela educação formal que tive o privilégio de receber no Quênia, Estados Unidos e Alemanha. Enquanto crescia, testemunhava a devastação da floresta para em seu lugar surgirem plantações comerciais, que destruíam nossa biodiversidade local e a capacidade das florestas de conservar nossos recursos hídricos.

Em 1977, quando comecei o Movimento Cinturão Verde, eu, em parte, respondia a necessidades identificadas pelas mulheres rurais, tais como falta de lenha, água potável limpa, nutrição balanceada, moradia e renda. Em toda a África, são as mulheres as principais guardiãs, que têm a significante responsabilidade de cultivar a terra e alimentar suas famílias. Em razão disso, são elas as primeiras a se preocuparem com a degradação do meio ambiente quando os recursos se tornam escassos e incapazes de providenciar o sustento suas famílias.

As mulheres com as quais trabalhei diziam já não ser mais possível atender as suas necessidades básicas. Isto devido à degradação do meio ambiente em que viviam, bem como à introdução da agricultura comercial que substituiu o plantio de subsistência. O comércio internacional controlou os preços das exportações desses pequenos produtores impedindo que um justo e razoável ganho lhes fosse garantido. Eu vim a entender que quando o meio ambiente é destruído, saqueado e mal gerenciado, nós solapamos nossa qualidade de vida e a das gerações futuras.

O plantio de árvores tornou-se uma escolha natural para solucionar alguns dos problemas básicos identificados pelas mulheres. Além disso, o plantio de árvores é simples, tangível e garante rapidamente excelentes resultados. Isto mantém o interesse e o comprometimento.

Assim, juntas, nós plantamos mais de 30 milhões de árvores que fornecem combustível, comida, moradia e renda para manter a educação de suas crianças e necessidades do lar. A atividade também gera emprego e melhora o solo e os mananciais. Através desse envolvimento, as mulheres ganham certo poder sobre suas vidas, melhorando suas posições econômicas e sociais e suas relevâncias na família. O trabalho continua.

Inicialmente, o trabalho foi difícil porque historicamente nosso povo foi persuadido a acreditar que em razão da pobreza, lhes falta, também, tecnologia e habilidade para enfrentar seus desafios. São eles, pois, condicionados a crerem que as soluções dos seus problemas devem vir “de fora”. E mais, as mulheres não percebem que o atendimento de suas necessidades depende de um meio ambiente saudável e bem trabalhado. Não estavam conscientes de que a degradação do meio ambiente leva a uma escalada de escassez de recursos que pode culminar em miséria e até conflitos. Estavam ainda desavisadas das injustiças dos acertos econômicos internacionais.

A fim de ajudar as comunidades a entenderem essas conexões, nós desenvolvemos um programa de educação do cidadão, no qual o povo identifica seus problemas, causas e possíveis soluções. Eles, então, fazem as conexões entre suas próprias ações pessoais e os problemas que constatam no meio ambiente e na sociedade. Eles aprendem que nosso mundo é confrontado com a ladainha do sofrimento: corrupção, violência contra mulheres e crianças, desestruturação das famílias, e desintegração das culturas e comunidades. Eles também identificam o abuso de drogas e substâncias químicas, especialmente entre jovens. Há doenças devastadoras a desafiar a cura ou acontecendo em proporções epidêmicas.

De particular preocupação são a AIDS, malária e doenças associadas à desnutrição. No front do meio ambiente, eles estão expostos a muitas atividades humanas que assolam o meio ambiente e as sociedades. Nelas se incluí a vasta destruição de ecossistemas, especialmente desflorestamentos, instabilidade climática e contaminação do solo e águas, que contribuem para a pobreza absoluta. No processo, os participantes descobrem que eles fazem parte da solução. Eles se conscientizam de seus potenciais escondidos e são estimulados a vencer a inércia e a agir. Eles vêm a reconhecer que são os guardiões e beneficiários do meio ambiente que os sustêm.

Comunidades inteiras também chegam ao entendimento de que enquanto é necessário cobrar responsabilidades dos seus governos, é igualmente importante que nos seus próprios relacionamentos, pratiquem os valores da liderança que desejam ver nos seus líderes, tais quais justiça, integridade e credibilidade. Embora inicialmente as atividades de plantio de árvores do Movimento Cinturão Verde não tenham contemplado questões de democracia e paz, logo, logo ficou claro que a responsabilidade de administração do meio ambiente seria impossível sem o espaço democrático.

Assim, a árvore veio a ser um símbolo para a luta democrática no Quênia. Cidadãos foram mobilizados para desafiar largamente o abuso de poder, a corrupção e a falta de gerenciamento ambiental. No Parque Uhuru de Nairobi, no “Canto da Liberdade”, e em muitos lugares no País, as árvores da paz foram plantadas para exigir a libertação dos prisioneiros de consciência e uma transição pacífica para a democracia. Através do Movimento Cinturão Verde, milhares de cidadãos comuns foram mobilizados durante étnicos conf litos no Quênia quando o Movimento utilizou árvores da paz para promover a conciliação entre comunidades conflitantes.

Durante a revisão constitucional, em curso, do Quênia, idênticas árvores da paz foram plantadas em muitas partes do país para promover a cultura da paz. Utilizar a árvore como um símbolo de paz é manter a larga tradição africana. Por exemplo, os anciãos do Kikuiu carregavam um cajado de thigi que, quando colocado entre os dois lados da disputa, faziam parar a luta e buscar conciliação. Muitas comunidades na África têm essas tradições. Tais práticas fazem parte de uma extensa herança cultural, que contribui para a conservação dos hábitats e a cultura da paz. Com a destruição dessas culturas e a introdução de novos valores, a biodiversidade local deixa de ser valorizada ou protegida e como conseqüência, rapidamente é degradada e extinta. Por esta razão, o Movimento Cinturão Verde explora o conceito da cultura da biodiversidade, especialmente no que tange a sementes nativas e plantas medicinais.

À medida que entendemos as causas da degradação ambiental, vemos a necessidade do gerenciamento sustentável. De fato, a qualidade do meio ambiente local é o reflexo do tipo de gerenciamento a ele dispensado, e sem bom gerenciamento não pode haver paz. Muitos países, que têm pobres sistemas de gerenciamento, são também propensos a ter conflitos e pobres leis protetoras do meio ambiente.

Em 2002, a coragem, persistência, paciência e comprometimento dos membros do Movimento Cinturão Verde, e outras organizações civis, e a população do Quênia, foram responsáveis pela transição pacífica para um governo democrático e lançaram a fundação de uma sociedade mais estável.

São transcorridos 30 anos desde que iniciei este trabalho. Atividades que devastam o meio ambiente e sociedades continuam a existir. Hoje nós enfrentamos um desafio que nos exige uma mudança de pensar, de tal forma que a Humanidade pare de ameaçar seu sistema de apoio à vida. Nós somos chamados a ajudar o Planeta a curar suas feridas, num processo de cura de nós mesmos, na verdade, abraçar a inteira criação e toda sua biodiversidade, beleza e esplendor.

Isto acontecerá se enxergarmos a necessidade de restabelecer nosso senso de ser parte da mais ampla família da vida, com quem nós partilhamos nosso evolucionário processo. No curso da história, haverá um tempo quando a humanidade é chamada a mudar para um novo nível de consciência, para atingir um patamar moral mais alto. Um tempo no qual teremos de perder nosso medo e dar esperança a cada um. O tempo é agora.

O Comitê Norueguês do Nobel desafiou o mundo a alargar o entendimento de paz: pode não haver paz sem desenvolvimento equilibrado; e pode não haver desenvolvimento sem gerenciamento sustentável do meio ambiente, num espaço pacífico e democrático. Esta mudança é uma idéia trazida com o tempo.

Eu conclamo todos os líderes, especialmente os da África, a expandirem o espaço democrático e construírem sociedades justas que permitam o florescimento da energia e criatividade de seus cidadãos. Aqueles que, como nós, tiveram o privilégio de receber educação, capacitação, experiências e até poder, devem ser modelos para as novas gerações de líderes. Neste aspecto, eu gostaria de pedir a libertação de minha colega agraciada Aund San Suu Kyi, de tal forma que ela possa continuar seu trabalho pela paz e democracia do povo de Burma e do mundo em geral.

A cultura desempenha um papel central na vida social, política e econômica das comunidades. De fato, a cultura pode ser o link que falta ao desenvolvimento da África. A cultura é dinâmica e evolui no tempo, conscientemente, descartando retrógradas tradições, tais como a mutilação genital feminina (FGM), absorvendo aspectos que são úteis e bons. Que os africanos, em especial, redescubram positivos aspectos de sua cultura. Aceitando-as, elas podem dar-lhes o senso de lhes pertencerem, de identidade e autoconfiança. Há, ainda, a necessidade de unirse a sociedade civil e os movimentos populares para a catalisação das mudanças. Eu apelo aos governos para reconhecerem o papel desses movimentos sociais na construção de uma massa crítica de cidadãos responsáveis, que ajudem a manter o equilíbrio em sociedade. De sua parte, a sociedade civil deve encampar não só seus direitos, mas também seus deveres.
Mais ainda, indústria e instituições globais devem entender que a garantia da justiça econômica, eqüidade e integridade ecológica são mais valiosas do que lucros a qualquer preço. As extremas desigualdades globais e a prevalência dos padrões de consumos existem à custa do meio ambiente e da co-existência pacífica. Eu gostaria de apelar à juventude a comprometerse com atividades que contribuam para que realize os seus sonhos de longo prazo. O jovem tem energia e criatividade para modelar um futuro sustentável.

Para os jovens eu digo que vocês são um presente para suas comunidades e mesmo para o mundo. Vocês são a nossa esperança e o nosso futuro. A abordagem holística do desenvolvimento, como exemplificado pelo Movimento, pode ser abraçada e multiplicada em muitas partes da África e além. É por esta razão que criei a Fundação Wangari Maathai para assegurar a continuação e expansão destas atividades.
Ao concluir, eu reflito sobre minha experiência de criança, quando eu ia a um riacho próximo de nossa casa para trazer água para minha mãe. Eu bebia a água diretamente do riacho. Brincando em volta das folhas de araruta, eu tentava em vão pegar cordões de ovos de sapo, acreditando que fossem colares. Mas toda vez que eu colocava meu dedo por baixo deles, eles quebravam. Depois, eu vi milhares de girinos: pretos, energéticos e serpenteando nas claras águas contra o fundo areia marrom. Este é o mundo eu herdei de meus pais. Hoje, quase 50 anos depois, o riacho está seco, as mulheres caminham longas distâncias à busca da água, que nem sempre é limpa, e as crianças nunca saberão o que elas perderam. O desafio é restaurar o lar dos girinos e devolver às nossas crianças o mundo de beleza e esplendor.
Tradução: Professor Paulo Jorge e Eli Medeiros

Recomendação de Agenda Ambiental na Administração Pública


O que é o Programa Agenda Ambiental na Administração Pública?

A sobrevivência das organizações públicas ou privadas estará assentada - sem a menor dúvida - na nossa capacidade de atualizar o seu modelo de gestão, adequando-o ao contexto da sustentabilidade. Esse contexto envolve a inserção de critérios ambientais e sociais, mas é sobretudo uma ambiência nova, um modo de perceber as relações coletivas dentro de um constante aprimoramento da qualidade de vida do trabalhador, sua saúde e bem-estar. O momento em que vivemos é de correção de hábitos de desperdício e desatenção. Há a necessidade de motivar os servidores públicos para estarem abertos a mudanças nos procedimentos administrativos. Essa abertura requer a participação de profissionais de todas as áreas, independentemente de cargo ou grau de responsabilidade, em um processo que deve ser encarado com naturalidade e maturidade, pois além de muito dinâmico, está voltado para as exigências da sociedade e sua economia de mercado.
O programa Agenda Ambiental na Administração Pública, identificado como A3P, é, nesta perspectiva, uma ação de caráter voluntário, que pretende induzir a adoção de um modelo de gestão pública que corrija e diminua impactos negativos gerados durante a jornada de trabalho. O meio de conseguir isso é o uso eficiente dos recursos naturais, materiais, financeiros e humanos. Este programa vêm sendo coordenado pela Secretaria de Políticas para o Desenvolvimento Sustentável e tem levado sua experiência aos órgãos governamentais, nos três níveis de governo, mediante solicitação dos interessados.


Qual o objetivo do A3P?
Muitas organizações e instituições governamentais ou não-governamentais têm construído agendas ambientais e agendas 21. Nesse processo, pensar sobre o meio ambiente e suas interfaces eqüivale a desenvolver um plano de ações que contemple as possibilidades de execução de cada instituição. Na avaliação das implicações ambientais, não se pode esquecer que o homem é o integrante diferencial do meio ambiente - que, na prática é um todo formado por partes igualmente complexas, geralmente frágeis e passivas.
Numa perspectiva mais ampla, à A3P soma-se a toda instituição que já se moveu no sentido de que é preciso repensar sua posição diante das ações que vem sendo realizadas antecipadamente pela iniciativa privada. Antes de desencadear uma ação dessa natureza, é preciso que seja estabelecido um processo metodológico básico, contínuo, capaz de orientar as etapas, desde a sua concepção até a implementação das ações e sua manutenção. Conheça como o Ministério do Meio Ambiente - MMA vem construindo a sua Agenda Ambiental, visando a melhoria das relações com o ambiente, em suas atividades diárias, e das relações interpessoais entre os servidores.
Histórico O Programa Nacional de Educação Ambiental, elaborado e aprovado pelo MMA em 1999, previa a construção de agendas ambientais por um processo participativo que possibilite o aprendizado das questões ambientais. Aqui entra a reflexão de cada ser humano para criar uma fase transitória entre o velho e o novo paradigma.
Com o resgate de valores esquecidos e a adoção de novos seremos capazes de mudar comportamentos, hábitos e atitudes, visando a vida saudável da geração presente e o não comprometimento da boa qualidade para as gerações futuras.
Em agosto de 1999, o MMA criou a Comissão Permanente, composta por representantes de suas unidades, incluindo o Ibama, além de um representante do Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília. Essa comissão, juntamente com os demais servidores voluntários, identificou problemas e propôs ações básicas para solucioná-los, de um modo contínuo, que sempre se renova.
Da mesma forma, cada representante de unidade ficou responsável por procedimentos que considerassem peculiares à ambiência de suas unidades, num processo de multiplicação e incorporação atitudes próprias e saudáveis. A partir de setembro de 2000, o Programa A3P passou a ser incluído nas ações de competência da Secretaria de Políticas para o Desenvolvimento Sustentável, que estabelece a ligação com as ações administrativas que buscam a ecoeficiência governamental. o período de 1999/2000, 16 reuniões visaram distribuir tarefas, realizar diagnósticos, colher sugestões junto aos servidores, caracterizar e quantificar os resíduos gerados e identificar materiais alternativos. Visaram ainda avaliar a inclusão de critérios ambientais nos processos licitatórios, dando preferência aos parceiros com os mesmos princípios ambientais. Mais: estabelecer novas formas de sensibilização e motivação dos servidores, elaboração de materiais didático-pedagógicos, informativos, e a promoção de eventos para uma troca descontraída de informações. Foram utilizados os seguintes meios de divulgação:
a) notas no informativo diário do MMA - InforMMA, inclusive pela internet
b) atividades do grupo de teatro da Diretoria de Educação Ambiental,
c) exposição/balanço dos trabalhos realizados pela Comissão Permanente,
d) Iniciado o processo de gestão ambiental, enfocando a gestão dos resíduos gerados e o uso racional de insumos, a partir de princípios ambientalmente corretos.
Metodologia

Este processo-piloto de construção da Agenda Ambiental utiliza metodologia que inclui aspectos lúdicos (manifestações artísticas) ao lado de novos processos administrativos, e que poderão ser disponibilizado para outros interessados, instituições governamentais ou ONGs.
Conheça detalhes da primeira etapa de trabalho da Comissão Permanente do MMA na implementação da sua Agenda Ambiental, que ouviu sugestões encaminhadas pelos servidores. Apresentamos a seguir os "Primeiros Passos" em direção à melhoria do desempenho ambiental das atividades deste Ministério, bem como da qualidade das relações humanas.
Resumo dos "Primeiros Passos"
• Realizada a Série Vídeo, Módulos I e II, para os prestadores de serviços gerais,
• Implantada a Campanha Brasília Recicla de coleta Seletiva de Papel (em média 1200 Quilos por mês) e vidro,
• Colocado um PEV (Ponto de Entrega Voluntária) para coleta seletiva de Vidro (média de 300kg a cada 2 meses),
• Implantado programa de redução do consumo de papel ( 10 % de redução),
• Distribuídos aos servidores copos de vidros com a logomarca da Campanha Brasília Recicla, em substituição aos copos descartáveis,
• Programa de sensibilização, tendo o teatro e outras atividades lúdicas como forma de mobilização e difusão de informações sobre a Agenda Ambiental e o Programa,
• Apresentados aos servidores os dados e informações sobre os "Primeiros Passos" previstos na Agenda Ambiental - em dezembro/99,
• Exposição de artes com material alternativo "A arte do Lixo", visando implantar as "Oficinas de Talentos",
• Estimulada a Campanha do Bloco: aproveitamento de papéis com um lado ainda branco para a confecção de blocos de rascunho,
• Substituídas as torneiras tradicionais por torneiras com temporizador e instaladas válvulas automáticas nos lavatórios masculinos,
• Aprimorado do programa de manutenção de ar condicionado,
• Realizado Curso de Formação de Brigadas de Incêndio,
• Interrompido o acesso de pedestres nas passarelas adjacentes ao prédio, por questões de seguranças',
• Substituídos os carpetes por pisos paviflex,
• Realizada as Oficinas de Talentos - arte como sensibilização,
• Oferecidos os Cursos de Caixas Ecológicas e Arte em Jornal (março-julho/2000),
• Apresentado o Programa A3P durante a reunião do Comitê Nacional de Desburocratização junho/2000,
• Realizada a exposição em comemoração ao Dia Internacional do Meio Ambiente, sobre ações de meio ambiente nas escolas públicas e particulares(junho/2000),
• Adequados e saneados os espaços destinados à passagem das linhas de distribuição de água,
• Realizada exposição de objetos de arte (luminárias) confeccionadas com materiais naturais,
• Implantada a coleta seletiva de copos descartáveis usados (novembro/2000),
• Realizada a adaptação dos lavatórios masculino e feminino (térreo), para pessoas que necessitam e cuidados especiais,
• Realizado o I Fórum das Agendas Ambientais Institucionais (dezembro/2000),
• Estabelecida a parceria com a Prefeitura de Palmas para implantação da Agenda Ambiental na Administração Pública naquele Município,
• Realizada "Oficina de Talentos" e Palestra sobre A3P no Ministério da Saúde,
• Realizada palestra sobre o tratamento de lâmpadas fluorescente usadas.

Considerações
• As ações constantes da agenda levaram ainda em consideração os diagnósticos e levantamento realizados pela Comissão, elaborados no sentido de nortear as demandas na área administrativa e comportamental.
• Estes dados permitiram também definir,além do perfil dos funcionários - independente de suas funções (administrativo, técnico, prestador de serviços, segurança e recepção) - as características de cada setor, de suas responsabilidades, comprometimento e competências.
• O trabalho com base em números permite, juntamente com a área administrativa, elaborar programas de redução específicos, estabelecendo metas quantificáveis a serem realizadas e o custo envolvido para a realização do conjunto de ações.
• É essencial, no entanto, que seja dado grande ênfase ao processo de sensibilização voltado aos responsáveis pelo setor de compras e o de distribuição de materiais.
• Os cursos e treinamentos realizados na área de recursos humanos permitiram a convivência entre colegas e servidores, incluindo ações lúdicas realizadas, assim como através dos cursos específicoos para os prestadores de serviços Gerais Série Vídeo I e II, Cursos de Formação de Brigadas, Oficinas de Talentos ou ainda entre os membros da Comissão e seus respectivos colegas.
• Este trabalho deve ser aprofundado pois o processo de mobilização e mudança de hábitos é lento e requer persistência